Epitáfio escrita por Ana Carol M
Eu já ia pular em cima dele quando ela me fez parar – Espera, estamos sendo precipitadas. Depois que eu sugá-lo não vou poder voltar para a instituição. Eles vão perceber que eu mudei.
Suspirei – Eliza nós somos semi-humanas. Não precisamos estar dando satisfação pra ninguém. Eu volto e invento uma história. Não se preocupe.
Então ela atacou o homem. Eu puxei a mulher e fiz com que ela corresse o máximo que podia. Eu não queria sair correndo atrás dela e ver Eliza sugar o homem me fez ter fome. Mas me controlei.
Conforme a energia do homem entrava no corpo de Eliza ela assumia outra forma, ela ia ficando mais humana, ou pelo menos mais bonita. O cabelo encorpou e ficou brilhoso. E quando a ultima gota foi sugada ela me olhou e sorriu. E agora eu estava feliz de sorrir para ela. Fomos correndo até o banheiro do bar, e ela ficou tão feliz que não me arrependi e nem me senti culpada pela morte do homem. Todos no bar olhavam para ela, todos a desejavam.
– Sophia eu consegui, eu realmente consegui. Olha como eu estou – ela dizia
– Meu nome é Alicia, e você está linda desse jeito. Apenas se controle está bem? Não quero ter criado um mostro. Acho que você deve ir o mais longe que conseguir.
Quando voltei para a Mansão já estava com a história feita, Eliza havia encontrado um amigo de suas viagens que havia descoberto uma possível cura para a sua aparência estranha. Felizmente Abigail engoliu a história.
Já no outro dia Thomas me trouxe notícias de que havia conseguido o endereço da tal clinica. O problema é que se eles sabiam o que o pai biológico de Sophia era, então saberiam o que nós éramos. Precisávamos de um humano.
Thomas tinha um amigo humano que trabalhava nesta clinica, era ele que mantinha a nossa sociedade escondida informada. E não foi difícil para ele pegar minha ficha. Lá estavam todos meus dados, os de meus pais, amostras de sangue e tudo sobre a morte da médica. E por ultimo um atestado de óbito.
Das minhas duvidas inicias só faltava descobrir quem havia me enterrado, e era obvio que quem iria morrer seria esta incrível pessoa. E eu iria descobrir tudo o que podia e matá-la. Primeiro por ela ter me matado e segundo porque eu gostava. O próximo destino era encontrar os pais de Sophia, e sua irmã.
Passamos dias pensando o que faríamos. Nos programamos a viagem, pois eles foram localizados no interior. Abigail foi informada uma semana antes, e estava tudo certo. Eliza voltou um dia antes da viagem, ela continuava linda e falou que seu amigo realmente tinha encontrado a cura e ela estava trabalhando em um projeto para publicá-la por isso não podia contar absolutamente nada. Thomas também acreditou nela e aceitou que ela fosse com nós atrás dos meus pais.
Aquela semana foi a mais embaralhada, eu estava frenética. Não só pela viagem, mas porque a energia fornecida pela instituição já não era mais suficiente para mim. Eu precisava de energia humana. Na ultima noite não resisti e assaltei o depósito de energia. Bebi o que normalmente dez "pessoas" beberiam, e ainda não era suficiente. Mas consegui dormir. A notícia do roubo era a principal fofoca do lugar e nos próximos dias mais loucos tentaram invadir, mas a segurança estava mais rigorosa e eles foram pegos. Achei engraçado apenas pelo fato de tentarem assaltar de dia o estoque. Ridículo.
No outro dia, Thomas estava com um carro desconhecido e cheio de armamento pesado e comida. Nós iríamos para a guerra. Pelo menos estávamos preparados pra isso. Senti que ele me escondia algo e comecei a ficar preocupada com isso.
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