Após a ''Esperança'' escrita por HungerGames


Capítulo 52
Capítulo 52


Notas iniciais do capítulo

...''conforme o beijo avança eu vejo que ainda estou com fome mas essa fome é daquelas que nunca tem fim, por que por mais que eu mate essa vontade quando eu chego perto dele eu sempre estou faminta de novo''...



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Devo confessar que não levei muito a sério quando as pessoas diziam que o tempo passa rápido por que no geral eu sempre achei o tempo lento demais pra minha imensa ansiedade, mas eu tenho que admitir que realmente o tempo passou rápido, hoje com cinco meses e uma barriga que já se pode perceber e que cresce a cada dia eu tenho que concordar: O tempo passou rápido e parece mais rápido a cada dia.
As maiorias das minhas roupas estão apertadas, tive que praticamente renovar o guarda roupa inteiro, blusas com o dobro do tamanho e calças largas, não que eu me importe muito com roupas ou essas coisas de aparências mas confesso que as vezes é irritante você não entrar numa roupa que antes até ficava folgada em você, o problema principal é a barriga que já está muito visível por que no restante não tive muitas ‘’mudanças’’, segundo Peeta eu estou ainda melhor, mas ele é mais do que suspeito pra falar, mesmo que eu estive horrível ele ainda assim manteria a mesma frase. Mas além do meu ganho de peso houveram outras coisas acontecendo durante esses meses, Greasy por exemplo, voltou a trabalhar todos os dias aqui em casa, por que ela insistiu em querer ajudar de alguma forma e mesmo eu dizendo que conseguiria dar conta, ela conseguiu convencer o Peeta e automaticamente eu me tornei um voto vencido, então agora exceto o fim de semana Greasy chega de manhã e sai logo após o almoço, sempre deixando algo preparado para o jantar. Peeta continua com muito trabalho na padaria, quanto mais as coisas melhoram em todo o país, por consequência nos Distritos, as coisas também melhoram na padaria, as pessoas estão ganhando salários justos, empregos não são mais um problema e as melhorias vem sendo vistas em diferentes pontos, os comerciantes estão com suas lojas mais cheias do que qualquer outra época em que se lembrem e como eu disse a Padaria anda cada vez melhor e mais elogiada, encomendas de bolos e pães que antes eram uma vez ou outra agora aparecem praticamente toda semana, o que significa que o trabalho também aumentou e Peeta tem ficado cada vez mais cheio de trabalho o que o está fazendo pensar em contratar mais uma pessoa, eu particularmente aprovo essa decisão, não que ele tenha ficado ausente ou coisa parecida mas eu realmente acho que ele precisa de um descanso, ele nunca reclama ao contrario ele sempre diz o quanto gosta de se sentir útil e ocupado, mas nem ele pode negar que um descanso não seria nada mal. Minhas aulas na escola continuam sendo uma das minhas partes favoritas do dia, depois que a barriga começou a aparecer e eu tive que dar a notícia as crianças foi uma semana agitada, onde elas sempre tinham perguntas e queriam saber como estava o bebê, qual o nome, quando iria nascer, foram muitas perguntas e foi necessária muita calma pra poder acalmá-las, na primeira semana nós perdemos quase meia hora de aula todos os dias, por que elas queriam tocar na minha barriga e dar ‘’bom dia’’ para o bebê enquanto eu pedia que elas se sentassem, até que um dia eu percebi que não teria como controlar isso todos os dias, então depois disso antes da aula eu deixava que eles a tocassem rapidamente e voltassem para o lugar desde que eles fizessem sem bagunça e rapidamente o que me fez recuperar o tempo que perdíamos, de meia hora passamos para no máximo cinco minutos, o que me deixou bastante contente comigo mesma, então agora as sulas seguem mais calma e produtivas, hoje por exemplo eles estão um verdadeiro exemplo de bom comportamento na verdade durante toda a semana eles tiveram assim, por isso eu me vi obrigada a recompensá-los por isso.
– Hoje vocês estão de parabéns, ninguém fez nenhuma bagunça! – eu anunciei faltando cerca de cinco minutos para o fim da aula – Por isso eu trouxe uma surpresa!! – eu anuncio e retiro de dentro da bolsa que eu trouxe um pacote de balas de morango, os olhos das crianças brilharam quando viram, elas comemoram e se agitaram com as mãos balançando ao alto.
– Todo mundo vai ganhar não precisa gritar! – eu falo mas confesso que esse tipo de agitação é boa de se ver, então eu começo as distribuições da bala e antes que eu termine a maioria já está com as balas na boca, o tempo necessário para entrega foi o mesmo que anunciou o fim da aula, e embora eles tenham se comportado bem eu confesso que já estava mesmo cansada, hoje foi um dos dias que eu passei quase o dia todo aqui, tive aula de manhã e agora mais dois horários a tarde, não vejo a hora de chegar em casa, tomar um banho e dormir, por que dormir é uma das coisas que eu mais estou fazendo ultimamente e eu mesmo não entendo de onde pode sair tanto sono, então eu não enrolo muito e já começo meu caminho pra casa, quando já estou próximo a padaria eu resolvo mudar meu destino por que embora o sol não esteja tão forte assim, ele começa a embaralhar minha visão, pequenas gotas de suor já começam a aparecer na minha testa e como se já não fosse o bastante eu ainda sinto meu estomago roncar de fome.
– Meu Deus qual seu problema Katniss, é só um pouco de sol, isso é não nada! – eu me recrimino mentalmente, então a resposta aparece logo em seguida, um pequeno detalhe mas que faz a maior diferença: Eu estou grávida! – eu alerto pra mim mesma.
Então eu desvio meu caminho e vou pra Padaria, quando chego lá Benny como sempre está no balcão.
– Benny! – eu cumprimento assim que entro pela padaria.
– Oi, Katniss! Ele está lá atrás terminando um bolo! – ele fala quando eu já chego no balcão, eu agradeço e passo pro outro lado em direção a cozinha, entro e logo o vejo trabalhando concentrado em um bolo de dois andares, ele está tão fixo que nem percebe quando eu paro ao lado dele, ele está terminando de decorar com as algumas pequenas flores de açúcar quando eu pego uma delas e a deixo derreter na minha boca, ele levanta os olhos parecendo já saber quem encontraria, ele abre um sorriso e para por um segundo pra me dá um beijo rápido.
– Achei que você fosse direto pra casa! – ele fala já voltando ao trabalho.
Eu nem ao menos penso em falar pra ele o real motivo de ter mudado meu caminho por que senão terei de aguentar um pequeno discurso do quanto eu deveria evitar andar sozinha, pelo sol e todas essas coisas que ele parece ter decorado a médica ou minha mãe dizendo.
– Queria ver como estavam as coisas por aqui! – eu falo já me concentrando em um outro lado da cozinha onde Philip termina de tirar uma fornada de pães de queijo de um dos fornos, quando eu vejo eu me lembro mais uma vez da minha fome – Pão de queijo! – a palavra escapa dos meus lábios quase inconscientemente e eu já estou dando a volta para chegar mais próximo deles, quando eu chego Philip empurra alguns para mim – Eu já falei o quanto eu amo esse lugar? – eu falo pegando os pães e inalando, Peeta e Philip me olham e sorriem com a minha reação.
– Pronto! Terminado! – Peeta fala enquanto se afasta para observar o bolo, nós também nos viramos para olharmos e como sempre está incrível, o bolo está todo decorado com pequenas flores que formam uma espécie de jardim, alguns corações e até mesmo algumas borboletas dão o toque final.
– É, nada mal padeiro! – eu implico enquanto empurro o corpo dele com meu quadril, ele dá um sorriso e uma piscada.
– Acho que você consegue um elogio melhor! – ele fala sorrindo.
– Quem sabe na próxima, estou meio ocupada agora! – eu falo levanto o pão de queijo entre nós e volto a minha missão de terminá-los, ele vai até lá na frente avisar para Benny que assim que o cliente chegar o bolo já está pronto, enquanto eu continuo na cozinha e vejo Philip tirar mais uma fornada, mas dessa vez não são pães de queijo e nenhum dos quais eu já vi por aqui.
– Receita nova? – eu pergunto curiosa, antes que Philip me respondesse Peeta entra de novo pela cozinha.
– São! E foi Philip quem fez! – ele fala parando ao meu lado, colocando os braços em volta de mim.
– O cheiro é bom! – eu falo enquanto inspiro mais uma vez.
– Então você pode ser a primeira! – ele fala me incentivando a pegar um, eu penso um pouco na proposta mas a curiosidade me vence e eu me aproximo pegando um, como está muito quente eu acabo deixando ele cair de novo.
– Acho que eu deveria ter avisado que acabou de sair do forno! – Philip que agora já não é mais aquele mesmo garoto tímido do começo fala com ironia enquanto ele e Peeta riem da minha reação, eu finjo uma risada e volto a minha tentativa de experimentá-los, dessa vez eu consigo, é um pão doce que tem quase o tamanho da minha mão, com um creme amarelo e branco e canela em pó por cima, um cheiro maravilhoso, então vencida pela vontade eu dou a primeira mordida, quando eu sinto o sabor fecho os olhos como se para aproveitar melhor, um leve sabor de maça, canela e açúcar tornam o sabor irresistível.
– Isso é incrível! – eu falo animada demais.
– Pelo visto você acertou Philip! – Peeta fala sorrindo.
– Experimenta! – eu ofereço pra ele e ele também pega uma mordida.
– Realmente bom! – ele fala enquanto termina o pedaço dele.
– Bom? Isso é ótimo! – eu exagero já dando mais uma mordida – Separa uns pra mais tarde! – eu falo e Philip por um momento volta a sua timidez quando me lança um sorriso um pouco sem graça mas orgulhoso de si mesmo.
– Eu tenho um bom professor! – ele fala dando de ombros.
– Nisso eu tenho que concordar com você! – eu falo sorrindo para o Peeta e ele se aproxima de mim de novo.
– Eu não tive nada a ver com isso! O crédito é seu! – Peeta fala olhando pra ele – Bom, pelo visto está aprovado! Amanhã mesmo você já pode incluir uma fornada desses – ele fala deixando Philip com um sorriso orgulhoso no rosto.
– Você vai embora agora? – ele pergunta, eu olho pra janela e o sol ainda está lá embora a tarde esteja quase no fim.
– Eu espero você! – eu falo dando de ombros
– Eu só preciso terminar de arrumar umas coisas lá no escritório e já vou! – ele explica.
– Tá! Eu preciso de água! – eu falo quando percebo minha garganta seca, ele me diz que tem na geladeira do escritório e eu vou até lá enquanto ele termina de falar com Philip, eu entro e antes de beber a água eu vou até o banheiro, lavo meu rosto, jogando um pouco de água na nuca pra refrescar, então saio do banheiro e vou até a geladeira tiro uma garrafa de água, pego um copo e me sento na cadeira dele, já estou no segundo copo quando Peeta entra, ele me vê na cadeira.
– Essa é a minha cadeira! – ele fala sorrindo.
– Você vai expulsar sua esposa grávida da cadeira? – eu pergunto fazendo uma cara de chocada.
– Nunca! – ele fala lentamente enquanto se abaixa com os braços em cada braço da cadeira aproximando nossos rostos, nossos olhares se encontram segundos antes dos nossos lábios também se encontrarem, minhas mãos vão pro pescoço dele, puxando ele cada vez mais pra perto de mim, quando o beijo termina já estamos sem ar.
– Acho que eu vou deixar pra arrumar amanhã! – ele fala sorrindo enquanto se encosta na mesa de frente pra mim, eu sorrio mais nego com a cabeça.
– Amanhã tem consulta esqueceu? – eu pergunto erguendo a sobrancelha, por que ele geralmente não esquece.
– Esquecer? Nunca! – ele fala rapidamente e então começa separar alguns papeis, eu saio da cadeira e deixo que ele termine por que também quero ir logo pra casa, alguns minutos depois ele termina.
– Vamos? – ele pergunta já se levantando.
– Com certeza! – eu falo e me levanto também, nós saímos do escritório, eu vou até a banca e pego mais um pão de queijo, Peeta separa alguns colocando em uma sacola de papel e coloca também dois dos pães de Philip.
Nós estamos passando pelo balcão quando ela entra. Vestido rosa com pequenas flores, num belo estilo menininha, seus cabelos louros parecem brilhar quando o vento os toca e o que mais me incomoda é o que vem a seguir, o sorriso exagerado, primeiro a falta de reação dela, algumas lágrimas e a corrida em direção a Peeta.
– Peeta! Meu Deus quanto tempo! – ela fala já abraçada nele.
– Delly! Quando você chegou? – ele pergunta quando ela afrouxa os braços.
– Hoje de manhã! – ela responde sorrindo – Nossa, você está ótimo! O tempo de fez bem no final das contas! – ela fala olhando ele na distancia de um braço.
– Você também está muito bem! – ele fala e ela dá uma voltinha.
Eu olho a cena ainda parada ao lado do Peeta mas sem ser vista ainda, nunca tive nada contra Delly, lá no 13 ela tentou se aproximar de mim mas eu tinha muitas outras coisas acontecendo e não levamos isso muito a frente ao passo que ela e Peeta pareciam ainda mais amigos do que na época da escola, e ao que parece continuam a mesma coisa.
– Katniss! – ela parece só me enxergar agora e mesmo a voz dela não sendo de superioridade isso me irrita ainda mais.
– Delly! – eu falo com esforço pra parecer simpática, sinto o olhar de Peeta em mim.
– Oh meu Deus! – ela fala colocando as mãos a boca quando olha minha barriga – Você está... – ela termina a frase olhando para o Peeta – Grávida? – ela pergunta mas nem espera uma resposta, abraça-o de novo.
– Ah qual é? De novo? A grávida aqui sou eu – eu penso.
– Você sempre gostou de crianças! Vai ser um ótimo pai! – ela fala animada.

Ele está com aquele sorriso idiota que sempre aparece e mesmo com raiva eu não consigo não sorrir ao vê-lo assim mas logo me lembro e fecho a cara.
– Você também Katniss, será uma ótima mãe! – ela fala me abraçando e eu me esforço para abraça-la, posso ver Peeta por cima do ombro dela , ele me olha confuso com a minha reação e eu desvio meu olhar dele.
– Obrigada! - eu agradeço forçando um sorriso.
Depois de me cumprimentar ela olha ao redor.
– Está lindo! Ainda mais bonito que antes! – ela fala dando um passo para trás e olhando melhor, ela se vira sorrindo para o Peeta – Lembra quando nós ficamos horas escondido atrás do balcão esperando sua mãe sair! – ela fala rindo e ele se lembra e começa a rir também.
– Ele passou quase o tempo todo falando de você! Alias ele sempre fazia isso! - ela fala sorrindo e Peeta também sorri, eu não sei o que dizer apenas sorrio.
– Então você voltou pra cá? - eu pergunto tentando parecer simpática.
– Ainda tenho que acertar algumas coisas mas acho que sim! - ela fala sorrindo - Vai ser bom está de volta! - ela fala olhando pro Peeta e segurando o braço dele sorrindo.
E é aí que chega o meu limite, por mais que eu realmente goste dela e não tenha nada contra ela, ter que aturar recordações, abraços e gargalhadas tudo de uma só vez é um pouco demais.
Peeta, eu vou andando! Te vejo em casa! Bom te ver Delly! – eu falo sem dar tempo de eles responderem e saio.
Os passos rápidos, o sol já se foi e agora é mais fácil andar assim, enquanto continuo meu caminho, ainda consigo ouvir as risadas deles dois, embora isso seja no meu pensamento apenas, eu já desconfiava que ela sentia algo por ele mas a reação que ela teve hoje ao vê-lo me confirmou ainda mais isso, meus passos estão mais pesados e mais rápidos, mas não me importo só quero chegar em casa.
– Katss! – ouço a voz atrás de mim, mas me recuso a virar.
– Katniss! – agora além da voz os passos rápidos de alguém correndo aumentam ainda mais, ainda assim me recuso a parar, mas ele me alcança, quase sem ar, para na minha frente com as mãos no joelho e o corpo inclinado pra frente, eu paro uns segundos me desvio e volto a andar.
– Espera! – ele fala pegando meu braço quando eu começo a andar, eu reviro os olhos e me viro pra ele.
– Você não tinha uma conversa pra terminar! – eu falo sem olhar pra ele, sinto ele esticar o corpo e se aproximar de mim, seus braços tentam me envolver mas eu me esquivo e tento voltar o caminho, ele insiste pulando na minha frente e me parando, ele está com um pequeno sorriso.
– Eu te amo! – ele fala lentamente enquanto passa os dedos pelo meu rosto – Não tem nada e nem ninguém que podem um dia mudar isso! Você é tudo que eu sempre quis, vocês dois – ele fala passando a mão na minha barriga, sem desviar o olhar do meu nenhuma vez.
– Eu também te amo! – eu falo enquanto ele insiste em manter nosso olhar – É só que... – antes que eu termine de falar ele me beija, eu me esqueço de onde estamos e aumento o beijo, até que o som da rua me faz parar.
– Desculpa! – eu falo percebendo que talvez eu tenha exagerado.
– Você não tem que pedir desculpas! – ele fala me dando um beijo na testa – Sabe que é até bom, pelo menos eu vi que você ainda tem ciúmes de mim, desde que aquela garota sumiu eu tinha minhas duvidas – ele fala sorrindo, eu também sorrio revirando os olhos.
– Não era ciúmes! – eu falo voltando a andar.
– Ah não? Mudaram o nome disso? – ele implica e me acompanha.
– Não enche! – eu falo e nós continuamos o caminho.
– Onde ela vai ficar? – eu pergunto.
– Por que você vai oferecer nossa casa, como desculpas? – ele pergunta ironicamente.
– Eu não tenho por que pedir desculpas! – eu falo dando de ombros, ele ri.
– Em uma das casas próximas a praça! – ele fala respondendo a pergunta e nós seguimos o caminho de mãos dadas. Com poucos minutos já estamos chegando, quando estamos entrando pela Aldeia eu falo.
– Sabe do que eu estou precisando hoje? – eu falo sem dar tempo dele responder – Banheira! E uma massagem nos pés! – eu falo sorrindo enquanto chegamos em frente a porta, ele para de frente pra mim encostado na porta.
– Isso é fácil de resolver! - ele fala sorrindo – Só depende do que eu posso ganhar depois! – ele fala dando de ombros com a voz carregada de segundas intenções, eu me aproximo mais dele, deixando nossos rostos colados.
– Eu vou ver o que eu posso fazer! – eu falo deixando nossos lábios se encostarem, então coloco a mão na maçaneta atrás dele e abro a porta sorrindo, ele se move me juntando nele então já do lado de dentro da casa ele me encosta na parede e me beija com intensidade, eu não recuso o beijo apenas correspondo com a mesma vontade que ele, até que uma tosse forçada atrás de nós quase nos faz saltar de susto.

– Será que vocês podem ir pro quarto pelo menos! – Haymitch resmunga enquanto está jogado no sofá com os pés na mesinha.
– Que droga Haymitch! Você quase me matou de susto! – eu reclamo irritada me afastando da porta.
– O que você está fazendo aqui? – dessa vez nem Peeta tentou disfarçar a irritação.
– Qual a surpresa? – Haymitch parece não se importar.
– Por que você não está na sua casa? – eu pergunto.
– Eu não aguento aquela mulher! – ele fala bufando enquanto passa a mão pelo rosto – Não de cara limpa!
– Qual o problema dessa vez? – Peeta pergunta enquanto entramos pela sala.
– Ela sumiu com todas as minhas garrafas! – ele fala com a raiva ainda presente na voz – Ela jogou fora! Ela é louca – ele reclama irritado – Eu preciso de pelo menos uma garrafa! – ele fala, eu olho para o Peeta e ele me dá leve balançar de ombros e volta a olhar pro Haymitch.
– Você não estava parando? – ele pergunta e Haymitch solta uma risada.
– E tem como parar quando se tem que aturar ela o tempo todo! É pela minha sanidade! – ele exagera, então eu saio da sala e vou até a cozinha, abro o armário e depois de retirar algumas panelas e potes da frente eu acho a garrafa que tinha escondido aqui há um tempo para o caso de algum imprevisto e parece que ele chegou, volto pra sala e vou direto até o Haymitch estico a garrafa e ele parece não acreditar no que vê.
– Eu sabia que você tinha suas qualidades – ele fala pegando a garrafa com um sorriso no rosto, ele retira o lacre e inspira antes de dar o primeiro gole.
– Agora você pode dar o fora! – eu falo e ele nem ao menos me olha.
– Por que você fez isso? – Peeta pergunta quando eu paro ao lado dele de novo.
Eu dou de ombro –Eu quero que ele vá embora.
Haymitch continua aproveitando a bebida.
– Anda Haymitch, já pode ir! – eu falo enquanto paro no sofá ao lado dele, então me lembro dos pães que eu peguei na padaria e quando eu abro a sacola a porta se abre no mesmo instante, nós nos viramos e Johanna entra como se fosse a coisa mais normal do mundo.
– Oi! – ela fala enquanto se joga na poltrona de frente para o Haymitch e coloca os pés na mesinha.
– Oi! – Peeta e Haymitch também respondem naturalmente.
– O que está acontecendo aqui hoje? – eu pergunto me levantando do sofá e olhando pra eles.
– Não esquenta ela está meio irritadinha hoje! Devem ser os hormônios! – ele fala ironicamente e me lança um olhar rápido então estica a garrafa para Johanna que aceita, tomando um gole e devolvendo pra ele.
– Será que vocês dois podem ir embora? – eu pergunto já que estou sendo ignorada – Peeta, fala alguma coisa.
Ele me olha como quem não sabe o que dizer, afinal ele não é o tipo de pessoa que expulsa outra de sua casa, eu reviro e volto a pegar os pães na sacola, Johanna pega um da minha mão, eu puxo o restante da sacola mas não reclamo.
– E você o que veio fazer aqui? – eu pergunto olhando pra ela.
– Gale não está em casa! – ela fala como se isso explicasse tudo.
Eles se mudaram pra cá pra Aldeia há 3 meses, na verdade ela se mudou a 4 mas Gale se recusava a morar aqui na Aldeia e ela se recusava a morar com Hazelle e as crianças, então simplesmente se mudou sozinha, até que depois de um mês Gale teve que dar o braço a torcer e se mudou, eles moram na casa ao lado da onde era a de Peeta.
– E está escurecendo! – ela termina de explicar e eu entendo, até por que eu mesma não gosto muito de ficar sozinha a noite.
– Entra! – todos falamos juntos.
– A casa é minha! – eu falo com irritação, então Effie entra.
– Olá queridos! – ela fala sorrindo, então quando vê Haymitch com a garrafa ela fecha a cara.
– Haymitch Abernarthy! – ela reclama se aproximando – Eu não acredito que você está bebendo!
– Foi a Katniss quem me ofereceu! – ele fala rapidamente com cara inocente.
– Katniss! – ela reclama quase gritando apavorada – Explique-se!
Peeta e Johanna me olham e Haymitch continua com a cara irônica.
Eu me levanto já perdendo o pouco de paciência que ainda tinha.
– Fui eu mesma! – eu falo irritada – Por que ele é o Haymitch e isso é ele – eu falo apontando pra ele – Do mesmo jeito que essa é você, com todas as cores e panos. Então se vocês não estão satisfeitos resolvam entre si! – eu falo andando pro meio da sala e mais um chega, Gale abre a porta a tempo de me ver perder a paciência – Você! – eu falo apontando pro Haymitch – Para de reclamar dela, ela sempre foi assim, ela alegre, exagerada e gosta de bons modos! – eu falo e me viro pra Effie – E você, para de pegar no pé dele, ele é mal-educado, estressado e irônico e esse é ele. Mas ele te ama e você – eu volto a apontar pro Haymitch – Você a ama! Se vocês não conseguem se entender ao menos me deixem em paz! Eu estou cansada! – eu falo mais alto e todos estão parados me olhando assustados, eu não paro me viro pra Johanna e aponto pra ela – E você não tira comida da minha mão dentro da minha própria casa! – ela dá de ombros, eu me viro pro Gale e ele ergue as mãos.
– Eu acabei de chegar! – ele fala me olhando.
– Vê se chega mais cedo! – eu falo e me viro saindo da sala, Peeta está parado me olhando sem nenhuma surpresa e nenhuma condenação também, mas isso só me irrita mais ainda.
– E você para de ser tão legal! – eu falo esbarrando nele e subindo as escadas, estou na metade da escada quando escuto Haymitch.
– Eu disse, são os hormônios! Boa sorte garoto!
Eu escuto Peeta falando algo mas não consigo entender o que é, então continuo subindo as escadas, entro no quarto e vou direto pro banheiro, abro a torneira da banheira e me sento no chão de frente pra banheira observando ela encher, me encosto na parede, solto meu cabelo e coloco as mãos por dentro do meu cabelo massageando a minha cabeça, fecho os olhos e é impossível calar a voz da minha consciência que diz que eu exagerei, que não devia ter feito o que eu fiz, continuo assim, até que eu sinto os passos ao meu lado, mesmo sem me virar eu consigo ver quando ele se senta ao meu lado, segurando os joelhos também encostado na parede e olhando pra frente.
– Vai em frente! Pode falar! Eu exagerei, foi desnecessário e pareci uma louca! – eu falo de olhos fechados, o silencio me faz abrir os olhos, ele virou o rosto pro meu lado e nega com a cabeça.
– Eu acho que eles até precisavam ouvir! – ele fala e eu me viro pra olhar pra ele.
– Eu tenho que pedir desculpas! – eu falo e viro pra frente de novo – Eu nem sei por quê eu fiz isso, eu só estava... irritada! – eu falo colocando a cabeça nos meus joelhos, ele passa a mão na minha cabeça.
– Não precisa pedir desculpa! – ele fala e eu o olho – Você está grávida, está mais sensível, irritada e é normal, pelo menos foi isso que a médica disse – ele fala rindo – Sem contar que amanhã eles estão aqui de volta! Eles sempre voltam mesmo! – ele fala e sorri, eu concordo com a cabeça.
– Então é isso que eu virei, uma louca, estressada, com graves problemas de humor – eu falo encostando a cabeça na parede e olhando pra ele – Ah sem esquecer a compulsão por comida! – eu falo e ele ri.
– Você não é nada disso! Quer dizer a parte da comida talvez – ele fala rindo e me cutuca com o ombro.
– HÁ HÁ HÁ! Obrigada pela sinceridade! – eu falo voltando a olhar pro teto.
– Sabe do que você está precisando? – ele fala e sai do seu lugar vindo pra minha frente, ele se ajoelha entre mim – Um banho e talvez uma massagem! – ele fala e me puxa pela blusa, ele me olha esperando que eu confirme então eu levanto os braços e ele retira a minha blusa, depois ele tira meus sapatos, desabotoa minha calça e eu levanto meu corpo do chão pra retirá-la, ele volta a se aproximar de mim que continuo sentada, ele aproxima os lábios do meu e me beija, ele se aproxima ainda mais de mim enquanto continuamos o beijo.
– Eu ainda vou querer minha recompensa! – ele fala com nossos lábios ainda juntos e então nossos sorrisos aparecem.
– Faça por merecer então! – eu falo sorrindo.
– Vou ver o que eu posso fazer! – ele fala sorrindo com aquele charme de sempre.
Então ele aproxima os lábios do meu novamente mas dessa vez ele escorrega os lábios pelo meu queixo e continua descendo, então os dentes dele arranham meu pescoço o que libera um som preso na minha garganta, ele volta a boca pelo caminho da minha orelha com mais beijos e volta para os meus lábios, eu abro os olhos e o encontro me olhando, minhas mãos vão pro cabelo dele e eu junto nossos lábios de novo num beijo ainda mais intenso, quando o beijo termina mas uma vez eu confirmei que ele é o único com poder de me acalmar.
– Banho! – ele fala sorrindo e então se vira pra banheira, ele fecha a torneira e se levanta colocando o óleo e perfume na água, me estende a mão e eu seguro e me levanto, termino de tirar o restante da roupa e entro na água, ele também faz o mesmo e entra na banheira, ele encaixa as pernas ao lado da minha, pega as minhas e começa a massagear meus pés, eu me permito relaxar e de alguma maneira pego no sono, ele me chama e nós saímos da banheira, me enrolo no roupão e vou pro quarto, pego uma camisa dele e coloco, vou pra cama e me deito ainda cansada, ele coloca a calça e se deita sem camisa ao meu lado, me puxa pra mais perto dele e eu me encaixo no peito dele como sempre, depois de alguns minutos em silencio eu falo aquilo que está me incomodando.
– Ela gosta de você! – eu falo ainda deitada nele.
– Eu espero que sim, nós somos amigos desde crianças! – ele fala com a voz baixa e rouca.
Eu me viro pra olhar pra ele, mas não falo nada só sorrio.
–Ela está namorando! - ele fala sério – E Eu te amo! – ele fala firme e me dá um beijo na testa.
– Acho que eu ainda não recebi aquela recompensa! – ele fala sorrindo, eu viro meu corpo pra ele e o beijo minha mão no rosto dele e nós aumentamos o beijo, ele coloca a mão na minha cintura e me encosta na cama, seu corpo colado no meu e não há nenhuma maneira melhor de terminar esse dia do que essa, colada nele,os dois como um só.
Eu acordo no meio da madrugada, nossas pernas estão entrelaçadas e minha cabeça sobre o peito dele, tento voltar a dormir mas é inútil eu não vou conseguir, tento novamente até que me conformo e desisto, separo nossas pernas e saio devagar da cama, desço as escadas e vou pra cozinha, o motivo de eu não conseguir dormir é que assim como eu disse pro Peeta, eu realmente estou virando uma compulsora de comida, mas ainda nem sei ao certo o que quero comer, então remexo nas coisas até achar os pães de queijo, abro o armário e acho chocolate, acendo o fogo e faço uma grande xícara de chocolate quente, antes que o fogo apague eu coloco os pães de queijo para esquentar, volto a procurar algo e pego canela em pó, coloco num prato e me sento, molho o pão no chocolate e depois na canela e então mordo, o sabor que invade a minha boca me faz suspirar. Era exatamente isso que eu queria, embora jamais fosse comer isso em outras circunstancias, continuo assim tão distraída que nem percebo Peeta atrás de mim.
– O que é isso? – ele pergunta curioso.
– Hum, pão de queijo, chocolate e canela! Quer? – eu falo oferecendo pra ele.
– Não, obrigado! – ele faz uma cara de reprovação.
– Não sabe o que está perdendo! – eu volto a terminar e ele fica me olhando meio desconfiado, quando eu ia para o último pão, a ânsia me faz parar e correr pro banheiro, Peeta vem logo atrás, eu me abaixo e vomito tudo enquanto ele segura meu cabelo enrolando ele em cima da minha cabeça, quando termino, lavo meu rosto e minha boca.
– Tudo bem? – ele pergunta parando na porta.
– Não! – eu falo fazendo uma careta – Eu odeio isso! – eu falo e me viro pra sair do banheiro, ele me dá passagem e voltamos pra cozinha, coloco o prato e a xícara na pia e nós subimos as escadas e voltamos pra cama.
– Nada como acordar no meio da madrugada com fome e depois vomitar tudo! – eu reclamo enquanto me encosto na cama, ele ri e escorrega o corpo da cama parando o rosto ao lado da minha barriga, acariciando ela, então ele começa a conversar com a boca quase colada na minha barriga.
– Ei, papai está aqui tá! – ele fala sorrindo como ele sempre vem fazendo agora, depois que a médica disse que o bebê escuta a nossa voz, ele sempre faz isso toda noite – A mamãe fez você comer aquela coisa horrivel né? – ele fala sorrindo – Mas o papai vai te proteger tá? – eu sorrio com isso e continuo observando enquanto ele continua a conversa e no meio disso, a coisa acontece, eu sinto o bebê chutando, eu levanto minha cabeça rapidamente e olho pra ele, ele está com os olhos arregalados e com as duas mãos na minha barriga.
– Você sentiu? Sentiu isso? – ele pergunta com muita animação e um sorriso maior que o rosto dele, eu sorrio da reação dele.
– Acho que sim né! Está dentro de mim! – eu falo com ironia mas ele parece não me escutar, por que continua repetindo a mesma frase.
– Katss, você sentiu? Chutou! Chutou! – ele fala e aproxima mais ainda o rosto do meu, me dá um beijo rápido nos lábios e volta a olhar pra barriga – Isso é incrível! – ele fala empolgado.
– Faz de novo pro papai faz?! – ele pede falando perto da minha barriga e como se o bebê entendesse chuta novamente.
– Oh meu Deus! Chutou de novo! – ele fala mais empolgado.
– Eu sei Peeta, eu sinto também! – eu falo sorrindo e ele começa a espalhar beijos na minha barriga, eu começo a rir e ele se aproxima do meu rosto espalhando beijos na minha bochecha e na minha testa.
– Isso é incrível – ele repete sorrindo e então me beija nos lábios mais uma vez.
– Eu acho que eu não vou conseguir dormir! – ele fala animado sorrindo e volta a cabeça pra minha barriga e ele estava certo por que muitos minutos se passam e ele continua assim mesmo que o bebê não tenha chutado mais.
– Eu acho que ele ou ela já dormiu! Você tinha que fazer o mesmo! – eu falo passando a mão pelos cabelos dele, ele me olha sorrindo e vem se deitar do meu lado.
– Não consigo! – ele fala sorrindo e dessa vez sou eu que puxo ele pra perto de mim, passando meus dedos pelo cabelo dele, mas a verdade é que eu pego no sono rapidamente.
Acordo com os dedos dele na minha barriga.
– Bom dia! – ele fala sorrindo quando percebe que eu acordei.
– Você dormiu? – eu pergunto duvidando disso.
– O suficiente! – ele responde e me dá um beijo – Hora de acordar! – ele fala e puxa os lençol de mim.
Eu reclamo mas quando vejo a hora, já está perto da consulta então me levanto, tomo banho e nós descemos, não estou com muita fome mas Peeta se nega a sair antes que eu coma algo, então eu pego uma fruta e saio comendo pelo caminho. Em pouco tempo nós chegamos no Posto, a médica já está nos esperando.
– Bom dia! – ela fala com seu sorriso de sempre.
– Bom dia! – nós dois respondemos.
– O bebê chutou essa noite! – ele fala com orgulho transbordando.
Eu reviro os olhos, mas sorrio da reação dele, a médica também está sorrindo.
– Isso é uma boa noticia! – ela fala já se preparando pra começar o exame – E eu tenho outra boa noticia pra vocês – ela fala.
– Qual? – eu pergunto curiosa.
– Hoje nós podemos saber o sexo do bebê, se vocês quiserem é claro! – ela fala enquanto termina de arrumar as coisas.
– Claro que queremos! Eu não aguento mais isso! – eu falo rapidamente e Peeta concorda.
Ela faz algumas perguntas de sempre e logo eu me deito pra poder começar o exame, ela espalha o gel na minha barriga e nós acompanhamos pelo monitor.
– Aí está! Olha como está grande já! – ela fala nos indicando o monitor.
Peeta me olha sorrindo.
– Bem vamos ouvir o coração agora – ela fala e então mexe em algo no aparelho e logo o som invade a sala, alto e rápido.
Peeta solta uma risada e parece impressionado.
– É rápido assim? – eu pergunto impressionada mas assustada com o barulho.
– É sim, todos se assustam quando escutam, mas está perfeito! – ela fala e eu me acalmo.
Depois de uns segundos ela desliga o som, e volta a observar o monitor.
– Agora vamos tentar matar a curiosidade! – ela fala e se concentra depois de uns segundos ela abre um sorriso – Bom, estamos com sorte! – ela fala nos olhando – Está com a perna aberta! – ela fala e sorri novamente.
– E então? – eu pergunto ansiosa, ela sorri misteriosamente.
– Fala! – até Peeta está ansioso e nervoso.
– Bom, meus parabéns! Vocês terão uma bela menina! – ela fala sorrindo e Peeta abre um sorriso.
– Menina? – ele pergunta confirmando;
– Sim, menina! – ela confirma sorrindo.
– Uma menina! Uma menina! Isso é... perfeito! – ele volta a falar animado e me olhando, ele me beija com animação. A consulta continua com ele agitado como uma criança, cada vez que eu olho pra ele é impossível não sorrir. Quando termina nós vamos para casa, Greasy está la e Peeta mal a cumprimenta e já vai falando.
– É menina, Greasy! Eu vou ser pai de uma menina! – ele fala entrando pela cozinha e abraçando ela, ela parece surpresa mas também se anima nos parabenizando e sorrindo.
– Já pensaram em um nome? – ela pergunta e eu ainda não pensei nisso.
– Eu pensei! – ele revela e volta pra perto de mim, ele passa os braços ao redor da minha cintura me juntando nele, ele me olha com um sorriso misterioso e me dá um beijo rápido.
– Qual nome? – eu pergunto curiosa.
Ele me olha novamente e sorri.
– Pérola! – ele fala lentamente e abre um sorriso maior ainda.
– Pérola! – eu repito o nome e quando termino de falar aprovo – Pérola! Eu gostei! – eu falo sorrindo também – Essa será a segunda pérola que você me deu então! – eu falo sorrindo.
– Mas essa é infinitamente mais importante que qualquer outra! – ele fala e me beija novamente – Nossa Pérola! – ele fala e abaixa beijando minha barriga.
Eu, Peeta e Pérola, essa é minha realidade daqui pra frente e nada poderia ser tão perfeito quanto isso. Eu nem acredito que um dia rejeitei isso, mas hoje eu tenho a plena certeza que nada me vale mais do que isso, do que essa sensação que eu sinto quando estamos juntos e eu só quero poder viver cada dia da minha vida assim, completa.


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Notas finais do capítulo

Capítulo GRANDE (eu sei), mas tive que adiantar pra poder conseguir terminar rs'
Espero que gostem