Destiny escrita por Strife


Capítulo 23
Confessou?


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal. *-----------------------* Acredito que muita gente estava esperando por esse capítulo u.u hihihihihihihihi Já sabem do que eu estou falando? Talvez, né? :P
Gente, eu sinceramente não sei o que vão achar desse capítulo... pois parece que sei lá minhas idéias estão sumindo Ç.Ç
ajudinha aqui. Onegai. ^^ ^^ ^^ ^^ ^^
Comentem bastante criaturinhas.



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Sophie POV

–Sophie? -ele perguntou.

Levantei-me de cima dele em um pulo, e ele ficou lá no chão co aquela cara de idiota dele. Estranho... eu estava suando frio, nervosa, e com a respiração pesada. Que merda é essa?

–Passar bem. -me virei a fim de sair dali bem rápido.

–Espere! -pude ouvir ele gritando.

–Nunca! -gritei de volta, sem olhar para trás.

–Ah mais não vai mesmo. -a Sah apareceu de repente em minha frente, me fazendo tropeçar e quase cair de cara no chão.

–Está louca? -gritei e fiquei a encarando.

–Vamos... fale com ele. -a loira apareceu e também ficou de frente para mim.

–Ele quem? Não conheço ninguém chamado Ele. -cruzei os braços, emburrada.

–Nem tente se fingir de desentendida. A nós você não engana. -ambas cruzaram os braços e sorriram diabolicamente para mim.

–Não quero. Não vou, não vou, não vou! -comecei a bater o pé no chão rápida e incessantemente.

–Ah vai sim. -a loira falou.

–Nem que seja por mau. -elas se encararam por um breve momento depois olharam para mim.

–O que as duas pensam que estão olhando? -resmunguei.

A louca da minha irmã se aproximou de mim e me deu um forte empurrão, me obrigando a recuar alguns paços para não cair. Nesse recuo, acabei batendo as costas em algo e me virei bruscamente para trás.

–Ai mamãe. -falei nervosa.

–Você pode escolher. Vai acompanhá-los por bem...

–Ou não? -uma começou falando e a outra completou.

–Quem são eles? -recuei um pouco.

–Ninguém. Só... uns amigos. -a morena sorriu falsamente.

–O que diabos vocês estão tramando? -alguma peste reclamou de meu lado.

–Quem? -olhei para o estranho.

–Dylan? -me assustei.

–Olá. -ele sorriu para mim.

–Hunf. -virei o rosto.

–Ei. Não me ignore! -ele gritou.

–Sam, vamos embora, por favor. -encarei a loira.

–Sophie! -ele reclamou.

–Vamos fazer isso Saphira. -a loira falou.

–Ok. -a outra respondeu.

–Peguem ela! -a Sam gritou.

–O que? -fiquei sem entender nada.

Rapidamente fui rodeada por uns cinco caras altos, fortes, assustador e... e... e... ELES USAVAM TERNO! TERNO! MAFIOSOS? Talvez.

–Vocês só podem estar brincando comigo. -olhei para as duas.

–Só que não cara irmã.

Respirei fundo.

–AAAAAAHHHHH! SAIAM! ME SOLTEM! -comecei a berrar feito louca.

Ignorando meus protestos e xingamentos, dois homens seguraram meus braços e amarraram os dois juntos, enquanto outros dois amarravam minhas pernas. Um outro me jogou por cima do ombro, segurando minhas pernas.

–NÃÃÃÃOOO! NOAH! ETHAN! VENHAM ME AJUDAR SEUS INUT...- um ser tapou minha boca rapidamente.

–Calada Sophie. -a morena me encarou.

–Leve ela. -a loira falou assim que terminou de “lacrar” minha boca com uma fita maldita.

–Ela não cansa? Ei! Pare de se mexer. -um brutamonte reclamou.

–Vamos deixá-la quietinha. Não se preocupe, nem vai doer. -um Hulk da vida, maldito, demônio de meu ódio se aproximou de mim com um sorriso assustador nos lábios.

É hoje que eu morro. -pensei.

–Não se esqueçam do serviço. -a Sam falou.

–OK. Estamos indo. -o demônio de meu ódio tirou uma chave do bolso e saiu, rodando-a no dedo e os outros foram atrás. Bando de capachos malditos.

O cara que estava me segurando se aproximou das duas garotas, depois disso só lembro que a Samantha colocou um pano branco no meu rosto e prensou. Ela quase me mata sufocada!

(...)

Sophie! Volta aqui. -escutei uma voz, mas ela estava longe... muito longe...

–Soltem ela! -outra voz gritou.

–Acorde! Ei! Acorde! -gritaram novamente, dessa vez com uma voz carregada de tristeza e angustia.

Hum. Tentei abrir os olhos, mas estava muito cansada para tal feito. Comecei a ouvir mais e mais chamados, gritos estridentes, xingamentos e outros sons que eu não consegui assimilar.

Depois de muita luta finalmente consegui abrir os olhos, eu ainda estava um pouco tonta e quase não conseguia ficar de pé. Quando estava “recuperada” olhei ao redor.

–Onde estou? -falei e ninguém respondeu- Estranho... eu jurava ter ouvido vozes por aqui.

–CUIDADO! -gritaram.

Instintivamente, ou não, me virei para olhar quem estava gritando e... é... cara, eu não devia ter saído da cama hoje.

–Mas que merda é essa??!! -gritei.

Eu estava perto de um precipício, na beirada dele para ser mais exata, como eu fui parar lá? Pense num mistério.

–Não se aproxime dela! -um homem ficou em minha frente.

Eu estava boiando naquilo tudo. Bem... vamos ligar os fatos: estão gritando e chamando por mim. Certo! Uma alma divina está na minha frente tentando me proteger. Certo! Estou tonta pra cacete. Certo! E... CONTINUO SEM ENTENDER PORRA NENHUMA!

–Sophie, saia daqui. -a alma divina falou.

–Dylan? -fiquei surpresa.

–É muito perigoso aqui. Vá para casa, eu quero protegê-la. -falou.

–Onde estamos? -perguntei.

–É muito complexo. Quero apenas que saia daqui. Por favor, faça isso, como meu último pedido... -sussurrou a ultima parte.

–Como assim ultimo pedido? Você por acaso vai morrer? É isso? -ele abaixou a cabeça- Dylan! -gritei.

–Você não precisa entender nada. Apenas me ouça.

–Não! Dylan me explique!

O encarei e depois olhei para seu corpo. Era horrível. Seu braço direito sangrava muito, sua perna tinha um corte muito profundo e também sangrava bastante, ele estava sem camisa e seu peitoral estava cheio de marcas roxas e cortes. Seu rosto também continha sangue e umas poucas marcas roxas.

–Que marcas horríveis. -toquei seu rosto e ele se assustou- Como as conseguiu? -confesso, eu estava tremendo e morrendo de medo.

–Não importa. -tirou minha mão de seu rosto- Saia daqui, e rápido. -se virou de costas.

–Ora, ora. O namoradinho quer te proteger, não é? -alguém atrás de mim, falou.

–Você! -o moreno falou- Não chegue perto dela! -gritou.

–Tarde demais, não acha? -riu.

O completo estranho, pelo menos pra mim, segurou meus cabelos e me puxou para trás. Eu estava a um pé da morte, literalmente. Eu estava com um pé no chão firme e o outro na beira do precipício.

–NÃÃÃÃOOOO! SOPHIIIEEE! -o Dylan gritou, ou melhor, urrou.

Foi só ai que eu percebi que eu estava caindo no precipício, e ia caindo... caindo... caindo... caindo...

(...)

–NÃO! -levantei num pulo.

Olhei para minhas mãos: tremendo, eu estava super suada, vermelha e com a respiração pesada e descompassada. Depois de algum tempo esperando minha respiração voltar ao normal e tentando assimilar aquilo tudo, olhei ao meu redor.

Eu estava em um quarto, completamente estranho para mim, havia também uma porta que provavelmente daria para o banheiro e um frigobar ao lado da cama. Enquanto eu retardava admirando a beleza e limpeza do quarto, senti algo se mexer ao meu lado.

–Dylan... -sussurrei.

É ele estava lá, todo enrolado no lençol da cama e respirando calmamente.

Eu estava magoada com ele ainda, mas aquele suposto pesadelo ainda me incomodava. Sem resistir a curiosidade, decidi revistá-lo para ter certeza que ele estava bem. Puxei o lençol vagarosamente e encarei seu corpo; nada de cortes nem manchas, nada de sangue também, ele estava inteirinho ali naquela cama. Quer dizer... só faltava uma camisa, mas... detalhes a parte.

Percebi que eu estava observando sua barriguinha sarada, ele respirava calmamente, seu peito subia e descia vagarosamente enquanto ele respirava. Olhei enfim para seu rosto, que belo rosto. Toquei delicadamente seus negros cabelos e os afaguei, depois tracei um caminho com o dedo desde seus cabelos até seu queixo. Ele suspirou.

–Hum. -suspirou novamente.

Afastei rapidamente minha mão, mas ele a segurou. Soltei um gritinho fio e abafado por conta do susto.

–Sophie? -abriu os olhos lentamente e me encarou.

–C-Como viemos parar aqui? -tentei me fazer de desentendida e virei o rosto, tentando esconder meu rubor.

–Ahn? -ele se sentou na cama, assim como eu- A última coisa que eu me lembro é de você sendo levada por aqueles caras.

–Eu também. -suspirei pesadamente.

–Ei. Está machucada em algum lugar? -virou meu rosto em sua direção.

–Não. -murmurei.

–Bom... vamos aproveitar que FINALMENTE você está aqui. Comigo. A sós. E vamos terminar aquele assunto.

–Nem vem. -pulei da cama.

–Não adianta reclamar. Você realmente precisa me ouvir. -se levantou.

–Não preciso não.

–Precisa sim.

–Não!

–Sim!

–Não!

Ele começou a falar mal, baixinho, e depois me encarou. Seus olhos azuis brilhavam ao me encarar e enquanto eu me perdia em seus olhos, ele se aproximava de mim.

–Me solte. -ele havia me prendido contra a parede e estava segurando minhas mãos.

–Não. Só quando você ouvir o que eu tenho a falar.

–Não. Não. -comecei a me espernear.

–Para de drama, ruiva. É só ouvir, o que custa?

–Tudo! -gritei e o encarei.

–Você vai me escutar, querendo ou não. E vai ser agora. -me encarou, pude ver que seu rosto estava um pouco vermelho.

–Não. -falei novamente.

–Sophie, eu... eu... bem... -se enrolou todo.

–Se for falar algo... FALE LOGO CARAMBA! -gritei.

–Não é fácil, sabia?

–PROBLEMA SEU, IDIOTA!

–Para de gritar.

–TERMINOU? ERA SÓ ISSO MESMO?

–Sophie. -colou sua testa na minha.

Fiquei sem ação, meu coração faltava só sair pela boca de tão nervosa que eu estava. Aquela demora dele estava me deixando louca.

–R-RÁPIDO POR FAVOR.

–Eu... Eu te...amo. -ele falou tão baixo, mais tão baixo que eu não cheguei a ouvir o que ele disse.

–O que você disse? Não consegui ouvir. -falei ironicamente.

–Eu te amo.

Arregalei os olhos. Como assim me amava? E pra onde foi aquele papo todo de não se apaixonar? E o nosso trato, como fica?

–...

–Não fale, espere que eu termine. -assenti com a cabeça, eu não estava preparada para isso tudo.

–Eu sei que fui um cretino com você.

Ah que bom que ele sabe.

–E nem pense em concordar comigo. Voltando... antes, mesmo não me dando conta de meus sentimentos por você, confesso que fiquei com ciúmes de você com seu irmão, Noah pra ser exato, e quando eu te vi com o Evan... meu deus! Eu poderia matar alguém de tão irritado que eu estava. E quando ele te beijou eu juro que não pensei em mais nada a não ser te tirar de perto dele e mostrar que você é minha -suspirou- Perdão Sophie, perdão. Sabe qual a maior burrada da mina vida? Pensar que tinha te perdido.

Ele se aproximou mais de mim e fechou os olhos, depois ficamos calados por algum tempo.

–Me desculpe, mas... Eu sou egoísta, Sophie. Eu realmente odeio ver os outros te olhando, te desejando, te quero só pra mim. Todo o tempo perto de mim, necessito da sua presença no mínimo 25 horas por dia, eu não conseguia dormir, comer, estudar, passear... nada. E sabe por quê? Porque tinha certa ruiva que sempre estava presente nos meus pensamentos. No começo eu só queria te usar como um meio para conseguir a Charlotte, mas no fim quem me conseguiu foi você. Antes que eu percebesse já estava querendo descobrir todas as faces e expressões que Sophie Masoni poderia fazer, queria ver o seu sorriso, sentir seu corpo contra o meu, ver como sua boca se encaixa perfeitamente na minha.

Eu abri a boca em um perfeito “O” com meu rosto entrando em ebulição de tão vermelho que estava.

–Quando terminamos, aqueles foram os piores dias da minha vida. Dormir, acordar e saber que não estamos juntos é um pesadelo para mim, um verdadeiro inferno! E quanto ao acidente -ele ficou calado por algum tempo- eu pensei que nunca mais se lembraria de mim, fiquei tão angustiado com aquilo, eu preferiria morrer a pelo menos pensar que quase te perdi. Fiquei tão aliviado ao saber que tinha lembrado de mim -desceu suas mãos até minha cintura- E decidi finalmente me declarar, mas não foi bem assim que eu planejei. -riu.

–E-E-E-Eu...

–Shiu. Como eu fiz dias atrás...

Ele segurou minha mão direita e se ajoelhou em minha frente e depois beijou minha mão.

–Sophie Masoni... quer namorar comigo? E saiba que é você que eu amo. -me encarou.

O encarei confusa. Ele se levantou e ficou de frente para mim.

Sem perder tempo, deixei meus 5 dedos marcados no seu rosto pálido, ele ficou surpreso com tal ato. Provavelmente ele não esperava aquela reação vinda de mim.

–Sophie... Por quê? -falou com a mão na bochecha.

Joguei-me em cima dele com os braços rodeando seu pescoço, num abraço repentino. Depois do quase choque ele rodeou minha cintura com os braços, retribuindo o abraço.

–Si davvero un idiota, stupido. Come si potrebbe realizzare questo solo adesso? (você é realmente um idiota, seu burro. Como pôde perceber isso somente agora?)

–Eu não entendi nada, mas... eu te amo. -me apertou contra seu corpo.

–Ache a me. Molto. (Eu também. Muito)

–Me desculpe por ter sido um idiota todo esse tempo.

–Você é um idiota. Meu idiota. -respondi.

–Fique comigo. Para sempre.

–Per sempreè un tempo lungo. (para sempre é muito tempo)

–Não é não. -me soltou do abraço.

–Ei. Você entendeu?

–Deduzi. -rimos.

Ele colocou uma mão em minha cintura e a outra na minha nuca, quando estavamos com as bocas a uns 5 centímetros de distancia ele nos parou.

–E então? Aceita? -perguntou.

–Claro. -selei meus lábios nos seus.

Passamos alguns minutos só nos selinhos, mas ele logo quis aprofundar o beijo. Senti sua língua traçar o contorno dos meus lábios, pedindo passagem, cedi-a sem perceber e logo nos encontrávamos em um beijo intenso e arrebatador. Depois de uns 5 minutos eu o empurrei de leve, avisando que estava sem fôlego, ele passou a beijar meu pescoço e a mordê-lo também.

–Ah. Dylan... -arfei.

–É tão bom te sentir Sophie. -riu pelo nariz.

–Dylan estou com sono.

–Eu não resisto a essa sua cara, minha linda. -me puxou até a cama.

Nos deitamos, ele com a cabeça em cima da minha barriga e com os braços ao redor da minha cintura e eu afagando seus cabelos macios.

–Boa noite idiota. -falei.

–Boa noite meu amor. -apertou mais minha cintura.

–Pra que isso tudo? -perguntei.

–Quero acordar e ver que tudo isso não foi um sonho. -murmurou.

–Tudo bem então.


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Notas finais do capítulo

Eae? O que acharam do tão esperado capítulo?
Já tava no tempo deles se resolverem ou o Dylan deveria ter sofrido mais um pouco?
Ideias sempre serão bem vindas, ok?
Beijão. Nos vemos nos comentários



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