Meu Querido Chefe escrita por Callie Adraude


Capítulo 16
Dezesseis


Notas iniciais do capítulo

Sei que vocês querem me matar pela demora, mas minha vida está um caos. As aulas começaram e eu estudo o dia inteiro. Tipo das sete horas da manhã até às cinco da tarde. Estou fazendo umas aulas extras a noite e estudando nos finais de semanas então está meio difícil de escrever, mas estou tentando fazer o possível para não deixar vocês na mão. Tentarei postar todas as sextas feiras sem falta.
Quero agradecer pela belíssima recomendação de Hamidy. Você me deixou muito feliz, sua recomendação é linda. Muito obrigada mesmo.
Bem vindas gib1234, Luuh Stephanie e Heloiseh. Espero que estejam gostando da Claire e do John.
Boa Leitura.



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– Você é muito demente sabia? - John entra na sala de estar e se senta no sofá. Sacanagem, além de ter outro folgado dentro da minha casa tem que me chamar de demente. Desta vez eu vou deixar passar. – Desde quando você assiste futebol?

– É muito revigorante. – faço sinal com a cabeça para Gregory sair do apartamento.

– Ninguém diz que futebol é revigorante Claire.

– Você está sendo chato de proposito, não é?

– Não sei, é bom te irritar. – dar um sorriso cínico.

Gregory anda engatinhando pelo chão devagar. Eu rezava para o santo deus que me ilumina para John não perceber. Gregory chega perto da porta e para quando John vira a cabeça para me olhar. Vou para sua frente tentando escondê-lo de John. Dou um chute por trás em sua bunda para que engatinhasse mais depressa. Penso em alguma coisa rapidamente. Em uma desculpa que seja convincente.

– Eu vou comprar alguma coisa para comermos. A geladeira está vazia.

– Vou com você. – se levanta do sofá.

– NÃO. – grito. John franze a testa sem entender. – Prefiro fazer compras sozinha.

– Tem certeza? – pergunta não convencido.

Que merda John. Não pode ficar na sua apenas hoje. Quando quero sua atenção você resolve fazer outra coisa, penso. Dou um sorriso amarelo e assinto balançando a cabeça. John torce a boca que é um sinônimo de que está desconfiado. Senta-se no sofá voltando sua atenção para a TV. Saio do apartamento fechando a porta rapidamente.

– Gregory, levanta. – sussurro repreendendo o loiro que continuava agachado do lado de fora no corredor.

– O que aconteceu com você? – pergunta se levantando – Você está toda descabelada e suja.

– É uma longa história. – respondo o puxando em direção as escadas.

Não tava a fim de falar sobre os ataques que eu e John sofremos. Desejo que isso não nos aconteça mais. Nunca mais para falar a verdade. Aquilo vale para toda a vida. Sem contar que nem havia reparado em minha aparência. Não tinha como notar isso, na hora do desespero você só pensa em salvar a própria vida e não se vai amassar sua roupa.

Descemos os degraus com Gregory me enchendo de perguntas e ele ganhando nenhuma resposta. Chego ao quinto andar e aperto o botão da campainha sem parar da casa do meu salvador. O qual demorava a atender. Sinto um alivio quando ouço a fechadura da porta sendo aberta. Demitri aparece todo descabelado e com o pijama azul escuro amassado.

– Caramba. O que aconteceu com você?

– Eu que pergunto o que aconteceu com você? – ele parece preocupado.

– Preciso da sua ajuda?

– Pra?

– Para hospedar este individuo em sua casa por um tempo indeterminado. – explico puxando Gregory pelo colarinho da camisa que até agora estava fora do campo de visão de Demitri.

Demitri analisa Gregory com os olhos de cima abaixo. Volta a olhar para mim como se perguntasse se eu estava falando a serio. O pior de tudo é que eu estava falando serio. Sei que Demitri não me diria não assim de primeira, todavia sempre poderia ter a primeira vez. Demitri abre mais a porta nos dando passagem parecendo convencido.

Entro ainda segurando Gregory pelo colarinho. Empurro-o para o sofá onde ele fica sentado. Reparo na sala de estar que está uma bagunça. Livros e revistas espelhados por todo lado. O seu notebook aberto e ligado sob a mesa de centro. Vejo que está passando o filme Jogo de Amor Em Las Vegas na TV. Uma comedia romântica maravilhosa.

– O que foi? Você está sofrendo um bloqueio criativo? – pergunto para Demitri.

– Estou sem inspiração e só tenho apenas duas semanas para entregar um livro à editora com trezentas paginas. A única coisa que essas mãos e o meu cérebro conseguiu fazer foi cinquenta paginas de tormento. Acho que estou indo a loucura por causa disto e minha agente me liga de instante em instante perguntando por esse livro. Agora estou tentando ler, assistir e ver revistas para ver se sai alguma coisa.

Gregory e eu olhávamos Demitri sem ter o que falar. Deve ser horrível um escritor sofrer um bloqueio criativo. Demitri vai enlouquecer se não entregar isso no prazo da editora.

– Sinto muito. – digo sendo sincera.

– Tudo bem. A inspiração vai voltar em algum momento propicio. – diz suspirando e vem até mim segurando meus ombros – Então o que houve com você? Parece que veio de uma guerra.

– Foi babado, confusão, tiroteio e gritaria. – exclamo tudo de uma vez.

– Como assim? Tudo de uma vez?

– Olha gente. A cobertura de um prédio foi explodida hoje. – Gregory diz apontando para a TV. Demitri lhe lança um olhar reprovador por ter mudado o canal.

– Ele é folgado assim mesmo. – confesso para Demitri.

– Caramba, teve tiroteio na cidade e uma BMW foi explodida em seguida. – Gregory estava com os olhos vidrados na tela.

– Mas que merda. Não me lembra disso.

Pego o controle das mãos de Gregory e desligo a TV. Parece que isto ia me perseguir aonde quer que eu fosse. Eles me olham entendendo toda a situação. Demitri corre para me abraçar. Ele me envolve em seus braços e eu retribuo com as lagrimas caindo dos olhos.

– Demitri, eu tive tanto medo.

– Está tudo bem Claire. – ele acariciava meus cabelos – Você estava sozinha no carro?

– Não. John estava comigo.

– Ele está bem? – os dois perguntam juntos.

– Sim. Ele está lá em casa. Foi o apartamento dele que foi explodido. – explico um pouco mais calma. – Ele vai dormir lá em casa e não pode ver o Gregory, por isso o trouxe para cá.

– Vocês estão sendo ameaçados de morte, Claire? – Demitri segura meus ombros novamente.

– Acho que sim. – eu não sabia se isso se referia a mim.

John e eu não fomos ameaçados de morte, tentaram nos matar. Ameaçar é bem diferente do que fizeram conosco hoje mais cedo. A minha ideia de ameaça é dizer que irá nos matar e não explodir apartamentos com vazamento de gás, colocar bombas em carros e uma perseguição em massa seguida por um tiroteio pavoroso.

Sem falar nas perguntas de John querendo saber se irei me demitir. Por uma razão desconhecida por mim, gostei de saber da sua preocupação. Não que eu esteja dando pulos de alegria por isso. John só estava preocupado por que teria que sofrer um dia inteiro de dois em dois meses entrevistando mulheres para o cargo de sua secretaria.

– Não se preocupe, vou ficar bem. – digo mais calma. – Ele pode ficar aqui alguns dias?

– Contanto que não me atrapalhe em nada tudo bem.

Demitri se dirige a Gregory muito severo. Parece que seu bloqueio criativo está o atingido em cheio. Ser escritor deve ser uma barra quando não se tem ideias para escrever nada. E pior ainda quando se tem um prazo desgraçado para cumprir. Coisa que não conseguiria por que não consigo ser pontual.

– Vou voltar para casa. – olho para Gregory lançando-o um olhar mortal – E você se comporte.

– Pode deixar.

– Onde está Amélia? – pergunto para Demitri. Ela nunca o deixaria fazer uma bagunça dessas se estivesse aqui.

– Ela disse foi buscar alguma coisa dizendo que a minha inspiração ia voltar depois que visse.

– Sei...

Volto para o meu apartamento encontrando John assistindo um jogo de beisebol. Aposto que saiu dali desde o momento em que saí preguiçoso do jeito que é. Jogo-me na poltrona da sala. Sinceramente hoje não foi o meu dia. Praticamente nenhum dia é meu.

– Onde estão as compras? – John pergunta.

– Que compras? – caramba. Não acredito que me esqueci de comprar a comida. Nota mental para matar o Gregory mais tarde.

– Você disse que iria comprar comida para nós. – parecia estressado – Sinceramente não sei como você não passa fome. Só existem latas de ervilha na sua geladeira e pó de café no armário.

– Não tinha nada saboroso no mercado.

– Claire, um supermercado sempre tem coisas comestíveis. O que tem na sua geladeira não é comestível.

– Eu vou tomar banho. – me levanto para ir para o quarto – Vamos jantar pizza mesmo.

Antes de ir para o meu quarto vou para o quarto de hospedes para tirar todo o resquício de que esteve alguém naquele quarto. Principalmente o Gregory. Forro a cama e dou um jeito no banheiro. Tudo terminado vou para o meu quarto.

Tomo um banho demorado de cabeça e tudo tentando tirar todo o cansaço que me consumia. Coloco uma lingerie azul, uma camisa branca de botões maior que eu e um short jeans que ficou escondido debaixo da camisa. Deixo o cabelo secar por ele mesmo com preguiça de seca-los no secador.

– CLAIRE! – o que esse encosto quer agora.

– O que é? – respondo abrindo a porta do quarto encontrando John apenas enrolado por uma toalha da cintura para baixo.

Poxa, isso só pode ser uma tentação. De primeira não consegui responder nada. Como posso responder alguma coisa coerente com esse deus grego na minha frente. PARA, Claire. Você acabou de dizer que John é um deus grego. Tá, eu sei que ele é lindo, mas admitir isso tão seriamente é outra coisa. Você já o viu sem camisa, não tem que ficar assim agora.

– Você tem alguma roupa masculina por aí?

Permaneci em silencio com o olhar diretamente em sua barriga malhada. Seus músculos pareciam mais detalhados e definidos sem aquele terno escondendo. Seu cabelo estava um ninho de cobra de sempre só que molhados. Claire, meu subconsciente gritava, se controle agora mesmo. Eu queria ignora-la por que a vontade que estava de agarra-lo crescia cada vez mais.

– Claire? – tentei voltar ao normal quando John estrala seus dedos na frente do meu rosto.

– Oi – respondo tentando focar a minha atenção em seus olhos verdes – Eu tenho umas roupas do Demitri perdidas por aqui vai querer?

– Sendo roupas que não sejam suas, eu visto.

– Vou pegar. – entro no quarto rapidamente querendo evitar mais constrangimento.

Pego uma camiseta preta e uma calça jeans velha que o Demitri deixou aqui da vez que veio dormir aqui. Entrego as roupas a John dando uma ultima olhada em seu abdômen perfeito. Cacetada, devo estar enlouquecendo. Corro para a cozinha o deixando vestir a roupa no quarto de hospede. Já estava anoitecendo e decidi fazer o que faço de melhor, assistir filmes.

Sento no meu belíssimo sofá espaçoso e ligo a Tv em algum canal que esteja passando um filme. Deixei no primeiro que encontrei. Nunca gostei de ficar apertando o controle remoto direto.

– Esse filme é uma porcaria.

John senta ao meu lado tomando o controle remoto e mudando o canal. Pronto, acabou o meu sossego. Meus olhos correm John de cima abaixo. A roupa ficou muito melhor em John do que Demitri a usando.

– Ficaram bem em você. – por que eu não consigo ficar calada? – As roupas. – esclareço quando ele faz uma cara de que não entendeu.

– Alguma coisa interessante hoje no escritório? – pergunta, parecia que queria mudar de assunto.

– Sim. Seu pai me ligou e disse que era para irmos no sábado para a festa de aniversario dele.

– Vou ter que comprar um smoking.

– Que legal, vamos fazer compras? – dou um pulinho no sofá.

– Você pagando tudo bem. – dar de ombros.

– Não se preocupe, meu emprego é uma porcaria, mas dá para comprar meus caprichos. Não irei morrer por isso.

– Emprego porcaria? – finge indignidade – Não vou discutir com você.

– Você sempre fala isso.

– Vamos parar por aqui?

– É melhor mesmo. – retruco.

– Como assim é melhor mesmo? – agora estamos os dois irritados. – Aposto que você foi atrás do Gregory com a minha mãe e depois se embebedou feito uma louca levando a minha mãe junto.

– Vamos parar por aqui? – retruco novamente.

Olho para John com raiva. Seus olhos me encaravam da mesma maneira. Nem lembro mais porque começamos esta discussão que não levaria a nada. Vamos conviver por uma noite ou mais no mesmo teto, temos que pelo menos viver com um pouco de civilidade. Apesar de que acho que nenhum de nós tem isso.

– Quer jantar? – pergunta olhando para a TV.

– Quero. – respondo também com a atenção na tv – De...

– Queijo, frango e bacon.

– Uau. Como você sabe?

– Convivo com você há sete anos, Claire.

Ele se levanta e vai para a cozinha pegar o numero da pizzaria. Esperamos a pizza em silencio apenas assistindo o filme. Ficamos no breu total, sendo iluminados apenas pela televisão por que nenhum dos dois se levantou para acender as luzes depois a noite cobriu o céu. Quando a pizza chegou, a botamos sob a mesa e sentamo-nos no chão.

– O que vai como acompanhamento?

– Acho que tem uma garrafa de vinho pelo armário.

Ele se levanta e vai buscar o vinho. Ouço John levanta vasculhar pelo armário e depois voltar com a garrafa e duas taças. Fico impressionada pela minha dedução ter sido verdadeira. Ganhei aquela garrafa de um ex-namorado do Demitri. Prometi a ele que não tomaria por que ele afirmava que podia ter veneno. Era só o que me faltava morrer por causa de uma bimba louca, então mandei Amélia guarda-la. Hoje iria toma-la, se tivesse que morrer não morreria sozinha.

– Será que vamos morrer? – perguntou sentando-se ao meu lado. – Estava no armário de produtos para limpeza.

– Isso seria uma tragédia.

– Pelo menos está desinfetada. – ele enche as taças e me entrega uma.

Riu do seu comentário e abro a caixa da pizza, metade do meu sabor favorito e a outra de calabresa. O vinho até que não estava tão ruim assim. Comi apenas duas fatias, meu estômago não aguenta mais que isso. John limpa tudo e volta para a sala assistir alguma coisa.

– Vou dormir. Boa noite. – digo me levantando.

– Claire. – paro para ouvi-lo. – Sinto muito pela BMW. Prometo recompensar você de alguma maneira.

Sorri ao ver que ele estava sendo sincero. Assenti com a cabeça querendo despreocupa-lo.

– Sei que não foi sua culpa, John. Sem estresse. Diga graças a Deus que foi o carro e não nós.

Ele dá um sorriso no canto da boca tentando se convencer. Jogo-me na cama puxando o edredom para cobrir o corpo. Minhas pálpebras ficam pesadas e impossível de deixa-las abertas. Sinto o abajur do lado da cama sendo apagado e um suspiro.

– Boa noite, Claire. – tudo que ouço caindo em um sono profundo.

Acordo bem disposta. Nunca me senti assim antes. Viro-me na cama olhando para o relógio e vendo que era 11h35min. Droga, como vou explicar esse atraso para o John agora. Levanto da cama em um pulo. Tomo um banho rapidamente vestindo um vestido cor de vinho até os joelhos, salto alto preto e o cabelo em um coque alto. Corro para a cozinha tomar pelo menos um copo de água antes de sair encontrando um bilhete pendurado pelo imã da geladeira.

"Querida Claire,

Que bom que acordou por que você é muito preguiçosa, sabia? Não irei trabalhar hoje, mas você vai para ver se mexe o corpo. Estou resolvendo problemas como o meu apartamento e os carros (não se preocupe, estou resolvendo o seu também). Compre passagens de avião para nós dois para amanhã à tarde. Primeira classe, Nova Iorque. Não estou a fim de pedir o jatinho do meu pai. Te vejo a noite com alguma coisa decente para comer.

Beijos do homem mais lindo do mundo.

John"

Que maravilha. Além do mais sou chamada de preguiçosa. Se não fosse eu ele não teria nem metade do dinheiro que tem hoje. E ainda se acha a o rei da cocada preta. Babaca convencido. Agora terei que trabalhar. Desejo que ele resolva tudo.

– Bom dia, Claire. – diz Amélia entrando na cozinha.

– Bom dia Amélia.

– Sem ser da minha conta. A senhora recebeu visitas ontem. Por que quando o Demitri dorme aqui ele dorme com você no seu e o quarto de hospedes foi usado.

– Sim. O John ficará durante um tempo aqui.

– Ah, o John do recado. Mas ele não é seu chefe?

– É, mas será durante um tempo. – pego um dinheiro entregando a ela. – Quero que faça algumas compras para eu fazer o jantar.

Seus lábios se abriram em um sorriso malicioso me dando calafrios na espinha. Para uma senhora de setenta anos ela tinha uma imaginação bastante fértil. Ela pega o dinheiro colocando-o dentro do bolso do vestido.

– O apartamento dele foi explodido e não tem para onde ir, você sabe que aqui não tem comida.

– Sei... Os namoros de hoje em dia estão ficando cada vez mais malucos.

Ela sai da cozinha indo para a sala de estar. Essa senhora é bastante desaforada quando queria. Todavia eu amo esta senhora. Ela trabalha para mim nas segundas, quartas e sextas já que o enxerido do Demitri a contratou também pelo mesmo motivo que o meu, lealdade.

Saio correndo pegando um taxi, parando em um restaurante antes para almoçar. O restaurante é simples, contudo a comida é maravilhosa. Um dos meus restaurantes favoritos na verdade. Entro escolhendo uma mesa nos fundos do restaurante. Faço o meu pedido que não demora muito a chegar.

– Você não mudou muita coisa nesses últimos dois anos Claire.

Fred fala e senta-se a minha frente sem ser convidado com um sorriso irritante no lábios. Lanço lhe um olhar mortal por isso. Pensei que teria um almoço tranquilo sem interrupções ou estresse, mas como sempre estava enganada.


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Notas finais do capítulo

Espero comentários, favoritamentos e recomendações se for possível.
Prometo não demorar no próximo capitulo.



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