Eu Sempre Vou Amar Você escrita por Joice Santos, Joice Reed Kardashian


Capítulo 4
Capítulo 4 – Agora Somos Apenas Nós Dois


Notas iniciais do capítulo

Olá meus Anjinhos :33
Mais um capítulo para nossa alegria huehuehue :33
Espero que gostem ;))
Nos vemos lá embaixo...



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Dois dias depois que Emmett Cullen recebera a noticia de que sua filha, a pequena Emmelie Meghan Hale Cullen, tinha um problema respiratório, conhecido comumente como asma, ele se encarregou de preparar tudo em casa para receber a pequena quando a mesma pudesse ir para casa.

Cortinas foram trocadas, cada canto, por mais minúsculo que seja da casa, fora limpo para evitar a aglomeração de poeira. Tapetes comuns trocados pelos de tecido antialérgicos. Emmett só pensava no bem estar de filha.

Em meio a tantas mudanças em sua vida, Emmett tentava ao máximo aprender a conviver com a dor da perda de sua esposa. Ele tinha que se conformar de que sua Rosalie estava em um lugar melhor.

Mas não era assim que ela se sentia. Você pode se perguntar: pode existir um anjo triste? Um anjo que trocaria sua existência no Paraíso para voltar a Terra?

Pois sim. Existe um anjo triste. Um anjo que não vê o sentido em desfrutar a eternidade se ela não é compartilhada com quem se ama.

Não que Rosalie quisesse sua família, Emmett ou sua filha, mortos. Não, jamais. Ela queria que eles desfrutassem da vida com saúde e alegria. Porém queria estar perto deles. Ela trocaria seu lugarzinho no Paraíso, sua alma infinita, sua imortalidade no Céu para poder retornar a Terra e viver com eles outra vez.

Rosalie Hale não se sentiu culpada por não se esforçar em manter-se viva. Suas últimas horas foram privilegiadas por ouvir o chorinho de sua pequena e despedir-se de seu marido perfeito.

Ela acreditava em Emmett, sabia que ele manteria a promessa que fez de cuidar de sua pequena Emmelie. A linda garotinha fruto do puro amor deste casal.

Para Rosalie não haveria com o que se preocupar. Ela já não sentia seu corpo naqueles últimos minutos, então sabia que não seria doloroso. E realmente não foi. Foi calma, rápido e simples. A escuridão de quando fechou os olhos fora substituída por um clarão brilhante e quente, que envolveu sua alma. E em um milésimo de segundo ela já estava lá. Nas nuvens, no Céu, no Paraíso. Sentia-se mais leve do que nunca. Sentia que podia flutuar, voar. E podia mesmo. Rosalie não adquirira apenas um novo lar, um novo brilho na alma. Ela adquiriu um novo corpo. Tinha a mesma a aparência, ainda mais bela do que todas simples mortais da Terra, só agora tinha asas.

Asas? Seria isto um privilégio? Mas porque receberia tal regalia?

Foi aí que ela soube, uma certeza como se vinda do nada. Talvez Deus tivesse iluminado seu coração. Uma recém-chegada, cheia de dúvidas, questionar era natural. Afinal qual ser humano não quer saber o que há “do outro lado”?

A certeza de que tal presente era apenas para quem tivesse uma missão a cumprir. Nada era em vão, e nem apenas para seu bel prazer ou apenas por beleza.

Pronto, morri. Virei um anjo.

Não. Tinha algo muito maior.

Tal privilégio também não seria para benefício próprio.

E como outro clarão de repostas, Rosalie Hale recebeu a certeza de que aquele presente divino era para o que ela mais deseja desde descobriria sua gravidez. A proteção e o bem estar de seu pequeno bebê.

As asas significavam que ela era um anjo, isso parecia obvio. Porém não um simples ou qualquer anjo. Até porque ser um anjo não é qualquer coisa. As asas era sua espécie de portal, sua chance de “viver” ao lado de Emmelie.

Rosalie teve a certeza em seu ser que se seu desejo era cuidar e proteger Emmelie, então aquelas asas seriam apenas para isso. Tornar-se um anjo era sua forma de conectar-se a sua pequena, ao seu pedacinho que ficara na Terra. Ela seria o anjo da guarda de quem ela mais gostaria de proteger, guardar. Seria o anjo da guarda de sua filha.

Então ela sentiu que estar ali, no Céu, não era tão ruim. Afinal a distância que a separava de sua família era gigantesca, ultrapassava dimensões, porém poderia ser quebrada simplesmente com a vontade e necessidade de ajudar sua criança.

Mas como tudo tem limites e regras, sua missão não seria diferente. Rosalie Hale não poderia simplesmente materializar-se na frente da pequena Emmelie e lhe falar como se fosse um ser humano qualquer. Não. Seu contato deveria ser feito apenas através dos sonhos da menina ou transmissão de sentimentos, a não ser em casos de extrema necessidade e perigo. Aí sim, poderia conseguir uma maneira de se “comunicar” para evitar que o pior acontecesse. Caso quebrasse qualquer limite imposto lhe seria retirado tal presente, as asas.

Ela respeitaria cada limite e regra imposta para poder estar ao lado de Emmelie, vê-la e crescer e progredir. Dessa forma também sentiria estar perto de Emmett.

Enquanto a jovem Rosalie se adaptava a suas novas condições lá em cima, aqui na Terra, Emmett se preparava para poder levar a pequena Emmelie para casa.

Carlisle, avô materno da criança, a visitava todos os dias no hospital. Não permanecia no hospital tanto tempo como Emmett, pois ali ele tinha as piores lembranças de sua vida, mas não abria mão de ver sua netinha.

Carlisle Hale, ainda estava inconsolável por perder sua filha. Jasper também sofria com a morte dela, mas buscava forças para ajudar o pai e superarem, juntos, essa fase.

Hoje, após a visita de Carlisle, Emmett recebeu a notícia que Emmelie havia tido uma melhora bem considerável em seu estado de saúde e seria encaminhada para o quarto da maternidade ainda esta tarde. Se tudo corresse bem assim como os médicos previam, amanhã mesmo a pequena bebê poderia ir para o conforto de sua casa.

Emmett Cullen sabia que esse momento iria chegar, torcia pra que chegasse, só não saberia como seria dali em diante. Ele contava com a ajuda de sua família, mas não queria ser dependente deles pra cuidar da própria filha. Emmelie era dele e de Rosalie, de mais ninguém. Podia soar egoísta, mas ele queria cuidar de sua filha do seu jeito. Ela era sua responsabilidade e ele honraria seu compromisso de pai.

No fim daquele dia Emmett foi pra casa e dormiu pensando em Emmelie primeiramente, mas quando sua mente vagou para Rosalie, ele deixou as lagrimas da saudade escaparem e adormeceu com a vontade de tê-la perto de seu corpo outra vez.

No dia seguinte, no fim daquela tarde...

–Sr. Cullen está tudo certo, já pode levar sua filha para casa. – O médico pediatra disse à Emmett. Os papéis da alta do bebê já haviam sido assinados e estava tudo nos conformes para ela deixar o hospital na companhia de seu único responsável: seu pai.

–Obrigado doutor. Vou seguir cada instrução sua para o bem estar da saúde da Emmelie. – Emmett falou.

–Ótimo. Parabéns pela menina. Só não vou dizer volte sempre porque não desejo ver ninguém num hospital. – O doutor riu, cumprimentando Emmett e saindo.

Emmett Cullen, tomado pela alegria da ansiedade de ter sua pequena nos braços, foi logo para a maternidade buscar sua filhinha.

A enfermeira, já ciente de tudo, esperava com a menina nos braços. Os olhos de Emmett brilharam ao ver sua pequena bem, sem nenhum fio ou coisa do tipo preso a seu corpinho frágil.

A enfermeira, que a acompanhava o caso da pequena desde o nascimento, notou a vontade de Emmett em ter logo sua pequena nos braços e a lhe entregou.

Com todo cuidado do mundo, como se pegasse uma boneca feita do cristal mais fino, frágil e raro existente, ele a segurou. Seu coração martelava no peito de emoção. Então uma lágrima rolou. Uma lágrima cristalina, pura e carregada de amor. Amor por sua pequena, amor por seu pedacinho de Rosalie, amor pelo contato e relação profunda estabelecida entre pai e filha.

O pequeno embrulho cor de rosa em seus braços mexeu os bracinho curtos, abriu a boquinha rosada em um “O” perfeito bocejando. Os olhinhos fechados denunciando o sono a tornava mais linda, quase irreal. Como podia caber tanta perfeição em um ser tão pequenino? Era o que Emmett se perguntava. O orgulho de ser pai daquele anjinho tomava conta de cada célula de seu corpo.

–Emmett, se precisar de alguma ajuda, qualquer coisa, não hesite em me chamar, certo? – Lizzie, a enfermeira, falou. Ela e Emmett já haviam se tornado colegas devido aos cuidados de Emmelie serem feitos por ela, fora os da equipe médica é claro.

–Obrigado Lizzie, não se preocupe. Vou dedicar minha vida cuidando desse presente. Emmelie é minha razão de viver agora e vou fazer tudo por ela. – Emmett falou convicto, sorrindo e admirando cada detalhe do rosto de seu tesouro.

–Ela tem sorte de ter um ótimo pai como você. E você sorte por ter essa joia pra cuidar. Desejo tudo de bom aos dois. Quanto a sua esposa, bem... Eu sinto muito, Emmett. – ela falou encarando os pés, depois voltou a olhar para Emmett e acariciou a cabecinha com poucos cabelos de Emmelie.

–É, vai ser difícil sem ela, mas vou fazer o possível e o impossível pelo bem da Emmelie. Obrigado de novo, Lizzie. – Emmett agradeceu.

Ele pegou a bolsa com as coisas de Emmelie, a bolsa que Rosalie e Esme haviam preparado para levar ao hospital quando chegasse a hora do parto.

Depois de um longo suspiro, Emmett caminhou em direção à saída do hospital, despedindo-se de todos que havia conhecido naquele período de visitas constantes.

Emmett pegou um táxi na porta do hospital, seguindo pra sua casa. A partir de agora seria apenas ele e sua filha.

Todo foco de sua vida seria direcionado para o pequeno bebê em seus braços. E não havia satisfação maior pra ele do que constatar que aquele bebê ali era seu. Era uma prova de que seu amor e paixão por Rosalie Hale não foi apenas um sonho, que não foi comum. Foi mais que real, foi pleno, deixando como resultado a maior benção concedida aos homens por Deus: a honra de ter um filho.

Emmelie Meghan Hale Cullen, agora era a vida de Emmett Cullen e mesmo sem saberem, ela também era vida de Rosalie Hale, que de onde estava sentia e sabia que sua pequena, apesar de já enfrentar dificuldades, estava bem.

O táxi parou em frente à casa dele e com muito cuidado Emmett desceu após pagar a corrida. Abriu a porta com uma mão, no outro braço segurava Emmelie sem nenhum esforço. Antes de entrar, encarou o pacotinho rosa sem eu colo, lhe sorriu lindamente revelando as covinhas perfeitas. Beijou a testinha branca dela para depois sussurrar em seu ouvido.

–Agora somos apenas nós dois, Emmelie.

Não sabendo ele que Rosalie estava mais perto do que imaginava.


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Notas finais do capítulo

E aí como foi?? Bom? Ruim?? Me digam por favor ... *-*
ROSEbeijos e até :33