Segunda Chance escrita por JapaLia


Capítulo 15
Antes do inesperado


Notas iniciais do capítulo

Certo, certo. Eu realmente sou culpada pelo incrível atraso de quase um ano. Eu me odeio por isso.
Mas deixemos para depois.
Ao capítulo.
PS: IMAGINEM QUE NÃO PASSOU TANTO TEMPO ASSIM, É AINDA MARÇO.



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Tudo começou com aquele sonho. Lembro bem como era...

Era bem de manhã quando abri meus olhos, eu não lembrava o que estava acontecendo, exceto de uma coisa: eu tinha acabado de sair da minha casa. Ou melhor, suposta casa. A construção na qual saí, semelha-se muito à minha casa normal, porém, ao mesmo tempo, aparentava diferenças. Andava para algum lugar, sem lembrança de nada do que acontecera após aquele jantar. Será " aquele sonho " ou um qualquer ? Quem sabe ? Um sonho, creio que seja. Não controlo exatamente meu corpo, como se este não estivesse ouvindo meus comandos.
Bem, acho que não saberia o que fazer nesse sonho se eu pudesse controlar-me mesmo. O lugar é totalmente desconhecido por mim. Continuarei seguindo este estranho percurso então.

– Petra _ chamou-me a familiar voz. Virei em direção a voz. Será...

– Pai ? _ falei, surpresa. O que será que ele faz lá ? Perguntarei... Nada ? Não posso falar ? É claro que consigo, agora mesmo eu confirmei ser meu pai. - Você não vai tentar me impedir de novo, vai ?

Minha fala saiu sozinha da minha garganta. Não apenas meu corpo, mas minha voz também. Tenho controle apenas dos meus pensamentos !? E não somente isso, por que eu fiz essa pergunta ? Eu mesma não entendo minhas ações.

– Não, não _ negou o mesmo, me despertando dos pensamentos. Me sinto desconfiada agora após sua resposta. Ele me mostrou um pedaço de papel, dobrado. Uma carta... Vinda de mim ? - Estou só curioso com esse envelope.

– Você já leu então _ confirmei, sorrindo. Que carta é essa. A minha eu... Ah... " Deste mundo " não aparenta estar surpresa com nada. Eu sou a " Intrusa " ? - Então, espero que reconsidere e compreenda meu desejo.

– Pois eu me recuso ! _ afirmou, quase gritando, o que me surpreendeu, ele nunca falara comigo dessa maneira. - O que está pensando !? Perdeu a cabeça !!?!? Você tinha me prometido que não se arriscaria tanto !!

– Eu lembro, e eu cumpri parte do combinado: Não participei de todas as minha missões do grupo a seu pedido _ disse eu, calmamente. Ouvi atentamente. - Contudo, uma vez, o ----------- me disse que eu nunca teria certeza do que ocorrerá no futuro. Não importa o quanto eu tenha experiência em algo ou o quão bem eu conheça alguma coisa, eu nunca saberei o que o futuro me aguarda _ disse, com um sorriso sincero. Aquelas foram palavras muito familiares. Não sei quando, nem onde. Mas já escutei algo assim. Não consegui nem ouvi o autor daquelas palavras. - Sinto por desapontá-lo, pai, mas já vou indo.

Eu virei novamente meu corpo em direção do desconhecido caminho que atuava. Dei um longo suspiro, peguei uma bolsa que notara no momento e caminhei. Tomado uma certa distância, ouvi:

– Não se arrependa da sua decisão ! E ... Cuide-se e me visite logo.

Não entendi se aquilo fora um aviso ou uma ordem, porém, subitamente sorri.

– Lutarei com todas as minhas forças. _ firmei, confiante.

Do tudo que aconteceu aqui, eu entendi um grande nada. Me senti aliviada por alguma razão, mas não entendi nada.

Abri meus olhos. Voltei ao meu quarto, ao " do meu mundo ".

Levantei, fiz minha higiene matinal, me troquei e desci.
Na cozinha, meu pai tomava um longo gole de café enquanto lia seu jornal. Minha mãe enxugava alguns pratos. Sim, estou na minha casa. Sentei na mesa e tomei um longo gole de capuccino.

" Onde estão Rivaille, Eren e Hanji ? " Em suas respectivas casas.
Hanji e Eren simplesmente choraram quando eu os disse. Foi difícil convencê-los. Eren está com ela agora. E Rivaille ? Vocês devem perguntar. Bem, ele nada respondeu, não reclamou, mas não mostrou satisfação. Engraçado. Apesar de diferentes, Hanji e Rivaille se comportaram semelhantemente: mesmo os dois reagindo diferente, ambos mais ou menos aceitaram no final. E o Eren também ! Eles são um grupo estranho, nós somos.
Que engraçado. Nem passamos tanto tempo juntos, mas já sinto saudades deles, embora ter passado poucos dias com eles.

Basicamente, como antigamente. Exceto, é claro, que a escola continua fechada. O gás que foi criado pela Hanji deve ter sido realmente forte já faz mais de quatro meses desde então.

– Hum... _ tomei mais um gole, pensativa. Pergunto mais para mim mesma. - " Faz quatro meses " ? Estamos no mês de Março ?

Acho que estou esquecendo de alguma coisa. E ela tem relação com esse mês... Março... Já sei !!

– Mãe, vem comigo _ falei, puxando-a para fora de casa.

– O que aconteceu, Petra ? _ interrogou, perplexa.

Que cabeça é a minha. Afirmei sozinha na cozinha, coloquei Yoshiko para fora de casa sem uma explicação e ainda continuo não dizendo a causa.

– Ah, desculpe, mãe _ falei, soltei-a, envergonhada. - Mas depois de amanhã é aniversário do Eren !

Quando eu lembrei disso, nunca imaginaria o que ela viria a dizer ou acontecer...


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Notas finais do capítulo

As desculpas dessa vez são: a falta de tempo, apesar do último capitulo ser postado antes de julho, e internet realmente ruim, além da falta de criatividade. Bem, acabei escrevendo esse curtíssimo capítulo. Sorry, guys. Mas acho que é o suficiente para mostrar que estou viva e de volta.
Não é como quando comecei a fic. Eu estava terminando o 9º ano, minha criatividade estava a flor da pele e tinha tempo de sobra.
Ah, sei lá. Acho que houve muitas mudanças.

Espero que me perdoem pelo enorme atraso. Tentarei não demorar no próximo capitulo, porém, só terei os fins de semana para pensar e escrever.
Desculpe novamente, e obrigado você que continua lendo a fic dessa criatura irresponsável.



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