Destiny escrita por Strife


Capítulo 18
Esquecimento


Notas iniciais do capítulo

OIe pessoal. Gente, não sei o que me aconteceu, só sei que estou muito dramática. Este capítulo é de deixar os cabelos em pé. rsrsrsrsrs Não me matem depois desse capítulo por favor.
sem mais enrolação... Boa leitura! *-------------*
P.S: comentem bastante.



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Samantha POV

Já fazia dois meses que a Sophie e o Dylan tinham terminado. Tudo voltou ao normal, ou não... a Sophie as vezes vinha pra minha casa atrás de um ombro amigo para consolá-la enquanto chora, o Dylan também na estava bem... voltou a ser o pegador de antes, mas seus olhos pareciam ter perdido o brilho, as vezes parecia até que estavam sem vida.

Dois idiotas eu diria. Eu tentei avisar, mas não me deram ouvidos, agora estão por aí sofrendo. Idiotas! Apaixonaram-se, terminaram e estão sofrendo. Malditos orgulhosos! Não gosto de ver minha melhor amiga assim, ela faz o possível e o impossível para não ser vista chorando, para não preocupar ninguém.

–Bom dia. -abracei a ruiva assim que a avistei.

–Oi. Sorriu.

–Vamos entrar? O sinal já tocou. -a puxei para a sala de aula.

Desde o dia que terminaram o Dylan e a Sophie se evitam. Evitam contato, olhar, ambiente, tudo!

–Bom dia. -o Dylan chegou na sala e foi cumprimentando as pessoas que por ele passavam.

–Eai. Ela já melhorou? -o Reece se sentou atrás de mim e veio conversar comigo a respeito da Sophie.

–Não. E enquanto ela não conversar com o Dylan seriamente, sem brigas, ela não vai ficar bem. -suspirei.

–Mas... e se ela ficar pior? -me encarou.

–Temos que tentar né. -respondi.

–Bom dia criaturas nojentas. -o professor entrou em sala.

–Bom dia. -todos responderam rindo.

(...)

Como sempre, e por mais legal que sejam, as aulas estavam chatas. Ainda mais porque dois indivíduos não paravam de suspirar. Irritante!

–Sophie, porque vocês não conversam? Acertam-se? -perguntei e ela suspirou.

–Nunca. Não quero nem ouvir falar nele. -suspirou novamente.

–Olá. -a Saphira acenou para a gente, chamando nossa atenção.

–Oi. -eu e a ruiva respondemos em uníssono.

Na verdade, eu nunca gostei da morena, ela é muito falsa a meu ver. Cansei de falar pra Sophie que essa garota parece ser perigosa, mas essa ruiva é muito problemática.

–Dylan! Dylan! Dylan! UHUUUUUU! -o colégio todo começou a gritar, chamando a atenção de todos.

–O que é isso? -perguntei pra mim mesma.

–Ah meu deus. -a ruiva pôs as mãos na boca.

–Sophie... não. -suspirei quando vi a ruiva saindo correndo dali.

–Idiota. -a morena foi atrás da irmã.

O Dylan estava quase comendo uma garota, ou melhor, uma vadia. Olhei melhor e vi que era a Charlotte, meu deus, é hoje que esse cara morre.

Quase enfartei quando vi o Reece puxar a loira pra longe do Dylan e deu um soco no mesmo, o derrubando no chão. Depois subiu em cima do garoto e começou a dar socos consecutivos em toda extensão do corpo do Dylan.

–Reece! Para! -gritei e fui até ele, tentando o acalmar.

–Eu avisei Thompson, mandei ficar longe dela. -gritou.

–Chega! Os dois! -gritei novamente, não deixaria o Reece fazer uma besteira maior que essa.

–Pra minha sala. Agora. -o diretor apareceu do nada.

Os dois se levantaram e saíram acompanhados do diretor.

–Problemáticos. -suspirei.

–O que aconteceu aqui? -a ruiva perguntou, se aproximando de mim.

–O Reece pegou uma briga com “você sabe quem” e foram parar na diretoria. -ri.

A ruiva fez uma cara estranha, provavelmente chocada e depois de algum tempo começou a rir escandalosamente. É assim que eu gosto de vê-la: sorrindo.

–Espero que ele não tenha se machucado muito. -saiu.

(...)

Nos encontramos com o Reece na hora da saída, ele foi suspenso por dois dias. Mas ele pouco se importava, estava feliz demais para isso.

–Ahh. Sempre tive vontade de fazer isso. -se espreguiçou.

–Louco. -a Sophie beijou a testa do amigo.

–Eu sei. -pôs as mãos atrás da cabeça.

–Por isso que eu amo esse meu amigo lindo. -abracei a ruiva e o outro de lado.

–Ei! E eu? -a ruiva fez bico.

Troquei olhares cúmplices com o Reece.

–Nós te amamos ruiva. -falamos em uníssono e apertamos as bochechas da Sophie.

–-Eu também amo vocês. -riu e nos abraçou.

–Sophie. -ouvimos uma voz conhecida atrás da gente e nos viramos para olhar quem era.

–Oi Saphira. -a ruiva respondeu.

–Precisamos conversar. -falou.

–Em casa nós conversamos. Tudo bem? -a ruiva riu.

–Nos vemos em casa. Tchau. -a morena acenou e saiu.

(...)

Sophie POV

–Saphira? Estou entrando. -entrei no quarto.

–Venha. -me puxou até sua cama, onde nos sentamos.

–Oi. O que queria conversar comigo? -perguntei.

–Preciso te falar algo, ou melhor, preciso de sua autorização para algo. -ficou vermelha.

–Fala logo. -perguntei, morrendo de curiosidade.

–Eu estou gostando do Dylan. Quer dizer, acho que estou apaixonada por ele. -sorriu.

–O... que...? -perguntei pausadamente.

–Gosto do Dylan. -me encarou.

–Ah. Bom. -me forcei a sorrir;

–Então... sem reclamações? -segurou minhas mãos.

–Sim. Sem reclamações. -sorri forçadamente.

–Que bom. -sorriu.

–Acho melhor eu ir. Estou cansada. -me espreguicei.

–Tchau. -gritou quando eu já estava fora do quarto.

–E agora meu deus? -sussurrei.

Depois desse meu papo com a Saphira, liguei para a Sam, para ficar me lamentando para ela. Coitada, deve estar me enjoando por causa dessas minhas lamentações.

–Alô?

–Sabe o que a Saphira queria me contar? =perguntei.

–Não. Agora fala logo.

–Ela disse que está apaixonada pelo Dylan e queria minha autorização. -rolei os olhos.

–Não brinca. -fez um som estranho, provavelmente chocada.

–Sério. Mas...

–Você se apaixonou por ele. -riu.

–Não! Claro que não! Não pode... -comecei a falar gritando e terminei sussurrando.

–Está sim.

–Não estou! Tchau. -desliguei sem esperar uma resposta.

–Não estou, -sussurrei para mim mesma.

(...)

Quando chegou a tarde, fui fazer uma caminhada básica para esuquecer os problemas, esquecer certo alguém.

–Ei. Ei. -escutei algo ao longe.

–Ei! Está aí? -alguém me cutucou nas costas.

–Quem? -me virei.

–Você deixou cair isso. -me entregou um mp4.

–Ah. Não acredito. -bati na minha própria testa.

–Toma. -me entregou o aparelho.

–Obrigada. -agradeci e peguei o mp4.

O encarei de cima a baixo, ele me lembrava o Dylan. Cabelos negros, olhos azuis, pele alva... eu acho.

–Você não é a ex-namorada do Dylan? -apontou pra mim.

–Sim. -ri.

–Sou Dean Thompson. -estendeu a mão.

–Sophie Masoni. -apertei sua mão.

–Eu sei. -ele riu.

–Ahn? Como você sabe? -perguntei confusa.

–Meu irmão meio que... vivia falando em você. -bagunçou os cabelos arrepiados.

–Ah. -fiquei sem graça.

–Vem. Vou te levar a um lugar bem legal. -pegou minha mão e começou a me puxar por aí.

–Espere. -tentei falar algo.

–Você vai gostar. -sorriu para mim.

–Tudo bem. -me deixei ser levada por aí.

Ele me levou para um parque, bem bonito por sinal. Conversamos bastante, rimos juntos... ele é bem divertido.

–Está tarde. Melhor voltarmos. -se levantou.

–Concordo. -sorri e me levantei também.

–Vamos. -saiu correndo.

–Ei! Espere-me. -corri atrás dele.

–Sophie, cuidado! -ele gritou.

–O que? -me virei e só deu tempo de ver luzes.

–SOPHIE! -foi a última coisa que ouvi.

(...)

Autora POV

Ao atravessar a rua correndo, a ruiva nem se lembrou de olhar para a pista para ver se vinha algum carro. E quando viu já era tarde demais. Foi acertada em cheio por um carro que vinha em alta velocidade.

–SOPHIE! -gritou Dean, e essa foi a última coisa ouvida pela ruiva.

O moreno rapidamente ligou para a ambulância, que ao saber que era uma Masoni que havia se acidentado, chegou rapidamente ao local.

(...)

–Dean, cadê você? -a mãe do moreno, morrendo de preocupação, ligou para saber o paradeiro do filho.

–No hospital. -falou.

–Hospital? O que houve? Está machucado? -a mãe começou com o interrogatório.

–Não. Não eu. -suspirou.

–Quem foi então? -perguntou mais calma.

–A Sophie. Sophie Masoni. -falou receoso.

–Estou indo. Onde você está? -perguntou.

Dean passou a localização do hospital para a mãe e pediu para ela que avisasse os pais da ruiva. Sophie não estava nada bem, a pancada foi forte, no momento ela estava na sala de cirurgia. O que podia ser feito era apenas sentar e esperar.

–Cadê ela? Cadê a Sophie? -os pais da garota chegaram no hospital.

–Na sala de cirurgia. -respondeu o Thompson.

–Cirurgia? Ah meu deus. -a mãe da garota começou a passar mal e se sentou.

–E quem é você? -o pai da ruiva se presenciou.

–Dean Thompson. Prazer. -ambos apertaram as mãos.

–Thompson? -perguntou.

–Sim. -ficou nervoso, mas depois de algum tempo conseguiu relaxar.

Minutos depois a senhora Thompson chegou acompanhada do Dylan, que parecia estar meio atordoado. Depois das devidas apresentações, todos se sentaram e o silêncio reinava no local.

Duas horas depois o médico sai da sala de cirurgia.

–Quem é o acompanhante da garota? -perguntou.

–Somos os pais dela. -Henry pronunciou-se.

–Graças a deus a cirurgia foi um sucesso. -falou e todos ali presentes puderam relaxar.

–Ainda bem. -Izabella sorriu.

–O que ela teve? -Dean perguntou.

–Bom, ela teve uma pancada muito forte na cabeça, passou por uma cirurgia delicada mas já passa bem.

–Podemos vê-la? -perguntou Izabella.

–Claro. Sigam-me. -todos seguiram o médico.

–Oh minha filha. -Izabella afagou os cabelos da filha.

Cada um passou em torno de uma hora observando a ruiva inconsciente. Agora era a vez do Dylan, por isso todos o deixaram a sós com a garota.

–Sophie... acorde logo por favor. -acariciou os longos cabelos ruivos- Eu preciso de você. Sei que não fui bom nesses últimos dois meses, mas saiba que eu preciso de você aqui comigo. -segurou a mão da ruiva- Eu te amo... -beijou a mão da garota.

–Humm. -a garota se remexeu na cama.

–Sophie? -o moreno encarou a ruiva.

A garota abriu os olhos lentamente, se acostumando com a claridade do local. Quando conseguiu abrir os olhos, encarou a pessoa que estava consigo, segurando sua mão, e se assustou.

–AHHHH! -gritou.

Os que estavam do lado de fora, correram para ver o que acontecia lá dentro.

–Sophie? O que foi? -o Dylan perguntou preocupado.

–Quem... -murmurou.

–O que?

–Quem é você? -perguntou assustada e puxou sua mão da dele.

–O que? -sussurrou e abaixou a cabeça.

–Saia. Saia! -gritou e começou a chorar.

–Ela não lembra de mim. -o moreno se levantou e saiu.

–Por que Sophie... -se escorou na parede e se deixou escorregar até o chão- Não pode. Não quero que você esqueça de mim... Sophie, eu te amo... -sussurrou.


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Notas finais do capítulo

.................................... Eai? Pedradas? Elogios? Críticas? deixem tudo nos comentários.
Gente, estou precisando de idéias, ou seja, suas opiniões são mais do que bem vindas. *-----------------*



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