Meu Querido Chefe escrita por Callie Adraude


Capítulo 18
Dezoito


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii pessoas. Cheguei mais cedo do que esperado e estou super feliz por estar postando antes de sexta-feira. Mas fiquem felizes, por que sexta irei postar outro capitulo para vocês.
Bem vinda Iderlane Querioz, que a Claire e o John te encantem bastante.
Agora vocês irão descobrir o que aqueles cavaleiros aprontaram. Boa Leitura.



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– Isso não pode ser verdade.

Saio do carro em um movimento rápido daquele fusca horrível, parando abruptamente na calçada. Demitri me segue parando ao meu lado. Leio o letreiro enorme dizendo “Delegacia de Policia De Los Angeles”. E seria delegacia do que, de padeiro? Era só o que me faltava. A rua estava escura, apenas com movimentação na delegacia.

– Ei, você? – parei um homem que por incrível que pareça andava por aquela rua estranha. – Esta rua é a #######?

– Sim.

– Por favor, me diz que é mentira? – choramingo para o estranho.

– Não é mentira senhorita. Passar bem.

– Obrigada. – Demitri agradece por mim.

Fico sem palavras com aquilo. Nunca estive em uma delegacia antes. Formei-me em Direito para ter apenas um diploma mesmo e agora terei que fazer jus a ele. Agora só o santíssimo divino sabe o que aqueles quatro incompetentes fizeram para parar ali e por que fizeram.

– Teremos que entrar Claire.

Demitri também não parecia muito animado para entrar naquele lugar que não era sua praia. Ele me oferece seu braço que aceito de prontidão. Precisava de toda ajuda agora para tentar ajudar os quatro homens que achava que estavam atrás das grades neste exato momento.

– Sim. Vamos.

Eu achava que a bolsa de valores era um caos, mudei de ideia ao entrar naquele recinto que parecia um pandemônio. Uma gritaria para todos os lados, bandidos e policiais discutindo. Discutindo não, por que os policiais gritavam e os bandidos ficavam assustados. Cada algemado mais assustadores que outros. Telefones tocavam aos montes. Haviam os bem vestidos que deviam ser advogados de algum mauricinho.

Demitri aperta mais ainda meu braço ao seu, como se tentasse me defender do que estava acontecendo. Vemos um policial de meia idade. Andamos até ele para pedir informações.

– Com licença. – o policial me olha de cima a baixo como se eu fosse à primeira mulher a pisar naquela delegacia. – Eu queria falar com o delegado.

– Quem é você?

– Sou Claire McAdams e este aqui é Demitri Evans.

– Espera – ele levanta sua mão me interrompendo. – Você é a Claire?

– Sim. – respondo sem entender.

Como esse policial parecia saber quem eu sou. Ele deve saber que os quatro idiotas me ligaram para mim. O Gregory parecia não está aqui, pelo seu recado ele queria que eu viesse libertar os retardados.

– Espere aqui. Vou avisar ao delegado que está aqui.

Ele sai a passos largos entrando em uma das inúmeras salas que existiam aqui. Viro-me para Demitri que apenas dá de ombros sem ter o que dizer. A baderna continuava na delegacia. O policial voltou e nos disse para entrarmos na sala em que havia entrado antes. O delegado estava a nossa espera.

Demitri e eu seguimos para a sala. Era cheia de armários com arquivos, uma mesa entulhada com papeis. Isso aqui era muito desorganizado. O delegado estava sentado em seu lugar habitual atrás da mesa. Reconheço o delegado de imediato. Cabelos e olhos castanhos e com uma carranca de sempre. O mesmo que cuidou do caso do Sr. Potter.

– Dr. Peterson. – fico maravilhada comigo por lembrar seu nome com clareza.

– Oh, sim. Claire McAdams. Eu também brigaria por você. – seus olhos tem um ar de riso que não chegam aos seus lábios. Fiquei sem ação, não sabia o que ele quis dizer com aquele comentário. – Feche a porta, por favor.

Demitri fecha a porta e nos sentamos nas duas cadeiras de frente para o delegado. Ele parecia procurar algo entre as pilhas de papeis. Ele pegou um dos papeis pelo que pareceu um século depois.

– Bem, como posso dizer isto. – ele lia no papel. – John Smith, Kyle Maison, Fred Loren e Keenus Benson brigaram aos socos e pontapés em um shopping, destruíram mais da metade da loja. Pessoas disseram que eram cinco no total, mas um deles detectou a segurança e saiu correndo conseguindo fugir.

Fiquei parada durante um tempo tentando processar aquelas informações. Eles brigaram no shopping destruindo tudo. Que infantilidade. Que eu os saiba não tem motivos para isto. Ou tem? Que merda. Sei que John é estressado, Fred é um demente, Kyle é um idiota, entretanto não entendia onde Keenus e Gregory entravam nessa. Eles pareciam pessoas tão calmas e relaxadas para mim que aquilo foi como uma decepção.

– Caramba. – Demitri se pronunciou. – Eles quebraram muita coisa?

– O prejuízo foi mais 150.000 dólares.

– Porra. Perdoe-me. – peço depois do olhar de repreensão do Dr. Peterson. – Por que isso tudo?

– Estavam em uma joalheria. Inclusive arrebentaram um colar tentando enforcar um ao o outro.

Minha gargalhada e a de Demitri tomaram a sala. Devia ter sido hilária e eu perdi isso. Que droga. Nunca mais me esqueceria deste acontecimento. Eu não estava lá e estou rindo, imagina se estivesse. Peterson nos repreende e respiramos fundo para voltar ao normal.

– Qual foi o motivo da briga? – Demitri parecia interessado na conversa.

– Acho que só eles podem dizer, apesar de que já tenho uma ideia do por que foi.

– O que teremos que fazer para eles serem liberados? – pergunto.

– Terão que pagar a fiança e os prejuízos da joalheria ou passarão a noite aqui, mas mesmo assim terão que pagar os prejuízos. – esclareceu o delegado.

– Claire, não precisamos pagar nada. Deixamo-los aqui esta noite e o prejuízo será menor.

– E quem disse que eu vou pagar alguma coisa?

– Então irá deixa-los aqui? – perguntou Peterson.

– Não. Quem vai pagar a fiança são eles mesmos e uma pessoa em especial vai pagar os prejuízos do shopping. Mas antes eu queria lhe pedir uma coisa, Dr. Peterson.

Demitri sorriu ao ver meu sorriso perverso. Consultei a conta bancaria de cada um e paguei sua fiança com o dinheiro. Paguei os prejuízos do shopping com o dinheiro da conta milionária do Fred. Minha vingança pessoal. Demitri não saiu do meu lado me ajudando. Até ligou para Ryan avisando que chegaríamos tarde para jantarmos.

O guarda abre a grade de ferro para que eu pudesse passar. Entro no corredor de celas indo para a ultima onde o guarda me disse que estariam os rapazes. O guarda andava atrás de mim para qualquer contratempo. Fico de frente para a cela encontrando os quatro sentados em cada ponta do cubículo quadricular.

Fred encostado na grade à direita e Keenus à esquerda. John estava nos fundos com as pernas dobradas e a cabeça abaixada. Parecem todos deprimidos com o fato de estarem em um mesmo lugar isolados com o mundo. Kyle andava de um lado para o outro e para quando me ver.

– Claire! – ele grita vindo para a grade.

– Cala a boca, Kyle. Você não quer levar outro soco, quer? Desta vez não vai ficar nada bonito para se ver. – John ameaça ainda de cabeça baixa.

– Posso saber o que aconteceu?

Todos se levantam e vem até a grade de ferro em direção a mim.

– Vocês ligaram para ela? – falaram olhando indignados um para o outro.

– Isso não importa. – digo chamando a atenção de todos, inclusive os outros prisioneiros. – Quero saber a causa da briga e destruição que fizeram ou faço questão de deixa-los apodrecer aqui.

– Você não faria isso, faria? – Kyle se desespera se segurando na grade.

– Nós apenas nos desentendemos. Só isto. – John explica.

– Tá na cara que se desentenderam, eu quero saber por que.

Nenhum se pronunciou o que eu sabia que nenhum falaria nada. Respirei fundo para formular aquela situação. Olhei para cada um. Kyle suplicava para sair dali, Keenus estava ressentido, Fred tinha a expressão de exigência e John, bem, John parecia estar com raiva. Como sempre. Todavia, não irei desistir. Eu sei de tudo e o que eu não sei eu descubro. E sei quem irá tirar esta informação para mim.

– Tudo bem. Boa noite então rapazes.

Viro-me para ir embora e ouço o grito de todos: - Claire! – paro para saber o que eles querem.

– Nós brigamos por sua causa. – Kyle exclama gaguejando.

– O que foi que eu fiz?

– Você é muito chata. Esse é o caso. – diz Fred.

– Minha chatice não é da conta de vocês e esse é o motivo mais ridículo que eu já vi na minha vida para uma briga.

– Foi uma briga boba. – John tenta explicar.

– Vocês destruíram uma joalheria.

Todos se silenciaram novamente. Vendo seu peso na consciência pareciam refletir um pouco sobre o que fizeram, contudo não tinham expressões de que estavam arrependidos. Não tendo alternativa chamei a atenção do guarda de novo.

– Pode abrir a cela. – digo para o guarda.

O guarda segurou a chave certa do molho de chaves e abriu a cela. Os quatros saíram do cubículo saindo pelo corredor de cela a fora. Agradeci ao delegado e saímos da delegacia encontrando Demitri nos esperando encostado em seu fusca. Fiquei surpresa por encontrar Gregory junto com ele. Isso não é nada bom. Mais uma confusão para tentar resolver.

– O que faz aqui seu pilantra? – John grita em direção a Gregory.

Ponho-me na sua frente para acalma-lo. O que não queria era uma cena bem em frente à delegacia com todos aqueles policiais ali.

– John, por favor. Você não quer voltar para o xilindró, quer? – seguro no colarinho de sua camiseta branca.

– Você já fez a cabeça dela não foi seu desgraçado? – seu tom era bastante ameaçador.

– John, vamos conversar quando chegarmos em casa. Assim tudo fica explicado, está bem?

John olha em meus olhos. Ele apenas cruza os braços e vira a cabeça para outro lado para não olhar em meus olhos novamente. Viro-me para ver os outros rapazes que nos olhavam curiosos. Sinto minhas bochechas vermelhas por ver o sorriso sínico no rosto de Demitri, Keenus e Gregory. Balanço a cabeça para me livrar do constrangimento.

– Vamos embora?

– Essa lata velha não vai aguentar levar sete pessoas? – Fred protesta com cara de nojo para o fusca.

– E quem disse que você vai na lata velha espertinho? – John falou diabolicamente.

– Você e o Kyle não irão voltar conosco, Fred. – Demitri explicou. – Vocês dois vão pegar um taxi e voltar para suas respectivas casas.

– E por que eles vão com vocês? – os dois perguntaram em uníssono.

– Por que Keenus é vizinho da Claire, John e Gregory são seus hospedes. – era impressionante como Demitri se mantinha calmo numa situação daquelas enquanto eu tentava não entrar em desespero.

– Como assim seus hospedes? – Fred estava indignado.

– Isso não é da sua conta. Agora some daqui. – exclamo com raiva por ele querer satisfação da minha vida.

Entro no banco passageiro do fusca e Demitri no banco do motorista.

– Dá pra ser mais rápido ou está difícil? – Demitri pergunta para John, Keenus e Gregory que permaneceram do lado de fora.

Eles bufaram e se espremeram na parte de trás do fusca. John à direita, Gregory à esquerda e Keenus no meio espremido. Ri de suas tentativas de estar mais confortável.

– Demitri está na hora de comprar um carrinho novo e mais moderno. – Gregory reclama.

– Quando esse parar de funcionar e eu leva-lo para a oficina e o mecânico disser que não tem mais jeito aí eu penso em comprar outro.

Ficamos em silencio durante todo o trajeto. Não tinha motivos para isso. Ninguém tinha assuntos além daqueles que não queríamos falar. O fusca de Demitri é lento e faz um barulho horrível como se fosse uma explosão a cada cinco minutos na traseira da lata velha. Abaixei a cabeça novamente quando veio o som do pipoco atrás do carro. Estou seriamente pensando em quebrar este fusca sem ter a chance de concerto só para Demitri comprar outro.

Chegamos ao edifício onde moramos e Demitri estacionou em sua vaga. Saímos do fusca aliviados e os garotos seguiram para o elevador enquanto eu sigo em direção as escadas. Tiro os sapatos antes para não sofrer depois que chegar em casa por subir nove andares de salto. Sinto passos me seguindo e olho para trás dando de cara com lindos olhos verdes.

– Obrigada por nos libertar hoje. – agradece enquanto subimos os degraus. – Apesar de que preferia que aquele seu ex-namorado ficasse trancado.

– Eu também, mas não se preocupe. Os prejuízos da joalheria foi ele que pagou.

– Acho justo, já que a maior parte da briga foi culpa dele. – diz com rancor na voz. – Você vai voltar a namorar ele?

Paro abruptamente. Não lembro nem de ter pensado nesta possibilidade de voltar a namorar Fred e nem de ter comentado isto com ele.

– Por que está me perguntando isso?

– Fui encontrar você no restaurante, aquele seu favorito e te vi almoçando com ele. – vi dor e angustia em seus olhos. – Eu só não quero ver você sofrendo novamente Claire.

– Eu almoçava sozinha quando aquele idiota se sentou comigo sem ser chamado. Simplesmente terminei meu almoço e fui embora. – explico. - Não se preocupe. De todos os meus outros ex-namorados e Fred seria o ultimo com quem eu queria voltar o relacionamento.

– Isso me deixa um pouco aliviado. – ele abre um sorriso de orelha a orelha.

– Que bom. – volto a subir os degraus. – Vamos embora. A ligação de vocês atrapalhou meu jantar e agora estou morrendo de fome.

– Sim senhora.

– Vem cá, quem enforcou quem com o colar? – pergunto risonha.

– Fui eu tentando enforcar Fred. – cospe.

– Pena que não conseguiu. – falo sinceramente. – Resolveu os problemas sobre o apartamento e os carros?

– Sim. Começarão as reformas no apartamento na terça feira. Terei que passar mais ou menos um mês na sua casa.

– Se conseguir me aturar, tudo bem. – rimos.

Chegamos ao apartamento encontrando os rapazes já a mesa de jantar nos esperando. Jogo a bolsa e os sapatos em um canto da sala indo jantar em seguida. Demitri sentado na ponta, Keenus e Gregory a sua direita e Ryan à esquerda. John senta-se ao lado de Ryan enquanto eu me sento na outra ponta da mesa.

O jantar foi feito com calma. Ninguém se descabelou ou brigou durante a refeição. Coisa que não queria que tivesse acontecido, não queria parar meu jantar pela metade e tentar apartar nenhuma discussão. A tensão entre John e Gregory era enorme, mas não atrapalhou em nada. No final do jantar nos despedimos de Ryan, Demitri e Keenus que seguiram seus caminhos rumo as suas respectivas casas.

– Bem, - coloco lenções e travesseiros em cima do sofá. – quem de vocês vai dormir no sofá?

Eles se olham, John de uma forma ameaçadora e Gregory aterrorizante. Cada um em um canto da sala sem querer chagar perto um do outro. A maior rivalidade está vindo do idiota do John.

– Vamos tirar no par ou impar?

– Gregory, essa ideia é ridícula. – repreendo.

– Vamos fazer assim, - John tira uma moeda de dentro do bolso. – cara eu ganho e coroa você perde.

– Vai nessa. – Gregory concorda.

Eu queria protestar sobre o modo de trégua deles, no entanto não fiz objeções. Pelo menos eles estavam dialogando sobre algo. Algo sem sentido, mas estavam. E queria também protestar sobre a burrice de Gregory, todavia me divertia com aqueles dois.

John joga a moeda para cima, agarra-a no ar e coloca-a no peito de sua mão. Aproximo-me para ver o resultado que foi cara. John abre seu ridículo sorrisinho da vitória e começa a dançar uma dança mais ridícula ainda. Ele sai cantarolando pelo corredor e entra no quarto de hospede fechando a porta.

Não pude deixar de rir com aquilo. John sempre dançava aquela dança horrorosa quando trapaceava alguém.

– Você não percebeu nada?

– Como assim não percebi...

Ele para de repente parecendo pensar no assunto. Corre para o corredor batendo com certa força na porta do quarto de hospedes. Vou até ele rindo, porém estava indo para apartar qualquer briga que viesse a acontecer.

– John, saia daí de dentro agora. Você trapaceou. – grita.

– Não mandei nascer burro. – responde do outro lado da porta.

– Isso não é justo. – solto uma gargalhada com a forma que a voz de Gregory saiu manhosa.

– Não tem problema Gregory, - digo colocando a mão em seu ombro. – Você quer dormir mais confortável. Você pode dormir na minha cama e eu durmo no sofá.

Ouvimos passos pesados do outro lado da porta e em seguida a porta sendo destrancada. John aparece enfurecido. Seus olhos expressavam uma raiva irracional olhando diretamente para mim.

– Você não pode dormir no sofá, a casa é sua.

– Posso sim por que a casa é minha. – retruco.

Ele respira enfurecido. Vai até a sala de estar, pega os lenções e travesseiros em um braço. Volta até nós e puxa meu braço invadindo meu quarto e fechando a porta na cara de Gregory. Meu queixo cai com aquela atitude sem nexo dele.

– O que deu em você? – pergunto apreensiva.

– Nada. Vamos dormir.

Meu queixo vai para o chão novamente com o que ele faz em seguida. Joga os travesseiros em cima da minha cama e se deita. John não estava no seu normal. Quando ele esteve? Fico o olhando para ver se ele muda de ideia, contudo ele continua deitado com os olhos fechados.

– Se quiser tomar banho antes de dormir pode ir à vontade, só irei sair desta cama amanhã de manhã. – resmunga. – Não vou deixar aquele idiota dormir aqui enquanto você dorme no sofá.

– Você é um idiota. – grito indo até o banheiro batendo a porta com força.

Tomo um banho demorado. Estou com medo de sair e enfrentar aquele turbilhão de masculinidade que dorme em minha cama. Não entendo por que ele fez aquilo. Qual o proposito disto, dizer que é mais autoritário do que Gregory? Estou tão perdida quanto agulha em um palheiro. Hoje não foi um dia tão confuso quanto ontem durante aquela perseguição horrenda, entretanto foi igualmente cansativo.

Coloco uma camiseta grande que sempre durmo e um shortinho de baby-doll qualquer para não correr o risco de a camiseta subir e mostrar coisas que devem ficar as escondidas. Seco o cabelo com o secador e volto para o quarto encontrando John dormindo serenamente.

Apago a luz do abajur e me deito ao seu lado o mais distante que posso. Encolho-me embaixo das cobertas olhando para o seu rosto que estava virado para o meu. Um braço embaixo do travesseiro e o outro sob a cama. Seu cabelo cobria a testa e os olhos.

John é um homem louco, porém tenho que admitir que gosto da sua loucura. Da sua imprudência em fazer as coisas. Ou até mesmo o modo como ele não se preocupa com o resultado das suas atitudes depois de feitas, apesar de que não entendo algumas. Como a que aconteceu agora a pouco, aquilo não tem nenhuma razão. E a briga que teve com os outros rapazes, o motivo também foi irrelevante. Não me convenceram em nada. Perco-me em pensamentos até cair em sono profundo olhando para o seu rosto.


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Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam?



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