As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 39
Capítulo 38 - Ao Futuro Que Pedimos


Notas iniciais do capítulo

Heey Recrutados !

Desculpem pela demora, estive sem tempo e acabei ficando doente. Mas, agora aqui está e espero que gostem.

Boa Leitura



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Nós dois saímos cedo de Sidartha e fomos para a Cúpula. Vi Rachel apenas de vista, treinamos o dia inteiro e quando finalmente a noite caiu estávamos prontos para ir.

Estava com saudades de vestir meu macacão como uma simples recrutada. Arrumei meus cabelos, em uma trança embutida e alguns fios ficaram charmosamente soltos. Regina veio buscar Lize e se tudo desse certo, pela manhã seríamos livres.

Eu e Theo saímos de mãos dadas até a entrada da Cúpula. Todos estavam vestindo macacões e devidamente armados, fomos na fila das armas. Coloquei um arco e fecha a tira colo e duas armas ficaram perfeitas amarradas no coldre que ficava preso a minha cintura e iam até minhas duas pernas.

Katrina, Rafaela, Adam e Rachel se aproximaram de nós dois. Todos eles também estavam devidamente armados e prontos para uma batalha. Rapidamente Rafaela repassou comigo as estratégias.

Rafaela assoviou e todos nós ficamos em fila para ouvi-la.

–Sabemos que vidas serão usadas para sermos livres, darmos um futuro aos mais novos e refazermos nosso próprio futuro – diz ela – Vamos lutar uns pelos outros. E levar o nosso lema a sério “se escolher entrar em uma guerra é melhor saber pelo que se está lutando” e nós escolhemos entrar em uma guerra e estamos lutando pela nossa liberdade.

Ouvem-se aplausos e gritos por todo o salão. Todos nós estávamos prontos.

[...]

À noite nos ajudava a ficarmos entre as sombras. Os metamorfos foram à frente mesclando-se com a realidade e com a ajuda de Rachel eles desligaram câmeras e os sistemas de segurança. Os eruditos, responsáveis pela estratégia, foram logo atrás entrando e tratando de destravar todas as portas.

Nós, os intrépidos e os de outras divisões, éramos a força. Entramos pelo local subterrâneo, assim que eles nos contatassem pelo rádio nós subiríamos e atacaríamos com eles.

–Prestem atenção, qualquer passo pode ser o seu último – murmurou Rafaela.

O nervosismo e a ansiedade tomou conta das minhas veias, eu não queria errar. Eu não me permitiria perder mais ninguém que eu amo, às vezes o amor não está relacionado há apenas uma pessoa e sim há várias delas.

O silêncio era assustador, apenas nossos tênis faziam barulho. Mandaram que eu fosse à frente, minha visão e audição eram melhores que a dos outros. Meus sentidos eram mais aguçados. E porque eu conhecia o prédio.

Empunhei meu arco e flecha, que mais parecia um rifle, os outros fizeram o mesmo com as armas que tinham afinidade. Alguns passos para frente e nós estávamos no prédio.

–Não façam barulho, eles têm ótimos ouvidos – sussurrei e todos ouviram.

Estávamos no corredor da morte, aqui era onde eles levavam os cadáveres e os vivos para execução. Tudo que entrava aqui simplesmente morria. Caminhamos tranquilamente, quando pisamos para fora do corredor da morte ouve-se um tiro.

–Eles sabem que estamos aqui – murmurei.

As luzes se acenderam, um exército estava esperando por nós no final do corredor. Mais de cem soltados. Todos devidamente armados.

–Nos vemos de novo, Tessalha – diz o comandante deles.

Matei o último e não conheço a figura a minha frente.

–É um prazer conhecer minha próxima vitima – abro um sorriso.

Ele atira em mim, acertando meu estomago. Contudo em menos de um minuto a bala é “cuspida” para fora e meu estomago se regenera. Machucados muitos grandes e internos se curam sozinho, isso quando não há substâncias medicamentosas no meu corpo.

Não digo nada apenas disparo a flecha que atinge sua boca, que ficara aberta de surpresa, sei que o matei. Sorrio com minha precisão, estou cada vez melhor no arco e flecha.

Os outros começaram a atirar contra nós, rapidamente coloquei meu arco em seu lugar para pegar as duas armas. Os tiros eram perfeitos e certeiros, na minha conta só vinte tinham sido mortos por mim.

Os tiros passaram direto por mim, eu sabia que muitos outros viam a bala como eu via. Em câmera lenta e por isso se esquivavam. Mas, muitos não viram e morreram. Os restantes das pessoas que eu conhecia simplesmente estavam mortos.

–Vamos adiante – disse Rafaela – Esses estão mortos.

Continuamos a andar, agora ela era quem iria à frente como combinamos. As luzes dançavam sob nossas cabeças muitas falhavam, alguém tinha alterado o sistema hidráulicas por isso muitas lâmpadas queimaram.

O prédio era grande, eu sabia que eles estavam no último andar. Os líderes. Eram 13º andares, estávamos apenas no primeiro. Os metamorfos provavelmente estavam no 5º e os eruditos no 6º.

Decidimos subir para os respectivos andares pelo elevador transparente e de vidro, alguns foram pela escada proporcionando melhor estratégia. Podíamos ver muitos guardas mortos nos andares que antecediam o 5º, mas, podíamos ver muitos dos nossos mortos também.

No 5º andar a situação era ainda pior, Adam tinha perdido muitos dos seus homens de todos que vieram apenas 20 conseguiram passar.

–Eles estavam usando armas químicas – disse Adam – Muitos se infectaram com vírus que mata em segundos.

–Eles são espertos, está tudo quieto de mais – disse olhando para ele.

Continuamos a andar e agora junto aos eruditos. Um estouro vem dos andares mais baixos, fogo. Eles vão colocar fogo sob nossos pés. O prédio tem vida própria ele faz as mais diversas coisas apenas com o apertar de um botão.

Passamos pelas celas, olhei pelas janelinhas e apenas corpos havia lá dentro. Certamente intoxicados com algum tipo de gás. Continuamos a andar, ainda tínhamos andares a seguir.

Abrimos uma porta e seguimos mais um andar. De repente tudo escureceu. Não deveríamos ter entrado aqui, eu ouvia história sobre esse lugar. A sala dos medos. Há um gás que cria medos, eles necessariamente não pertencem a você. A intenção é apenas matar.

–Que diabos está havendo? – pergunta alguém.

–É a sala dos medos – digo – Seus medos, se tornaram reais. Mas, muitos medos são provocados apenas para levar a loucura e matar. Não atirem em n...

Tarde demais, dois eruditos tinham atirado contra si mesmos. Rachel estava atrás de mim, chorando desesperada.

–Eu vou matá-los – murmura ela.

–Rach, isso é só uma simulação – digo – Nós temos que sair daqui.

–Eu os matei uma vez – disse ela – Meus pais estão mortos por minha causa.

–Não, Rachel eles estão bem nós temos que ir.

Ela nega com a cabeça e então posso ver o medo dela. Ou melhor, sua culpa. Rachel os matou, matou seus pais. Podia ver o medo nos olhos dela, o pai estava vindo para bater nela e então Rachel o esfaqueou quando estava perto o suficiente. A mãe se matou logo depois de ver.

Rachel pega a arma, embora ela não veja está direcionada para mim.

–Abaixa isso – digo pegando minha arma.

–Eu preciso me desculpar com eles – diz ela.

–Se matar não é a solução.

Ela coloca a arma em sua própria cabeça.

–Eu sinto muito Tess – diz com lágrimas nos olhos.

E atira.

–Não – grito desesperada.

Mas, só depois reparo que o tiro fora desviado. Adam atirou antes em sua mão e como o tiro pegou de raspão, o barulho não foi dar arma de Rachel. Adam sorri e agradeço com a cabeça.

Ele a puxa pelo braço e nós saímos correndo da sala. Continuamos a andar. Apenas 50 de nós conseguiram sair vivos do gás. Faltava pouco para terminarmos.

Eu vou matar todos vocês – uma voz ecoou no ar e pela cara de todo mundo eles também tinham escutado – Você vai ser a primeira Tessalha

Theo me olha e segura minha mão com força.

Amélia. Ela sabe sobre mim. Só depois de anos tudo faz sentido, não somos governados por Marcus como pensamos. Ele é o nosso governador, todos imaginamos que ele é o ditador carrasco na sala mas, não é. Amélia o assassinou, tenho certeza disso e agora ela é quem... Governa.


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Notas finais do capítulo

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