Meu Querido Chefe escrita por Callie Adraude


Capítulo 21
Vinte e um


Notas iniciais do capítulo

Boa
noiteeee. Sei que disse que postaria ontem mas não tive tempo. estou
livre agora e está aqui o capitulo que muitas esperavam. Depois do
capitulo anterior, notei que muitas queriam que este beijo acontecesse.
Quero desejar as boas vindas as queridissímas Rafitia, gih, Dan, Nanda
Trevisan e principalmente você jessica ágata pela belissima e
maravilhosa recomendação. Você me deixou imensamente feliz. Espero que
esses dois continuem te agradando.
Este capitulo é muito caliente, chegará uma hora que terá coisas além de
beijos. quem não gosta de ler terá uma parte do capitulo que avisará
qual será a cena e vocês poderão avançar. Quem gosta de ler, aproveitem. Acho que não sei escrever cenas quentes, mas eu tentei. Se não gostarem me avisem.



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Não podia acreditar. Não queria acreditar. John estava fazendo isto. Beijando-me. Fiquei sem reação para processar a situação. Os lábios de John estavam colados aos meus. Fechei os olhos lentamente que até aquele momento ficaram arregalados.

Nenhuma das minhas fantasias mais fantasiosas faz justiça a este beijo. Não era possesso e nem metafórico, e sim um calmante e contagiante sentimento. O toque de seus lábios, suaves e doces. Fiquei parada como se não soubesse o que tinha que fazer em seguida. Sem saber como se portar.

Sua língua lambe delicadamente meu lábio inferior, mordendo e chupando em seguida. Parecia que um simples beijo não é o suficiente. Como se o que quisesse realmente fazer fosse me devorar. Ele me apertou mais em seus braços para ficarmos mais colados do que já estávamos. Quase diria que era nossa bolha pessoal se não estivéssemos presos em uma caixa de metal.

– Claire – ele sussurra com os lábios contra os meus.

Em uma forma descontrolada e nem repensada pela minha mente soltei o paletó dele e acariciei sua clavícula e nuca enquanto John mordiscava meu queixo. Emaranhei meus dedos em seus cabelos tão negros quanto os meus e puxei sua cabeça colando seus lábios aos meus mais uma vez. John gemeu contra minha boca me deixando mais entusiasmada.

Foi como uma onda de choque elétrico em meu corpo quando nossas línguas se encontraram. Um arrepio percorreu todo meu ser com o contato. Nossas línguas dançavam uma com a outra de uma forma lenta e sensual. Quase sôfrega. Seu braço fica em volta da minha cintura e com a outra mão acaricia minha nuca aproximando-me mais de si.

Sim, eu sei que deveria parar, que deveria afasta-lo e dizer que aquilo nunca deveria acontecer. Mesmo assim, em um momento em que a ligação que tenho com John era mais perfeita do que jamais pensei ser possível ter com um homem, percebi que estava beijando-o mais profundamente.

John cheirava hipnoticamente a menta e chocolate, com um gosto tão bom que chegava a ser vicioso. O beijo era tão doce e quente. Nós explorávamos a boca um do outro, fazendo nossas línguas dançarem em uma dança quase erótica.

Sinto as luzes do elevador se acenderem e o cubículo tremer para voltar o movimento costumeiro. O elevador começa a descer, contudo John e eu não paramos o beijo. Eu não queria que parasse. Aceleramos o beijo como se para aproveitar o pouco tempo que restava.

O elevador para abrindo as portas. Sinto a respiração de John contra minha boca. Tento recuperar o folego ainda com os olhos fechados. O medo do que vai acontecer de agora em diante me contamina por completo. Mordo meu lábio inferior com força e abro os olhos lentamente encontrando esmeraldas esperançosas.

Não estava esperando aquilo. Pensei que teria repreensão em seu rosto e tudo que vejo é paixão? Não sei quanto tempo se passou, segundos ou minutos, enquanto olhávamos no fundo dos olhos um do outro. Não desviamos o olhar por um momento sequer.

Pigarreio um pouco tentando voltar ao normal, coisa que acho que irá demorar um século. John percebendo o meu desconforto levanta-se devagar me ajudando a ficar de pé também. Vejo seu nervosismo quando pega minha mão me guiando para fora do elevador. Deixei-o me guiar sentindo o chão frio.

– Oh Meu Deus. Estou sem sapato. – murmuro.

John para e me olha de cima a baixo me avaliando. Ele se aproxima ficando a poucos centímetros de distancia deixando nossa diferença de altura bem evidente.

– Não se preocupe – diz em tom tranquilizador, igual ao que usou para me acalmar no meu desespero do elevador. -, seu vestido é longo. Você ficou apenas...

– Mais baixa.

– Isso não é um problema para mim. – revida.

– Percebi.

Ele assentiu com a cabeça chegando mais perto.

– Aí estão vocês. – afasto-me de John rapidamente. – O que estão fazendo aqui?

Brenda nos lança olhares sugestivos e fico vermelha como um pimentão. Ela sorri maliciosamente ao ver o meu enrubescimento. Agora ferrou de vez. Ela vai achar que rolou alguma coisa entra eu e John. O pior é que rolou. O melhor beijo da minha vida. Um beijo impulsivo, mesmo assim ardente.

– Nada. – John respondeu. A minha boca não queria ser aberta para falar besteira. – Só estávamos vendo o prédio.

– Claire, por que seus olhos estão vermelhos? É impressão minha ou seus lábios estão inchados?

– Ela apenas tem medo de elevador e ele parou bem quando estávamos dentro.

– Faltou a energia em todo o prédio, mas papai deu um jeito de voltar rapidamente. – ela explicou.

– Foi por isso que ela chorou. – John concluiu.

– Estou vendo. – ela abre mais ainda seu sorriso. – Estamos voltando para casa. Vai voltar conosco Claire?

– Ah... Sim. – demoro um pouco para responder.

– Certo. Vamos.

Sigo Brenda até a limusine que nos levou para a festa e agora nos levará de volta para casa dos Smith. Faço o caminho em silencio. As garotas me olham curiosas, contudo não me atrevo a falar nada. Não quero dizer o que aconteceu entre mim e John e ver a satisfação nos rostos delas enquanto por dentro estou prestes a ter um colapso nervoso.

Subo as escadas devagar desejando boa noite para as mulheres e indo para o antigo quarto de John. Está vazio como presumia, os rapazes ainda não tinham voltado da festa. Pego meus pertences de higiene pessoal da mala e vou para o banheiro tomar banho. Tentar recobrar a cabeça com o que aconteceu hoje.

Tomo meu banho calmamente. Não molho o cabelo, a preguiça de seca-los com o secador falaram mais alto. Sequei-me e vesti uma lingerie preta e coloquei uma camisa grande que chegava até o meio das coxas. Soltei o cabelo do coque e me olhei no espelho.

Tudo vai dar certo, Claire. Digo a mim mesma. Foi apenas um beijo, um beijo muito bom, mas apenas isto. Nada vai mudar entre nós. Vamos ser John o detetive chefe e Claire a secretaria, assistente e advogada. Você vai continuar a despreza-lo e ele a ignora-la. Vai ser assim. Eu espero.

Respiro fundo e saio do banheiro. John está sentado na cama. O quarto em um breu total. Consigo ver o casaco do smoking e os sapatos jogados no pé da cama. Sua camisa dobrada até os cotovelos e os cabelos sobre a testa. Ele levanta a cabeça e seu rosto se suaviza um pouco. Cruzo os braços, um pouco envergonhada pela situação. Quem eu estava querendo enganar, tudo mudou entre nós. Por que não consigo despreza-lo agora?

Ele fica em pé lentamente. Meu corpo retesando automaticamente para o outro lado do quarto. John fica um pouco surpreso com a minha reação, entretanto entra no banheiro sem questionar meu comportamento. Dou alguns pulinhos balançando os braços e a cabeça. Não sei o que está acontecendo comigo. Paro de pular feito uma louca quando ouço algo caindo no banheiro.

Chego perto da porta devagar.

– John, está tudo bem?

– Sim. – fala quase gritando. – Apenas escorreguei e derrubei algumas coisas.

– Tenha cuidado. – digo.

Ele não responde nada. Levo o silencio como uma concordância. Volto a andar pelo quarto. Estou nervosa demais para conseguir dormir. Angustiada demais para me deitar ao lado do cara com quem estava aos beijos há duas horas atrás. E o homem é meu chefe. Meu chefe. Deus, tem como isto ficar pior que agora?

Observo a rua pela janela. Estava vazia àquela hora da madrugada. Sem carros ou pessoas para dar um sinal de vida. Como a minha mente. Estou tremendamente ferrada. Minha mente nem raciocina corretamente. Foi imprudente e idiota.

John Smith era uma força da natureza. Não somente devido a sua inacreditável aparência máscula, todavia também pela personalidade que era forte e doce ao mesmo tempo. Nunca pensei em John me beijando e me tocando, mas agora queria mais. Muito mais.

– Que merda. Eu não aguento mais isso. – John grita abrindo a porta com certa violência. Só usava uma cueca e nada, além disto. – Claire!

John vem até mim decididamente. Minhas pernas ficam bambas com aquela atitude. Ele enlaça um braço em minha cintura como se soubesse que estava prestes a cair no chão de tão moles que se encontravam. John segura minha nuca juntando nossos lábios avidamente. Enrolo meus braços em seus ombros ficando na ponta dos pés beijando-o desesperadamente.

Eu nem queria saber se o mundo existia ou não, ou mesmo quem era. Apenas sentia meu corpo incendiando por completo. Parece que John tacou fogo em mim e agora estava prestes a explodir de emoção e adrenalina.

(N/A: Bem, pessoas, esta cena será bastante quente, então quem não quiser ler pode descer um pouco.).

John segura minhas coxas me levantando para enlaçar minhas pernas em seus quadris sem interromper o beijo. Enrolei-me mais a ele juntando nossos corpos deixando meu corpo mais derretido ainda. A ideia de que estávamos na casa de seus pais foi apagada no momento em que ouvi seus gemidos ficarem mais altos.

John me sentou no criado mudo ao lado da cama. Não consegui segurar o gemido quando senti seu desejo por mim contra a minha barriga. John passou os beijos para meu pescoço. Joguei minha cabeça para trás para lhe dar mais acesso àquela região. Ele espalhava beijos doces e carinhosos fazendo uma trilha até o ombro. Suas mãos apertavam meus quadris por baixo da blusa.

– Sua pele é tão macia. – sussurra contra meu ouvido. – É muito bom poder toca-la, Claire. Exatamente como eu sabia que seria.

Ele morde o lóbulo da minha orelha me fazendo revirar os olhos. Passo as mãos em seus ombros e braços, sentindo seus músculos definidos. Como era bom sentir suas mãos em meu corpo. Acariciando toda a minha pele. John retira a minha camisa e eu levanto os braços para ajudar. Ele joga a camisa em algum canto do quarto que não dou a mínima para saber onde.

John se afasta um pouco e começa a vislumbrar-me. Senti minhas bochechas esquentarem com aquela avalição. Estava apenas de calcinha e ficar seminua na frente de meu chefe nunca passou pela minha cabeça. Mas consegui ver os olhos de John nos meus, estavam escuros de desejo. Ele volta a me beijar de uma forma intensa. Aquele beijo dizia tudo. Ele me queria. Muito.

John me tira do criado mudo me deixando em pé. Para a minha total surpresa ele se ajoelha na minha frente espalhando beijos em minha barriga. Lentamente, muito lentamente e torturante, ele retira minha calcinha. Fazendo apenas com que ela vire um simples pedaço de algodão no chão.

– Você cheira tão bem. – as palavras dele eram guturais conforme ele inalava. - Seu cheiro é hipnotizante, sempre me deixou louco.

John se levanta novamente e me puxa de volta para si. Ele me senta carinhosamente na cama sem parar o contato de nossas bocas. Deitei na cama com John por cima. Meus cabelos se espalhando pelos travesseiros. Puxei seus cabelos em meus dedos enquanto ele apertava meus seios, estimulando os mamilos com os polegares. Nós gemíamos contra a boca um do outro sem conseguir segurar o desejo ardente que nos corroía.

Soltei seus lábios quando meus pulmões necessitavam de ar. Ele voltou ao meu pescoço com seus beijos molhados. Soltei um gritinho ao sentir sua mão acariciando o meio de minhas coxas. Minha respiração já estava entrecortada, não conseguiria regulá-la nem tão cedo. Aquilo era demais para mim.

De repente, John puxa suas mãos para longe e sai de cima de mim. Por uma fração de segundos fico preocupada com a possibilidade de tê-lo ofendido ou retesado de alguma maneira, mas não me lembro de tê-lo o feito. Quando abri a boca para perguntar o que houve ouço o barulho de um papel laminado ser rasgado com os dentes.

Graças a Deus que ele estava colocando um preservativo. No meio do êxtase que meu corpo está sofrendo, isso nem passou pela minha mente. Em seguida, sou pressionada novamente contra o colchão pelo corpo másculo que estou ansiando. Enlacei minhas pernas ao redor da sua cintura esperando para recebê-lo.

– Não faz ideia de quanto tempo espero por isso. Você não sabe o quanto eu te desejo. – ele inspirou minha garganta, passando a língua excitando-me. - Você não sabe como é bom tê-la aqui Claire. Pronta para ser minha.

– Sim. – consegui murmurar de volta. Estava tão desesperada que não consegui me conter. – Faça-me sua.

Então ele explodiu dentro de mim, tão poderosamente que mordi meu lábio inferior com força que até senti o gosto do sangue. Minhas mãos encontraram suas costas arranhando-a com as unhas. Sua mão aperta meu quadril enquanto a outra acaricia meu seio. John morde minha orelha incitando-me.

Agora que sei o que é estar conectada a ele quero mais. Muito, muito mais. Quero mais dele, mais disto, quero vê-lo desmoronar em cima de mim, sabendo que havíamos feito isso juntos. Ergo o quadril para ter o que desejo. Ele sorri contra minha boca da minha ansiedade de tê-lo mais profundamente.

Nossos olhos se conectaram, negros com esmeraldas. John começou devagar, em uma dança lenta e torturante. Ele se movia dentro e fora irritantemente lento. Sua testa colada a minha e nossos olhares não foram desviados. Movi minhas mãos para o seu traseiro, sentindo os músculos a cada movimento seu e o empurrando para que não me torturasse mais.

John passou sua mão para o meu bumbum também e com o outro braço apoiou o corpo com o cotovelo. Estávamos nos movendo juntos. Seus olhos tinha um brilho desconhecido por mim. Respeito, adoração, afeto, paixão, desejo erótico ou amor? Não sabia, mas me contentava muito com o que quer que fosse. Ouvi-me gemendo e arquejando, deixando de lado qualquer embaraço ao ouvir os sons de sexo sair de espontaneamente de minha garganta.

O poder que John tinha sobre mim era extraordinário, dentro de mim, com o suor de seu peito se mesclando ao meu. Nossos quadris se moviam juntos enquanto John aumentava o ritmo. Minha mente continuava martelando, dizendo que isto era loucura. Porém, eu queria ter um pouco de maluquice e nada de sensatez neste momento.

A minha necessidade primal agora é o meu forte desejo por aquele homem.

– Preciso senti-la em mim, Claire. – John me beija profundamente. Fecho os olhos para senti-lo mais intenso. – Não feche os olhos, Claire. Quero ver você. Através de você.

Faço o que ele pede. Em um momento seu nome foge de meus lábios enquanto sinto minhas entranhas se comprimirem em um nó demasiadamente apertando explodindo em um êxtase glorioso. John para de se mover respirando com dificuldade. Ele fecha os olhos por um momento espalhando beijos por todo o meu rosto.

(N/A: A partir de agora podem ler.).

Não me importava com o peso dele ou com o suor que impregnava entre nós, não enquanto ele estava ali, junto de mim e me acariciando de uma forma tão carinhosa que ninguém jamais fez. Ele sai de cima de mim por um momento, se sentando na cama para se livrar da camisinha. John volta a se deitar na cama e me envolve em seus braços.

– Não está com medo, está? – ele acaricia meus cabelos como se tivesse medo da resposta.

Sabia do que ele estava falando. Do que aconteceria depois daquilo. Um beijo até que eu conseguiria seguir em frente como se nada tivesse acontecido. Contudo, aquilo era diferente. Nós fizemos uma coisa impulsiva e improvável.

– Sim.

Deito minha cabeça em seu peito e não ouso levantar o rosto com medo do que posso ver. Uma pontada no peito aperta agora e ignoro-a totalmente. Não queria pensar nisto até amanhã. Amanhã sim, eu penso. Hoje só quero aproveitar a pessoa que me tem nos braços.


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Notas finais do capítulo

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