A Vingança de Hera escrita por Cherry Pitch


Capítulo 9
Nervos


Notas iniciais do capítulo

Desculpa não ter postado ontem, tá gente? Eu vou tentar postar todos os dias, mas o meu ano está muito puxado por causa dos estudos, então não vai dar para postar todos os dias, realmente,e é por isso mesmo que parei de deixar dias marcados. Enfim, espero que gostem do capítulo.



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POV Benjamin

Eu passara o dia pensando em Mary. Seu andar era bonito, seu cabelo, seu corpo, sua voz, tudo. Parecia que ela tinha o devido controle de tudo que ela falava, passava a impressão de não falar nada sem pensar, mas isso não dava nervoso ao outro, pelo contrário. 

Eu estava incrivelmente nervoso para a aula que ela daria em parceria comigo. Ela parecia saber muito sobre mitologia, tanto quanto o sr. Brunner; porém ela não aparentava isso. Ela falava com uma jovialidade, e seu sorriso e seus olhos refletiam uma luz, um brilho que eu jamais havia visto. Ela era engraçada, espirituosa, e bonita, e ela era como um ímã, e eu, o metal. Eu não conseguia ficar longe dela durante muito tempo, eu precisava, necessitava, ligar ou mandar mensagem para ela, marcando um encontro; eu tentava não soar tão desesperado quanto eu estava. Ela era minha musa, minha inspiração; eu escrevia os roteiros e trabalhos de minhas aulas pensando nela, ouvia música pensando nela, e até mesmo enquanto eu conversava com meus pais e meus irmãos, meus pensamentos voavam para ela. 

Sinceramente? Eu nunca me sentira tão nervoso na minha vida. Nem na primeira aula que eu dei, nem no primeiro dia da faculdade, nem na minha formatura, nem quando convidei uma garota para sair pela primeira vez.

Mary era fascinante. 

POV Hera

Será que ele estava pensando em mim como eu estava pensando nele? Será que com a mesma frequência? Será que ele estava nervoso? Será que ele estava encarando a roupa que usaria como eu estava fazendo agora? Céus, eu não conseguia parar de pensar nele, em como ele se sentiria, em qual seria a reação dele, se eu pareceria adequada aos alunos dele, se eu não iria arruinar a aula dele... 

Céus, eu estava muito nervosa. Mais nervosa do que eu esperava estar antes de uma aula de deuses gregos. Principalmente porque eu sou uma deusa grega. Eu deveria estar completamente segura do assunto, porque todas as histórias que eu iria contar... bem, eu estava lá.

Mas não. Eu estava nervosa, eu não sabia se eu deveria contar as histórias sob meu ponto de vista, ou dos outros deuses, ou de historiadores. Não sabia se eu deveria agir como uma professora legal e moderna, ou se deveria agir como aqueles professores chatos que só passavam coisas para decorar, decorar e decorar. Não sabia se eu deveria vestir uma roupa moderna, ou uma roupa dark, ou jeans, ou as mesmas roupas do encontro, ou uma roupa de professora bem profissional. Era como se o meu cérebro estivesse paralisado.

Era esse o efeito que ele causava em mim. 

Coloquei a mão na minha testa e deitei na cama. Foi quando ouvi um som de vento; abri um dos olhos e vi uma fumaça verde.

— MERDA, NÊMESIS!

A fumaça continuou saindo e tomando forma. Quando acabou, apareceu a figura de uma Nêmesis rindo. Ela levantou as mãos, num gesto de inocência.

— O meu objetivo era irritar você, Hera, mas já que sempre se controla todas as vezes... Agora que consegui que você se irritasse com isso e falasse um palavrão, estou livre.

Ergui uma sobrancelha.

— Livre de quê, exatamente, srta. Nêmesis?

— Eu desafio a mim mesma. É bem terapêutico, sabe? Eu proponho a mim mesma coisas que eu quero realizar, e esse seria o meu desafio. Não preciso de ninguém, sou onipotente, mocréia! 

Revirei os olhos. Nêmesis era mesmo inacreditável. 

— Aliás, mocréia, eu tenho um encontro hoje às duas da tarde. Mais ou menos um encontro; nós vamos nos ver na lanchonete e vamos dar a aula em conjunto. - Ela arregalou os olhos e abriu a boca. - Sobre deuses gregos. - A boca delas se escancarou ainda mais. - Fecha essa boca, senão entra mosca - E completei: - Mocréia. 

Agora virou vício. Toda vez que eu olhar para Nêmesis, uma palavra vai vir na minha cabeça automaticamente.

A palavra é vingança, mocréia.

Mentira, é mocréia mesmo. 

Bufei. Ser amiga de Nêmesis era tipo McLanche Feliz: você tem uma boa amiga, estilosa, esperta e que sempre tem um ótimo modo de se vingar de alguém... mas ainda tem pedaços daquela maçã bosta que eles botam no lanche, para dizer que é saudável.

E a maçã bosta é que você vira uma retardada mental quando está com ela.


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Notas finais do capítulo

Sim, foi um capítulo pequeno, mas me deem um desconto, pfvr? Eu estou aqui tentando descobrir a merda do valor de X com relação à Y em uma figura do dever de álgebra, então eu NÃO CONSIGO RACIOCINAR DIREITO!

E eu vou morrer.

Porque eu tô com sono.

E não posso ler SAN 2, da Babi Dewet. :(

bjinhossss ^o^



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