Live In Narnia, Study At Hogwarts escrita por Witch Barnes


Capítulo 2
Expresso Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Hey, espero que gostem!
Desculpa a demora, uma tendinite no braço direito me pegou de surpresa, mas deu tudo certo.
Obrigada pelos reviews do capítulo anterior ^^
Ainda não corrigi, desculpem qualquer erro.
Boa leitura o/



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A ida ao Beco Diagonal havia sido extremamente excitante. Mesmo conhecendo tantos lugares diferentes e mágicos, os Pevensie nunca haviam visto algo parecido com o mundo dos bruxos. Adoraram tudo que viram, compraram todos os livros na "Floreios e Borrões" e todos optaram por comprar a varinha na famosa "Olivaras", inclusive ficaram impressionados com o que podiam fazer com o objeto em suas mãos. Ah, eles também ganharam duas corujas, uma para as meninas e outra para os meninos, os nomes ainda estavam por escolher. 

Na semana que se seguiu, as crianças resolveram falar sobre Narnia entre si e para Digory, e Kirke dava várias informações sobre Hogwarts. Ele falava tanto sobre a escola, que parecia que os meninos já tinham visitado tal, e nunca se encontraram tão ansiosos.

Quando Digory acordou todos mais cedo que o normal, se deram conta de que dia primeiro de novembro acabara de chegar. Então fora apenas felicidade. A sensação de estarem prestes a invadir um lugar mágico novamente era completamente confortadora.

Lucy fora a primeira a descer as escadas com um sorriso no rosto. Mais que feliz, abraçou o professor fortemente, atraindo olhares confusos de Dona Marta, que, certamente, não estava nem um pouco contente, animada, ou ciente da situação, apenas observava tudo enquanto seu mau humor lhe subia a cabeça diariamente. A senhora rabugenta pôs-se a fazer o café da manhã enquanto a Pevensie mais nova se sentava sob a mesa, esperando pacientemente. Logo desceu Peter, com uma carta em mãos. E atrás de Peter, estava Susan, porém, ninguém percebera sua presença até perguntar em alto som.

- O que tem em mãos, Peter?

Todos a olharam e só aí perceberam a carta.

- Não vê que é uma carta? - Perguntou Edmund, que chegara magicamente ao local, enquanto pegava a carta da mão de Peter. - É uma carta da mamãe. - Completou o mais novo.

- Uma coruja trouxe para mim agora mesmo.

- Ora, o que é que estão esperando? Abram! - Animou-se Kirke, enquanto ascendia seu cachimbo em plena mesa do café.

Peter pegou a carta de volta e abriu delicadamente, para que não se rasgasse. No envelope tinha um pergaminho, e nele ele logo reconheceu a simples caligrafia de sua mãe. Sentou-se a mesa e começou a ler em voz alta as letras que diziam a felicidade da mãe em saber que eles, finalmente iriam para Hogwarts, como era esperado por ela. A mãe dos Pevensie era o que podemos chamar de um "aborto", o que é o inverso de um trouxa que nasce bruxo, ou seja, um bruxo que nasce trouxa. Desencantada, fora viver fora do mundo mágico, mas sabia muito bem que seus filhos eram especiais no primeiro momento em que os vira. As crianças sorriram emocionadas assim que Peter terminara a leitura.

- Sinto falta de casa. - Reclamou Lucy. - Tudo está muito perfeito, mas queria que mamãe e papai estivessem conosco. Quando acabará a guerra?

- Como percebeu nos momentos em que esteve em Narnia, minha pequena Lucy, as guerras existem e possuem sua necessidade. Porém, não importem-se com isso agora.

Ninguém pôde dizer mais nada quando o professor calou-se e voltou sua atenção ao que fumava, pois logo dona Marta apareceu com seus olhos arregalados e um ponto de interrogação em sua expressão. Distribuiu tudo o que preparara pela mesa e retirou-se o mais rápido que pôde. Após sua saída, ninguém disse nada pois estavam todos ocupados com as delícias preparadas. Até Digory largou seu cachimbo para experimentar um pedaço de torta que chamou-lhe a atenção. Ao terminarem, o professor disse que estava na hora de ir. Todos recolheram suas coisas e saíram, em direção ao carro do senhor, guardando as bagagens ali.

Percorreram um caminho enorme, demorando umas boas duas horas para chegar à estação King's Cross, em Londres. As crianças já estiveram lá muitas e muitas vezes, mas desta vez era diferente.

- Como faremos para pegar o trem? - Perguntou Peter, curioso. - Digo, pelo que sei, os trouxas não sabem de nossa existência, não seria estranho se nos vissem reunidos em um trem? E como ele pode chegar a Hogwarts daqui.

- Muitas dúvidas, meu rapaz, poupe-se delas! Façam como eu. - O professor abandonou as crianças e foi andando até um muro que dividia a plataforma nove da dez. Todos pensaram que ele pararia para fazer alguma coisa, mas foram surpreendidos quando ele continuou a andar, como se nada o impedisse. Lucy chegou a pensar que era doido por procurar um tombo daqueles, porém, assim como todos os outros, fora surpreendida quando o professor simplesmente desapareceu.

- Como ele fez isso? - Indagou Susan, indignada.

- Oh não, oh não! Peter, estamos perdidos! O que faremos? Não sabemos nem como chegar em casa de volta. Oh não! - Lucy, de fato, sentia-se muito infeliz.

- Ora, não seja boba! Com certeza há algo que possamos fazer! 

- Edmund tem razão. - Disse Peter, por fim. - Ele não ordenou que fizéssemos como ele? Venham comigo.

Sem saber o que Peter pretendia fazer, todos o seguiram, afinal não era ele o Grande Rei, o Magnífico? Arrumaria um jeito em qualquer um dos mundos. Ele, então, fez exatamente como o professor. Empurrando seu carrinho, fingiu que não havia muro algum ali, simplesmente continuou a andar. Todos arregalaram os olhos quando isso aconteceu. Os três, juntos, cada um com suas bagagens, fizeram o mesmo, de olhos fechados, e ficaram completamente encantados ao, invés de colidirem com a parede, encontrarem com um professor sorridente e um Peter tão assustado e animado quanto eles.

- Achei que não perceberiam nunca. - Disse o professor.

Daquele lado do muro havia um plataforma igualzinha a nove, a dez, ou a qualquer outra, porém, era notável um letreiro em que possuía a seguinte frase "Expresso Hogwarts."

- Mesmo com toda pressa do mundo, estamos atrasados. Entrem no trem, procurem alguma cabine vazia, é aqui que me despeço. 

As crianças se despediram, chorosas, do professor, mas entraram alegremente no trem e começaram a procurar uma cabine vazia, como o orientado, para se acomodarem. Sentaram muitos felizes quando o trem deu partida.

- Inacreditável. - Exclamou Peter em baixo som.

- Como é possível tudo isso acontecer em menos de um mês? - Perguntou Susan sorridente.

- Para mim passaram-se anos. - Disse Lucy.

- Ora, por que de fato passaram-se anos. Você esperava o que? - E Edmund voltava ao seu tom meio raivoso. De qualquer forma, ele havia melhorado muito. Era até possível perceber um sorriso em seus lábios enquanto falava com a irmã, que não ligou muito. 

Em silêncio, observavam a paisagem enquanto o trem ganhava velocidade. Um carrinho ia passando pelos corredores, fazendo todos se levantarem, inclusive Peter. Era a moça dos doces.

- Finalmente, as duas horas de viagem deixaram-me com fome. - Reclamou ele, dirigindo-se a porta com dinheiro em suas mãos, que recolhera no Gringotes. A moça parava de cabine em cabine, todo mundo se enchia de guloseimas, principalmente dois meninos que estavam na  cabine de frente, compraram simplesmente todos os tipos existentes de doces. Peter fez igual, dividindo entre os irmão em segundos depois. Quando a mulher se distanciou, todos tornaram a fechar as portas e cortinas de suas respectivas cabines, menos os Pevensie e os dois garotos, que agora tinham os olhares sobre os irmãos. Um deles era bem cumprido, o outro era mais baixo. O primeiro possuía cabelo ruivo como o fogo e se enchia de sapos de chocolates, o outro tinha o cabelo negro e uma estranha cicatriz em formato de raio debaixo do óculos redondo que usava. Desconfortável com o que acontecia, Susan, que estava em uma das pontas, resolveu se pronunciar.

- Olá! - Disse com um simpático sorriso. E então percebeu a cicatriz do menino, ficando chocada ao lembrar de tudo o que o professor disse sobre o menino que sobreviveu. E como era mesmo seu nome? Ah, sim! Harry Potter.

- Seria você o famoso Harry Potter? - Perguntou, ainda simpática, porém, surpresa.

- S-sim. - Respondeu envergonhado.

- E eu sou Rony Weasley. - Intrometeu-se o outro garoto, com a boca suja de chocolate.

- Prazer, Harry e Rony. Nós somos Susan, Lucy, Edmund e Peter Pevensie. - Disse apontando para cada um dos meninos.

Interrompendo a conversa, um menino muito desastrado chegou perguntando se alguém vira um sapo.Todos disseram que não e o menino desatou a chorar. Os meninos continuaram a conversar sobre como era ruim ter um sapo e o tal Rony mostrou um rato asqueroso chamado Pereba. Ele tentou fazer uma mágica para mudar a cor do animal, sem sucesso. Todos desataram a rir, deixando-o sem graça. 

- Ninguém viu um sapo?- Perguntou uma voz feminina desconhecida e completamente mandona.

-Já dissemos a ele que não vimos o sapo. - Respondeu Rony, mas a menina não estava escutando, olhava a varinha na mão dele.

- Você está fazendo mágicas? Quero ver! - Sentou-se. Rony pareceu desconcertado, mas, por sorte, outra coisa chamou a atenção da garota que possuía cabelos castanhos, muito cheios, e os dentes da frente meio grandes. - Mas não são narnianos? -Perguntou ela, olhando para cabine da frente. - Os irmãos assentiram e o queixo de todos caiu-se em surpresa, menos o de Harry, que não entendeu muita coisa. - Uau, em todos os livros que li vi que é muito raro ter narnianos em Hogwarts, dizem que são muito avançados em magia.

 Os irmãos disseram que não sabiam nada sobre magia, assim como Harry, o que deixou a menina abismada e dizendo que se fosse eles pesquisaria tudo sobre antes de entrar para escola. E então todos entraram em uma conversa animada enquanto o trem estava cada vez mais próximo de Hogwarts,


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