Meu Querido Chefe escrita por Callie Adraude


Capítulo 14
Quatorze


Notas iniciais do capítulo

Bem, pessoas, desculpem pela demora. Por favor não me matem, estive viajando e só voltei ontem e como não quero deixar vocês sem nada postei este capitulo. Está pequeno, mas já estou fazendo o proximo e está enorme. Postarei no sabado, sem falta. Esse capitulo não está engraçado e não tem confusões, no meu ponto de vista não. Só não queria deixar vcs na mão.
Bem vinda LiHh, espero que continue acompanhando a Claire e o John.
Por favor comentem, quero muito saber a opinião de vocês.



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– Claire, levanta.

Meu sono estava tão legal, no entanto na hora que abri os minha cabeça uma pontada nada agradável. A dor era insuportável. Como poderia estar de ressaca se nem amanheceu? Sei que dormir, porém foi um sono de apenas cinco horas como posso estar com dor de cabeça? Isso não é justo. Abro os olhos lentamente e dou de cara com um John nada simpático.

– Chegamos?

– O que você acha? – santo Deus a ignorância passou e quis ficar.

– Se eu achasse alguma coisa não teria perguntado. – respondo no mesmo tom.

– Temos que ir, o shopping vai fechar em uma hora.

– Vamos fazer compras? – pergunto sem entender. Por que raios íamos ao shopping?

– Precisamos pegar as nossas coisas ou você não quer suas botas de volta?

– Não precisa perguntar duas vezes.

Levanto-me em um pulo. Dei um duro danado para ter aquelas botas e agora vou tê-las pra sempre no meu guarda e acha que não vou aproveitar? Jamais. Sinto um pouco de tontura ao me levantar, essa dor de cabeça vai me matar ainda hoje.

– Você tá bem?

– Só estou com um pouco de dor de cabeça.

– Me admiraria se não estivesse pelo quanto que você bebeu. – resmungou.

Não liguei para o seu comentário, minha dor de cabeça doía tanto que meus olhos não queriam ficar abertos. Descemos do jatinho e pegamos um taxi. O trajeto foi feito em silencio, John parecia que continuava chateado comigo e preferi não começar um assunto. Até parece que eu me importo. Quando precisar de algo e não conseguir, ele vem correndo para a secretaria aqui. Já me acostumei.

O taxi para em frente ao shopping. Não estava muito movimentado e isso dizia que ainda estamos no meio da semana.

– John, que dia é hoje? – perguntei enquanto entravamos no shopping. O barulho me atrapalhava um pouco.

– Quarta-feira. – respondeu.

– Ficamos desacordados por um dia inteiro?

– Tudo indica que sim.

– Caramba.

Da segunda-feira pulei para a sexta-feira. Que avanço. Quando quero que o dia passe rápido ele passa como uma lesma ambulante. Chateada. Esse mundo só pode estar contra mim. Entramos e saímos de corredor até dá de cara com a mesma loja onde fomos sequestrados encontrando-a fechada. Não disse que o mundo não estava ao meu lado.

– Puta merda. – digo olhando para a porta de vidro fechada.

– Vamos arrombar? – John perguntou com um sorriso de lado.

– É o que fazemos de melhor.

Seguimos para a porta de vidro e John me passou um clip que tirou do bolso. Fiquei imaginando onde ele arranjou aquele clip, no entanto fiquei calada. Ele ficou atrás de mim para me dar cobertura para que ninguém visse. Com agilidade abro a fechadura e sorriu para John. Ele me dá um sorriso cumplice e entramos na loja.

Com as luzes apagadas ficava meio difícil de ver alguma coisa nesse breu. John vai para o fundo da loja. Ele demora um pouco quando vejo todas as luzes são acesas. Meu olhar para diretamente nas sacolas onde estão as minhas botas. Vou até elas e as pego abraçando com força o que minhas preciosidades. Sem elas eu não vivo.

Vejo John voltar e ir mexer atrás de um dos manequins da loja. Pega uma carteira e sua câmera fotográfica. Tenho certeza que ele percebeu que tinha algo de errado e jogou suas coisas ali. Bem engenhoso, apesar de que se eu soubesse ou tivesse percebido teria feito o mesmo. Vou para um dos provadores onde experimentei as camisetas. Minhas coisas continuavam ali, só que todas reviradas. Pego minha roupa e ponho o resto das coisas espalhadas dentro da minha bolsa. Não levaram nada então presumo que vieram sequestrar o John e não queriam testemunhas.

– Pegou tudo? – pergunta John que já se encontrava na porta.

– Peguei. – respondo indo em sua direção.

Saímos do shopping e pegamos outro taxi. O caminho foi feito em silencio. John parecia pensativo então decidi não interromper. Para falar a verdade eu que estava perdida em meus próprios pensamentos. Não sei se John irá levar a publico o caso do Sr. Forbes com a primeira dama. Se ele não o fizer terá que dá uma explicação muito mentirosa para a traída, a Sra. Forbes.

O taxi para em frente ao prédio onde moro muito rápido. Nem percebi quando o carro entrou na rua. Despeço-me de John que apenas acena com a cabeça. Tudo que precisava agora era de uma boa noite de sono. Daquelas que você acorda bastante entusiasmada de manhã. Entro no prédio e subo as escadas muito calmamente por causa da preguiça. Pego as chaves da porta dentro da bolsa e entro no recinto escurecido sem nem mesmo acender as luzes.

Vou para o quarto e jogo-me na cama. Minha cama nunca pareceu tão macia até agora. Chuto os tênis que calçava para longe e fecho os olhos repentinamente. Queria dizer que dormir esta noite como nunca dormir qualquer uma das outras. Que agarrei no sono tão rápido quanto cheguei até a cama. Entretanto um barulho nada agradável ecoou por todo o apartamento.

Ding dong.

Sinceramente, quando mais preciso dormir mais alguém vem atrapalha-lo. Levanto-me relutante, isso deve ser o Demitri. Toda vez que passo dias fora de casa sem avisa-lo ele manda o porteiro avisa-lo sempre que chegar. Uma babá e tanto. Acendo as luzes pelo caminho e abro a porta reclamando.

– Preciso dormir então é melhor su... – paro abruptamente quando vejo que não é o Demitri – Gregory?

– Oi, Claire – diz sorrindo – Posso entrar?

Que maravilha, era só o que faltava. Gregory parado na minha porta com a mesma roupa que o vi hoje de manhã e carregando uma mochila no ombro.

– O que faz aqui? – pergunto sem rodeios.

– Você não acha que eu iria dormir na rua acha? – pergunta cinicamente entrando no apartamento sem ser convidado. Além de cínico é folgado.

– Você não vai dormir aqui. – falo tentando dar uma ordem.

– Seu apartamento é grande tenho certeza que tem um quarto de hospedes. – diz entrando no corredor – Você nem vai me notar aqui.

– Por que não vai dormir com os seus colegas? – fecho a porta e vou para o corredor seguindo Gregory.

– Eles têm onde dormir, eu não. – diz entrando no quarto que aponto com a cabeça – Sou um hospede muito comportado, não precisa se preocupar.

– CLAIRE! – ouço uma voz conhecida gritando por mim da sala de estar.

– É bom mesmo. Fique aqui e só saia quando eu permitir. – digo fechando a porta do quarto o deixando sozinho.

– CLAIRE! – caramba.

– Já vai cassete. – grito de volta indo para a sala de estar sendo abraçada por braços carinhosos.

– Por que sumiu? – Demitri pergunta me repreendendo. – Fiquei morrendo de preocupação. Você me prometeu que todas as vezes que fosse viajar iria me avisar.

– Desculpa, esqueci. – exclamo com sinceridade.

– Que isso não se repita da próxima vez. – me repreende novamente.

– Demitri, você parece o pai dela não amigo. – Ryan comenta atrás de nós.

– Eu sei. É que eu amo essa baixinha irritante. – me abraça de novo.

– Vou ficar com ciúmes. – brinca.

Demitri vai em sua direção e lhe dá um beijo estralado na bochecha. Coloco o dedo na boca indicando que vou vomitar fazendo os dois rirem.

– Não se preocupe Ryan. Demitri não me pegaria nem que eu tivesse pelada em cima de sua cama.

– Isso é verdade. Você tem um V onde eu prefiro um P. – desta vez quem coloca o dedo na boca é ele – Mas não fuja do assunto, onde esteve?

– Nova Iorque.

– Que tipo de caso foram resolver em Nova Iorque? – Ryan pergunta.

– Não posso falar agora, mas podem ficar tranquilos que vocês irão ver em todos os jornais e revistas.

– Parece que este caso é daquele bombástico.

– E quando explodir vai fazer um estrago.

Conversamos por mais alguns minutos até que os dois foram embora. Joguei-me no sofá exausta. Amo de paixão Demitri, ele é um amigo que nunca vou magoar seus sentimentos e vou ter para o resto da minha vida.

– Você tem amigos fieis. Isso é bom. – Gregory diz sentando-se ao meu lado.

– Também acho. – ele me olha indiferente - Você vai recuperar a sua amizade com o John.

– Espero que sim. – diz jogando a cabeça para trás.

– Amanhã vou começar a fazer a cabeça de John para você. Ele vai te ajudar. – bocejo me levantando – Vou dormir. Boa noite.

– Boa noite.


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Notas finais do capítulo

Vejo vcs nos comentarios. Até sabado.



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