Assim que seus olhos viram aquela menina sentada na areia tão sozinha, ele sabia quem era e não exitou em sair de seu quarto as pressas e ir ver ela. carlos daniel passou que nem um furação pela sua mãe que ficou preocupada com o jeito que seu filho tinha passado por ela mas decidiu que iria espera-lo para perguntar quando voltasse...

Carlos daniel chegou na areia correndo, mas por um minuto parou e tirou seus sapatos para poder sentir a maciez da areia tocando seus pés descalços, pegou o calçado em uma de suas mãos e seguiu caminhando cada vez mais proximo daquela menina de cabeça baixa que ele reconheceu a uma distancia tão longa. paulina estava desolada acabara de perder a sua mãe, e agora o que seria de sua vida pensava, será que iria ir para um orfanato? será que alguem iria ficar com ela? como nessas horas ela gostaria de ter um pai para poder cuidar dela, ela tambem sempre quis ter uma irmã para que ela não se sentisse tão sozinha.

Paulina estava perdida em seus pensamentos enquanto lágrimas rolavam por sua face. quando carlos daniel estava se aproximando dela caminhou um pouco mais rapido e assim que viu que era mesmo a menina mais linda que existia naquele mundo, colocou um sorriso nos lábios e a chamou:

Carlos daniel: lina....lina...(disse a chamando com alegria)

Quando paulina se virou para ver a pessoa que a chamava claro ela ja sabia que era carlos daniel em nenhum segundo ela poderia esquecer a voz dele, ela gostava tanto dele, quando carlos daniel grudou seu olhar nela sua expressão mudou por completo virou uma expressão preocupada então ele se ajoelhou frente a ela e perguntou:

Carlos daniel: meu deus, lina o que aconteceu?? por que está chorando??(perguntou angustiado)

Paulina nada disse, apenas pulou nos braços dele eo abraçou como se somente ele existisse no mundo, agora sim ela chorava mas chorava com vontade lagrimas grossas caiam pela face dela, carlos daniel a abraçava apertado passando segurança para ela, era um abraço sincero repleto de amor um amor puro e sensivel, não um amor cruel e sem sentimentos.

Minutos depois continuavam abraçados mas paulina ja estava mais calma, chorou até não poder mais, carlos daniel afastou lentamente seus corpos somente para poder mirar aquela iris esverdeada completamente sem vida, ele passou de leve seus polegares tirando o excesso das lagrimas da face de paulina, que ao sentir o toque suave dele em seus rosto sentiu algo se revirar em seu estomago, de leve carlos daniel colocou seu polegar e indicador abaixo do queixo de paulina e o levantou suavemente para que ela o olhasse dentro de seus olhos.

Paulina: carlos daniel, mi-minha ma-mãe....e-ela.....morreu, ela morreu....(disse voltando a chorar)

Carlos daniel não sabia o que falar naquele momento,então em um unico ato a puxou novamente para seus braços a deixando chorar e chorar.

Narr.Carlos daniel ON

Quando paulina falou que a mãe dela havia morrido eu fiquei totalmente sem palavras não sabia o que dizer, eu nunca havia perdido alguem da minha familia não sabia qual era o sentimento que surgia no peito de uma pessoa quando se perde um ente querido.

Puxei paulina para meus braços e a abraçei passando todo o meu apoio para ela, por que era isso que ela precisa o apoio das pessoas que a ama, ela chorava desconsolada e com os braços dela envolta do meu pescoço ela me puxava mais para ela como se ela nunca quisesse deixar eu sair de perto dela eu podia sentir suas lágrimas molhando minha camisa eu a abraça enquanto acariciava de leve suas costas a confortando, aos poucos senti que seu choro estava cessando ela ficando um pouco mais calma.

Continuamos abraçados durante um bom tempo, apenas escutando o som do mar calma misturado com o som de nossos corações intristecidos batendo.

Narr.Paulina ON

eu não sabia o que fazer, estava completamente desnorteada sem saber onde ir, o unico lugar que me veio foi vir para a beira da praia aqui eu sabia que eu poderia ficar um pouco só com os meus pensamentos e minha tristeza. fiquei durante um bom tempo perdida em lembraças de momentos tão bons que passei com a minha mãezinha que agora foi embora para sempre, e minha vida agora estava uma completa confusão por que eu não tinha ideia do que iria acontecer comigo, eu não queria ter que ir para um orfanato para ter que ser adotada por uma familia que nem ao menos eu conheço e que não me ama.

Momentos depois ouvi alguem chamar pro meu nome virei minha cabeça para ver quem era, claro que eu sabia que era carlos daniel jamais iria esquecer aquela voz, ele se aproximou depressa de mim me perguntando o que tinha acontecido eu não consegui dizer nada minha unica reação foi pular nos braços dele o abraçar para ver se ele me aliviava ao menos um pouco da dor que eu estava sentindo em meu coração. poder ficar abraçada a ele era como um remedio sentir o perfume dele penetrando por minhas narinas era tão bom, ficamos durante um bom tempo assim abraçados ele me abraçava apertado como se soubesse o que eu estava passando nesse momento.

Depois de um tempo abraçados ele me afastou um pouco e olhou para os meus olhos como se quisesse achar a minha ala e retirar toda a dor que eu tava sentindo no coração, ele levemente passou seus polegares por minha face secando as lagrimas que caiam de meus olhos, quando senti o toque dele em meu rosto senti algo revirar em meu estomago não sabia o que realmente era aquilo que eu havia sentido era algo estranho. Ele delicadamente com o seu dedo indicador e polegar ergueu meu rosto para olha-lo nos olhos aqueles olhos castanhos que eu tanto gostava de olhar, olhei para ele e disse que minha mãezinha tinha morrido...

Ele ficou sem reação, não sabia o que fazer com toda a certeza ele nunca perdeu alguem da familia então não deveria saber o que eu estava sentindo. a unica coisa que ele fez foi me puxar para os seus braços e me abraçar apertado era disso que eu estava precisando de um abraço verdadeiro de alguem gostasse de mim, assim como carlos daniel gosta de mim e eu gosto dele..