Segunda Chance escrita por JapaLia


Capítulo 16
Acontecimento


Notas iniciais do capítulo

Hi, guys, how are you ?
Ta bom, ta bom, eu acabei não postando nada nesse nosso tempo de mais 3 meses, mais ou menos, mas olhem o lado bom: Eu postei em menos de um ano kkkkk... Okay, podem jogar as pedras que eu mereço.
Se ainda sobrou alguém aqui, ao capítulo.



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Capítulo anterior:

– Ah, desculpe, mãe _ falei, soltei-a, envergonhada. - Mas depois de amanhã é aniversário do Eren !

Quando eu lembrei disso, nunca imaginaria o que ela viria a dizer ou acontecer...

CAPÍTULO 16

Yoshiko me olhou por um tempo, calada. Provavelmente absorvendo cada informação e chagando a uma conclusão própria. Mas ela estava surpresa, não, estática com o que eu disse. Foi tão inesperado assim ?

– Mãe, você está bem ? _ Perguntei-a, preocupada. Minha mãe é a segunda pessoa mais otimista que já conheci, depois da Hanji, é claro.

Passei a mão na frente de seu rosto. Ela piscou algumas vezes, antes de dar um pulo para trás, quase caindo.

– Ah, P-Petra! _ ela exclamou ? Como ela se assustou se estava me encarando esse tempo todo !?!

– É, esse nome que você me deu _ Não consegui segurar a sobrancelha no qual levantara em meu rosto. Ela começou a rir, uma que tira lágrimas dos olhos... Mas, parece um pouco aliviada ? - Você está bem, mãe ? _ questionei, desconfiada ?

– É claro que sim, querida _ respondeu ela, sorrindo e afagando minha cabeça.

Ah, eu ia retrucar minha mãe, porém... Eu adoro esse afago que ela faz. É simplesmente aconchegante, protetor e carinhoso. Sem contar sobre o sorriso dela, é realmente brilhante. Acho que todos pensam isso quando se tratam de suas mães, mas... Não sei. Só sinto isso. Não é algo que eu sinto com tod-. E-Errr...

– Petra, está tudo bem ? _ interrogou Yoshiko. Olhei-a, rapidamente acenei um sim com a cabeça. - Certeza ?Seu rosto está vermelho _ Virei o rosto na direção oposta dela. Ela apensos mais um pouco. - Ou será por causa do seu amig-

– N-Não é nada disso! É...É... _ Voltei a olhá-la, envergonhada. Ela esperava a continuação da frase, ansiosamente. - É o Sol! Está fazendo calor, né ?!

Ela nem tentou disfarçou quando começou a rir novamente. Dessa vez, chorando mesmo. Que maldade. Nesses momentos de ataques de risos dela, me pergunto como ela não foi fichada como louca.
Agora tento permanecer o mais séria possível, antes que eu comece a rir da risada dela.

– Não seja tão séria, Petra. Vai criar rugas entre os olhos _ comentou, cutucando onde disse com o indicador. - Tudo bem, tudo bem. Eu paro de falar sobre o seu namorado.

– Ele não é meu namorado! _ retruquei, emburrada. Ah, que raiva! Ter uma mãe com personalidade de adolescente é o cúmulo, sobretudo quando ela faz coisas assim.

– Certo, certo. Então, por que estava mesmo tão vermelha ? _ perguntou-me, rindo. Ela sabia a resposta, tenho certeza. Contudo...

– Por causa do Sol _ murmurei simplesmente, ruborizada. Ignorei sua reação seguinte me virando.

Certo, certo. Eu admito que em algum momento pensei no Rivaille, quando afaga minha cabeça. Não chega a ser igual ao da Yoshiko, porém, é bem acolhedor.
Minha atenção retornou assim que percebi minha mãe adentrando nossa casa.

– Espera, mamãe! _ chamei-a, puxando seu braço. - Ainda preciso comprar algo pro Eren e preciso de ajuda. _ falei, suplicando.

– Eu sei _ disse, abrindo um sorriso. - Só acho melhor trocar de roupa antes de sair, não é ?

Observei a roupa a qual ela vestia. Peguei-me na surpresa e comecei dar leves risadas. Ela estava usando avental e suas mangas estavam um pouco sujas, além de ambas estarmos de chinelos domésticos.
Eu não consegui fazer outra coisa, exceto rir abertamente. Como sou boba de esquecer disso!

– Ora, ora... _ Yoshiko interjeitou, levantando uma de suas sobrancelhas. - Petra sabe rir ?

– Vamos logo! _ eu a " respondi ", emburrando-a para dentro. Como ela consegue...!?

Eu entrei em casa, procurando meus sapatos. Até que eu vejo Yoshiko, ainda parada do lado de fora, pensando.

– Hum... _ Ela chegou os olhos, segurando uma expressão quase confusa. - Será que ela está naquele dia do mês ?

– Quieta!

Em algum momento, ela adentrou a cozinha, explicou pro meu pai o que " nossa situação " e finalmente se trocou. E, em fim, fomos procurar o presente de Eren.
Depois de algumas horas, decidimos tomar alguma bebida e descansar um pouco. O Starbucks estava bem cheio, claro, aquele dia estava quente e suas bebidas geladas são ótimas nesses momentos.

– É incrível como não achamos nada pro Eren! _ disse, frustrada, tomando um gole do meu frappuccino de brigadeiro.

– Você quis dizer: " É incrível como não achamos nada pro Eren, que me agrade! " _ corrigiu ela, imitando-me, divertida.

– Poxa, eu queria comprar algo perfeito pro Eren. Faz um certo tempo que não vejo ele, com esses assuntos que aconteceram sobre a escola e suas consequências, acabei me distanciando deles... _ desabafei.

– Hum... _ Ela olhava seu copo, pensativa. - Há realmente um tempo desde que os vi. Então, estão todos ocupados com isso também ?

– Sim. A escola está fechada por causa da ... _ Eu parei. - Err... Do acidente no laboratório de ciências _ Quase esqueci que Hanji tinha falado apenas para Rivaille e eu. - Então, teve esses problemas com os pagamentos ainda contínuos e as aulas inexistentes por hora.

– Verdade, é um grande problema _ Ela tomou um gole de seu frappuccino de morango, após dobrar parte das mangas longas e largas de seu blusão.

– Agora que percebi _ falei, chamando atenção dela. - Por que você está usando essa roupa nesse calor ? Não, só hoje, você tem usado muitas delas essas semanas _ Apartir dessa minha última observação, fiquei um pouco desconfiada.

Eu não tinha notado antes, mas ela realmente estava usando um moletão largo e grosso. Não estou querendo apontar o dedo na cara de ninguém, mas se ela sentindo-se incomodada, deveria colocar outra roupa.
Minha mãe parecia bem nervosa, não olhava nos olhos, além de não retrucar com nenhuma palavra. Ela está escondendo algo de mim ?

– Petra _ ela me chamou, encarando-me novamente. Ela tinha uma expressão séria. - Você realmente me pegou. Não queria que você me perguntasse isso _ pausou nesse momento, desviando seu olhar.

– Você... _ Yoshiko observou-me. Eu estava preocupada com ela agora, muito mesmo. - Você está escondendo algo importante de mim, não é mesmo ?

Não sei bem se o que eu disse foi uma afirmação ou uma pergunta. Apenas a fiz.

– Filha... _ Suas feições mudaram, em um misto de tristeza e angústia, contudo, permanecia olhando-me. - Eu fui violentada por um homem nos dias quando seu pai e eu ficamos fora.

........

Silêncio era tudo que sobrara naquele instante. Eu escutei certo ?

– V-Você... F-Foi-i... _ tentei dizer, estática. Coloquei minhas mãos sobre a boca.

Eu não conseguia, não queria finalizar aquela sentença. Yoshiko... Não, minha mãe foi estuprada.

– Desculpe... _ minha mãe desviou o rosto, aparentava estar enojada. - Não ter te contado _ Ela permaneceu em silêncio após isso, talvez quisesse saber a minha opinião.

Cheguei à uma conclusão, depois refletir um pouco.

– Por isso... D-Das roupas ? _ questionei-a, cabisbaixa. - Quer dizer, que está...

– Sim _ Ela encarava-me, sem desviar o rosto por um segundo. Provavelmente sabe o quanto estou frustrada.

Olhei para ela, quem também olhava-me, séria. Eu não consigo acreditar nisso, ela foi violentadas e não contou pra mim! Será que ela contou pro papai ? Pensar na possibilidade dela ter omitido dele...

– O pai... Ele já sabe ? _ perguntei, hesitante. Ela desviou o olhar dela, via tudo menos o meu rosto. - Você não contou !?

– Petra...

– Posso entender porque de você não ter contado para mim, mas... Se o papai não sabia, quer dizer que você pretendia manter isso até quando !?! _ Palavras não descrevem o quanto eu estava nervosa, frustrada.

– Eu não tinha intenção de esconder de vocês. Eu só... _ ela disse, tristemente.

– Você só ia esperar ter uma barriga enorme e nos contar o que aconteceu ? Me poupe! _ a interrompia, disse tudo o que vinha na minha mente.

Levantei e indo embora. Yoshiko seguiu-me, mas troquei a caminhada pela corrida, com um destino indefinido.
Parei quando percebi o lugar onde eu estava: era uma rua deserta, com casas velhas e prédios abandonados, realmente assustador. Pelo menos, ainda era de dia, então o local era iluminado.

– Como eu cheguei até aqui...? _ questionei aos meus botões. Ouvi alguns ruídos... - É melhor eu continuar andando.

Caminhei pela rua, observado cada movimentos das coisas. Eu não tinha objetos de muito valor, porém cuidado nunca é demais.

– Petra! _ Essa voz... Seria a minha imaginação pregando peças em mim ? - Onde você está ? Vamos conversar.

É realmente Yoshiko!
Deu alguns passos em direção da voz, mas parei. Ainda estou brava com o que ela fez.

– Me desculpe, Petra. Por favor, apareça _ clamou minha mãe.

Ela parece bem arrependida...
Caminhei novamente, tentando seguir sua voz. No final, ficar desse jeito não vai mudar o problema.

– Mãe, onde você está ? _ Não sei se deveríamos gritar por aqui. Esse pressentimento é terrível. Porém, só assim nos acharemos.

– Petra! Estou aliviada que está bem! _ Não nos encontramos ainda, mas sentia seu sorriso. - Não sei, acho...

Silêncio... Ela não terminou a frase.

– Yoshiko ? _ chamei-a, sem resposta. Comecei a correr novamente. - Mãe, onde está você !?

A cada frase terminada, meu medo só crescia. Olhei um lado, ela não estava, olhei o outro, ninguém se encontrava lá.
Parei, ofegante. Onde ela estaria ?
Escutei uma risada. Fiquei assustada, mas antes de conseguir andar de novo, uma mão junto a um pano prensaram o meu rosto.
Tentei me desfazer daquela pessoa, porém, tudo escureceu-se.


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Notas finais do capítulo

Então, eu mesma odeio quando autor demora pra postar ( é, grande hipócrita eu sou ), mas tive alguns problemas com trabalhos, viagens e provas ( trágicas ). Estou me esforçando pra caramba em continuar a fic, com mais ideias e inovações, ou tentando, pelo menos.
Me desculpem, e obrigada por acompanhar a fic dessa irresponsável ^-^''

Agora momento de propaganda: '' Aos que gostam de Inazuma Eleven ( Super Onze ), eu postei uma fic sobre esse maravilhoso anime, então dêem uma passadinha lá e tentem lê-la. Obrigada. ''



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