As Criações escrita por Sky Salvatore


Capítulo 30
Capítulo 29 - Exterminados


Notas iniciais do capítulo

Hooy !

Bem disse para vocês se prepararem porque emoções fortes viriam. Elas começaram, não me matem meus amores.

Hoje o capítulo é dedicado a Lua que me deu uma recomendação muuuuuito diva , obrigado flor ;3

Boa Leitura



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POV Tessa

A enfermeira havia tirado o tubo do meu braço a algumas horas atrás, fiquei sob monitoramento durante duas horas para ter certeza de que o suficiente dos remédios tinham saído do meu corpo.

Fiz um exame rápido de sangue e menos de 20% dos remédio circulava pelo meu corpo e por conta disso muitos machucados como a fratura na costela, os arranhões, o furo no abdômen ainda eram recentes e sensíveis e por isso doíam ao toque.

Não era a escolha mais sabia sair daqui e ir lutar mas, era o certo a se fazer. Deixar que meus amigos e namorado fossem a luta enquanto permaneço deitada como uma princesa esperando para ser resgatada era egoísmo, e eu não sou egoísta.

–Não deixem que lhe acertem em seus pontos debilitados e você tem chance de voltar viva – disse a enfermeira – Na verdade, acho que é a única que tem.

Um frio escalou minha espinha, mas aquilo não era completamente verdade. Aylin, Rachel, Samyla, Theo e outros que não conheço nasceram com o DNA da criação perfeita. Sempre tiveram um ótimo QI e inteligência fora do normal. Ao contrário deles eu apenas me curava mais rápido.

–Há outros como eu – digo a ela.

–Não querida, o governo veio assim que levaram você. Todos foram mortos, sobrou apenas seus amigos – constatou – Elas são muitos e vocês são apenas 4. O resto de vocês não se recupera rápido e não precisam de muito para morrer.

O governo estava em uma terrível e sombria vantagem. Ninguém simplesmente podia ignorar esse fato.

A sirene de alerta soou pelos corredores. Rachel e Aylin entram de supetão, elas estão respirando ofegantes.

–Estamos sendo atacados – indagou Aylin.

Pulei da cama. Estava com saudades de vestir meu macacão. Arrumei meus cabelos, já mais compridos, em um rabo de cavalo baixo. Alguns fios ficaram charmosamente soltos.

Aylin me jogou duas armas, coloquei elas no porta arma do macacão e estava pronta.

–Onde estão os outros? – perguntei enquanto corríamos pelo corredor.

–Estão procurando armas – disse Rachel – Não podemos deixar eles entrarem completamente no prédio. Estão na entrada e muitos já morreram.

Corremos para entrada. Escutei tiros e gritos por todos os lados. Não sei como meus ouvidos não capitaram antes tais ruídos, talvez estivesse submersa por meus próprios pensamentos.

No caminho consegui pegar um arco e flecha automático na sala de armas. Ao chegarmos na entrada tudo o que era branco estava manchado de sangue. Havia milhares de corpos pelo chão.

Como era dia nada nos favorecia. Os metamorfos foram na frente mesclando-se com a realidade. Rachel desligou o sistema de segurança para que eles não usassem isso contra nós. Os eruditos trabalhavam sob pressão tentando bolar uma estratégia rápida.

Nós, os intrépidos e os de outras divisões, éramos a força. A maioria de nós já estava atirando e atacando. Os soldados do governo se vestiam de preto e por isso sabíamos quantos estavam mortos.

O nervosismo e a ansiedade tomou conta das minhas veias, eu não queria errar. Eu não me permitiria perder mais ninguém que eu amo, as vezes o amor não está relacionado há apenas uma pessoa e sim há várias delas.

A minha direita Theo empunhava duas armas e atirava certeiramente em soltados, ele estava ao lado de Adam. Lize era perfeita, com quase 9 anos sabia mesmo atirar e já tinha alvejado vários deles.

Empunhei meu arco e flecha, que mais parecia um rifle, os outros fizeram o mesmo com as armas que tinham afinidade. Tinha que ter algo que me desse segurança e o arco e a flecha me dava essa segurança.

Um guarda veio em minha direção e a flecha foi diretamente parar em seu olho, ele caiu para trás morto e logo dois assumiram seu lugar. Usei mais duas flechas, uma acertou no estomago e a outra na cabeça.

Estava em posição de ataque, um dos tiros vieram por trás pegando em minha panturrilha. Gritei de dor, a bala não cuspiu, os 20% de medicamentos que ainda estava no meu corpo impediriam que isso ocorresse.

Não me permiti cair, mas o meu arco foi ao chão um dos soltados estava perto demais. Ele bateu com a arma no meu rosto, fazendo cair metros na sua frente. Errou dois tiros, estava em cima de mim socando meu rosto. Não conseguia tirá-lo de mim.

Um tiro o atingiu na cabeça, seu sangue voou para o meu rosto me sujando com o liquido grosso e vermelho. Joguei o corpo dele para longe limpei meu rosto, Theo estava logo atrás do guarda estendendo a mão para mim levantar.

–Você está machucada – notou enquanto empunhava minha arma e me levantava.

–Não é hora de bancar o príncipe agora – sorri.

Ele sorriu. Logo um tiro o acertou por trás. Ele caiu no chão. Quase morto.

Um grito agudo sai pela minha garganta. Me jogo no chão ao seu lado, não consigo ver Aylin ou Lize.

Uma risada surge nas minhas costas. Me levanto e vejo o líder.

–Ora, se não é a louca – disse o líder deles, Michael – Tenho ordens claras para matar você. Acho que um já foi.

–Vamos ver o quão rápido e bom você é de mira – abro um sorriso.

Ele atira contra mim, acerta de raspão o meu ombro. Sangra e doí mas, concentro minha raiva nele e dissipo por hora a dor que estou sentindo na panturrilha e agora no ombro.

Não digo nada. Puxo rapidamente a flecha e atiro. Ele é lerdo e por isso ela acerta em seu olho. Fazendo ele cair morto no chão.

Me jogo no chão novamente, Theo está sangrando muito. O arrasto para um canto e tento não chorar, coloco ele no meu colo e seu sangue me suja toda.

–Fica comigo está bem?

Seus olhos palpitam para fechar, ele começa a respirar pesado e devagar.

–Então é assim que tudo termina? – murmura ele.

–Não, não é assim – engulo em seco – Apenas fique com os olhos abertos.

Olho panoramicamente, buscando ajuda. Vejo que Alice levou um tiro no meio da testa, caiu sem vida e não havia nada que nós pudéssemos fazer. Edward levou um tiro no estômago, sangrava muito e mesmo com Aylin tentando ajudar ele não suportou.

As mortes estavam equilibradas, olhando a olho nu até podia se dizer que o mesmo tanto de mortos deles era o mesmo do nossos. Eram muitos corpos espalhados.

Havia apenas alguns do governo e o resto era nós que sobrevivemos. Adam vê Theo e grita para alguém vir ajuda-lo. Por sorte eles não conseguiram tomar o resto do campo de treinamento.

–Tess – sussurra ele.

Suas mãos estão sujas de sangue, ele passa ela no meu rosto e sorri.

–Amo muito você, sabe disso não sabe?

–Sim, eu sei – murmurei com lágrimas nos olhos – Não fale, vamos ter muito tempo para dizermos isso um ao outro.

–Será que vamos?

Amélia logicamente não está aqui. Não adiantou de nada.

Por hora tudo acabou. Os médicos chegam e levam Theo para longe. Rafaela, Adam e os outros reúnem os corpos para serem cremados em outro lugar. Está tudo banhado em sangue e tudo está quebrado.

Me levanto do chão e tento seguir Theo. E teria o feito se outra coisa não tivesse me chamado a atenção. Uma mulher ultrapassa a porta sozinha. Logo tem várias armas apontadas para ela.

Ela se parece com Amélia e seria como ela se seus olhos não fossem totalmente brancos. Ela é alta demais e seus braços e pernas são compridos para um humano.

–Tenho um recado a vocês – sua voz é alta e distorcida, como a de um robô.

Todos paramos para ouvi-la.

–O governo não perdoa, o governo não tem piedade. Voltem com suas vidas antes que seja tarde. O mundo passou dos 4, vocês não sabem de nada. Façam minhas vontades e em troca fiquem com a liberdade que posso lhes oferecer. Esqueçam essa luta, acabar com o governo não é apenas o começo. Vocês vivem na mentira e se não pararem não sobrará nenhum de vocês como aconteceu com os moradores do velho mundo.

E então a mulher explodiu. Vidro e concreto voaram por todos os lados, a explosão foi tão forte que muitos caíram e foram atingidos por estilhados. Meu corpo voou com o baque, fez com que minha cabeça se chocasse com a parede.

Fiquei tonta e desnorteada.

–Theo – murmurei tentando ir atrás dele.

Apoiei na parede até que a tontura passasse, quando me estabilizei só havia um lugar para onde eu tinha que ir.


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Notas finais do capítulo

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