As faces próximas, ambos com respiração alterada e os olhos fechados. A ansiedade pelo contato, arde em Isabella, que sente as mãos e o estômago gelados.

Um ofego baixo é emitido. Porém não é vindo de nenhum dos dois.

E assim que a voz fina e conhecida de Jéssica soa no quarto, o casal se afasta constrangedoramente.

–Oh meu Deus!- a secretária, sempre bem vestida, exclama. -Me desculpem eu não...- ela não sabe se fala ou sorri.

As bochechas de Bella fervem, e a vergonha domina seu corpo.

–Tudo bem Jess.- o grego diz naturalmente. Com o olhar baixo, o colchão se move de baixo da morena, evidenciando que Edward já não está mais ao seu lado.

–Então..- Jéssica solta um pigarro. -Trouxe os remédios que faltavam para Bella.- pelo canto do olho, vê que a moça entrega uma sacolinha para o loiro. -E precisamos conversar, Edward.- o tom sério faz a Swan os olhar.

–Claro.- uma troca de olhares acontece entre os amigos. -Bella, vou mandar Adeen trazer seus remédios. Tente descansar, dormir um pouco.- diz a ela.

–Não estou com sono.- rebate, curiosa pelas palavras de Jéssica.

–Fique deitada que logo ele aparece.-

–Não, não quero ficar deitada esperando o sono chegar.- cruza os braços emburrada.

–Veja TV então, mais tente descansar.- ele se aproxima dela, e ajeita o edredom sob seu corpo. -Se comporte, e seja obediente.- o tom aveludado em sua voz, eriça os pelos da nuca da Swan.

–Eu não sou uma criança Edward.- contrapõe virando o rosto. No fundo tenta ignorar as sensações que a perturbam.

–Que bom, boa noite.- o grego deixa um leve beijo na pele macia de sua testa, que passa a queimar.

–Boa noite Bella.- Jéssica assena da porta antes de sair com o grego.

Uma pontinha de raiva e despeito a faz bufar.

Porque não pode participar da conversa também?

E Edward, aquele fingido. Disse estar tão preocupado com o fato de sua febre não baixar que saiu de perto dela na primeira oportunidade.

Foi preciso apenas Jéssica interromper o quase beijo deles que...

O corpo de Bella fica estático, e só então se dá conta de que esteve prestes a beijar o Cullen.

Leva uma mão aos lábios entreabertos.

Deus, ela e Edward quase se beijaram.

Um calor a aquece por dentro, e involuntariamente abre um sorriso.

Edward... E ela... Quase se beijaram!

Não! Não! Não! Não e... Não!

Isso não pode acontecer. De jeito nenhum. Não pode ser fraca e se deixar ser envolvida por aquele grego, daquela maneira.

Não isso não!

Duas batidas na porta, a faz sair de seus devaneios.

–Entre.- fala alto com o timbre rouco.

A empregada de Edward, a olha pelo canto do olho, ainda desconfiada. Com uma pequena bandeja na mão se aproxima de Bella.

O comprimido dentro de um pires raso de porcelana, desce com dificuldade por sua garganta que arde pelo contato com a água.

–Obrigada.- agradece a senhora, que sem responder lhe dá as costas e sai do quarto.

Rola os olhos, e se põe de pé ao lado da cama.

Tão educados, esses gregos!

Ignorando aos pedidos de Edward, ela sai do quarto.

Precisa deixar bem claro a ele, que o quase beijo dos dois, não vai de modo algum se repetir.

O problema vai ser encontrar aquele grego provocador naquela casa gigante.

O pé descalço em contato com piso frio arrepia seu corpo coberto apenas por uma camiseta de flanela.

Os passos lentos a leva até os cômodos do andar. Todos vazios.

–Saco!- exclama frustrada.

Os pensamentos se concentram, em onde Edward e Jéssica podem estar.

Na biblioteca. Ou até mesmo no escritório dele, já que o assunto parece ser sério.

Bom, sério o suficiente para a secretária a excluir.

Com os músculos das pernas todos doloridos, a morena sobe degrau por degrau até o terceiro andar.

Novamente se encanta com a magnífica decoração do lugar.

Apenas em revistas tinha conhecido algo tão belo, tão bem planejado, e com certeza algo tão caro.

Os olhos negros se encantam ao ver as colunas gregas na sala de estar.

O designer simples e bonitos que foi modelado no gesso branco é fascinante.

Os estofados, todos parecem nunca terem sido tocados.

Um branco impecável os adorna junto com belos tapetes, onde a tapeçaria cara é evidente.

Um suspiro de admiração, sai de seus lábios.

Impugnada, volta a andar pelo largo corredor. A maioria dos cômodos mantem as luzes apagadas.

Apenas uma leve de emergência brilha no escuro dos ambientes.

Contínua com passos leves pelo corredor. Seus olhos curiosos captam a frente a porta clara entreaberta. Um frete de luz sai pelo espaço.

Com um sorriso triunfante se aproxima.

As vozes altas a intrigam. Se aproxima ainda mais, e praticamente cola o ouvido atrás da porta.

–Xéreis póso epikíndyno eínai af̱tó! Den boreí se kamía perípto̱si̱ na paíxei me káti tóso sovaró óso... Af̱tó, ti káneis! (Você sabe como isso é perigoso! Não pode, de maneira alguma brincar com algo tão sério como... Isso, que você está fazendo)- a voz de Jéssica se sobressai, uma frustração domina Bella ao ouvir o idioma grego.

–Jess chalaró̱sete , entáxei? Xéro̱ ti káno̱, kai ótan vlépoun óti cheiroterév̱ei Tha káno̱ ó, ti léte, tó̱ra eni̱meró̱ste Tanya éxo̱ apó af̱tó! ( Jess relaxe, ok? Eu sei o que estou fazendo, e quando ver que está piorando farei o que você diz, agora por favor deixe Tânia fora disso!).

Cerra os olhos. É impressão ou o nome de Tânia foi citado na conversa.

–Theé mou! Léte Bella eínai peismatári̱s, allá xéreis... Eseís oi dýo moiázoun metaxý tous! (Deus! Você diz que Bella é teimosa, mas sabe... Vocês dois, são iguaizinhos!)- mesmo sem entender o idioma, a Swan percebe a indignação vinda da secretária do loiro.

–Boreíte ypervállei polý. (Você que exagera muito.)- é incrível como a voz dele fica mais rouca e bonita quando fala grego.

Barulhos estranhos, como um martelar intrigam a morena, e num súbito a porta branca é aberta.

Sem graça, ela morde os lábios e finge uma indiferença que não existe.

–Preciso conversar com você, Edward.- fala com os olhos fixos no homem, que ri.

Seus olhos azuis encaram Jéssica que com o mesmo divertimento, murmura.

–Já estou indo embora.- arqueia as mãos em sinal de paz. -Melhoras Bella.- deseja sincera. -E Ed, pense naquilo que conversamos.- completa com um aceno de mão.

–O que vocês conversaram?- a pergunta escapa pelos lábios de Isabella, quase que involuntariamente.

O loiro ri, esfregando a mão nos cabelos. Uma cena bem... Apreciável de se ver.

–Tão curiosa, minha morena.- dá dois passos na direção dela, que abre a boca surpresa. -Já te disseram que ouvir atrás da porta é feio, não disseram?- a mão quente delineia o pescoço belo da moça, que se arrepia pelo contato.

–Eu... Eu... Não estava, ouvindo... Atrás da porta.. Só.. Só queria falar com... Você.- a frase toda se perde, quando o grego praticamente cola seu corpo ao dela.

O batimento acelerado, lhe causa ligeira falta de ar.

Fecha os olhos e respira fundo. Ele está fazendo de novo!

Pensa, e admite mentalmente, como é fraca perto dele.

–O que quer falar, agápi̱?(amor)- ainda com carícias perturbadoras, ele questiona.

A vós próxima a orelha delicada da Swan, deixa o corpo esguio todo trêmulo.

As mãos até então, abandonadas ao lado de seu corpo, se levantam para afastá-lo dela.

Mais a pele quente, assim que insinua-se na palma de sua mão se torna um vício.

Desliza os dedos pelo ombro forte, escorrendo a mão pelo peitoral definido.

Ofega, com todos os pelinhos de seu corpo eriçados.

–E então, prinkípissa(princesa), o que quer tanto me falar, que não pode esperar?- a voz excitante dele, a faz abrir as pálpebras.

Seus olhos, se conectam com os profundos azuis dele.

Seja forte! Respira fundo, e se afasta de Edward com dois passos, o sorriso torto aderna o belo rosto quadrado.

–Quero falar que...- sua vós é substituída por uma tosse seca.

–Tudo bem?- indaga preocupado.

–Sim.- pigarra. -Continuando, eu quero falar que o que houve no quarto hoje, não vai se repetir.- é firme. Pelo menos acha que foi firme o suficiente.

–Não entendo você, amor.- diz indiferente a convicção dela. -O que exatamente não vai se repetir?-

Ele está perto de mais! Perto de mais!

Isabella respira profundamente, sem saber o que responder.

Por que ele lhe rouba todas suas palavras? Toda sua coerência?

–Você... Sabe, o que... Aconteceu.- as palavras ficam cada vez mais fracas, até sumirem pela falta de voz.

–Não sei, não.- dois dedos engancham de baixo do queixo fino da morena levantando sua cabeça, e a obrigam a encará-lo. -Me diz, o que não vai se repetir?- a provocação em seu timbre aveludado é quase palpável.

–Eu...- sussurra incoerente, com seus olhos vidrados nas safiras vibrantes do loiro.

–Não minta pra mim, ómorfi̱ mou(minha linda).- com o polegar Edward contorna os lábios de Isabella, com toques suaves. -Eu sei que você quer que aconteça de novo, e que..- enlaça um braço na cintura dela, e a suspende, os deixando praticamente colados. -Desse vez ninguém nos interrompa.- a Swan prende a respiração, mordendo com força os lábios.

Se os soltar provavelmente implorá-ra para que o grego a beije logo.

–Diga, melachriní̱ mou(minha morena). Você quer isso, não quer?- com um roçar de lábios, a tenta deixando-a perturbadoramente desejosa pela boca do loiro.

A cada segundo suas faces estavam mais próximas, tão próximas que Bella já sente seu nariz roçar com o de Edward.

–Você quer isso. Tanto quanto eu, ou até mais.- o moço diz de modo baixo e rouco. -Só é orgulhosa e teimosa de mais, pra confessar.- com carinho, ele aloja a mão grande em sua nuca, os dedos perdidos entre os fios ébanos. -Mais eu adoro sua personalidade difícil.- completa em um sussurro.

Surpreendentemente, ele junta seus lábios aos delas.

Tudo ao redor para. Existe somente aquele momentos.

Aquele momento em que seu coração parece saltar em seu peito.

Aquele momento em que correntes elétricas percorrem suas veias.

Aquele momento em que seu corpo é dominado pelo calor.

Seu sangue parece estar fervendo, e quando a língua macia de Edward encontra a sua, a morena é dominada por um prazer suave e delirantemente gostoso.

No mais puro êxtase envolve suas mãos no rosto do Cullen.

A sensação de estar flutuando é viciante.

Só não mais viciante, do que o gosto dos lábios do grego sob os seus.

Seus toques são quentes, demorados, e envolventes.

Tendo consciência de estar perdida em meio aos braços do loiro, Bella somente deseja que este momento se torne infinito

[...]

Dormir. Um verbo que não se enquadra com a noite anterior da morena.

Antes não havia dormido, por causa da gripe forte, ou por causa do constante choro.

Mais aquela madrugada de quinta feira, fora bem diferente.

Apenas uma coisa a mantinha acordada.

As lembranças do beijo ardente que trocara com Edward, na biblioteca.

Nunca havia sentido algo parecido. Nunca foi domada por algo tão insano e intenso.

Aquele maldito grego. Fora sem dúvida alguma o melhor beijo de sua vida.

A pegada, os toques, o jeito... Tudo!

Todos os aspectos foram perfeitamente combinados nele, o tornando um exímio beijador.

Puxa o ar com força, e relaxa a postura dura.

Tudo o que mais temia está acontecendo. Está sendo envolvida por Edward, e pior não está fazendo nada para impedi-lo, ou pior ainda está gostando desse envolvimento.

Mais isso não pode acontecer. Não, de modo algum!

Ele lhe fez mal. É disso que tem que se lembrar.

Se lembrar que o mesmo Edward que a deixara deslumbrada com um simples beijo, a ganhou em uma mesa de apostas, e ainda chantageou seu pai.

Mas por que as vezes, o seu Edward não parece ser o mesmo que fizera aquilo com Charlie?

Por que o grego provocador, irritante, lindo e cuidadoso, não tem nada a ver com aquele crápula e nojento apresentado por seu pai?

Por que os dois parecem ser tão diferentes, a ponto de pensar serem pessoas diferentes?

Será que é tudo um jogo? Mais um jogo de Edward?

Não, ele não seria tão mal e cruel... Seria?

Cobre a face com as mãos, perdida.

Não sabe o que fazer. Nem o que pensar.

–Bella?- Jéssica a chama, pregando-lhe um susto.

–Nossa!- exclama com o coração acelerado. -Me assustou!- a secretária sorri, em um pedido de desculpas mudo. -Entre.- a convida por fim.

–Edward a está esperando para o café.- avisa simpaticamente.

–Ok.- concorda, ignorando a ansiedade por vê-lo novamente. -Eu não entendo, você é secretária de Edward, mais faz coisas que vão além de sua obrigação.- diz ficando de pé.

As mãos finas, ajeitam o cardigã preto em seu corpo. Jéssica sorri, de canto.

–Não faço por obrigação.- responde. -Faço por que Edward é meu melhor melhor amigo. Sempre me ajudou, me apoiou, me auxiliou...- suspira. -Retribuo com o que eu posso.-

As duas ficam um pouco em silêncio até Isabella, volta a questionar.

–Você mora aqui perto?- uma rizada é emitida por Jéss.

–Sim, a menos de três quilômetros.-

–Haa...- solta o muxoxo, sem saber o que responder. -Não vamos comer na sala de estar?- curiosa vê que a secretária se encaminha até as escadas.

–Não, como hoje amanheceu ensolarado Edward resolveu comer no terraço.- explica enquanto sobem os degraus negros.

Depois alçarem os dois lances de escadas, as jovens finalmente chegam ao terraço.

Moderno, amplo. Com direito a uma piscina, banheira, área gourmet, churrasqueira e pia.

Os móveis de cores neutras.

Varre os olhos pelo espaço, lindo. A vista para o mar é ainda mais deslumbrante.

Quando seus olhos se postam no loiro sentado na mesa, de palha ela ofega.

A memória lhe trás de novo as lembranças daquele beijo que parecem ainda mais vívidas.
Chacoalha a cabeça, decidida a ser indiferente.

–Finalmente.- diz o grego com a voz arrastada. O sol bate de encontro a ele, o que faz seus cabelos parecerem ouro. -A Bella adormecida finalmente acordou.- a provoca.

–Não enche Edward.- puxa a cadeira e se senta com semblante tedioso e emburrado.

–Uow, alguém levantou de mal humor hoje?- ri acompanhado por Jéssica. -Que pena melachriní̱ mou(minha morena), pois eu acordei muito bem hoje.- sorri triunfante.

Seus dentes perfeitamente brancos, brilham nos olhos da morena.

–Algum motivo especial Edward?- a jovem secretária o questiona com uma curiosidade intensa na voz.

Bella o encara pelo canto do olho. Suas bochechas começam a esquentar.

–Bom digamos que algo muito bom aconteceu ontem a noite.- responde, porém seus olhos penetrantes permanecem em Bella, que pigarra sem jeito.

–O que... É tudo isso?- muda de assunto, ainda enrubescida.

O grego ri, enquanto adjetivos nada carinhosos brincam em sua mente.

–Iogurte, frustas, mel, queijos, bolos, geleias... Pode comer Bella, é tudo muito gostoso.- Jéssica a incentiva se instalando em uma namoradeira atrás do casal.

–Pra que tanta cisma? Já comeu várias coisas, que tinha preconceito e provou estar devidamente errada. Pode confiar, mikró(pequena), nossa gastronomia é a mais saudável e saborosa do mundo.- Edward se gaba, com um sorriso orgulhoso no rosto.

Sem ter o que falar a morena apenas bufa.

–Edward, não se esqueça que precisa ir até a vila hoje experimentar seu smoking.- a jovem o lembra.

–Sim, eu sei. Vou apenas tomar café e já irei pra lá.- responde.

–Você vai pra cidade? Tipo aquela cidade?- Isabella questiona apontando para as longes casas da antiga Grécia.

–Sim, passarei o dia lá.- responde levando a xícara branca ao lábios.

–Quero ir.- comunica a ele, que nega com a cabeça.

–Mais não vai.-

–Por que? O que tem de mais eu ir com você, quero conhecer a cidade.- rebate indignada.

–Meu Tio disse pra mantê-la sob repouso, e se for não irá descansar.- sibila firme de sua resposta.

–Que besteira. Já me sinto melhor.- os olhos marrons rolam nas pálpebras. -Eu vou com você.-

–Não, você não vai.- discorda, a deixando irritada.

–Eu vou sim.- sua voz é pausada, e confiante.

–Não vai.- o modo em que o loiro a responde, lhe lembra um pai falando com sua filha de dez anos.

–Você não manda em mim Edward!- exclama enfurecida. -Eu vou pra cidade sim.-

–Não vai.- nega novamente, dessa vez com o olhar colado ao da moça.

–Eu vou.- cruza os braços, emburrada.

–Não vai.-

–Já disse que eu vou, e se por acaso você não me levar eu dou um jeito de fugir daqui e nem que seja de velotrol eu chego naquela maldita cidade.- se impõe como uma criança.

–Théos(Deus), você é terrível Isabella, terrível.- diz a ela que sorri, vitoriosa. -Tome seu café e esteja pronta em meia hora, irei dar uns telefonemas antes de irmos.- o homem se coloca de pé exibindo todo seu potencial em uma camisa social preta junto de calças jeans claras.

–Bella...- Jéssica rindo, se senta onde o grego estava anteriormente. -Você o provoca tanto.- dá um leve tapinha no braço da Swan que sorri, dando de ombros.

–Ele me irrita.- murmura de volta.

–Imagino mesmo.- suspira, e se ajeita na cadeira. -Só pra saber, Edward omentou algo com você sobre Tânia?- a morena engole em seco, e volta seu olhar até Jess.

–Não... Por que?- a curiosidade a corrói por dentro.

–Nada não.- sorri fraco. -Esquece!- pede.

–Não mesmo!- a voz sobe uma oitava. -Me responde o que ele teria pra contar sobre essa tal Tânia?- questiona.

Jéssica coça a cabeça sem graça e desvia o olhar do de Bella.

–Bella, isso é entre você e ele e eu... Não devo me meter.- Isabella bufa frustrada.

–Ok, só me responda uma coisa...- morde o lábio nervosa. -O que eles... Tem?-

–Digamos que eles.... Tem uma ótima relação.- responde incognitamente.

A raiva brilha nos olhos negros da Swan.

–Ótima relação?- a secretária assente. -Se Edward acha que eu irei pagar de corna por ai ele está muito enganado.- bate a mão na mesa, com ódio.

–O que? Há não.... Você acha...- antes de Jéssica completar sua frase ela volta a interrompê-la.

–Eu não me mudei pra Grécia e não estou fingindo um noivado pra levar chifre daquele...
Grego imbecil!- bufa irritada, com as mãos apertadas.

Um gargalhada estrondosa é liberada pela jovem a sua frente.

–Qual é a graça?- indaga entredentes.

–Você.- aponta ainda rindo.

–Eu?- assente, limpando o canto dos olhos.

–Sim, você Bella. Está morrendo de ciúmes do Edward com a Tânia.- completa.

Ela abre a boca várias vezes, mais nenhum som é emitido de sua parte.

Seria possível toda essa raiva e despeito ser..... Ciúmes??