Destiny escrita por Strife


Capítulo 6
Beijo


Notas iniciais do capítulo

Oi galerinha! *---------* Como prometido aqui está o capítulo. Espero que gostem. ^^ Nossa... 15 leitores???! Estou muito emocionada. Acho que a maioria vai gostar desse capítulo. Aproveitem e comentem bastante!P.S: links nas notas finais.



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Sophie POV

–Não! Eu quero continuar dormindo. -me enrolei nas cobertas.

–Vamos Sophie... -minha mãe falou.

Ela estava em meu quarto tentando me convencer a ir ao shopping comprar roupas novas para a viagem que a gente vai fazer daqui a algumas semanas. Vamos ao casamento da minha tia, que é a irmã do meu pai e que vai ser em Roma. É, em Roma!

–Outro dia a gente vai. -supliquei.

–Não! Vamos hoje e ponto final. -puxou minha coberta com brutalidade, me fazendo cair no chão.

–Ai! -gritei- Tudo bem, eu vou! -me levantei.

–Que bom! -pulou e deu um grito fino- Esteja pronta em meia hora. -saiu do meu quarto.

–Meia hora? Eu só preciso de dez minutos. -resmunguei e entrei no banheiro.

Depois de meu rápido banho de dez minutos, me arrumei e desci para tomar o café da manhã. Olhei as horas no celular e vi que ainda eram nove horas. Que droga!

Como estava fazendo um pouco de calor, optei por um short jeans, uma regata vermelha, um bolero preto e uma rasteira. Odeio usar rasteira. Não sei por que mas meus pés doem quando eu as uso.

–Cadê o papai? -perguntei chegando à cozinha.

–Já está no shopping, nos esperando. -sorriu.

–Coitado dele. -sorri e me sentei à mesa.

–O que vai querer? -perguntou.

Olhei para as refeições que estavam sob a mesa e acabei tomando Nescau e comendo um sanduíche.

–Vamos? -pergunte a minha mãe.

–Vou pegar o carro. -e saiu.

(...)

–Chegamos. -estacionou o carro.

–Ah não. -choraminguei.

–Deixa de ser melodramática e saia logo desse carro. -desceu do carro.

–Ok. -não tive escolha a não ser descer.

Quando adentramos ao shopping logo avistamos o papai, ele parecia estar exausto. Quem sai em pleno domingo para ir ao shopping? Ah é, minha mãe louca.

–Vamos ver os vestidos. -minha mãe começou a me puxar por aí.

Entramos em uma loja que parecia só ter roupas caras. Ela foi pegando vários vestidos aleatoriamente e depois me jogou dentro de um provador junto a vários vestidos e ela foi para outro provador.

–Kyaaaaaaaa! Vou levar. -gritou assim que me viu sair do provador com um vestido fresco.

–Não gostei. -resmunguei e fez bico.

–Mas eu sim. Então vou levar.

–Mas... -tentei argumentar.

–Nada de “mas” mocinha. Agora tire esse vestido e vamos continuar as compras! -rodopiou.

Como ela consegue ser tão energética assim? Meu deus, que mudo cruel esse na qual vivo.

Tirei o vestido, vesti minhas costumeiras roupas e fui novamente arrastada por minha mãe até uma loja de sapatos e acessórios. Depois de umas duas horas de compra fomos finalmente comer algo. Eu estava de boa até que o estridente som do meu celular me chama a atenção, olho no visor e vejo “Farsa” escrito.

–Oi. -tentei ser simpática.

–Está de mau humor hoje também? -o Dylan riu do outro lado da linha.

–Fazendo compras. -suspirei.

–Onde você está? -perguntou.

–Quem é? Quem é? Namorado? -minha mãe me enchia de perguntas.

–Quem é? -o moreno perguntou.

–Estou no shopping. Por quê? -respondi rapidamente.

–Também estou no shopping. Onde você está?

–Lanchonete.

–Fique aí. -ordenou.

–Espere. -tentei não gritar.

Ele desligou na minha cara. Nem me importei muito e continuei tomando meu delicioso Milk shake de chocolate.

Sinto alguém me cutucando nas costas. Olho para minha mãe e ela está com um sorriso triunfante no rosto. O que será que essa velha viu?

–Sophie. -ela apontou para trás de mim.

–O que? -me virei- Dylan? -quase gritei seu nome.

–Oi amorzinho. -beijou minha testa.

–Amorzinho? -minha mãe perguntou toda assanhada.

–Oh me desculpe. -ele fez uma breve reverencia- A senhora é a mãe dela.

–Sim, sou. -sorriu para o garoto.

–Sou Dylan Thompson, muito prazer. -beijou a mão da minha mãe e ela corou?!

–Sou Izabella Masoni, mãe da Sophie. -riu.

–E minha futura sogra. -piscou.

–Meu deus. -se abanou.

–Oi? Ainda estou aqui. -acenei para ambos.

–Sophie. -minha mãe me chamou a atenção.

–Oi? -sorri amarelamente.

–Por que você não me disse que estava namorando? -perguntou.

–Hum... Porque eu não queria que o papai descobrisse. E se ele quiser me separar do Dylan? -fiz drama e me agarrei ao braço do meu “namorado”.

–Ahh mais ele não vai mesmo. -afagou meus cabelos.

–Verdade? -perguntei.

–Nós realmente fazemos um belo casal não é mesmo? -meu “querido” perguntou.

–Sim. São realmente lindos. -uma voz irônica surgiu por trás da gente, me fazendo arrepiar.

–P-Pai? -perguntei temerosa e me virei.

–Quem é você garoto? -perguntou.

–Sou o namorado da sua filha. -sorriu amarelo.

–Querido. O que me diz desses dois? -dona Izabella chamou a atenção do marido.

–Não gosto dele. -falou ríspido.

–Seu pai realmente se importa com você não é? -o Dylan sussurrou para mim.

–É o que estamos vendo.

Minha mãe passou uma meia hora conversando e brigando com meu pai sobre meu “relacionamento” até que pelo o que parece, eles entraram em consenso.

–Veremos do que é capaz garoto. -meu pai olhou para minha mãe de canto de olho e engoliu em seco.

–Sou Henry Masoni, prazer. -estendeu a mão em direção ao Dylan.

–Dylan Thompson. -ambos apertaram as mãos.

(...)

Depois de algum tempo, finalmente minha mãe decidiu ir para casa. O Dylan me disse que podia me ensinar hoje, então meus pais me deixaram na casa dele, contudo, eu deveria estar em casa antes do jantar.

Passamos umas duas horas estudando. A casa dele era bem grande e silenciosa. E não tinha ninguém em casa além de nós dois. Isso não é um bom sinal.

–Sophie. -me chamou.

–O que? -perguntei.

Estávamos sentados no chão da sala, jogando algum jogo de luta no Playstation dele. Ele era realmente bom!

–Quero te ensinar uma coisa. Ou melhor... Vou te ensinar. -se aproximou de mim.

–o que você pensa que está fazendo? -comecei a tentar afastá-lo de mim.

–Sabe... -enrolou meu cabelo em seu dedo.

–Não saberei até você me contar. Óbvio. -rolei os olhos.

–As pessoas e a Charlotte estão começando a desconfiar que não somos namorados.

–E por que isso? -perguntei curiosa e preocupada ao mesmo tempo.

–Nós ainda não nos beijamos nenhuma vez. -tocou meu rosto.

–E não vamos. -ri irônica.

Ele ficou de frente para mim e segurou meu rosto.

–Calma. -falou.

Eu estava nervosa. O que ele estava pensando em fazer? Ele estava aproximando seu rosto do meu, lentamente.

–D-Dylan... -sussurrei.

Ele estava com sua boca a centímetros da minha, eu podia sentir seu hálito quente em meu rosto e creio que ele podia sentir o meu também.

O maior choque e a pior coisa que aconteceu foi quanto ele juntou nossos lábios. Senti meu rosto arder, estava corada. Quando fui tentar afastá-lo, ele pediu passagem com a língua. Assim que senti sua língua dentro de minha boca, tentei empurrá-lo.

–Não puxe a língua. -falou em um sussurro.

Eu lutava para tentar afastá-lo, mas meus esforços foram em vão. Ele certamente era mais forte do que eu, piorando minha situação. Nossas línguas se encontraram, ele explorava cada canto de minha boca enquanto eu tentava acompanhar seu ritmo. Ele me beijou lento e calmamente, esperando eu me acostumar com todo o seu “fogo”. Mesmo não querendo, permiti que ele me roubasse meu primeiro beijo.

Alguns segundos depois, nos separamos ofegantes.

–Não é tão ruim assim, não é mesmo? -perguntou.

–Dylan eu te odeio! -me levantei rapidamente e sai de sua casa.

Não, eu não iria chorar por causa disso. Ele não merece minhas lágrimas.

Fui para o melhor lugar no qual consegui pensar: a casa da minha melhor amiga.

(...)

–Ora. Que surpresa. -a Sam me abraçou assim que abriu a porta e me viu.

–Eu beijei o Dylan. Ou melhor, ele me beijou. -falei rapidamente.

–Não brinca! -ela gritou.

–Não estou brincando. -pigarreei.

–Espera. Vem. -me puxou até seu quarto.

–Pronto -me jogou na cama- Agora me conte tudo. -se jogou na cama também.

Contei tudo para ela, desde minha manhã perturbada até o beijo. A verdade é que, como eu sou muito calada e tímida, não me aro com ninguém, então é difícil para mim achar alguém em que confie e possa contar os problemas. Uma exceção é a Samantha.

–Quer dizer que ele roubou o seu primeiro beijo?! -pôs as mãos na boca.

–Sim. -falei com um fio de voz.

O celular dela começou a tocar.

–Alô? -ela falou- Sophie? -tirou o celular da orelha.

–O que foi? -perguntei.

–É o Dylan. -respondeu com um sorriso de canto.

–O que ele quer?

Ela me entregou o celular. A encarei desconfiada, peguei o celular e pus no ouvido.

–Sophie? -perguntou parecendo meio desesperado.

–Oi. -respondi.

–Escute. -ele parecia nervoso- Me desculpe. -falou.

–Hum? -perguntei atônita.

–Me desculpe. Por mais cedo...

–Mas-

–Eu não tive a intenção. Eu juro! -agora ele parecia estar mais nervoso ainda.

–E não...? -provoquei já com um sorriso de canto aparecendo em meu rosto.

–Argh! Já fiz minha parte. -grunhiu.

Não agüentei e comecei a rir.

–Tenho que ser compensada. -falei.

–Certo. Marcamos um encontro amanhã. Tchau. -desligou.

–Então tá né...? -olhei para a loira que estava a minha frente.

–Vocês dois parecem até um casal de namorados de verdade. -ela riu.

–Nem brinque com isso. -joguei o celular em cima dela.

–Não estou brincando. Sua estraga prazeres. -mostrou a língua.

–Nem eu. -mostrei a língua também.

Hoje certamente foi um longo dia.


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Notas finais do capítulo

Pai da Sophie: http://super.abril.com.br/imagem/fwa/1271097151515_9.jpgMãe da Sophie: http://www.bokelberg.com/stock-photos/336x224/mulher-CABELO-relaxando-retrato-cara-13413.jpgBonitos não? ^^ Eai o que acharam do capítulo? Sei que não ficou muito bom, mas foi o que saiu. Mil perdões caso não tenham gostado. Comentem bastante! beijos. *------------*