Estúpido Cupido escrita por Gabhi


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que eu demoro, e todo esse bla bla bla. Mas são tipo, pouquíssima pessoas comentando, para o tanto de favoritos:( Poderia ter mais comentários, sabe? Isso desmotiva. ç.ç
Bom, guris, eu estou pintando meu cabelo *-* Vou ficar ruivinha *-* Só pra passar o loiro, depois o veeeeeerde *-* kk'
Bem, eu espero que gostem do capítulo!
Boa Leitura.



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Quando acabei de arrumar minhas coisas era já finzinho da tarde, vi que o sol se punha e deixei o notebook na mesa e fui atrás de Damon. Ele estava deitado em sua cama ouvindo música. Cutuquei sua perna.

–- O quê?

–- Aqui é seguro? Digo… O condomínio?

–- É… Por quê?

–- Vou ver o pôr-do-sol. – Ele revirou os olhos. – tem problemas com moscas aqui?

–- Hum…

–- Se minha janela ficar aberta a sua fica, então, seja sincero.

–- Alguns, é melhor fechar agora, a tela de proteção rasgou com uns passarinhos, então.

–- Ah sim. E o que é aquele prédio. – Apontei para sua janela, para lá ele olhou.

–- Está abandonado desde que cheguei aqui. E mais pra frente tem o escritório do Mauricio de Souza e um Mc Donald. É lá que vamos jantar.

–- Hum… Tá. Mas você paga. – Sorri. Ele bufou.

–-tá, agora vaza.

–- Seja educado, estou pagando por isso. – Sai de seu quarto.

Troquei de roupa, peguei o celular e os fones e desci.

Dei uma volta pelo condomínio, parando de frente com a avenida de nome difícil. (n/a: Não, não é ‘difícil’ o nome da rua, mas é que o nome da avenida é difícil de falar e até escrever. LOL) em frente ao posto de gasolina.

Observei os carros passando rapidamente enquanto o sol se punha. Um espetáculo! Estava tão lindo ali que me perdi no tempo e só voltei a realidade quando alguém se sentou ao meu lado. Já estava escuro e era um senhor.

–- Se importa de eu ficar aqui?

–- Não. – esforcei meu português.

–- Ai ai. A noite está uma delicia não?

Ambos olhamos para cima, o céu tinha poucas nuvens e algumas estrelas. A lua estava escondida ainda.

–- Sim, está.

–- Eu adoro me sentar aqui, apreciar o pôr-do-sol e depois ver as estrelas, e me acalmar. É uma delicia.

–- Realmente é. Um grande espetáculo. – Fechei os olhos para apreciar a brisa.

–- Você é nova demais para apreciar belezas assim.

–- Digamos que tive que amadurecer bem rápido.

–- Isso ás vezes é bom, mas ás vezes é ruim.

–- Eu sei. – ri fraco.

–- Eu venho para cá para fugir de minha esposa. Setenta anos com a mesma cara emburrada não é fácil. – Ri um pouco. – Ela é bem irritada e eu adoro isso! Quando volto depois da meia noite então… Hum… Ela enlouquece.

RI novamente.

–- Você tem sotaque, e não é daqui do prédio. Passando as férias?

–- Ah sim, terminei ensino médio e é presente de formatura atrasado. Faz um ano e eu vim para cá, conhecer São Paulo. É interessante, sempre me atraiu.

–- Sim, a grande São Paulo. É interessante. De onde a senhorita vem?

–- Nova Iorque.

–- Ah sim…

–- Bom, eu tenho que voltar. O chato do meu guia me espera! – revirei os olhos. Ele riu. – É sério, ele é irritante, é idiota, orgulhoso… Ele é chato demais e nem acredito que passarei um mês com ele.

–- Não se preocupe minha querida, sentimentos podem mudar. Ou não mudar, mas se desenvolverem até você perceber que o ódio na verdade era amor.

–- Eu só o conheci hoje. Tá, foi em New York, mas não conta. Eu não sabia quem ele era e ele esbarrou em mim, uma discussão.

–- Eu e minha esposa nos odiávamos por que fomos obrigados a casar. Brigávamos tanto que destruímos a mobília da casa umas sete vezes. Mas após longos meses de briga e tendo que suportá-la, as coisas mudaram e hoje mesmo sendo aquela chata e ainda destruindo a mobília brigando, ela é a pessoa que mais amo no mundo.

– É uma historia linda, de amor e ódio. Mas não se encaixa em mim, sou organizada e amar é meu último plano. Só… atrapalharia minha vida.

–- Não, sua vida não. Sua sobrevivência. Me diga, garota, que sentido tem sua vida? Para que trabalhar e ter dinheiro? Não é para pagar a comida em casa? Hum?

–- Sim, de certa forma é, mas…

–- E por que você aprecia um pôr-do-sol? Não é lindo? E se você fosse cega?

–- Bem…

–- E surda?

–- Eu…

–- O amor só abrirá seus olhos e ouvidos e se sentirá melhor. Ao mesmo tempo que poetas, séries, filmes, músicas e até contos de fadas dizem que o amor é a melhor coisa, também disse que pode matar. Mas mata. Por que amor é a vida, e quando não o temos, sobrevivemos. Mas, quando uma vez temos e porém perdemos, nós morremos.

Engoli em seco.

Essas conversas eram sinistras.

–- Vamos fazer assim, daqui exatos 25 dias você volta aqui para ver o pôr-do-sol. Chovendo ou não, volte. Vamos ver se a conversa não vai ser a mesma, mas para você fará mais sentido ainda.

–- Tá, senhor…

–- Joe, pode me chamar de Joe. Senhorita?

–- Swan. Isabella Swan.

–- Agora vá dormir mocinha, ficarei mais um pouco para irritar minha esposa.

Ri.

Me despedi dele e voltei para casa. As palavras dele eram apenas palavras e as deixei guardada na mente. Isso poderia acontecer em outro lugar. Não tinha chance alguma de eu me apaixonar por uma pessoa que eu já odiava em um mês. Sendo que o ódio nasceu em menos de 24 horas (contando com o esbarrão em NYC)

Não poderia mudar tão rápido…


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Notas finais do capítulo

E ai, gostaram?
Por favor gente, se realmente leu, comentem. Senão magoa, é sério :(
Vou atualizar provavelmente na terça! Comentem ok? *-*
Beijos!