Dramione: Learning To Love escrita por Clary
Notas iniciais do capítulo
Bem gente, acho que essa temporada fecha com cerca de 58 a 60 capítulos! :V APROVEITEEEEEM *0*
– Conseguimos! – exclamei, ao descer da vassoura juntamente com Harry no Grande Salão.
– Anda logo! – Harry correu para um alçapão perto da mesa dos professores, corri atrás dele. – Entra! – ele mandou e eu entrei.
Esperei ele descer e fechamos o alçapão com magia exatamente no momento que as portas do Grande Salão se escancararam.
Eu e Harry sentamos na escada escura, ofegantes. Então, ouvi um berro que me fez estremecer.
– ONDE ESTÃO!?
Trevor tinha dado com os burros n’agua, como diria minha avó. Ri internamente.
De repente, alguma coisa me ocorreu. Virei-me para Harry.
– Como vocês souberam do ataque? – sussurrei.
Harry olhou para mim.
– Os jornais, e depois a Marca Negra. Foi tudo muito rápido, mas o suficiente para entendermos que não estávamos seguros na escola, não hoje.
– Mas a escola tem barreiras magicas e... – comecei, mas ele me interrompeu.
– As suspeitas de Minerva se confirmaram quando Hagrid correu até o castelo dizendo que Firenze tinha visto comensais na floresta, e em um grupo grande. Então, as barreiras tremularam, e ela colocou a escola toda aqui embaixo.
Olhei para baixo, era só escuridão e eu não via um palmo a minha frente.
Harry continuou, no tom de voz baixo.
– Não podemos ir, não agora, as portas rangem e não podem ser abertas com magia. Provavelmente, não podemos entrar, e se nos descobrirem, quero dizer eles – ele apontou para cima – morremos.
Olhei para o teto, eu não via nada mesmo, então ouvi passos. Estavam vasculhando o lugar.
Recostei-me na parede, afim de esperar.
– E se eles não forem embora? – perguntei, num sussurro.
Harry me encarou.
– A saída da embaixo da Torre de Astronomia. – ele mascarou a resposta.
– Então, teremos que lutar. – eu disse, e nenhuma expressão passou pelo meu rosto.
– Teremos que lutar. – ele repetiu.
– Só espero que desistam. – eu disse.
– Se nos descobrirem, eu sei exatamente quem nos denunciou.
– Quem? – perguntei, curiosa.
– O único aluno além de mim que sabe desse esconderijo, Malfoy. – ele resmungou.
Arregalei os olhos.
– Você tem noção do que disse, Harry?
– Sim, e eu realmente não espero que ele faça isso. Não se preocupe, Mione, eu seu namorado estamos entendidos. – ele resmungou de novo e admiti para eu mesma que não queria saber como eles se resolveram.
– Ah, ok. – eu disse enquanto tentávamos manter o tom de voz o mais baixo possível.
Uma voz se manifestou acima da gente.
– Vocês vão se separar. Quero que achem eles, nem que tenhamos que quebrar esse lugar. – Trevor falou.
Logo após isso, ouvi a voz determinada de Narcisa, separando-os em grupos.
– Enfim, Bellatriz, vá para a Sonserina, eu irei para a Torre de Astronomia, Draco, Blás e Theo cuidam desse salão.
Bellatriz riu.
– Vamos então, irmãzinha. – disse.
A porta bateu e senti que se só os garotos estivessem ali, estávamos salvos.
Ouvi vozes.
– Blás, fique de guarda na porta. – Theo avisou.
– Por que eu? E se aquele cara da pupila dilatada metido a bad boy aparecer? – Zabini protestou.
Pude visualizar Draco revirar os olhos.
– Ele não vai te morder.
– Ele vai é me matar. – Zabini reclamou.
– Ele não tem por que te matar. – Draco disse, entediado.
– Ele também não tem motivo para matar a Granger, e mesmo assim ele quer.
– Mas você, aparentemente, é um comensal dele. – Draco falou.
– Conner também era, e não teve um fim muito agradável. – Nott disse, como se estivesse mudando de lado.
– Vocês estão é com medo. – o loiro riu.
– Vai me dizer que você não tem medo desse tição? – Zabini perguntou, bravo.
– Draco Malfoy com medo? Nunca. – Nott fez uma frustrante imitação da voz de Draco.
– Isso foi tão gay, Theo. – Zabini disse.
– Você está fazendo insinuações, Blás, por que eu imitei ele. – os dois riram.
– Argh. Coloca essa mascara pra ele não assustar com essa sua cara feia e te matar, e vai logo pra porta, Zabini. – Draco rosnou.
– Ui, já vou, branquela rabugenta!
– Some daqui, nega maluca! – Draco riu.
Harry estava me encarando meio risonho.
– Malfoy é tão gay. – ele riu.
Olhei-o como se fosse de outro planeta. O que? Draco? Gay? Ele, definitivamente, não manjava das viadagem.
Harry pareceu rir mais ainda quando viu minha cara.
– Impossível. – eu disse.
Harry revirou os olhos.
– Isso cabe a você dizer. – ele disse.
Me fiz de ofendida.
– Você está insinuando que...
– Só você provou, uai. – ele disse e riu, senti meu rosto esquentar e ele riu ainda mais.
– Você tem que parar de me zuar.
– Nunca.
– A sua sorte, é que sei por fontes confiáveis e ruivas, que você é bom de cama. Caso contrario, Harry Potter, você seria um cara morto. – falei.
– Minha ruivinha. Fazer o que né.. – ele deu de ombros.
– Quem com a zuera fere, com a zuera será ferido. Guarde essa frase, Testa-Rachada. – filosofei.
– Isso foi profundo, Cabelo-de-Vassoura. – ele disse.
– Profundo como esse raio na tua testa. E no meu cabelo eu posso dar um jeito. – olhei-o de canto.
– Implicar com mulher é treta, eu me rendo. – ele ergueu as mãos.
Uma voz que eu conhecia muito bem ecoou acima da gente.
– Acho que não é você quem tem que se render, Potter.
A luz feriu meus olhos, mas mesmo assim o vi.
– Draco! – sorri.
Harry e eu subimos as escadas rapidamente.
Mas fui recebida com um sermão.
– Você tem o que na cabeça, Hermione? Pra sair atrás de mim? Nunc... – ele começou.
Revirei os olhos.
– Cala a boca, Draco.
Ele ficou tão surpreso que calou.
Então Nott, Zabini e Harry caíram na gargalhada.
– Olha lá Theo, ele calou pra Granger! – Zabini riu.
– Essa cena... Essa cena... Ai Merlin... – Harry ria.
– De que ela chama ele mesmo? Fuinha? – Zabini e Nott se entreolharam rindo.
– De Doninha Albina também. – Harry disse e os três gargalharam.
– Ai, eu esperava tudo, menos que ela falasse isso. – Theo segurou a barriga.
Olhei-os.
– Mas nem teve graça. – eu franzi o cenho.
– É por que o Malfoy ai nunca cala pra ninguém. – Zabini cutucou Nott.
– E você não viu a cara dele! – Nott riu.
Draco cruzou os braços.
– Essas risadas ridículas de vocês vão atrair até o exército russo pra esse lugar. – ele disse, carrancudo.
Zabini ergueu as mãos em sinal de rendição.
– Parei.
Então, escutamos o barulho de feitiços no corredor. Ficamos imóveis. A expressão que todos adquirimos era a mesma: medo.
Draco se pronunciou.
– Eu vou ver o que tem no corredor, entrem no alçapão. Rápido. – ele indicou o lugar a mim e Harry.
– Pelo menos dessa vez ele não mandou você, Blás. – Nott tentou brincar, mas estávamos tão aflitos que não surtiu o efeito.
Harry fechou o alçapão novamente acima de mim.
E foi ai que começaram os gritos.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Final de suspense, mas uma coisa eu posso falar: Ou é barraco, ou é treta.