Dramione: Learning To Love escrita por Clary


Capítulo 55
Capítulo 55


Notas iniciais do capítulo

Bem gente, acho que essa temporada fecha com cerca de 58 a 60 capítulos! :V APROVEITEEEEEM *0*



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– Conseguimos! – exclamei, ao descer da vassoura juntamente com Harry no Grande Salão.

– Anda logo! – Harry correu para um alçapão perto da mesa dos professores, corri atrás dele. – Entra! – ele mandou e eu entrei.

Esperei ele descer e fechamos o alçapão com magia exatamente no momento que as portas do Grande Salão se escancararam.

Eu e Harry sentamos na escada escura, ofegantes. Então, ouvi um berro que me fez estremecer.
ONDE ESTÃO!?

Trevor tinha dado com os burros n’agua, como diria minha avó. Ri internamente.

De repente, alguma coisa me ocorreu. Virei-me para Harry.
– Como vocês souberam do ataque? – sussurrei.

Harry olhou para mim.
– Os jornais, e depois a Marca Negra. Foi tudo muito rápido, mas o suficiente para entendermos que não estávamos seguros na escola, não hoje.

– Mas a escola tem barreiras magicas e... – comecei, mas ele me interrompeu.

– As suspeitas de Minerva se confirmaram quando Hagrid correu até o castelo dizendo que Firenze tinha visto comensais na floresta, e em um grupo grande. Então, as barreiras tremularam, e ela colocou a escola toda aqui embaixo.

Olhei para baixo, era só escuridão e eu não via um palmo a minha frente.

Harry continuou, no tom de voz baixo.
– Não podemos ir, não agora, as portas rangem e não podem ser abertas com magia. Provavelmente, não podemos entrar, e se nos descobrirem, quero dizer eles – ele apontou para cima – morremos.

Olhei para o teto, eu não via nada mesmo, então ouvi passos. Estavam vasculhando o lugar.

Recostei-me na parede, afim de esperar.
– E se eles não forem embora? – perguntei, num sussurro.

Harry me encarou.
– A saída da embaixo da Torre de Astronomia. – ele mascarou a resposta.

– Então, teremos que lutar. – eu disse, e nenhuma expressão passou pelo meu rosto.

– Teremos que lutar. – ele repetiu.

– Só espero que desistam. – eu disse.

– Se nos descobrirem, eu sei exatamente quem nos denunciou.

– Quem? – perguntei, curiosa.

– O único aluno além de mim que sabe desse esconderijo, Malfoy. – ele resmungou.

Arregalei os olhos.
– Você tem noção do que disse, Harry?

– Sim, e eu realmente não espero que ele faça isso. Não se preocupe, Mione, eu seu namorado estamos entendidos. – ele resmungou de novo e admiti para eu mesma que não queria saber como eles se resolveram.

– Ah, ok. – eu disse enquanto tentávamos manter o tom de voz o mais baixo possível.

Uma voz se manifestou acima da gente.
– Vocês vão se separar. Quero que achem eles, nem que tenhamos que quebrar esse lugar. – Trevor falou.

Logo após isso, ouvi a voz determinada de Narcisa, separando-os em grupos.
– Enfim, Bellatriz, vá para a Sonserina, eu irei para a Torre de Astronomia, Draco, Blás e Theo cuidam desse salão.

Bellatriz riu.
– Vamos então, irmãzinha. – disse.

A porta bateu e senti que se só os garotos estivessem ali, estávamos salvos.

Ouvi vozes.
– Blás, fique de guarda na porta. – Theo avisou.

– Por que eu? E se aquele cara da pupila dilatada metido a bad boy aparecer? – Zabini protestou.

Pude visualizar Draco revirar os olhos.
– Ele não vai te morder.

– Ele vai é me matar. – Zabini reclamou.

– Ele não tem por que te matar. – Draco disse, entediado.

– Ele também não tem motivo para matar a Granger, e mesmo assim ele quer.

– Mas você, aparentemente, é um comensal dele. – Draco falou.

– Conner também era, e não teve um fim muito agradável. – Nott disse, como se estivesse mudando de lado.

– Vocês estão é com medo. – o loiro riu.

– Vai me dizer que você não tem medo desse tição? – Zabini perguntou, bravo.

– Draco Malfoy com medo? Nunca. – Nott fez uma frustrante imitação da voz de Draco.

– Isso foi tão gay, Theo. – Zabini disse.

– Você está fazendo insinuações, Blás, por que eu imitei ele. – os dois riram.

– Argh. Coloca essa mascara pra ele não assustar com essa sua cara feia e te matar, e vai logo pra porta, Zabini. – Draco rosnou.

– Ui, já vou, branquela rabugenta!

– Some daqui, nega maluca! – Draco riu.

Harry estava me encarando meio risonho.
– Malfoy é tão gay. – ele riu.

Olhei-o como se fosse de outro planeta. O que? Draco? Gay? Ele, definitivamente, não manjava das viadagem.

Harry pareceu rir mais ainda quando viu minha cara.

– Impossível. – eu disse.

Harry revirou os olhos.
– Isso cabe a você dizer. – ele disse.

Me fiz de ofendida.
– Você está insinuando que...

– Só você provou, uai. – ele disse e riu, senti meu rosto esquentar e ele riu ainda mais.

– Você tem que parar de me zuar.

– Nunca.

– A sua sorte, é que sei por fontes confiáveis e ruivas, que você é bom de cama. Caso contrario, Harry Potter, você seria um cara morto. – falei.

– Minha ruivinha. Fazer o que né.. – ele deu de ombros.

– Quem com a zuera fere, com a zuera será ferido. Guarde essa frase, Testa-Rachada. – filosofei.

– Isso foi profundo, Cabelo-de-Vassoura. – ele disse.

– Profundo como esse raio na tua testa. E no meu cabelo eu posso dar um jeito. – olhei-o de canto.

– Implicar com mulher é treta, eu me rendo. – ele ergueu as mãos.

Uma voz que eu conhecia muito bem ecoou acima da gente.
– Acho que não é você quem tem que se render, Potter.

A luz feriu meus olhos, mas mesmo assim o vi.
– Draco! – sorri.

Harry e eu subimos as escadas rapidamente.

Mas fui recebida com um sermão.
– Você tem o que na cabeça, Hermione? Pra sair atrás de mim? Nunc... – ele começou.

Revirei os olhos.
– Cala a boca, Draco.

Ele ficou tão surpreso que calou.

Então Nott, Zabini e Harry caíram na gargalhada.
– Olha lá Theo, ele calou pra Granger! – Zabini riu.

– Essa cena... Essa cena... Ai Merlin... – Harry ria.

– De que ela chama ele mesmo? Fuinha? – Zabini e Nott se entreolharam rindo.

– De Doninha Albina também. – Harry disse e os três gargalharam.

– Ai, eu esperava tudo, menos que ela falasse isso. – Theo segurou a barriga.

Olhei-os.
– Mas nem teve graça. – eu franzi o cenho.

– É por que o Malfoy ai nunca cala pra ninguém. – Zabini cutucou Nott.

– E você não viu a cara dele! – Nott riu.

Draco cruzou os braços.
– Essas risadas ridículas de vocês vão atrair até o exército russo pra esse lugar. – ele disse, carrancudo.

Zabini ergueu as mãos em sinal de rendição.
– Parei.

Então, escutamos o barulho de feitiços no corredor. Ficamos imóveis. A expressão que todos adquirimos era a mesma: medo.

Draco se pronunciou.
– Eu vou ver o que tem no corredor, entrem no alçapão. Rápido. – ele indicou o lugar a mim e Harry.

– Pelo menos dessa vez ele não mandou você, Blás. – Nott tentou brincar, mas estávamos tão aflitos que não surtiu o efeito.

Harry fechou o alçapão novamente acima de mim.

E foi ai que começaram os gritos.


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Notas finais do capítulo

Final de suspense, mas uma coisa eu posso falar: Ou é barraco, ou é treta.