Condenados escrita por Lilian Smith


Capítulo 10
Capítulo 10 - Previa


Notas iniciais do capítulo

Olá, gente! ( utilizando um escudo para me proteger e evitar um apedrejamento). Não preciso nem falar nada não é? Faz dezenove dias que eu não atualizei, e isso estava me deixando agoniada. Porém, as coisas não estão indo ao meu favor para poder escrever. Esse capítulo, como vocês podem perceber, é o mais curto de todos, por que como diz o titulo, é uma previa do capítulo 10. Ele permanecera aqui quando eu enfim, postar o capítulo "verdadeiro", mas acho que podemos considerar ele uma espécie de "trailer". O motivo de eu estar postando ele assim, é que eu não consegui concluir o capítulo. Metade dele está pronto, mas a outra ainda está em andamento. E é muito provável que eu demore muito para atualizar agora, por que:

1- As minhas aulas começaram, e na minha escola o sistema de provas, é toda a semana e eu tenho de estar sempre estudando. Sem contar os deveres de casa.

2- Eu estou participando de duas olimpíadas, e isso me deixa ainda mais presa aos estudos.

3- Simulados, simulados e simulados. Meu Deus, o que o diretor da minha escola tem na cabeça?

4- Meu net book quebrou. E nele, estava o capítulo "quase completo" da fanfic. E ele estava bom. Mas aí, o net book quebrou de vez, e eu perdi ele, tipo, para sempre. Vou tentar ainda conseguir salva-lo, mas já comecei a investir em um capítulo novo( que por acaso é a continuação desse) – é a segunda vez que eu perco o capítulo onde irá acontecer a luta, to sentindo uma maldiçãozinha aqui.

Como eu disse antes, esse capítulo é uma espécie de “trailer” do próximo, e eu espero que vocês gostem dele. Não tem a luta que eu prometi, por que não daria certo eu postar apenas parte dela. Sinto muito mesmo por isto.

Provavelmente vou demorar muito mais de agora em diante, mas mesmo que demore meses(coisa que eu espero que nunca vá acontecer), eu sempre vou voltar, isso eu prometo! Vou me esforçar também, para estar preparando capítulos melhores para vocês. Agradeço por não desistirem de mim, vocês não merecem essa demore toda. Por isso, vou me esforçar bastante por vocês.


Nós vemos nas notas finais! – por favor, não me joguem no tártaro, a escola já está fazendo isto por vocês.



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Sete anos atràs, 18 de agosto

Annabeth estava tremendo. O frio penetrava pelos seus ossos, e fazia com que a menina tivesse uma sensação de formigamento. Ela sabia que em breve, perderia os movimentos temporariamente. Batendo os dentes, a garota correu pela pista sem carros, e entrou em um beco escuro e vazio. Ela avistou um latão de lixo, e ficou feliz por perceber que ele ficava próximo a parede. Seria uma proteção contra qualquer pessoa que pudesse vê-la. Não que a menina pensasse que alguém seria insano o suficiente para sair na rua naquele dia.

Dia 18 de agosto. O dia em que o dilúvio caiu sobre os Estados Unidos. Não exatamente um dilúvio, mas era similar a um. Ruas alagadas, falta de iluminação, raios e trovoes. E o mais intrigante de tudo, foi que as coisas aconteceram de uma hora para outra. Durante a madrugada, havia chuviscado, e as coisas começaram a piorar durante a manha. À tarde, a chuva atingiu o auge e virou uma tempestade violenta. Escolas foram fechadas, e as pessoas foram dispensadas do seu trabalho. O conselho dado para todo o país, na hora em que a energia ainda funcionava, era de que ninguém saísse de casa. Até mesmo os moradores de rua, haviam se protegido. Enquanto buscava um abrigo, durante a tarde, Annabeth percebeu que os mendigos haviam desaparecido, e buscado um teto firme em casas abandonadas. Ela podia ter se abrigado em algum lugar como esse, mas lhe faltou coragem para enfrentar as outras pessoas. E agora ela estava ali, sozinha, sujeita ao frio e as doenças que a água suja trazia.

Com raiva de si mesma, por ser tão fraca e não ter coragem para enfrentar os moradores de rua mais velhos, Annabeth tirou uma superfície de plástico de dentro do latão, e conseguiu encaixa-lo entre ele e a parede, formando um abrigo improvisado. Espremendo-se, ela se enfiou no espaço apertado, e rezou para a noite passar logo.

Então, mais ou menos cinco minutos depois de a garota ficar ali, ela ouviu um barulho. Alguém estava entrando no beco, e vindo exatamente para o lugar onde ela estava. Annabeth se colocou de pé, em um salto, e só depois de já ter feito isso, foi que percebeu que era uma ação idiota. Rapidamente a garota virou as costas para o beco, e encarou a parede, brigando com si mesma. Atrás dela, alguém se aproximava. Annabeth sentiu a tensão e o pavor tomar conta dela.

– Por que você está aqui? – A pessoa perguntou, e Annabeth percebeu que era um menino. Surpresa, mas ainda sem confiar totalmente no garoto, ela permaneceu de costas para ele, pensando e quais seriam as suas chances caso ele tentasse ataca-la. – Não está com frio?

Aquela era uma pergunta bastante idiota. É claro que Annabeth estava com frio, qualquer um perceberia isto. Annabeth começou a se irritar com o menino e permaneceu em silencio.

– Tudo bem então, você não quer falar. – Ele murmurou, sua voz estava estranha com o barulho da tempestade batendo no chão e nos telhados. E foi só quando notou esse fato, foi que a menina percebeu que o garoto estava à mercê da tempestade também, e que ela estava se molhando muito mais agora que havia derrubado sua proteção. – Mas eu gostei de você, parece ser uma pessoa legal. Tome, pode ficar com o meu casaco.

Annabeth sentiu quando uma espécie de tecido bateu em suas costas, e escorregou em direção ao chão, e em um reflexo a garota o impediu de cair, puxando-o para si. Tinha cheiro de mar. Era um cheiro incomum e encantador. Antes que ela pudesse agradecer, um raio cruzou o céu, e bateu em uma antena que estava no telhado acima do beco. O relâmpago clareou o beco, e vez os pelos de Annabeth se arrepiarem. Atrás dela, o menino resmungou alguma coisa indecifrável.

– Essa tempestade vai durar muito tempo. – Ele falou, e Annabeth notou certo tom de irritação incomum na voz dele. – Venha. Venha comigo, posso dar abrigo a você.

Aquelas palavras deixaram Annabeth indecisa. Não podia confiar naquele garoto, mas por outro lado, ele não parecia ser uma pessoa má, e poderia estar falando a verdade... Mas que bem faria em se abrigar em uma casa desconhecida? Quando teria de fugir, assim que a família dele notasse que ela era uma das garotas desaparecidas que surgia nas caixas de leite? Não, não valia a pena.

– Não posso. – Annabeth respondeu, sentindo-se mais derrotada do que nunca. – Não posso ir, me desculpe.

Ela não entendeu o porquê de ter pedido desculpas. Era ridículo. Mas as palavras saíram sem que ela tivesse como controla-las.

Mais um raio cruzou o céu, e dessa vez caiu assustadoramente perto de onde eles estavam. Era melhor sair dali.

– Hum, eu entendo. – O menino falou, sua voz saiu entrecortada. – Bem, boa sorte então. Espero que você fique bem.

Annabeth ouviu os passos dele indo embora. Espirrando água em todas as direções. Um pouco atônita pela conversa tão estranha e inesperada, ela esperou que alguns minutos se passassem entre a saída do menino e a dela, mais por habito do que por temer o garoto desconhecido. Na verdade, ele foi a primeira pessoa em quem ela confiou desde que tinha fugido de casa. Com os pensamentos presos a lembrança do menino sem rosto, Annabeth quase se deixou ser arrastada pela correnteza da água acumulada na rua. Xingando-se mentalmente, por quase ter se molhado por inteiro, a garota passou a prestar mais atenção para onde estava indo. Ela acabou se vendo bem mais cuidadosa do que durante à tarde do temporal, e mesmo não gostando de admitir, isso provinha do casaco que o menino havia dado para ela. Annabeth não queria de jeito nenhum danificar o casaco de qualquer maneira. O objeto tinha virado uma espécie de amuleto para ela.

Já era noite, e a tempestade conseguiu piorar. Annabeth estava começando a acha que aquela chuva jamais iria acabar. Relâmpagos clareavam o céu com uma frequência assustadora, e alguns focos de incêndio podiam ser vistos nos bosques e em algumas casas. O fogo não chegava a ser alto por culpa da tempestade, mas ainda servia como exemplo para a fúria daquela chuva repentina.

Pensando na tempestade, Annabeth conseguiu enfim achar um abrigo particularmente seguro, que ficava em um galpão abandonado. A garota não tinha muita certeza de onde ele ficava, por que na escuridão da noite e apenas com os relâmpagos como fonte de luz, era meio complicado reparar no nome das ruas ou avenidas.

Annabeth organizou o abrigo com as coisas que conseguiu encontrar, e no fim, enrolou-se no casaco do menino. O cheiro de maresia desaparecia pouco a pouco, um dano que ela não poderia evitar. Antes de dormir, ela repassou na cabeça a memória da conversa incomum que teve com ele, e se arrependeu profundamente por não ter olhado no rosto dele. Queria muito saber como ele era. Quando enfim coseguiu ignorar o barulho dos trovões, e dormir, Annabeth sonhou com um par de olhos verdes. Da cor do oceano, mais puro e limpo que já existira. Porém, quando ela despertou na manha seguinte, e toda a ação de encontrar um novo abrigo, comida e uma forma de se proteger tomou todo o seu tempo, a memória do sonho já havia desaparecido, assim como a conversa da manha passada. Apenas algumas frases ficaram na cabeça de Annabeth, e mesmo elas desapareciam à medida que o dia transcorria.

Venha. Venha comigo. Mas infelizmente, a resposta foi negativa.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez, eu me desculpe com vocês. O capítulo não foi o esperado, ele está curto e sem ação. Sinto muito mesmo! E peço desculpas também pelo tempo que vai demorar para cada atualização. Agradeço novamente por cada um que continua acompanhando.

— Ninguém percebeu a dica ainda, sobre uma das coisas que acontecem na transformação dos semi titãs...já disse que o prêmio é um beijo do Percy para as meninas e da Annabeth para os meninos não é? Rs. Mas se ninguém descobrir até o próximo, eu vou revelar nas notas finais dele.

Beijos, e até qualquer dia! Espero que continuem comigo, e muitos dracmas para todos vocês!