Judite

Chorando, com as mãos sobre a face, esmurrava o colchão mofado.

– Tenho que reagir, não posso deixar homem nenhum me tocar.

Ao levantar esbarra numa mesa, deixando cair um porta retrato. A foto se tratava de Dorian aos 18 anos, festejando o aniversário. Os lábios levemente arqueados, olhos exprimindo angústia, embora estando numa festividade.

– Então é esse o homem que trouxe me para esse inferno! - Atira contra a parede, espatifando no chão.
Duas horas depois...

Judite dormia no quarto, onde esperava o suposto '' Dono da casa''. O dormitório aparentemente era reservado para os empregados.

Enquanto Dorian não chegava os locais sofisticados continuariam desocupados.
Sendo o quarto que se encontrava desprovido de iluminação, devido as lâmpadas estarem queimadas.
Repentinamente, adentra um homem magro, cabelos negros compridos até o ombro.

– Olá meu brinquedinho... - Aproxima se cochichando no ouvido de Judite acordando-a.

– Então é você seu crápula!!Solte me!

Judite tentando se levantar, é impedida por ele.

– Sim, doçura.

Pega -a pelo pulso, ela tenta soltar se não conseguindo.Contorce, esperneia,mas, ele consegui tirar suas roupas rasgando-as deixando-a semi- nua.
–Oh, docinha sua florzinha doçura... - Passando sua língua nos lábios da vagina.
–Me larga ... - Berra chorando com a voz embargada, arranhando as costas nuas do homem que supostamente não conhecia.
– Vai a sim ... arranha mais ...
– Agargalar... - Tentando se mexer debaixo do corpo magro completamente nu. Com o volume ereto.

Dia seguinte
Judite com a cabeça sobre as pernas.Encontrava-se nua, chorando no chão gélido.