It's Sure as Hell Ain't Normal... escrita por Saint Kissyl, Mandoka_chan


Capítulo 18
xxxWhy Do You Want Him? [parte 1]


Notas iniciais do capítulo

mais post, tô inspirada o/



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   Poucos instantes depois, Andy parou o carro em frente à uma casa branca, com cerquinha baixa e um pequeno jardim totalmente destruído.Brendon se entristeceu. Era sua casa, afinal. E estava lá, às teias e assombrações. A vida dele, quando saiu de lá da última fez, se passou em hóteis e shows. E quando ficavam de férias, ele sempre viajava para um lugar oposto ao de Ryan, para tentar esquecer toda vontade de ficar com ele.
    - Oh não... - Brendon disse, enquanto todos saiam do carro para ver a destruição.
    - Bren... - Ryan olhou em volta e tentou dizer alguma coisa, mas dizer o que? Só faria ele se sentir pior.
    - Ahn, nós nos convidaríamos para um café antes do show, mas não tô afim de café adoçado com pó! - Pete sorriu, tentando encontrar alguém que fizesse o mesmo, mas todos estavam em choque.
    - A gente já vai Brendon, queria muito te ajudar...Mas temos um show em uma hora...Amanhã nós voltamos... - ele deu um tapinha nas costas dele e voltou para o carro com os outros.
    - Pete, porque é tão... - os dois escutaram de Patrick antes que o carro arrancasse fora.
    Ryan apertou sua mão na de Brendon, tentando dizer que estava com ele. Brendon continuava com a cabeça baixa, não tinha coragem de olhar.
    - Você quer entrar? -a voz do guitarrista saiu como um um sussurro.
    - Eu acho...Acho que sim... - ele olhou para a cerca velha e as paredes sujas.
    - Okay...- Ryan foi puxando o corpo de Brendon até a porta. Ele entregou a chave, o outro sentiu suas mãos tremendo - Fica calmo Bren, vai estar tudo certo aí dentro, os jardins estragam rápido, você sabe... - girou a maçaneta e a porta rangiu.
    E como Ryan havia dito, o interior da casa não apresentava grandes problemas. Somente uma camada de poeira cobria os móveis, mas nada que aparentasse estar abandonado à séculos atrás. Brendon tentou colocar em ordem o que iria checar primeiro, mas estava perdido. Ryan o levou para o sofá e ajeitou para que ele sentasse.
    - Fica aí Bren, eu vou dar uma olhada - Ryan beijou os lábios frios de Brendon e saiu.
    Andou pela cozinha e banheiro, mas nada estava fora do "comum". Até que ele ouviu um ronco vindo do quarto de Brendon. Seu coração bateu forte e ele se encostou na parede antes de entrar. Girou a maçaneta e abriu a porta com um estrondo.
    - Aahh! - a voz de uma velinha, que dormia na cama de solteiro de Brendon ecoou nas paredes. Ela levantou assustada e pôs a mão no peito. Ele parecia ser simpática, mas depois de um susto daquele...Oh não! Ryan correu até ela e tentou ajudá-la.
    - A senhora está bem? Me desculpa, oh Deus! - ele segurou sua mão.
    - Meu filho, vai dar susto na sua avó! Ahh...- ela olhou para o rosto de Ryan - Eu conheço você...É um dos amigos de Spencer! - olhando melhor para ela, Ryan também percebeu que a conhecia.
    - Sra. Spencer, é você! - Ryan a abraçou. Ele era a avó de Spencer, que sempre bondosamente sedia sua casa para que eles ensaiassem com a banda. Era a formação antiga, e talvez ela nem conhecesse o Jon, tamanho o tempo que eles passarem sem vê-la.
    - Oh, meu filho... Que bom que voltaram...Depois de tanto tempo - Milly Spencer abraçou Ryan também.Nesse momento, Brendon entrou assustado no quarto, depois do barulho que ouviu. Depois de reconher Milly, ele chegou perto.
    - Ah, Brendon, que bom vê-lo...- ela sorriu para ele também - Viu que eu tentei cuidar de sua casa, mas estou um pouco cansada, não velha.Olha, seu quarto está impecavel...Eu vinha aqui toda sexta para limpá-lo. Sempre esperei que voltassem - ela olhou para os dois agora abraçados.
    - Milly, não precisava...- ele tentou mentir.
    - Não me fala isso, a casa está uma bagunça - ele sorriu para eles - E o Spencer? - entristeceu a voz. O neto também não voltou para vê-la.
    - Ele também estava ocupado, era nosso agente antes de conseguirmos um. Ele tentou vir, mas...- Ryan tentou dizer, mas Milly estava chorando.
    - Não liguem para mim...Bom vejo que vocês precisam de espaço e tempo sozinhos...Então, se puderem me levar em casa...- ela se levantou da cama e eles foram com ela até a casa mais simples da rua, na frente da de Brendon.
    - Valeu mesmo Milly, sem você nem saberia o que fazer com a minha casa...- ele apertou sua mão.
    - Ah que isso! Eu não fiz nada de mais...Só queria que vocês viessem tomar café aqui amanhã, já que bem...Sua dispensa está vazia - ela riu e abriu a porta de casa - Nem tentem entrar, não vou atrapalhar a noite dos rapazes.
    - Okay, mas amnhã nos voltamos - Ryan disse. Brendon confirmou.
    - Está bem, vou fazer torta de amora então... - ela entrou em casa. Antes de fechar a porta, ela deu tchau para os garotos.
    - Nossa, ela é de mais! O Spencer deveria cuidar melhor da avó. A gente também, mas ele principalmente.
    - É - Brendon confirmou - Ela é muito bondosa. - Brendon apertou a mão de Ryan.
    Eles se olharam antes de entrar em casa.
    - Você está melhor? - Ryan deslizou o dorso da mão no rosto de Brendon.
    - O que eu faria sem você...- Bredon aproximou seu corpo do menor à sua frente.
    - Morreria...- ele respondeu antes de se beijarem.
    - Hm, antes de entrarmos, eu queria aparar a grama...Meio sem sentido fazer isso de noite, mas eu não sei se eu dormiria com essa visão destruída na minha cabeça.
    - Okay...- Ryan concordou, sem pestanejar.

    Poucos instantes depois, os dois estavam arrumando o jardim, sob a luz da lua. Brendon passava o aparador enquando Ryan podava as flores. Sempre que podia, Brendon olhava para Ryan. Ele estava com a camiseta branca suada e a calça de seu smoking amarrotada. Mesmo assim, a visão dele para Brendon era a mais sexy de todas.
    Ryan continuou cuidando das pequenas flores que ainda tentavam nascer. Se sentia sendo observado por Brendon, mas continuou seu trabalho como se não soubesse de nada.

   Minutos depois, eles terminaram. E antes que ele procurasse por Brendon, este já o derrubara na grama baixa, e o beijava apaixonadamente.
Desabotou a camiseta dele e o deixou com ela. Os olhos de Ryan brilhavam e a luz da noite sobre seu rosto o fazia parecer sereno como um anjo.Brendon sorriu e atacou seu pescoço, beijando cada milímetro de área. Ryan então, gemeu.

    - Ahn, Bren...Hm, espera.Own, pára, não desça...Não ouse descer...Oh merda!Oh, isso...Isso é bom... - Ryan fechou os olhos, tentando sentir melhor a avalanche de sensações que Brendon provocava em seu corpo. Ora com mordidas, apertões e beijos, Ryan em vários momentos nem percebeu mais o que ele fazia. Só sabia que era bom. Realmente bom. Bem melhor do que imaginar ou fazer por conta própria.
   Seu celular tocou mil vezes, mas Ryan nem percebeu. Enquanto Brendon friccionava seu corpo contra o dele, mesmo de roupa, Ryan esquecia do mundo e até mesmo de estar em cima de um jardim recém cortado.
   Naquele momento, Brendon desabotoava sua calça e tentava descer. Mas Ryan estava resistente. Então, para "convencê-lo", ele apertou o tímido volume que despontava do tecido.
   Era incrível como cada toque do mais novo pelo corpo dele continuava a exitá-lo mesmo quando acabavam. Era indescritível, era torturante, era único.
   - Eu vou morrer, ah eu vou...- Ryan apertou os dedos na grama até que eles ficassem brancos e a arrancasse fora. Brendon continuava deslizando a mão por lá, como se alisasse um gato.
   - Calma, não morra ainda - ele disse, em tom irônico. Tentava ignorar a vontade de pedir para Ryan fazer o mesmo com ele. Tentou ignorar o próprio desejo. Era o momento de Ryan, ele tinha que fazê-lo sentir, experimentar e gostar. Claro que era sua primeira experiência com um homem, mas tinha uma idéia do que fazer.
   - Tem idéia de...Oh!...De onde estamos? - ele se levantou, e Brendon também, já que estava em cima dele. Mas o vocalista o empurrou de novo.
   - Cale-se! - o beijou demoradamente, até alguns instantes depois de perder o fôlego- Não é hora de falar nada.
   - Mas amor, eu tô com frio...- Ryan sentiu seu corpo tremer.
   - Eu vou te esquentar...Hu hu...- Brendon beijou o pescoço de Ryan enquanto apertava as laterais do corpo abaixo de si.
   - Não, nem vem de novo...Ah não, isso é perigoso, pare por aí...- Brendon parou em seu umbigo e levantou uma sobrancelha, como se não entendesse.
   - Quer mesmo que eu te deixe na mão? - ele apertou de novo a mão entre suas pernas, com um olhar cheio de luxúria.
   - Não! Não mesmo...Não ouse fazer isso Brendon Boyd Urie...- Ryan levantou a cabeça e e cerrou os olhos, em ameaça.
   - Então decida-se, o que você quer de mim? - Brendon levantou e foi até a porta. O outro saiu da grama e foi até ele. Eles entraram em casa.
   - Pára - eles já estavam na sala - Vem aqui - Ryan gesticulou com o dedo. Brendon obedeceu. O guitarrista foi andando de costas até a cama de Brendon. Eles não paravam de se olhar.Ryan se jogou na cama - Vem...
   - Okay...Agora é pra valer?
   - Desde quando não era?
Brendon deitou sobre ele, apoiando seu corpo nos cotovelos.
   - Hm...E então, qual a nova ordem? - ele tirou a camiseta e a jogou em um canto do quarto. E sorriu.
   - Me dê prazer, idiota...- Ryan riu, sádico. Se arrependeu.
Obedecendo a ordem, Brendon fez tudo o que quis com o corpo de Ryan. Tirou todas as roupas de seus corpos e continuou tocando todo pedacinho de pele. Os corpos começaram a suar. Ryan sempre que podia, roubava um beijo de Brendon. Mas estes duravam pouco, eles estavam sem folêgo. A respiração era descompassada, os batimentos rápidos.
Ryan sentia que a qualquer instante tocaria o céu. Era inacréditavel, ele estava lá, com Brendon. Horas antes, morria de medo de estar naquela situação.
Agora, seu corpo clamava pelo toque de Brendon. Ele queria poder gritar, então gritava. Queria gemer, e gemia. Fazia tudo e ainda faltava alguma coisa para tentar drenar todo o prazer que Brendon dava para ele.
   - Grita por mim... - Brendon pediu, enquanto ajeitava seu corpo sobre o de Ryan
   - B-Bren...BRENDON! AAAH! - Ryan urrou. Então era assim, dor e mais dor.Sentir o corpo queimar e partir em dois.Sentir que...Oh! Agora era bom, pelo menos começou a ficar bom.
   - Mais...M-mais...- Ryan arrisocu pedir. E então, Brendon fez.
A noite pareceu não ter fim. Ryan fechava os olhos e Brendon pedia para que ele abrisse-os de novo. E em um último esforço, disse:
   - Eu te amo, Ryan.

 


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