As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 36
Capítulo 35 - Aquele Presente


Notas iniciais do capítulo

Heeey !

Estou amando responder os comentários de vocês, fico tão feliz que vocês querem continuação e que estejam amando. Gente a Katrina tem raiva da Tessa não é só pelo Theo, tem um motivo por trás, motivo que só será descoberto na continuação.

Para quem queria algo "quente" entre Tesseo, se divirta com o capítulo, porque nunca se sabe o que posso fazer u.u

Boa Leitura



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/420643/chapter/36

POV Tessa – Um Ano Depois

Hoje era meu aniversário, completaria 20 anos. Theo completou 23 há dois meses atrás, Rachel completou a uma semana também 20 anos. Descobrimos que aos 20 paramos completamente de envelhecer por sermos criações, Theo parou há três anos atrás e eu e Rachel começamos agora.

Foi por isso que nós mudamos muito no último ano. Fiquei alguns centímetros mais alta, meus cabelos ficaram maiores e meu rosto mais anguloso. O mesmo aconteceu com Rachel.

Apenas Rachel, Theo e Adam sabiam sobre meu aniversário. Esperava que eles ficassem normais, eu até tinha motivos para comemorar mas, não queria.

Carolyn apareceu para mim sorrindo, fazia muito tempo que ela não aparecia. Mandou um beijo e me desejou feliz aniversário.

–Queria comemorar com você – disse ela – De verdade.

–Por lembrar, já estou feliz – sorrio.

–Sinto muito por tudo isso Tess, pelas coisas que ouviu de mim eu fui uma péssima pessoa.

–Carol, isso não muda o quanto eu te amo – sorri.

Teríamos nos abraçado se ela fosse real, olhei no parecia que eu tinha mais de 20 anos. Pareço com uma mulher, não há mais aquela discrepância horrível ente mim e Theo quando estávamos juntos.

Prendi meus cabelos em uma trança e coloquei um jeans e a blusa justa. Rachel já haviam saído quando acordei, esperava que não tivesse aprontando.

Tinha um bilhete pendurado na porta com uma rosa, peguei o bilhete e o li.

Me encontre na sala de treino, caso decida não vir vou te encontrar querida. Você sabe que vou.

Com Amor Theo

Fui para minha sala de treino, embora não precisasse estar lá hoje. Não queria nem saber o que exatamente teria na sala de treino, só de ir ver Theo já era o suficiente para mim.

Caminhei tranquilamente até meu objetivo, a Cúpula estava quieta hoje. Não havia barulho nenhum na sala, imaginei que Theo estava quieto. Nem escutava sua cadeira girando.

Quando abri a porta a luz se ascendeu e todos gritaram “Surpresa!”

Abri um sorriso bobo e verdadeiramente surpreso, fazia a muito tempo que ninguém comemorava meu aniversário, nunca tínhamos agraciações o suficiente para isso e todos anos apenas ganhava um bolinho e um presente pequeno.

Olhei para o rosto de todos os meus amigos, Rachel, Adam, Rafaela, Noah, entre outros que além de amigos eram meus alunos. Todos estavam exceto Katrina, o que me fez sorrir ainda mais. Não precisaria aturá-la.

Mas, o que aconteceu naquele momento eu não estava emocionalmente preparada para ver. Theo saiu do meio deles, não na cadeira de rodas, mas andando.

Meus olhos marejaram, corri em sua direção jogando meus braços envolta do seu pescoço. Ele me ergueu girando-me no ar. Nossas bocas se encontraram e eu o beijei.

–Feliz aniversário, querida – sussurrou.

–Quando iria me contar isso? – sussurrei de volta.

–Fazia parte da surpresa – brincou.

Olhei-o por inteiro, não podia dizer que a ciência era ruim. Imagino os milhares de soros, testes e quais quer outra coisa que Theo se submeteu para recobrar os movimentos das pernas. Ele parecia novo em folha, como se aquilo nunca tivesse acontecido.

–Trouxe algo para você – sorriu, pegou na mesa uma caixa de tamanho médio.

Abri rapidamente o embrulho, era um pequeno dispositivo cinza. Ele era delicado e tinha uma pequena telinha. Eu já havia visto um daqueles em algum lugar.

–O que é isso? – indaguei.

–Lembra dos transmissores que são colocados em nós ao nascermos?

Claro que eu me lembrava, todo nascido depois que as potências mundiais caíram recebiam sob a pele o que chamamos de transmissores, são chips subcutâneo utilizados para que fiquemos menos doentes e que tenhamos sempre uma aparência jovem e saudável. Em outras divisões eles usam como diversão, só nunca soube como.

Theo pegou o aparelho das minhas mãos.

–É um Mp8 – disse ele – Faz um tempo que estou trabalhando nele, eles foram tirados de nós da Cúpula. Recebi ajuda de alguns recrutados de Palmwoods, eles usam isso para ouvir música. Aqui não é comum mas, por lá é.

Ele colocou o Mp8 sob meu braço, logo o minúsculo aparelhinho grudou-se ao nele como imã, o mexi mas ele não caiu. Theo tirou da caixa dois pequenos “botões” eles eram quase transparentes.

–Isso é uma representação de fones de ouvido, claro mais moderno – ele os colocou nos meus ouvidos – Aperte no meio do Mp8

Assim o fiz, logo uma doce melodia começou a sair entrando pelos meus ouvidos. Uma mulher cantava.

–Isso é fantástico – disse sorrindo – Eu adorei.

A festa seguiu tranquila. Ganhei de Adam um chip de música, que podia ser colocado diretamente no MP8. Rachel me presenteou com um bracelete capaz de criar projeções, inclusive de si mesmo. Ela tinha pingentes de T, R & A, sorri com o significado ela tinha uma igual.

Depois que comemos bolo de beijinho de dois andares feitos por uma garota de Palmwoods. Dançamos, conversamos, rimos e choramos lembrando tudo que eu passei. Comemorei não só mais um ano de vida, e sim tudo que passei.

Quando o dia foi caindo Theo pegou um jipe e nós fomos para Sidartha. Rimos o caminho inteiro, tínhamos que admitir que estávamos um tanto bêbados.

–Aonde vamos? – perguntei.

–Vamos ter alguns dias, só eu e você – sorriu.

Fomos até uma casa, ficava no bairro nobre de Sidartha onde vários casarões se construíram pelas ruas iluminadas. Não imaginava porque ele tinha uma casa aqui, mas não hesitei em segui-lo.

Descemos e entramos para dentro.

–Eles diziam que Carolyn moraria aqui primeiro, mas acho que nós dois passamos na frente – sorriu ele me agarrando pela cintura.

–Acho que sim – disse o beijando.

Era casa era bonita. Tinha dois quartos, um banheiro, uma cozinha, uma varanda que a antecedia e um jardim na frente. Não havia portões. Quase todas as casas da vila eram assim.

Estava toda mobilhada com coisas do mundo velho, meus pais e os de Theo tinham feito essa casa em especial. Havia uma cama, guarda roupa, louças, peças de prata, geladeira. Era como algo do passado no futuro.

Ele fechou a porta e me pegou pela cintura. Uma excitação subiu pelas minhas veias alastrando-se pelo meu corpo. Suas mãos estavam próximas demais do meu corpo.

–E aqui que os desejos eróticos se realizam? – perguntei sussurrando no seu ouvido.

–Como você é sem vergonha – beijou meu pescoço – Adoro essas piadinhas quentes que só nós entendemos.

–Isso porque somos dois sem vergonha e não apenas eu – disse de olhos fechados sentindo o êxtase dos seus beijos – Mas, então quantos dias vamos passar aqui?

–Isso não importa agora, Tess – sussurrou – Deixe-me lhe dar meu outro presente.

Theo me prensou contra a parede, beijou docemente minha boca descendo para meu pescoço. Arfei em aprovação. Ele passou suas mãos pelo meu corpo. Fez com que eu transasse minhas pernas em sua cintura.

Ele me soltou por alguns minutos e nós subimos fomos para a suíte principal. Era um belo de um quarto, grande e espaço. Tinha uma cama de casal grande coberta por lençóis azuis. Um guarda roupas enorme e charmoso. E uma porta que dava para o banheiro.

Tirei levemente sua camisa vendo seu corpo bem definido que eu nunca tinha visto tão de perto, ele arrancou minha blusa me deixando apenas com o top branco. O engraçado no meu corpo era que mesmo tendo quase ficado com o peso negativo meus peitos não diminuíram, pelo contrário as vezes achava que eles ficariam maiores que minha cabeça.

Nos beijávamos vorazmente, suas mãos foram até o zíper da minha calça. Ele a abriu sem dificuldade e a tirou, me deixando exposta para ele somente.

Meu corpo era horrível, tinha ficado horrível. Eu não queria que ele me visse assim, mas parecia tarde demais estávamos ambos embalados por algo maior.

Ambos estávamos em poucos minutos literalmente como viemos ao mundo. Theo estava quente, talvez eu fora quem o tivesse deixado daquele jeito.

Seus beijos desceram pelo meu abdômen, ele levantou a cabeça e sorriu. Não sabia o que o sorriso queria dizer até ele fazer o que fez, arqueei minhas costas e meus olhos se arregalaram. Um gemido do que parecia ser algo desconhecido saiu pela minha garganta como um grunhido de um animal selvagem.

Theo sorriu e estacionou seu corpo sob o meu. Com apenas um movimento nós ficamos ligados um ao outro, o movimento fez nós dois gemermos. Grudei minhas unhas em suas costas e o arranhei. E depois as finquei em seus ombros enquanto ele se movimentava por nós dois.

Era uma situação indescritível, o prazer se distribuía em movimentos rápidos e de devagar. Gemíamos no mesmo tom e se estivéssemos no dormitório teríamos acordado todo mundo.

Chegamos a um estado em que ambos grunhimos ao chegarmos ao ápice do nosso desejo. Era fácil entender porque os que viviam no mundo antigo tinham tantos filhos.

Theo caiu do meu lado, estávamos suados e exaustos mas satisfeitos. Geralmente a primeira vez que se faz algo nunca é bom, definitivamente no dia em que perdi a virgindade fora o pior dia da minha vida. Porque eu fora abusada. Mas, a noite com The tinha suprido tudo.

Ele me puxou para deitar em seu peito, jogamos um lençol por cima de nós dois. Estava calor. Estávamos com calor.

–Amo mesmo você – sussurrou ele beijando minha testa.

–Sou mesmo muito amável – abri um meio sorriso.

E nós caímos em um sono profundo, um sono sossegado e tranquilo. Depois de 20 anos para mim e 23 para o Theo finalmente teríamos uma noite sem nos preocuparmos em morrer, dormiríamos e teríamos um dia ótimo quando amanhecesse.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram ?

Alguém quer recomendar para eu ter minha primeira fic com 10 recomendações ? Ninguém ?

Até mais



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "As Criações" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.