Another Hogwarts escrita por Sorrow Queen, Ciba, Rafeullas, brubs


Capítulo 19
Inferno, mais conhecido como detenção


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOE, bem, eu sou diva e não demoro para postar, então aqui está um capitulo para vocês. Mas eu queria dizer (ou digitar, whatever) que eu sei que essa fanfic tem leitores fantasma e, como são fantasmas, NENHUM COMENTA e, eu tenho que admitir, por mais que não vivo por reviews, alguns comentários fazem muito bem a um leitor.
bjss e espero que gostem



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POV Anne Green

Não é legal quando seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas chega do nada e atrapalha o barato com seus queridos amigos? Bem, tenho uma coisa a falar: não, não é nada legal. E, para completar a história trágica, tenho mais uma detenção para a lista. Sim, às vezes é interessante aprontar com uma pessoa aqui e outra acolá, mas, não obrigada, não estou a fim de bater o recorde de detenções de Sirius Black e James Potter. Eu sei disso porque, well, eu já tive que reescrever todas as detenções de Hogwarts no quinto ano. Ok, não me chame de irresponsável.

Voltando ao assunto principal: minha detenção dada por Severus Ranhoso Snape. Gente minha amizade com Sirius era linda, não acha? Apelidos legais rolavam soltos. AI MERLIN, DEIXE EU ME CONSENTRAR NA HISTÓRIA. Enfim, meu querido Professor deu detenção para toda a cambada que estava no lago. Só que, dessa vez ao menos, ele pensou bem. E deu merda. Ele nos deixou em detenções separadas. Lena vai lustrar aqueles benditos troféus. Jason vai limpar todos os banheiros masculinos do castelo. Emily tem o mesmo serviço que ele, mas vai ter que deixar os toaletes (ui.) femininos brilhantes. Thalia vai ter quer ajudar Hagrid com serviços de guardião. E eu, sortuda do jeito que sou, vou ter que arrumar informações de livros na biblioteca. Fiquei revolts e nem vi qual detenção Fred e Raymond pegaram. Saí a passos firmes de volta ao castelo. Ainda tinha aula de Transfiguração e eu estava completamente encharcada. Bléh. A vida é uma belezura.

Eu andava apressada pelos corredores até que me deparei com Miranda vindo à direção oposta. Abri um sorriso para a loira e corri até ela.

–MIRIIIII. –gritei, abraçando-a – lê-se: pulando em cima dela -, e ela revirou os olhos enquanto sorria.

–Anne, meu amor, já pedi para que não me chame de “Miri.”-ela respondeu sorrindo e arrumando a mochila no ombro. Depois me olhou com os olhos semicerrados

–Mas é um apelido legal. –eu falei, sorrindo mais ainda. Então percebi que ela ainda olha confusa. E me olhei também. É, eu estava encharcada. –Ah, pois é. Meu cabelo está parecendo um chihuahua molhado, não é? –Miranda assentiu e nós recomeçamos a andar. –É um longa história. –eu disse, jogando a cabeça pra trás.

–Mentira, você que está com preguiça de falar. –retrucou Mirando, revirando os olhos. Cara, como essa menina pode me conhecer tanto se nós nos conhecemos a pouco tempo. –Agora desembucha.

Soltei um muxoxo.

–A Lena não gosta quando eu a atrapalho em seus momentos amasso com Jason. Aí, ela teve a brilhante e idiota ideia de me jogar no lago. –Miranda fez um cara de compreensão. –Ou seja, duas semanas dedicadas à arrumação da biblioteca. Começando hoje à noite. –peguei minha varinha na bolsa e murmurei feitiços, secando-me. –Pronto. Agora estou diva novamente. Mas, Miranda, onde você estava? –indaguei entrando na sala da Tia Minnie (só para íntimos).

–Ah, eu estava, ahn, andando por ai. Tentando me socializar, sabe? –Miri respondeu, dando de ombros. Desconfiei, mas nada falei. –Aula de Transfiguração com quem, Anne?

–Lufa-lufa e Sonserina.

Nós nos sentamos e logo depois Lena e Thalia se juntaram a gente. Foi meio que impossível conter a risada quando as vi. Eu gargalhei tanto que lágrimas escorriam pelo meu belo rosto.

–Anne, -me chamou Lena, com um rosto meigo. Sequei umas lágrimas, abafando risadas, e olhei para ela. Lena continuou com sua voz doce (olá ironia) quando disse: -Para de ser retardada.

Mandei um beijo estalado pra ela.

–Ninguém mandou se maquiar feito um palhaço. –ela me deu um tapa na nuca. –Agora tá com um olho de panda. –me voltei para Thalia e disse, com minha voz de bicha loka: -Amiga, seu cabelo super desidratado.

Thalia esboçou um pequeno sorriso e jogou um livro em mim. Nós nos amamos.

–Ei, espera. Quem é ela? –Thalia apontou para loira diva do meu lado.

–Essa é a Miranda, gente. –falei, dando tapinhas nos ombro de Miranda. Thalia a olhou desconfiada. –Ela é uma pessoa legal. Me deu brigadeiro quando ninguém mais estava aqui.–falei dramática.

–Anne, você tem sérios problemas. –Lena me olhou com uma cara de deboche.

–Você fala como se não tivesse. –joguei meus cabelos para trás.

–Vejo que a amizade de você é linda. –disse Mirando fazendo uma cara de “not bad.”.

–Ah Miranda, você não viu nada. –Thalia falou colocando um livro em cima da mesa.

–PAREM DE CONVERSA AI ATRÁS. –a voz de Minerva gritou lá na frente, fazendo com que eu e as meninas olhássemos para ela, assustadas. Peguei meus pergaminhos e minha linda pena, começando a escrever rapidamente o que a Tia Minnie falava.

***

Maldito seja o Potter! Aquele garoto tem titica de hipogrifo no lugar do cérebro.

Ok deixe-me explicar. Lá perto das sete horas, começou a cair uma chova brava e nós, time da Grifinória, tínhamos treino marcado. Mas o Potter preferiu ir na chuva assim mesmo, alegando que dava para aguentar a chuva. E adivinhem? Estou toda suja de lama voltando para o castelo. Não deu tempo de me trocar, porque eu tinha a merda detenção e não poderia atrasar. Se Filch me pegasse sujando o precioso chão. HAHA, adeus Anne Green. Enfim, eu caminhei pelos corredores, tirando minha capa de quadribol e jogando na bolsa no meu ombro, agora ficando apenas com uma camiseta preta um pouco suja de lama e minha calça colada, também suja. Mas isso foi a situação mais apresentável que consegui ficar.

–Se eu ganhar mais uma detenção, o Potter será um homem morto. –cerrei os punhos e continuei a andar até que me deparo com uma cena cortante. –Ja...Jace? –não consegui deixar minha voz firme. Meu melhor amigo estava se agarrando com uma menina no corredor. Não me pergunte porquê, mas senti meu coração se despedaçar.

–Oi, An... Green. –Jace se separou da guria e se virou para mim com uma expressão indiferente. A menina que estava com ele se mexeu desconfortável e me encarou. Acabei percebendo que ela era lufana.

–Quem é ela? –perguntei, apontando para a fedelha.

Jace olhou para a menina e, por um momento, pensei que ele seria gentil comigo.

–Escute, Green, isso não lhe interessa, -ele falou com rispidez –mas ela é Tori Legen. Estamos namorando. –Jace deu de ombros e pegou a mão de Tori. Pisquei com força para que nenhuma lagrima ouse descer e tentei chegar perto de Jace, mas ele se afastou. –Bem, se era só isso... Nós estamos de saída. Noite, Green. –então, ele saiu na direção oposta a minha, fazendo o favor de bater no meu ombro.

Conti um grito na garganta e chutei a parede com raiva. Minha vista estava embaçada por causa das lágrimas. Quando soltei um soluço sofrido, percebi que havia uma capa da Grifinória no chão. Era de Jace. Sabe aqueles filmes trouxa românticos? Em que a pessoa perde um amor e tudo fica depressivo? Minha situação se define nisso. Eu peguei a capa de Jace e cheirei. O cheiro era de shampoo de camomila. E eu lembro de já ter sentido um cheiro assim.

“Amortentia” pensei comigo mesma, jogando a capa de Jace para longe. Me senti tão mal pelo fato de que a minha poção do amor tinha o cheiro do meu melhor amigo, sem saber o quão gostava dele enquanto o próprio estava lá para me ajudar e ter uma possível chance. Mas eu fui burra o suficiente para não perceber que ele era quem eu mais queria.

Ok, meu momento drama acabou porque eu sou forte demais para ficar chorando. Então, me levantei e arrumei minhas vestes. Levantei a cabeça. Afinal, é sempre assim. Basta pensar no que te prende nessa vida e olhar para frente. Sempre terá alguém aqui por você.

Anne também é filosofa, minha gente.

–É melhor eu me apressar. –murmurei, olhando para meu relógio de pulso. 5 minutos para eu chegar à biblioteca. Voltei a arrumar minha bolsa no ombro e corri.

Chegando no inferno marcado, andei apressada pelas instantes e lá estava o Sebo... Snape.

–Está atrasada. –ele disse com aquela voz áspera e irritante. Revirei os olhos e tentei manter a calma, pois, apesar de ser um bocó, Snape era meu professor. Mas Anne Green nunca leva desaforo para casa.

Querido professor, -eu disse com sarcasmo e ele me olhou com desdém. –o senhor me disse para estar aqui as oito e aqui estou eu. São exatamente 19h57min. –ergui meu pulso e mostrei meu relógio. Ele suspirou fundo e eu tive o pensamento de que Snape estava tentando não me dar uma patada.

–Está bem, garota petulante. –ele me guiou até uma sessão da biblioteca e eu sorri cínica para ele, mas não deu tempo para replicações. –Você organizara esta parte. Hoje. –foi a vez de Snape sorrir sem emoção, como se comemorasse meu tédio e desgraça. Meu dia vai piorando cada vez mais. –Bem, sua detenção acaba às nove horas. E, ah, a Madame Pince está de olho em você, Srta. Green. –Snape apontou para um canto e, de relance, vi a bibliotecária nos observando sobre os óculos ridículos.

–Está bem. Quanto mais cedo começar, mais cedo termina esse inferno. –falei, inclinando a cabeça para o lado, mas Snape continuou ali. –Sem querer ser grossa, mas isso é um sinal para que você vá embora. –ele suspirou mais uma vez e se virou. Com aquelas vestes negras, Snape parecia um morcego. Balancei a cabeça para voltar à concentração.

Joguei minha mochila no chão e me sentei em frente a uma mesa, pegando uma pena e começando a reescrever os dados dos livros.

Em minha vista, eu já estava ali há um século, mas ao olhar no relógio, percebi que se tinham passado vinte minutos. Soltei um muxoxo triste, que foi seguido por um pigarreio, levantei o olhar e vi Madame Pince. Arquei uma sobrancelha, um incentivo para que ela falasse:

–Eu tenho outros assuntos a tratar. Se comporte. Eu já volto. –eu assenti, dando de ombros e ela saiu. Passei minhas mãos pelo o cabelo e suspirei. Ainda faltava muito tempo.

Recomecei a escrever, murmurando uma música trouxa.

Sinceramente, eu preferia não ter atrapalhado o momento pegação de Lena e Jason, pois se eu deixasse minha boca fechada, eu estaria na minha deliciosa cama a essa hora.

Em meio a esses pensamentos, senti a presença de alguém. Me virei rapidamente e vi alguém que não esperava por ali.

–Francamente, Merlin tem algum problema com a minha pessoa. –falei, olhando para cima. Por que Hades, aquele energúmeno estaria aqui? Bem, o energúmeno que estava a minha frente era Mattew Bocó Rumer. O lufano que me deu o maior fora no Baile de Inverno.

–Uh, também é bom te ver, Anne. –Mattew me mandou uma piscadela e eu tive que montar, mentalmente, uma lista dos porquês não matar ele.

Resumindo, eu respirei fundo e voltei a me concentrar na minha detenção. Porém, o idiota resolveu puxar uma cadeira e se sentar ao meu lado. Isso foi revoltante para mim e eu tive que falar alguma coisa:

–Vejo que Merlin me mandou você só para melhorar meu dia. –vocês sentiram a ironia, não é?

–Ah, Anne, - ele falou tentando fazer a voz sair sensual, o que não deu certo, só para deixar claro. –você sabe que eu me arrependo do que fiz no quarto ano.

–Ok. Se eu fingir que acredito, você me deixa em paz? –perguntei, largando minha pena e cruzando os braços, encarando Mattew.

–Bem, o passeio a Hogsmeade está chegando. –ele continuou ignorando totalmente o que eu dissera. –Você aceita ir comigo? –ele indagou, sorrindo. Minha boca se entreabriu, num total sinal de “primeiro me dá um fora e agora me quer?”. Mattew riu e olhou para baixo. –Sabe, né, você cresceu. E muito. –e foi só agora que eu percebi que ele olha para meus boobs (é “seios”, em inglês, ok?). Um momento depois, Mattew tinha a marca dos meus cincos dedos na cara idiota dele.

–Eu me pergunto o porque de você ser da Lufa-lufa, pois lealdada não é seu ponto forte. –praticamente cuspi as palavras. – Agora acho melhor me deixar quieta. Ou então verá Merlin mais cedo. –ameacei e ele riu mais uma vez, o que começou a esgotar a pouca paciência que me restava. Então, o idiota resolveu abrir a boca para falar merda:

–Por que não está com seu amiguinho Jace para te proteger? –eu não sabia como, mas tinha certeza que Mattew falara aquilo para me atingir. Porém, como já havia dito antes, Anne Green não leva desaforo.

Peguei minha varinha da capa e apontei para ele. O sorriso dele sumiu e o meu resolveu aparecer quando eu proferi:

–Escalpelarius Totalus - Pronto. Malfeito, feito. Mattew soltou um arquejo e levou as mãos à cabeça. Sorri com o desespero dele quando tocou os cabelos e grande parte não estava mais ali. Mattew saiu correndo e eu pude voltar a minha detenção.

Os últimos vinte minutos se passaram rápido e Madame Pince apareceu do nada só para me dizer que eu poderia ir embora.

Assim que sai da biblioteca, senti mãos me agarrarem.

–Anne, meu amor, eu não consegui o que realmente queria. –me voltei para a pessoa que me agarrara. Era Mattew, com metade do cabelo faltando graças ao meu fetiço. Eu realmente me senti irritada.

–Me solte, Rumer. A não ser que queira ficar impossibilitado de ter filhos. –falei entredentes, mas ele não me soltou e aumentou o sorriso. Mattew se aproximou mais de mim e me senti uma tola por não ter desviado do beijo dele. Um sentimento ruim passou por mim. Se eu ainda tivesse 14 anos, estaria pulando por ter conseguido o beijo do garoto que gostava, porém imagens invadiram minha mente. Momentos com Jace. Um cheiro de shampoo de camomila. Então, senti o enorme prazer de empurrar Mattew para longe dos meus lindos lábios. Ele sorriu e eu meu senti fraca, mas, para mostrar quem tem poder, eu o chutei nos “países baixos” e sai rapidamente dali, deixando-o gemendo de dor.

Que vida de merda. Primeiro Malfoy me beija e ainda diz que não gostou. Agora Mattew também me beija a força.

–EU NÃO MEREÇO ISSO, MERLIN! –gritei, descontrolada e tive que apertar o passo que ninguém me pegasse num momento de loucura.

Ah, mas eu vou fazer muitas pessoas se arrependerem de fazerem merda comigo. Pois eu tenho meu bordão: “Nunca trate um lady assim.”


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Notas finais do capítulo

EAAAAAAAAAAAAAAAAAE? Gostaram ou não? Dependendo da resposta, por favor, comentem, ok?
Obrigada, beibes



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