Heart Broken escrita por Daughter of Lighting


Capítulo 7
Palace


Notas iniciais do capítulo

Lindjos e Lindjas. Era para eu ter postado este capítulo 5 dias atrás, se meu carregador não tivesse estragado e puff, ficar ser bateria para postar. Mas chegay com esse capítulo. Eu estava olhando as estatísticas e 51 (sim, CINQUENTA E UM ) acessos no ultimo capítulo. Gent, vocês invisíveis, apareçam. Eu não mordo, quer dizer, não para matar, só mutilar ou ferir gravemente :3.



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Depois de conseguir sair da aba de Grover, Percy saiu em direção ao ponto de encontro com Thalia. Chegou lá às onze e meia em ponto, e teria chegado mais rápido se não fosse o trânsito de horário de pico.

_ Posso estacionar, senhor? - perguntou o manobrista

_ Não, tudo bem, não vou demorar!

Entrou às pressas no restaurante e viu Thalia sentada sozinha em uma mesa mais afastada, observando fixa em um cardápio. Aproximou-se e sentou.

_ O que você prefere para entrada Salada Waldorf ou Raita de tomate e pepino? - perguntou Thalia mais para ela do que para Percy.

_ Eu prefiro que você fale logo. - e disse em um tom mais baixo - Saiba você que eu deixei uma pessoa muito importante esperando. Mas respondendo sua pergunta, é a segunda opção.

_ Certo, certo. Então eu escolho a Salada. - disse abaixando o cardápio e olhando bem para Percy. - Eu não sei falar sério de estômago vazio. Vamos comer, depois conversamos. - virou-se para o garçom que anotou o pedido dos dois.

Após o almoço, dois copos de água e a conta, sem demora.

_ Bem, sem mais enrolaçao - ela abaixou o copo - vamos ao assunto. Decidimos ontem a noite que vamos organizar um baile para comemorar o aniversário da Annie. E você foi o escolhido para tirar ela da cidade por cinco dias.

_ QUÊ??? - perguntou Percy após se recuperar do ataque de tosses por ter engasgado

_ Isso mesmo, senhor. Já está tudo combinado. Nico chega na cidade amanha cedo com o pessoal. E como você é meio maricas para esforços, vai ficar com essa leve, pequena tarefa. Devem sair da cidade até hoje a noite.

_ Você está de brincadeira com minha cara. Só pode! E que papo é esse de maricas? - ele pagou a conta e se levantou. - Vamos?

_ Nada de vamos. Você vai se encontrar com ela em.. Quantas horas mesmo?

_ Hm.. - ele olhou no relógio - meio dia e quarenta.

_ Em vinte minutos ... Melhor se apressar, ela é bastante pontual, e o Palace é à cerca de 10 minutos daqui.

_ Certo, cara de pinheiro, me aguarde. Me dê esse endereço.

Percy puxou o papel da mão da prima e saiu correndo do restaurante para o carro. Não demorou mais do que o previsto pela mesma. Ao chegar no local, não reconheceu de cara do que se tratava. Porém, ao entrar notou que era uma biblioteca. E que biblioteca.

_ Precisa de ajuda, senhor? - A idosa da recepção indagou

_ Não tudo bem, estou esperando alguém.

Dito isso se sentou no sofá do outro lado da biblioteca e olhou ao relógio: 12:52. Não tinha muitas pessoas no local, no máximo 10. Inquieto pôs-se a olhar o lugar. Pelo que pode contar, haviam cerca de 25 prateleiras, repleta de livros. Passado alguns instantes ele ouviu um som de porta se abrindo.

_ Judith, ela já chegou? - ouviu-a perguntar

_ Não senhora, dona Chase

_ Quantas vezes terei que dizer, Judith, me chame de Annabeth. Vou esperá-la ali, se ela chegar, avise-a.

_ Certo, senh.. Annabeth - sorriu docemente e voltou a atenção ao seu pequeno livro.

Saiu andando, atravessando a biblioteca, para alcançar o outro lado - seu preferido. Não fazia nem calor nem frio, não pegava sol e nem era muito escuro, era macio, mas nem tanto. Se tinha um lugar que ela apreciava para uma leitura, era aquele!

_ Ah, meu Deus, que atrevimento! - exclamou ela ao ver o rapaz sentado, melhor dizendo, deitado, no SEU LUGAR. - Esse é o MEU lugar, sabia?!

_ Ei, não tem nenhum: "Este lugar pertence à Annabeth Chase" aqui, sabia?!

_ Ok, - respirou fundo - por obséquio, deixe-me sentar no MEU lugar?

_ Não, gostei daqui. - Percy se espreguiçou mais ainda no sofá - A propósito, a Thalia não vem.

_ Droga, Thalia, logo quando tiro a folga que ela pede.. - dizendo isso, empurrou as pernas dele, fazendo-o quase cair e sentando-se no lugar - Certo, e o que você faz aqui?

_ Eu, hm, vim, hm, te buscar. - disse se ajeitando

_ Buscar para onde, exatamente?

_ Oras, ela não falou para você? - perguntou coçando o cabelo

_ Claro que não. Se tivesse falado, eu não estaria perguntando, seu panaca.

_ Então será surpresa. - e sussurrando disse - para ambos.

_ O que disse? - perguntou ela depois de levantada

_ Eu disse, então vamos.

Caminharam juntos até o estacionamento, onde foi cada um para seu carro. Antes das 14 horas já estavam no apartamento de Annabeth.

_ Ah, muito obrigada por me trazer até em casa, acho que sozinha eu não conseguiria- falou sarcástica ao moreno.

_ Não me culpe, culpe a Thalia - e mostrou o celular que estava vibrando no ao lado da TV com a foto da punk na tela.

Enquanto Annabeth falava, ou melhor, gritava, com Thalia, Percy resolveu ligar para Grover e explicar a situação.

_ Beleza cara, tudo numa boa. A Thalia me explicou já. Mas por tudo que é sagrado, não esqueça os remédios - disse ele

_ Tudo bem, tudo bem, já entendi, tenho que desligar. Até. - desligou o celular e voltou a atenção para Annabeth.

Ela falava com Thalia sobre a viagem que planejara para ela, mas como não poderia ir, pediu ao primo que a levasse. Os dois poderiam passar os cinco dias no hotel que ela reservara e ao chegarem, as duas iriam ter todo o tempo.

_ A que beleza. Terei que passar cinco dias com o retardado mental do seu primo.

_ Ei, eu ainda estou aqui! - gritou ele do sofá.

_ Tudo bem, Annie, é só cinco dias, além do mais, vocês não precisam ficar juntos o tempo todo, e quando voltar, terei toodo o tempo do mundo para você!! - falou do outro lado da linha.

_ Ok, ok, mas "ai" de você, Thalia Grace, se inventar de ter mais um "imprevisto de ultima hora" - e desligou.

_ Ceerto, já arrumou as malas, loira?

_ Não, sabe por que?? - reclamou enquanto tirava os pés dele da mesa de centro - Pois não me avisaram nada - e sorriu falso indo em direção ao seu quarto.

Percy aproveitou e pegou todas as suas coisas, incluindo os remédios que não saiam da mala. Depois de alguns minutos, saiu do quarto com tudo que tinha direito e parou na porta. Novamente aquela sensação de "notar que a pessoa está bonita" aconteceu.

_ E então? Vai ficar parado aí me olhando ou vamos logo?

_ É, claro, vamos para.. Como é o nome mesmo? - ele pegou a mala

_ Santo Deus, é Carmel, seu doente.

_ Como eu disse, vamos para Carmel-seu-doente.


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Notas finais do capítulo

Enfim, resolvi que só posto o próximo capítulo se tiver no mínimo 7 reviews. Bejo :*



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