Molly & Arthur escrita por Thiago, Thiago II


Capítulo 17
Análise da madrugada


Notas iniciais do capítulo

Bem, mais um capitulo para vocês.
Espero que gostem dele.

Nos vemos lá embaixo. Para todos uma boa leitura.



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07 de Julho de 1964

Era quase meia-noite e Molly estava deitada de bruços na cama com a varinha em uma das mãos e um grande livro encadernado em couro em que se lia o titulo em sua capa como História da Magia de Batilda Bagshot. O exemplar que pertencia à ruiva estava naquele momento aberto e apoiado no travesseiro.

Molly correu a ponta da pena de faisão pela página enquanto mordia o lábio inferior estando à procura de alguma coisa que o ajudasse a escrever sua redação, "A queima de bruxas no século XIV foi totalmente despropositada — discuta".

A caneta pousou no alto de um parágrafo que pareceu a Molly ser algo promissor. Ela empurrou uma mexa de seu cabelo para longe do rosto a levando para trás da orelha enquanto aproximava a ponta luminosa da varinha do livro e leu:

Os que não são bruxos (mais comumente conhecidos pelo nome de trouxas) tinham muito medo da magia na época Medieval, mas não tinham muita capacidade para reconhecê-la. Nas raras ocasiões em que apanhavam um bruxo ou uma bruxa de verdade, a sentença de queimá-los na fogueira não produzia o menor efeito. O bruxo, ou bruxa, executava um Feitiço para Congelar Chamas e depois fingia gritar de dor, enquanto sentia uma cocegazinha suave e prazerosa. De fato, Wendelin a Esquisita gostava tanto de ser queimada na fogueira que se deixou apanhar nada menos que quarenta e sete vezes, sob vários disfarces.

Molly prendeu seus cabelos em um coque usando a varinha para prendê-los. O feitiço luminoso ainda brilhava na ponta do objeto sendo como uma espécie de lanterna ou outro objeto que pudesse pensar que tivesse aquela luminescência que pudesse clarear quase que um ambiente por completo. A ruiva então passou a mão embaixo da cama à procura de sua mochila sendo que logo a encontrou e tirando de seu interior um tinteiro e um rolo de pergaminho novo.

Devagar e com muito cuidado foi que ela retirou a tampa do tinteiro então molhando a pena para que pudesse começar a escrever. Riscando o pergaminho tentando fazer com que sua resposta não soasse tão idêntica quanto algum trecho daquele livro que pudesse ter lido.

Molly não costumava fazer seus deveres deitada em sua cama porque achava que sua letra ficaria horrível ou com medo de acabar derramando tinta sobre seu travesseiro ou seus lençóis. O fato era que esse último motivo tinha sido solucionado naquele último ano quando Molly aprendera com a professora de Estudos de Magia Domiciliar um feitiço impermeabilizante capaz de tornar qualquer superfície alvo impermeável a líquidos que se armazenariam em uma camada mágica não chegando nem ao menos a penetrar no tecido. Era simplesmente brilhante na opinião da garota.

Outro motivo que a fazia não se importar de estar ali escrevendo seu dever de Historia da Magia deitada na cama se devia ao fato de que o professor daquela matéria não era do tipo que parecia se importar com o capricho de seus alunos.

Arthur havia lhe dito aquilo quando falou que por ser um fantasma, o Professor Binns não era alguém muito atento ou mesmo preocupado em corrigir os deveres que pedia aos alunos. Molly havia discutido dizendo que não era exatamente assim só que o garoto acabou lhe provando que estava certo através de algo que ocorrera naquele mesmo mês em que tornaram a se falar.

A prova de que Arthur vencera em seu argumento fora entregue em uma manhã quando eles estavam em uma aula de Herbologia e o rapaz pediu para que seu melhor amigo lhe mostrasse o seu dever de Historia da Magia. Ted Tonks tinha faturado uma nota consideravelmente boa mesmo que o dever em questão tivesse sido feito as pressas na mesa do café da manhã com direito a uma mancha de cobertura de chocolate de algum bolinho que fora comido sobre ele ou algo assim.

Amélia Bones havia concordado com o fato dizendo que havia visto o colega de casa escrevendo no pergaminho na mesa na manhã anterior e até mesmo o repreendera por entrega-lo naquele estado. A verdade era que ninguém vivo sabia como era Binns antes de sua morte para ter certeza de que ele gostava de alunos caprichosos antes ou nunca foi de ligar para isso. Talvez fosse uma coisa que deveria ter mudado com a morte. Pelo menos Molly esperava que fosse isso.

Mesmo assim, o conteúdo era importante e o professor sempre demonstrava isso nas provas que eram verdadeiramente avaliadas uma demonstração que ao menos o fantasma se importava com aquilo. O que fazia com que a ruiva se aplicasse nas aulas com suas anotações e mesmo que os deveres não fossem corrigidos a fundo ela não iria ser desleixada de qualquer forma porque sabia que podia fazer seu melhor.

Ela esperava que Arthur tivesse lembrando-se de fazer seus deveres de casa que os professores tinham passado para as férias. Do contrário, teria de ajuda-lo com isso quando ele viesse todo sem jeito lhe pedindo socorro. Molly não conseguia resistir a todo aquele jeitinho meio atrapalhado e envergonhado dele quando fazia isso. A garota então sorriu com o pensamento do seu melhor amigo.

Ela sabia que o garoto era diferente dela. Arthur, por outro lado não se importava muito com aquela matéria que segundo dizia era extremamente chata já que preferia se dedicar de verdade aos assuntos de seu interesse. Ele era o melhor em Estudo dos Trouxas não havia duvidas disso já que tinha até mesmo sido chamado pelo professor para ser seu auxiliar no acervo de itens não-mágicos que geralmente eram usados em aula.

Nas outras matérias era meio variável. Ele gostava de transfiguração e feitiços então ia relativamente bem nessas matérias enquanto poções para ele era um pouco mais difícil devido ao fato de não gostar muito de Slughorn por ele sempre favorecer seus favoritos aos quais não estava incluído.

Defesa Contra a Arte das Trevas era relativo já que a cada ano eles tinham um professor diferente lecionando aquela matéria. E aquilo era bastante estranho já que ninguém simplesmente lecionava aquela matéria mais de um ano já que sempre ocorria algo que fazia com que tivessem de trocar o professor. Arthur dizia que o boato que corria era que o cargo era amaldiçoado e Molly achava muito estranho isso.

Molly sabia que ele em Herbologia era bastante esforçado porque de alguma forma achava bastante interessante cuidar de plantas e até onde sabia ele também gostava de Trato de Criaturas Mágicas porque nunca tinha reclamado da classe.

Astronomia era uma das matérias que Arthur não gostava por achar meio inútil e desperdício de sono. E acompanhando vindo logo abaixo nas aulas menos apreciadas pelo Weasley vinha a matéria de historia da magia. Os motivos iam além do professor apesar de ele ser o grande causador de colocar os alunos para dormir durante as aulas, o que fazia o ruivo não gostar muito daquela classe era a ausência de fatos sobre a cultura trouxa.

Molly lhe explicava que o nome da matéria era bastante especifico sobre o enfoque sobre os bruxos e que era importante para os alunos era saberem mais sobre seu mundo e povo porque eles faziam parte daquela historia. Arthur dizia que a mínima participação dos trouxas na historia da magia sempre os retratavam como vilões como aquele trecho em que falava sobre a caça as bruxas.

A garota se lembrou de então daquele dia em que estiveram na biblioteca para uma pesquisa sobre um dos deveres que Binns tinha pedido sobre a Inquisição. Eles haviam pegado vários livros sendo Arthur a carregar a maioria deles em uma pilha num ato de cavalheirismo enquanto a garota apenas tinha um ou dois exemplares menores debaixo do braço.

A garota se esticara para tentar alcançar um livro numa das prateleiras mais altas o que foi inútil. Então Arthur apenas estendera um braço tirando o livro em questão e entregando a garota que agradeceu por isso. Fora um ato ao mesmo tempo simples devido à altura que o ruivo ostentava (o garoto parecia ter espichado naqueles últimos meses), mas ao mesmo tempo com alguma dificuldade por conta da pilha que tivera que segurar por alguns segundos com apenas uma mão.

_ Acho que está bom – falou Molly enquanto se encaminhavam para uma mesa de estudos – Não sei se todos eles realmente vão ser uteis só que mesmo assim vamos dar uma olhada para garantir - então dando a volta para poder ocupar uma das cadeiras enquanto o ruivo colocava os livros sobre a mesa em seguida sentando-se na cadeira de frente para a garota – Por onde quer começar? Nós podemos dar uma revisada nas anotações da aula passada. Você fez alguma?

_ Não – respondeu Arthur dividindo a pilha de livros em duas.

_ Claro que não – falou Molly rindo - por que ainda pergunto?

_ Não pegamos muita coisa para uma redação de trinta centímetros de pergaminho? – questionou Arthur acertando os óculos na ponte de seu nariz.

_ Eu te falei que não vamos usar tudo isso – disse Molly tirando uns pergaminhos com suas anotações da mochila – É apenas para termos alguma base.

_ Só você mesmo Molly para me arrastar para a biblioteca por conta de um dever de Historia da Magia – riu Arthur enquanto abria um dos livros – Ainda mais quando é sobre um assunto tão desprezível como esse.

_ Você acha mesmo que existe algum bruxo que gosta de ler ou estudar sobre a Inquisição? – falou Molly – É um período triste e difícil para os bruxos mesmo que tenham se passado muitos anos desde que aconteceu.

_ Eles colocam os trouxas como vilões – disse Arthur - Muitos bruxos usam essa época como justificativa para o ódio contra eles sem sentido atualmente – ele suspirou – certo, sobre ser sentido não é bem assim... Não sou fanático ao ponto de ignorar o que os trouxas fizeram só que isso foi na época medieval e as pessoas eram ignorantes e temiam o diferente sendo que algumas ainda sentem isso.

_ Eu entendo Arthur – falou Molly colocando a mão sobre a dele – a Inquisição foi tão terrível que eles criaram a Lei do Sigilo que impede que os trouxas tenham conhecimentos sobre nosso mundo para a própria segurança deles. Isso é para a segurança de ambos os lados.

_ Eu não estou dizendo que aprovo a unificação – respondeu Arthur – não agora porque é esperado que se nos revelarmos a sociedade trouxa iriamos reativar esse medo que eles tem por nós porque mesmo eles tem algum conhecimento sobre a Inquisição mesmo que pensem ter sido apenas maus entendidos em que trouxas matavam uns aos outros apenas por uma superstição de que tudo que ia contra o comum era errado.

_ Muitos trouxas realmente morreram na Inquisição – disse Molly - isso é bastante claro porque nós bruxos conseguimos fugir da morte incontáveis vezes muitos dos nossos também se perderam em menos quantidade sim só que a perda é quase que insignificante comparado ao que fizeram com si mesmos.

_ O medo é causado pela ignorância do que é estranho e nós somos estranhos para eles e mesmo alguns trouxas mais exóticos são discriminados – respondeu Arthur – a sociedade deles é muito defeituosa mesmo com discriminação por religião ou raça mesmo a sexualidade para eles é algo que causa discórdia – ele suspirou - Só que nós também não somos perfeitos... Também discriminamos uns aos outros pelo sangue ou nascimento.

_ uma sociedade afetou a outra – disse Molly – trouxas ainda sofrem discriminação de pessoas que nem ao menos tem ideia de que existem e alguns bruxos em sua maioria ainda abominam o casamento inter-sanguíneo.

_ Nós vemos os trouxas como vilões e nós como as vítimas da Inquisição só que não devemos nos esquecer de que alguns bruxos eram tão cruéis ou mesmo muitas vezes piores do que eles – respondeu Arthur – não há vilões tão terríveis quando ambos os lados saem perdendo. Bruxos deram motivos para serem perseguidos e os trouxas revidaram por se sentir ameaçados e nos revidamos porque tínhamos que nos defender a nós mesmos.

_ Trouxas mataram uns aos outros e alguns bruxos também... – falou Molly dando razão a ele - Nosso povo criou ódio por eles que foi retribuído e teve que se fazer algo para por um ponto final nessa historia sem que acabássemos por nos aniquilar nessa guerra.

_ Eu odeio isso sabia? – disse Arthur – Esse ódio todo quando ambos os povos poderiam aprender tanto uns com os outros se fosse capaz de uma harmonia criada – ele suspirou – olha para o quanto eles desenvolveram-se hoje para suprir as suas necessidades e encurtar o espaço entre eles ou fazer com que fossem capazes de superar tudo que tinha como desvantagem – ele sorrira – Trouxas tem sua própria magia que foi desenvolvida com muito mais esforço que a nossa.

_ Seria um mundo perfeito Arthur – falou Molly – mas eu não consigo acreditar que os dois lados possam vir a conviver em paz tão cedo pelo menos nesse século isso não vá ocorrer porque ainda tem que ter um desenvolvimento maior por parte de algumas pessoas bem aqui – e a ruiva bateu com o indicador na têmpora.

_ Concordo – sorriu Arthur.

_ Devemos começar então nosso trabalho – disse Molly estendendo a ele as anotações – Esta passando o tempo e logo teremos que sair quando o horário de fechamento da biblioteca chegar.

_ É mesmo – respondeu Arthur então voltando para fitar o pergaminho e pigarreando parecendo se concentrar na leitura por alguns segundos – Eu já falei que adoro sua letra? – a garota sorriu com as bochechas rosadas.

_ Já – disse Molly ajeitando o cabelo atrás da orelha – E não se distraia.

_ Sim senhorita – falou Arthur passando a mão nos cabelos.

Os dois levaram mais algum tempo fazendo as suas redações que haviam sido pedidas na aula daquele mesmo dia. Como a garota tinha dito aqueles livros não tinham sido muito uteis em sua maioria apesar de que mesmo assim a consulta não havia sido de todo um desperdício de tempo.

Após terem terminado seus deveres e guardarem suas coisas foram saindo da biblioteca com Arthur carregando alguns livros que Molly estava pensando em retirar aquela noite. Então quando passavam ao lado de uma das mesas foi que o rapaz sentiu que havia tropeçado em algo e perdendo o equilíbrio foi que Arthur caiu contra o chão.

Livros se esparramaram pelo chão e os óculos escorregaram de seu rosto e deslizou sobre o piso. Molly que estava a sua frente foi que olhou para trás ao ouvir o som da queda do rapaz e preocupada se agachando ao seu lado para ajudar. A ruiva estendeu os óculos para Arthur que colocou em seu rosto.

Ao olhar para o que tinha lhe causado aquilo foi que os dois puderam notar que alguém na mesa ao lado tinha estendido o pé num ato proposital para fazer que o rapaz caísse. Aquilo era ainda mais nítido pelo fato de o rapaz e seu grupo de amigos estarem rindo do que aconteceram.

Era um grupo de alunos da casa sonserina sendo que se tratava de um trio de rapazes. Molly e Arthur reconheceram facilmente de quem se tratavam mesmo que dois deles se tratassem de alunos mais velhos que eles.

Chispian Yaxley era o mais jovem daquele grupo por ser um terceiranista mesmo assim isso não o tornava menos insuportável. Ele era um rapaz alto mesmo assim sendo mais baixo que Arthur sendo que suas feições eram fortes e contundentes. Seus cabelos eram loiros pálidos quase que esbranquiçados e longos estando presos em um rabo de cavalo para trás.

Os outros eram dois rapazes do sexto ano. O primeiro se chamava Evan Rosier e era também loiro com os cabelos num tom mais escuro quase que castanho também sendo ondulados também presos em um rabo de cavalo tendo também uma espécie de franja caída para os lados. Ele era alto e atlético com feições finas quase que femininas e um sorriso debochado.

O terceiro rapaz e o responsável pela queda de Arthur era ninguém menos que Rodolphus Lestrange. Este era alto e magro com uma feição pálida de uma forma como se não tomasse muito sol com frequência saudável. Seus olhos eram de um verde aguado e os seus cabelos eram de um vermelho em tom vivido quase que sanguíneo e eram longos e lisos numa altura que lhe atingia as costas até o seu final.

_ Você fez de proposito – falou Molly acusadora.

_ Eu fiz? – disse Rodolphus rindo - Oh, claro que fiz e não espere que eu me desculpe com alguém como este babaca – e os rapazes riram do comentário do amigo enquanto a garota ajudava o ruivo a se levantar – Nem deveria se preocupar em levanta-lo... Porque algo como lixo deve ficar em seu devido lugar.

_ O que foi que você falou? – disse Molly irritada – Ele tem nome sabiam? – Arthur já tinha se levantado e a garota tinha se colocado a sua frente para defende-lo - E uma coisa é certa de que os únicos aqui que são lixos são vocês que não tem respeito para com os outros.

_ Você deixara mesmo que uma garota te proteja? – riu Yaxley se inclinando sobre a mesa – Qual é priminho, você já não se esconde o suficiente atrás das saias da sua mãe que teve que encontrar uma substituta em Hogwarts? Que vergonha Arthur... Realmente vergonhoso como alguém consegue ser tão patético.

_ Cale a boca – disse Arthur pegando-lhe a mão – venha Molly não vamos perder nosso tempo com esses três – a garota soltou sua mão e continuou a fitar os sonserinos.

_ Não irei a lugar algum até que esses idiotas se desculpem com você – respondeu Molly colocando as mãos na cintura e os três fizeram deboche de sua atitude – Qual é o problema com vocês?

_ Eu ia perguntar o mesmo para você – disse Evan Rosier – Sabe quem esse ai é? – olhou enojado para Arthur então se voltando novamente para Molly - O que a família dele é? Eles são deploráveis e traidores imundos. Eu te conheço Prewett porque meu pai é cliente do seu e sei muito bem que vem de uma família tradicional e com certo respeito na sociedade mágica. Afinal, você é sangue puro não?

_ E se eu for? – falou Molly – Isso não é nada demais.

_ Nada demais? Oh, minha querida... – falou Rodolphus como se sentisse pena daquele comentário – isso é a única coisa que importa. A pureza deve permanecer e não essa miscigenação nojenta que cada vez mais suja nosso mundo com mestiços imundos.

_ Deveria andar com a gente – disse Yaxley sorrindo com certa cobiça - garotas como você são necessárias em nosso grupo e não nos importaríamos em sermos vistos com uma grifinoria por ai – ele então se voltou para Arthur com um sorrisinho superior – poderíamos mostrar que há muito mais rapazes nessa escola que são melhores que meu deplorável primo.

_ Bella iria adorar uma companhia feminina – completou Rodolphus.

_ Ora, por favor... Eu nunca irei andar com vocês – disse Molly franzindo a testa – Eu já tenho amigos e eles são muito melhores do que qualquer um de vocês. E isso é numa escala de tipo um milhão de vezes melhor.

_ Arthur esta incluindo entre eles? – falou Yaxley e os sonserinos riram como se aquilo fosse uma piada.

_ Vocês teriam sorte de serem mesmo que um decimo do que Arthur é – respondeu Molly e os rapazes debocharam dela – Ele é muito mais homem que qualquer um de vocês.

_ Se ele é tão bom assim – falou Evan Rosier – Por que esta deixando você nos enfrentar sozinha enquanto ele fica ai calado? – A garota se voltou para olhar para Arthur encontrando o rapaz com as orelhas queimando vermelhas.

_ Eu me envergonharia se eu fosse um decimo como isto ai – respondeu Rodolphus Lestrange – Nós não fomos criados para nos tornarmos amantes de trouxas talvez porque nossas famílias ainda tenham alguma honra e fortuna coisa que os Weasleys a muito perderam. Surpreendo-me por ainda serem puros.

_ Você não sabe o significado da honra – disse Arthur depois de muito tempo em silêncio sendo que sua voz estava em um tom que denunciava que ele estava tentando se conter – A honra não pode ser medida por valores bancários ou pela família de qual você vem. Porque isso é algo que se constrói com atitudes próprias.

_ Palavras muito belas só que nada disso importa de verdade – falou Evan Rosier – você e sua família sujaram sua honra quando decidiram que iriam se misturar com trouxas naquele bairro estupido e ao se tornarem tão próximos deles. É abominável e inaceitável o modo como você age como se isso fosse natural.

_ Você entende o quanto é ridículo, Arthur? – questionou Yaxley – defende os trouxas e fala deles de uma forma que não deveria ocorrer porque você simplesmente coloca esses porcos imundos e aleijados no mesmo patamar que o nosso quando somos superiores a eles em vários aspectos.

_ Somos todos seres humanos, isso é independente se somos bruxos ou trouxas – disse Arthur – Se vocês não entendem isso talvez devessem procurar a serem mais racionais e estudarem melhor para compreenderem que não há tantas diferenças nossas deles que não seja a magia.

_ Você foi criado fora da tradição dos puros sangues – falou Yaxley – mas é verdade o que falam sobre como quando uma praga nasce se não arrancada acaba por contaminar um jardim inteiro. Sua família é esse jardim e a praga se alastrou de uma forma tão intensa que não há salvação para vocês...

_ A praga aqui é esse pensamento estúpido de pureza do sangue – disse Arthur irritado.

_ E o que você espera que seja o certo? – questionou Rodolphus Lestrange com sarcasmo – que nos misturemos nosso sangue com trouxas? Que nós nos casemos e procriaremos com eles? – ele se voltou para o outro ruivo – você tem noção de que é essa mistura com eles que está enfraquecendo a magia? Se isso continuar em poucos anos o numero de bruxos será menor do que atualmente.

_ Quem te falou uma besteira dessas? – respondeu Arthur - Daqui alguns anos o único numero que diminuirá é o de famílias puro sangues porque o casamento inter-sanguíneo está cada vez mais frequente.

_ Uma abominação – falou Evan Rosier com uma careta – bruxos que se relacionam com esse tipo são tão desprezíveis quanto os trouxas nojentos.

_ Nós ouvimos sua conversinha com a Prewett sobre a Inquisição – disse Rodolphus Lestrange – Foi por conta disso que achamos que seria engraçado dar-lhe uma lição sendo que aparentemente o seu encontro com o chão não foi o suficiente para fazê-lo calar essa boca maldita.

_ Estavam ouvindo nossa conversa? – falou Molly chocada.

_ Infelizmente – respondeu Yaxley – besteiras e mais bobagens sobre a igualdade com trouxas e em prol deles – ele fez uma careta – uma verdadeira idiotice que me faz querer questionar se sou realmente ligado a isso – indicou Arthur - de alguma forma mesmo que distante.

_ Trouxas tem sua própria magia... – falou Evan Rosier debochando em uma imitação exagerada de Arthur – Oh, por favor... – ele riu - Isso foi tão doloroso de se escutar que quase tive vontade de lançar a maldição da morte em você para fazê-lo se calar.

_ São bruxos como vocês que estão matando nosso mundo – falou Rodolphus Lestrange – Matando com esse seu liberalismo e indo contra toda nossa tradição e cultura que levamos tempo para formar durante todos esses séculos. Você é um grande traidor, Weasley.

_ E vocês com essa obsessão não são melhores que os Inquisidores – respondeu Arthur.

_ Esta nos comparando com trouxas? – falou Rodolphus Lestrange se levando de sua cadeira.

_ Estou comparando suas ignorâncias e obsessões imbecis – disse Arthur e o sonserino se aproximou ainda mais dele ficando frente a frente.

_ Espero que você não tenha se deixado contaminar por esse idiota, Prewett – falou Rodolphus Lestrange se voltando para Molly – Você não quer ser mais uma traidora do sangue e amante dos trouxas feito esse ai.

_ Vai para o inferno, Lestrange – falou Molly agarrando o pulso do amigo e o puxando para longe dali – Venha Arthur vamos embora daqui porque esse lugar já está fedendo.

E foi assim que terminou aquele confronto. Nem Arthur ou Molly falaram sobre aquilo até que estivessem novamente no salão comunal de sua casa. Aquele embate de opiniões não era algo incomum e estava cada vez mais frequente pelo fato de que um boato de uma sociedade estar sendo reunida por um bruxo desconhecido que dizia que iria lutar pelos bruxos.

Um bruxo reunindo seguidores para provar a supremacia mágica? Mesmo que fosse um boato ainda não confirmado pelos aurores ou ministério da magia, aquilo era fonte de euforia para os puros sangues tradicionais que se sentiam bastante bem em ter alguém que lutasse por eles. Molly achava tudo aquilo uma idiotice.

Ela nunca havia ligado pelo fato de ser sangue puro nem ao menos se importava com isso. Não se fazia uma bruxa ou bruxo fabuloso ou de imenso poder só por conta de uma linhagem pura. Prova disso vinha de um dos feiticeiros mais respeitados e considerados o mais poderoso da atualidade que era Albus Dumbledore.

Albus Dumbledore tem sangue mestiço e mesmo assim havia conseguido derrotar Gellert Grindelwald que foi o maior bruxo das trevas que já tinha se ouvido falar. Molly tivera o prazer de ter Dumbledore como professor de transfiguração e sabia o quão poderoso era aquele bruxo.

Molly terminou de escrever sobre Wendelin, a Esquisita então parando para analisar o que havia escrito e ver se estava bom o bastante para seu gosto. E sua vista ficara meio turva conforme ia lendo o que estava escrito. Deve ser muito tarde, pensou Molly. Seus olhos comichavam de cansaço e ela teve esfrega-los para tentar espantar o sono. Talvez terminasse a redação de poções na noite seguinte...


Ela repôs a tampa do tinteiro e puxou a sua mochila de debaixo da cama. Molly guardou dentro o exemplar de História da magia, o pergaminho com a redação terminada que ela iria ter de fazer a revisão pela manhã então limpou a ponta da pena antes de guarda-la junto com o tinteiro.

Levantou-se da cama e guardou a mochila colocando-a sobre o malão de Hogwarts que se encontrava encostado numa parede próxima da janela.

Em seguida, foi que caminhou até seu closet enquanto puxava a varinha para fora se seus cabelos ruivos que então caíram sobre seus ombros. Ela abriu olhou para o seu reflexo no espelho e pode ver sua face cansada olhando de volta. Então se esticou ao se espreguiçar e verificou a hora no despertador sobre a mesa-de-cabeceira. Era uma hora da manhã.

Tinha passado mais do que da hora de ir se deitar. Molly se amaldiçoou mentalmente por ter ficado até mais tarde fazendo seus deveres. Realmente deveria ter passado menos tempo com os gêmeos em jogos e brincadeiras poderia ter ajudado a lembra-se dos deveres de casa que tinha para fazer e isso talvez pudesse fazer com que fosse ir dormir no horário correto.

Antes de retornar para sua cama foi até a janela para puxar as cortinas. Examinou o céu estrelado à procura e ao olhar distraidamente por cima dos telhados, Molly demorou alguns segundos para perceber o que estava vendo.

Recortado contra a lua dourada e sempre crescendo, vinha um bicho estranhamente torto voando em sua direção. Molly ficou muito quieta esperando o bicho descer. Por uma fração de segundo ela hesitou colocando a mão no trinco da janela com o pensamento se devia fechá-la. Foi nessa hora que o bicho esquisito sobrevoou um lampião de um dos postes próximos de sua residência e Molly identificando o que era foi que saltou para o lado.


Pela janela entrou uma coruja estranhamente gorda. Era quase como uma espécie de pomo de ouro penoso tamanho família. E o animal pousou com um ruído fofo na cama da menina que fechou as cortinas se aproximando da ave que parecia cansada. Ela era grande e amarelada, tombando para o lado imóvel pela exaustão.

Molly não soube que atitude tomar frente aquela surpresa inesperada na madrugada. Morgana, sua gata havia pulado sobre a cama parecendo ter acordado ao ver o bicho entrando pela janela. E o felino farejou a ave que despertou assustada batendo as asas.

A menina tocou sua mascote para longe da coruja em seguida se ajoelhando ao lado da cama para ver melhor sua visita. Notou que havia uma carta amarrada em uma de suas patas e então desamarrou os barbantes que envolviam a perna da coruja. Em seguida, levou a coruja para sua penteadeira e colocou-a sobre ali então pegando o pires que geralmente sua gata bebia água e despejou um pouco de uma jarra ali.

_ Beba um pouco – disse Molly gentilmente e a coruja abriu um olho lacrimejante dando um pio fraquinho de agradecimento e desatou a beber água em grandes sorvos.

Morgana soltara um miado indignado por ter que compartilhar seu pires com uma ave. A ruiva olhou para sua mascote e percebendo o miado insatisfeito da sua gata foi que Molly pegou-a nos braços e caminhou até a cama. Ela olhou para a coruja que parecia estar se recuperando.

A menina sentou-se na cama e apanhou carta que havia recebido, rasgou o papel pardo do envelope e encontrou um pedaço de pergaminho logo reconhecendo a letra em que estava escrito.

Para: Molly Prewett

De: Arthur Weasley

Com os dedos trêmulos foi que ela desdobrou o pergaminho. Aproximando a varinha em lumus para que pudesse ler o que estava dito ali. Soltou então sua gata que pulou na cama e se aninhou ali então deitando e se encolhendo confortavelmente em uma bola de pelos.

Sete de Julho de 1964

Querida Molly,

Sei que faz apenas uma semana desde que nos vimos nos vimos na plataforma quando desembarcamos em Londres. Mesmo assim achei que deveria te escrever para saber como as coisas estão por ai. Então pergunto: Como você esta?

Por aqui vai tudo bem. Mamãe e papai receberam um convite dos nossos novos vizinhos para um jantar na casa deles no mesmo dia em que retornamos da escola e nós tivemos que nos comportar. Nem precisavam nos pedir afinal não somos mais crianças.

Eu gostei muito desse casal novo de vizinhos já que eles são tão gentis deve ser a idade já que aparentemente ambos devem ter uns sessenta ou setenta anos. É pouco para nós bruxos só que para trouxas é já considerada uma idade avançada. Aprendi isso com meu professor de Estudo dos Trouxas.

E adivinha só? Hoje nós tivemos um jantar com eles aqui em casa. Eu nem acreditei quando nossos pais nos deram a noticia essa manhã. Não temos muito o costume de recebermos alguém para jantar durante a semana. E claro nunca tivemos trouxas em nossa mesa.

Aparentemente enquanto estivemos nesse último semestre em Hogwarts acabou que eles se aproximaram desse casal que acredite ou não são trouxas e pareceram realmente interessados em nossa família mesmo que o restante da vizinhança nos ache estranhos.

Dá para acreditar Molly? Trouxas em minha casa?! E isso é tão fantástico que eu espero que seja uma amizade que dure porque eles gostaram de nós. Papai e mamãe não costumam ter muitos amigos de fora da família e acho que isso será bom para eles especialmente para ela que passa tanto tempo sozinha em casa. Ela agora tem alguém ao menos para falar sobre receitas de cozinha e esse tipo de coisa.

Estou pensando em chamar o Ted e os pais dele para jantar aqui em casa. Acha uma boa ideia? Acho que seria um tipo de visita mais fácil já que não teríamos toda aquela correria para esconder coisas exageradamente bruxas deles como nós tivemos de fazer com os vizinhos. Afinal Ted é um bruxo e eles devem estar acostumados com a magia.

Deve estar intrigada sobre essa coruja estranha que chegou a seu quarto lhe entregando uma carta no meio da noite. Espero seriamente que não tenha te acordado se o fiz saiba que eu lamento muito. E pode me mandar um berrador me xingando por isso se quiser.

Essa coruja é da nossa família agora. Eu e Billius o encontramos abandonada no Caldeirão Furado próximo a saída com uma placa que dizia que quem quisesse podia levar. Dá para acreditar nisso Molly? Alguém teve o sangue-frio de abandonar uma coruja só pelo simples fato dela ter engordado demais. Nós então levamos para casa e nossos pais deixaram que ficássemos com ela.

Billius acabou por lhe dar o nome de Slughorn porque achou que fosse parecida com nosso professor de poções devido ao seu peso extra. Mamãe o repreendeu pelo nome então decidimos por chama-la de Slug (já que ela já tinha se acostumado com o nome) e esperar que nunca tenhamos de dizer seu nome próximo do nosso professor ou se o fizemos que não associasse isso a uma ofensa.

Enfim, vamos logo ao assunto principal antes que esse pergaminho se acabe. Mamãe de alguma forma descobriu que estamos nos falando novamente, quando passamos as férias de natal ela pareceu ter notado de alguma forma que havia algo de errado comigo.

Ela me pressionou em contar então lhe falei sobre não estarmos conversando. E agora quando retornei para casa essa semana ela aparentemente já sabia que tínhamos tornado a fazer as pazes. É meio estranho, sabe? Essa coisa como ela simplesmente sabe quando há alguma coisa errada ou diferente. É como se conseguisse me ler, entende? Isso incomoda às vezes.

Então, ela ficou bastante feliz sobre eu e você sermos amigos novamente. Mamãe até sugeriu que você pudesse vir passar uns dias com a gente nessas férias. O que acha? Se estiver sem planos para o final de semana nós estamos indo para acampar por alguns dias. Já perguntei para papai e mamãe que aceitaram a ideia. Foi durante o jantar dessa noite e eu fiquei tão contente com isso que simplesmente não consegui dormir. Então precisei escrever para você.

Eu sinto se te acordei mais uma vez. Então, se quiser me responder pela manhã não irei me importar e se a Slug estiver bastante cansada pela viagem (É a primeira que ela faz desde que esta com a gente) você pode dar abrigo para ela essa noite? Sei que não tem uma gaiola para aves por ai, mas acho que ela se contenta em dormir em qualquer cantinho que sirva de poleiro.

Aguardo sua resposta e torço imensamente que você possa passar esses dias com a gente. Tudo bem se estiver ocupada ou recusar porque eu não sei se você gosta de acampar. Algumas pessoas não curtem muito a ideia de passarem a noite em barracas.

Esperando que suas férias estejam sendo boas.

Com amor, Arthur.


Molly se sentiu livre para sorrir. As últimas palavras haviam sido muito bonitas afinal o modo como ele terminara a carta havia lhe feito rir bobamente por alguns segundos. Com amor, Arthur. Ela se perguntara se alguma vez em uma das cartas que ele lhe mandara havia aquele termino daquela maneira. Então sacudiu a cabeça com pensamento e dobrou o pergaminho novamente.

A garota adoraria passar alguns dias com Arthur e sua família e pensara em perguntar se ela poderia levar seus irmãos já que nunca nenhum deles tinha acampado antes. Só que achou que seria abusivo e se aproveitar da situação já que nem ao menos os Weasleys conheciam Gideon e Fabian então era esperar por outra oportunidade.

Fora que temia que num grupo tão grande acabasse perdendo o controle deles. E a imagem de uma barraca em chamas apareceu em sua mente por alguns segundos então a ruiva balançou a cabeça para longe também concluindo que seria melhor manter os seus dois irmãos caçulas em casa mesmo.

Ainda poderia ser pior com os gêmeos atrapalhando quando ela estivesse com Arthur. Apesar de ambos já terem completado os seus onze anos ainda mantinham a mesma mentalidade marota e inclinação para brincadeiras.

Molly pôs a carta em cima da mesa-de-cabeceira. Ela então olhou para o papel por alguns segundos e o reflexo dele no vidro do despertador. A menina admirou-o feliz por alguns segundos, então pegando sua gata manhosa e a tocando para fora de sua cama sendo que a felina soltara um ronronado de desgosto.

A ruiva então se deitou e puxou suas cobertas sobre si. Ela olhou novamente notando que a sua varinha brilhava sobre o criado-mudo então a pegando em mãos. Sua gata pulara na cama mais uma vez e mesmo com as advertências de Molly para que não fizesse isso foi que a mascote acabou se aconchegando ao lado de sua dona em uma nova bola de pelos.

_ Tudo bem, sua folgada pode dormir comigo essa noite – disse Molly rindo fazendo um curto carinho na cabeça de Morgana – Eu sei que manhã vou me arrepender por conta do pelo em meu travesseiro, mas mesmo assim...

A garota iluminou na direção da coruja e pode ver que ela havia se empoleirado no alto do espelho da penteadeira com certa dificuldade. Slug escondeu sua a cabeça atrás da asa e pareceu tremer um pouco quando a luz lhe atingiu.

_ Você é um pássaro noturno – disse Molly surpresa e confusa com o fato de vê-la dormindo – não deveria dormir de dia e a noite ficar em claro?

Dando de ombros com o silêncio como resposta (não que ela esperasse uma resposta de verdade de uma coruja) foi que Molly então virou a varinha para longe da ave. Então fazendo um curto movimento com a varinha foi que a ruiva proferiu as palavras mágicas.

_ Nox – disse Molly e sua ponta se apagou.


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Notas finais do capítulo

E esse foi mais um capitulo. Como podem ver foi que eu entrei para falar sobre um tema bastante esperado que era o confronto de pensamentos sobre os trouxas.

Isso meio que sempre foi um tabu só que na época em que a Molly e Arthur estavam em Hogwarts deveria ser pior. Ainda mais com toda essa coisa do Arthur adorar trouxas e ser um traidor do sangue.

Ah, o Yaxley é primo do Arthur sim. Através dos Black é claro, se vocês se lembrarem a avó do Arthur é a Lysandra Yaxley que eu imagino como sendo a irmã do avô do Yaxley. Porque eu imagino um confronto entre os dois já ocorrera algumas vezes devido aquele episodio do Ministério da Magia em RdM.

Então, é isso. Curtiram a fic? Comentem ai deixando suas opiniões porque isso realmente é importante para mim. Se você é um leitor fantasma está aqui sua oportunidade para deixar de ser.

Até a próxima.



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