Condenados escrita por Lilian Smith


Capítulo 15
Capítulo 13 - Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal! Pensei que esse capítulo iria sair mais cedo, mas aconteceu um imprevisto e passei a última semana no hospital. Mas assim que voltei pra casa comecei a escrever ele!

Queria agradecer de coração mesmo, a vocês que me desejaram boa sorte, eu fiquei muito feliz. Os resultados ainda não saíram(essas coisinhas demoram), mas eu me senti muito melhor. Muito obrigada mesmo, eu fiquei extremamente feliz.

Olha, só, dois capítulos em um mês! Isso é um record! Obrigada copa do mundo, por me dar um mês de ferias, nunca gostei tanto de um evento como gosto agora.

Bem, espero que vocês gostem do capítulo. A gente se vê lá em baixo, tchau!



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Desde que era pequena, Thalia não gostava muito de acreditar em coisas como destino ou sorte. Para ela, as coisas que aconteciam que para muitos se assemelhava a isso, eram apenas a junção de aspectos físicos, psicológicos e relacionados a cada pessoa. Não poderia simplesmente existir sorte no mundo. E o destino nada mais seria do que outra união dessas coisas. Bom, ela jamais admitiria em voz alta, mas passou a duvidar um pouco dessa sua ideia.

Não bastasse o acontecido envolvendo Annabeth e o tal de Percy Jackson, a amiga de Thalia ficou tão transtornada com o que aconteceu que Thalia quis sair dali e dar espaço para Annabeth se recuperar. E foi bem na hora que elas saíram da casa e cruzaram a rua, que um taxi parou na frente da casa e Sally Jackson desceu dele com uma criança nos braços. Thalia quase gritou de alivio ao ver que tinha conseguido sair a tempo.

Depois de ver Sally e a criança desaparecerem dentro da casa, ela levou Annabeth para uma lanchonete que ficava algumas ruas depois, tendo cuidado de vigiar a rua para ver se não tinha nenhum autônomo seguindo elas. Ao chegarem à lanchonete ela pediu agua e comida, e tentou aos poucos fazer Annabeth falar. Aquela situação toda era extremamente tensa e estranha. E tudo tinha acontecido em apenas um dia. Era demais para uma mente só processar.

– Ah, Thalia, como isso pode acontecer? – Annabeth murmurou, mais parecendo questionar a si mesma do que a amiga. – Não me parece coincidência! Não pode ser simplesmente coincidência! Por que diabos aquele garoto que conheci naquele dia, tinha de ser o garoto que procuramos agora? E pior, por que ele apareceu aqui tantos anos depois?

– Eu não sei. – Thalia falou, cansada e com dor de cabeça. – Sinceramente, sinto que alguma coisa nesse mundo está fora do lugar. As crianças assassinadas, o desaparecimento desse garoto, aqueles autônomos, a mãe de Luke surgindo... Tudo ao mesmo tempo. Não pode ser de graça pode?

Annabeth olhou para Thalia como se as duas pudessem resolver ali, todas as questões. Quando a comida chegou, Annabeth comeu um pouco em silencio, enquanto Thalia brincava com o refrigerante. Ao redor delas, adolescentes riam e brincavam uns com os outros. Thalia nunca tinha sentido tanta inveja deles como naquele momento.

– Thalia. – Annabeth a chamou. – Sei que é estranho mencionar isso agora, mas você reparou que o numero de monstros diminuíram nos últimos tempos? E coincidiu com o aparecimento do assassino. Não foi de uma vez claro, foi devagar, mas... Quando foi a última vez que recebemos chamadas de monstros gigantes atacando as cidades? E, além disso... Os semideuses novos Thalia. São pouquíssimos os que surgem.

– Com o assassino em solta, isso não me surpreende. – Thalia falou, mas pensou no que Annabeth falou em relação aos monstros. Ela tinha razão. Eles estavam sumindo aos poucos, e os ataques quase nunca surgiam.

– O Assassino não pode destruir todos os semideuses do mundo. – Annabeth respondeu. – Por que eles não surgem mais? Por que os sátiros que vão busca-los nunca mais voltaram? Reparou nisso? Nem semideuses, nem sátiros retornaram. Há meses não tem nenhum campista novo. O que está acontecendo com eles?

Thalia não respondeu. Aquilo estava mais do que esquisito. E o engraçado era que ninguém havia reparado de verdade naquilo. A falta de monstros era uma benção e os sátiros e semideuses geralmente demoravam... Mas não era normal estar a tanto tempo assim.

– Vamos falar tudo com Quiron ao retornamos. – Thalia falou, com a sensação de que se continuasse a pensar naquilo, sua cabeça explodiria. – Temos um problema mais urgente. Grover e o deus que queria informações sobre Percy. Podemos ter encontrado Sally e a carta, mas tudo o que descobrimos foi o passado. Onde ele está agora? Não era isso que deveríamos procurar?

– Não temos mais onde procurar. – Annabeth disse. – As fontes esgotaram e precisamos de suprimentos novos. Sem contar Grover e o ataque dos autônomos. Temos informações que precisam ser passadas para...

Annabeth teve as palavras interrompidas quando uma mensagem de íris surgiu do lado dela da calçada. Thalia deu um pulo da cadeira e correu para tentar cobrir a imagem, antes que alguém tentasse ver. Alguns mortais tinham aquela capacidade. Mas a voz familiar de Quiron foi mais rápida.

“Retornem para casa imediatamente. É uma ordem para ser cumprida agora”.

A imagem tremeu e desapareceu. Thalia ficou em pé, olhando para o local onde ela estava sem conseguir ter uma reação. Annabeth estava na mesma situação.

– Bem... – Ela falou, depois de um tempo. – Acho que Quiron chegou atrasado nisso. Garçom, a conta, por favor.

**** ***

A sensação de estar preso atrás daquelas grades era semelhante ao ato de se afogar. Grover associou daquela maneira por que já tinha se afogado uma vez. E não era nada agradável. O sátiro se mexeu e tentou puxar as cordas que prendiam suas mãos, mas foi em vão.

Ele olhou ao redor e viu que não estava exatamente só. Esqueletos se acumulavam por todos os lados, criando um cenário extremamente sinistro. Grover sentiu um arrepio cruzar seu corpo ao se ver cercado por aqueles mortos. Alias, onde ele estava?

Ele não lembrava exatamente como tinha ido parar ali. Sua ultima lembrança, era de ver os rostos de Thalia e Annabeth, olhando para ele em choque e apavoradas. Depois, tudo virou uma escuridão.

Grover ouviu passos vindo de algum lugar atrás dele. Fazia algumas horas que ele havia acordado e desejava ter alguma informação, mas agora com a chance de obter isso tão próximo dele, não parecia mais algo muito bom. Ele ouviu uma espécie de click e uma luz amarelada tomou conta do salão. Por algum motivo os esqueletos ficaram mais assustadores assim.

– Acordado sátiro? – Uma voz masculina falou. – Aposto que deve estar louco por informações.

– Deixe que converso com ele, Tyler. – Dessa vez, era uma mulher. – Você está aqui por precaução.

Grover não falou nada e espertou tenso, pela chegada da dupla até ele. Os dois apareceram por trás, e surgiram um de cada lado do sátiro. A mulher olhou para ele de uma forma nada amistosa, porém curiosa. E o homem – Tyler – olhou como se pudesse pulverizar ele com o olhar. E foi justamente ele que chamou a atenção de Grover. Simplesmente por que Grover o conhecia.

De fato era bem mais velho. Mas os olhos raivosos e a expressão de alguém marrento e zangado eram iguais. Tyler já havia sido um campista do acampamento. Há muito tempo atrás, quando Grover ainda era um iniciante. Ele era filho de Ares e um dia, em uma missão para matar monstros no Novo México e recuperar um artefato de Hefesto, ele desapareceu do seu grupo e nunca mais se teve noticias dele.

– O filho de Ares! – Grover exclamou, sem conseguir se conter. – É você! Eu me lembro de você!

Tyler não pareceu muito feliz ao ouvir aquilo. Sem que Grover pudesse ter tempo de processar a informação, o punho do homem tinha socado a sua cara.

– Nunca. Se refira. A esse homem. – Tyler cuspiu as palavras, e olhou para Grover com mais ódio ainda.

– Vá com calma, Tyler. – A mulher alertou, e desviou sua atenção novamente para Grover. – Sou Marie, sátiro. A comandante do exercito e representante do reformatório Força Titã. Devo alertar a você, que uma vez que entra aqui, você não pode mais sair, então aconselho a você a não criar esperanças de um salvamento. Se alguém resolver buscar você, só arranjará problemas.

– E você nem terá exatamente tempo para um salvamento. – Tyler falou baixo, com a voz carregada de maldade. Grover não gostou daquele tom.

– Peço que não tente nenhuma gracinha. – Marie continuou, ignorando Tyler. – Vamos levar você a um lugar novo e esperamos que se comporte.

Grover não ousou responder. Marie parecia ser menos agressiva do que Tyler, mas de certa forma era mais assustadora. Ela libertou Grover da corrente que prendia seus pés e o fez ficar de pé, para logo em seguida apontar uma arma para a cabeça dele. Tyler caminhou atrás, como um cão farejador. O trio seguiu pelo corredor e Grover se surpreendeu com a aparência daquele lugar. Era repleto de portas de ferro, grade e corredores. Como um labirinto. O que diabos aquilo era?

Marie pareceu ler os pensamentos dele, pois começou a falar como uma guia turística.

– O reformatório Força Titã, é por mais estranho que parece, um reformatório comum. – Ela iniciou. – Aqui, crianças e adolescentes que cometeram crimes passam a ficar, para uma reeducação de seus conceitos. O nível aqui é de crimes máximos, ou seja, assassinatos, bombardeios, massacres... Esse é o nível dos criminosos. Mas como todos os outros reformatórios, esse aqui também tem seus segredos.

Grover nunca tinha ouvido falar naquele reformatório. Alias tudo bem, ele nunca tinha ouvido falar de nenhum reformatório, mas aquele com certeza não saia nos jornais. Seria sigilo policial ou alguma coisa deles mesmo?

– Aqui também é o local de semideuses infratores. – Marie anunciou, e Grover quase tropeçou em si mesmo ao ouvir aquilo. – Eles ficam em locais separados e logicamente, apenas os mais especiais permanecem vivos. Todos os semideuses passaram por um processo de transformação, física e psicológica. Eles ganharam poderes especiais, e para falar a verdade, nem sabem o que são semideuses. Nos não contamos e os ensinamos a odiarem seus pais. É parte do processo. Aqui eles são treinados para matar e destruir qualquer um que se colocar no caminho deles. E claro, no nosso caminho. Eles nunca entraram em combate com alguém de fora, mas sabemos que no dia que entrarem, será por nossa causa. Não poderão evitar isso.

Grover não conseguia acreditar naquilo. Como ninguém tinha descoberto aquilo ainda? Como eles conseguiram esconder aquele lugar? E por que faziam aquelas coisas? Qual seria seu objetivo?

– Você deve estar se perguntando o porquê, certo? – Marie indagou, de maneira retorica. – Bem, nesse quesito, não posso entrar em detalhes. Apenas saiba sátiro, que seus deuses estão completamente perdidos.

– Vocês tem alguma coisa haver com o assassino? – Grover perguntou, e falou pela primeira vez ali. – Quem ele é? Por que faz isso?

Tyler riu diante das perguntas.

– Seu idiota. – Ele falou zombeteiro. – Temos tudo haver com o assassino. E o porquê, você pergunta? Bem, achei que a resposta seria obvia. Queremos sangue dos semideuses. Queremos o corpo deles. A carne deles. Precisamos da embalagem daqueles seres nojentos que não podem vir para cá.

– Você um deles. – Grover falou, sem pensar. Tyler fez que iria mata-lo, mas Marie o interceptou.

– Essa é uma questão que não se atribuiu a você, sátiro. – Marie falou, com a voz firme. – Não importa para você, o que o assassino busca ou não. Você também tem uma finalidade nisso, e está aqui por ela.

Grover não entendeu o significado daquelas palavras. Para o que ele seria útil? E sua mente nem mesmo buscava compreender, pois estava presa buscando uma alternativa para passar aquelas informações ao acampamento. Mas nada lhe vinha à cabeça. Sem que Grover percebesse de imediato, eles se aproximaram de uma porta e Marie a abriu, empurrando Grover para dentro. Na sala, existiam mais portas, mas ele não foi empurrado em direção a nenhuma.

– Sua função aqui, é servir de material para invocação. – Marie revelou, de uma maneira tão natural que se tornava mórbida. – Criaturas místicas, como sátiros, dríades e náiades são necessárias para chamarmos nossos monstros. Com certeza você deve ter percebido que esses seres estão desaparecendo aos poucos, e o motivo claramente somos nós. Interceptamos os sátiros e as dríades e capturamos náiades. Eles servem de sacrifício para nossa invocação.

O horror dentro de Grover não poderia ser contido. Ele tinha reparado é claro. Os sátiros iam à busca de semideuses novos e não retornavam e as arvores desapareciam de seus locais de origem. Mas ninguém havia de fato se alertado. Grover reparou que aquele plano já tinha sido iniciado há muito tempo, mas ninguém tinha se dado conta. O plano havia sido arquitetado de uma maneira mais do que perfeita.

– Por quê? Por que esses monstros estão... – Mas ele se interrompeu. Ele sabia a resposta. Queremos o corpo deles. A carne deles. Precisamos da embalagem daqueles seres nojentos que não podem vir para cá. Tudo vazia sentido agora. – Mas esse tipo de processo era considerado impossível...

– Engraçado. – Tyler exclamou. – Os sátiros são as criaturas que convivem mais do que os outros com a magia e a coisas esquisitas que surgem e acontecem. A essa altura, eu acreditava que vocês soubessem. Impossível é apenas um desafio mais trabalhoso. Faça acreditar que é possível, e ele acontece.

********

A Batalha Temática acontecia na arena do reformatório. A presença de todos (incluindo os prisioneiros normais), era obrigatória. Era tratado como um show por eles, uma espécie de diversão. A batalha para as outras pessoas era uma peça de teatro. Só os semi titãs sabiam o que ela era de verdade.

Foi para a arena que Bianca, Nico e Percy seguiram, junto com outros condenados para poder assistir o primeiro duelo. Não que eles realmente desejassem isso. Na verdade, Bianca queria voltar para a sua cama e dormir novamente, mas ela não tinha muita escolha em relação aquilo.

Metade dos condenados já estava lá a apenas alguns locais estavam vagos nas arquibancadas. Os três se sentaram na fileira de baixo, e Bianca lamentou o fato, pois ficava próximo demais da arena. Percy estava sentado entre ela e o irmão, e aquilo foi reconfortante, a luz da arena batia em Nico e fazia ele parecer muito com o Nico dos seus pesadelos.

– Luke não estava chamando você? – Bianca perguntou a Percy. – Pensei que fosse falar com ele agora.

Nico fez uma careta à menção se Luke. Ele não gostava muito do garoto e agora o ódio por ele havia crescido. Bianca não sabia o porque.

– Ele foi chamado para fazer alguma coisa. – Percy respondeu. – Disse que falaria comigo depois da batalha.

– Ah, provavelmente é alguma coisa sobre a pesquisa em relação à cura da sua visão. – Bianca falou.

– Como será que estão Margareth e Daniel? – Nico perguntou o que surpreendeu um pouco Bianca. – Digo, nem sequer ouve um espaço de tempo entre o anuncio e o inicio da batalha.

Era obvio que ele estava ignorando completamente o fato de que ele participaria da batalha mais cedo ou mais tarde. E seria contra ela.

– Bom, eles devem estar em choque. – Percy respondeu. – Sinceramente, isso foi golpe baixo. Os dois nem sequer vão ter ideia do que fazer se vão mesmo lutar um contra o outro. Pelo que me lembro, eles são grandes amigos.

Bianca sabia disso. Margareth e Daniel eram muito próximos, e por vezes os condenados tinham brincado dizendo que eles formariam um casal. Todas as duplas eram próximas. Todas as duplas se conheciam. Aquilo parecia para a garota, algo além de crueldade. Por que fazer pessoas tão próximas tentarem se matar para garantir a sobrevivência? Eles já eram cruéis o tempo todo. Aquilo parecia um teste.

– Eu gostaria de ter falado com eles... - Bianca se interrompeu quando um som ensurdecedor preencheu a arena. A garota olhou em volta e percebeu que o local já estava cheio. Os três viraram suas atenções para o palco da arena e esperaram ansiosos para o inicio da batalha. Mas foi a voz do chefe que surgiu.

– Respeitável público! Sejam bem vindos, senhoras e senhores, ao incrível e encantador: Circo dos horrores! – A voz começou, soando animada. Bianca sentiu-se enjoada. – Aqui, começa a jornada para descobrir quem é o nosso participante mais forte e poderoso. Os dez participantes irão se enfrentar e o sobrevivente irá conquistar uma das vagas mais cobiçadas de todas.

A plateia vibrou, mas os semi titãs se entreolharam confusos. O que ele queria dizer com aquilo?

– Espera, isso é novidade. – Nico exclamou surpreso. Até a batalha do ano passado, o premio era o direito a sair do reformatório pelo menos uma vez e ficar livre dos castigos. Não existia cargo nenhum de prestigio.

– O ganhador da batalha temática, será o chefe do nosso exercito e lutara lado a lado com nossos soldados e será o líder dos condenados. – O chefe continuou. – Ele terá o poder de decidir como serão os ataques aos nossos inimigos e terá a responsabilidade de cuidar dos seus soldados. Não é ótimo?

Novamente a plateia “normal” vibrou. Ninguém notou que os semi titãs estavam calados. Era obvio que para os condenados normais, uma história falsa sobre aquela batalha havia sido contada.

– O que ele quer dizer com isso? – Bianca perguntou, tentando entender. – Que exercito? Que inimigos? Não me parece apenas um showzinho qualquer. Ele esta falando serio. O que isso significa?

– Estou tão perdido quanto você. – Nico falou, pela primeira vez, se dirigindo especificamente a irmã.

– Vamos dar inicio a primeira batalha, com Margareth Johnson e Daniel Green. – Mais uma vez aplausos e gritos. – E que para aqueles que estão envolvidos nas próximas lutas, uma coisa seja clara: Nessa batalha, o perdedor será considerado plenamente incapaz de sobreviver e não será adequado ao nosso exercito. Ou seja, ele estará fora de circulação em pouco tempo. Nada de brincadeiras ou hesitações. Dessa vez, é pra valer.

Ótimo, era tudo o que Bianca precisava ouvir. Na batalha contra Nico, o perdedor morreria. O que ela iria fazer agora? Ela não queria matar o irmão, mas também não queria morrer.

******

– Não sei por que a senhora escolheu revelar isso agora. – Lewis falou, suspirando de cansaço após a apresentação.

– Agora é o melhor momento para um ataque, Lewis. – Ela respondeu. – Temos um grande exercito, e o melhor dos elementos. A surpresa. E para completar, os deuses estão quase entrando em guerra. É o momento perfeito.

– Você acha que ele estará pronto, quando começar? – Lewis perguntou. – Não duvido da capacidade dele, mas uma parte dele pode entrar em conflito quando vir...

– Ele é completamente nosso. – Ela o interrompeu. – Tenho plena certeza disso. Ele pode hesitar em algum momento, mas ele nos pertence. Vai estar pronto.

– Espero que sim. – Ele falou, suspirando.

– Não se preocupe Lewis, tudo vai dar certo. Temos os soldados mais fortes, poderosos e cheios de ódio. Eles vão lutar do nosso lado. E em pouco tempo, tudo estará acabado.

– E você reinará minha senhora. – Lewis falou. – Você será a rainha novamente.

– Sim. – Ela disse, deliciando-se com a ideia. – Eu serei a rainha.


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Notas finais do capítulo

Não sei se ele ficou bom de verdade. Espero que sim.

Mas nesse teve muitas explicações não foi? Alguém tem alguma opinião sobre o que vai acontecer?

Mais uma vez, sinto que eu deveria falar algo aqui, mas eu esqueci o que é .-. Sinto muito por isso.

Peço desculpas se estou falando muito rápido aqui, mas não aguento ficar muito tempo no computador(remedios que dão sono me controlando aqui). Um abraço para vocês e muitos dracmas. Há, queria perguntar uma coisa, se caso fossem fazer um filme de O último olimpiano, quem vocês acham que seria perfeita para interpretar a (fofa) Hestia?