Será O Fim De Percabeth? escrita por Hermione Jackson Fray Everdeen


Capítulo 17
Cap 17- O que aconteceu? Flashback


Notas iniciais do capítulo

Volteeeeei! Mas não pra sempre, só avisando. Hoje eu tive um surto de criatividade e resolvi gastar na fic. É sério, não vou postar uma vez por semana nem uma vez por mês. É só quando eu tver esses surtos mesmo ou quando eu tiver tempo e saco o suficiente, deculpe o palavreado. A copa tá chegando, com certeza eu vou morrer de tédio, então criem (não muito altas) expectativas de novos caps da fic. Tem muitas notas minhas nesse cap, sei lá por que. Não parem de comentar! Se tiver muitos comentários, talvez eu poste com mais frequencis! Depende de vocês!
Boa leitura



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POV Isa

–Will... É lindo! –Disse eu. Realmente era. A caverna estava cheia de pedras, ametista, ouro e até mesmo diamantes! –Brilham! É maravilhoso.

–Meu Deus! Essa caverna subaquática é realmente demais.

–Garoto, você é burro, né? Esse é o segredo de Jacqueline Kennedy tanto quis esconder.

–Pedras brilhantes? O que isso tem demais?

–Você não presta atenção nas aulas que Quíron explicou as descobertas mais famosas de filhos de deuses? Jacqueline Kennedy descobriu que pedras preciosas a certo tamanho de profundidade tem incríveis poderes de cura. Talvez por isso você esteja vivo. Elas estão curando você. Pode também ser o motivo dos peixes ainda estarem vivos. Essas pedras são o coração do Lago.

–Você acha que eu tenho tempo pra prestar atenção? A culpa não é minha se quando você mexe no cabelo eu fico louco.

Corei violentamente. Ele fica prestando atenção em mim? Uma garota que acabou com a vida de outra, que sempre se achou um lixo, na verdade, sempre teve um admirador? Ignore. Respire. Acalme-se. Vai dar tudo certo... Espero.

–Er... Ok. Vamos, Nico e Percy devem estar nos procurando.

POV Nico

Will disse que ia buscá-la a mais de dez minutos. Ouvi um som de mergulho, mas nenhum que indique que estavam nadando. Ótimo, tomara que demorem para eu poder ter meu único tempo à sós com Percy. Estava divagando em pensamentos que, diga-se de passagem, envolviam um futuro inalcançável entre mim e o lindo garoto de olhos verdes (N/A: Eu sei. Exagerei. Não me culpem se por um momento eu me coloquei no lugar do Nico! Eu também divago futuros com o garoto de olhos verdes) quando ele acordou murmurando palavras sem nexo.

–Onde estou? O que houve?

–No Central Park, você desmaiou dizendo estar ouvindo vozes.

–Vozes? Não me lembro de nada disso. Onde estão Will e a Isa?

–Mergulharam no lago. Sozinhos, ninguém impedindo ou julgando nada.

–E você deixou? Não impediu? Não questionou? Não bateu nele? Não defendeu ela? Nada?

–Eu deveria? Ele disse que ia chamá-la e quando me dei conta, já tinham mergulhado e ido parar em sei lá onde.

–Eu vou lá. –Ele decretou, já se levantando.

–Nananinanão! Vai ficar aí, sentado, até se recuperar. Você desmaiou cara. Não pode simplesmente andar por aí a procura da sua namorada que possivelmente está traindo você. - Disse eu empurrando-o de volta para o chão.

–Não põe lenha na fogueira! Ela deve estar só se divertindo e ele olhando. Nada demais, nada. Você vai ver.

–Quer ir esfriar a cabeça? Tem uma sorveteria a um quarteirão.

–Valeu. Acho melhor eu me acalmar mesmo.

Andamos por dois minutos e avistamos a sorveteria. Mas o fato de sermos semideuses e estarmos em Nova Iorque não ajuda, sendo que somos filhos de dois dos três maiores deuses do Olimpo. Também não ajudou nem um pouco o fato de ter uma filial do Donuts Monstro ao lado da sorveteria e uma Dracaenae como vendedora. A única coisa boa nessa situação toda é que na confusão que arrumamos conseguimos uns donuts e entramos num bueiro de águas pluviais. Estava parcialmente seco e podemos aproveitar os donuts em paz, com o circo pegando fogo na superfície.

–Acho que temos que tomar mais cuidado. –Disse Percy.

–É... –Depois disso, silêncio. Queria muito saber por que ele está tão empenhado em salvar a Annie, mas isso não é assunto pra se falar em um duto de águas pluviais. Então perguntei outra coisa que estava martelando minha cabeça. –O que as tais “vozes” diziam?

–Algumas palavras soltas. Irmãos, Atena, Poseidon, filhos, bênção... Não faz sentido.

–Entendi. Mas se você juntar os pontinhos tem uma coisa a ver com você e a Isa. Atena e Poseidon, bênção, etc.

–Mas essas vozes me atormentam há muito tempo. Já me falaram em morte, Hades, no Bob, em muitas outras coisas nada a ver.

–Bem... Entendo. –Na verdade, não. O que será que elas querem dizer com isso? –Descobriremos isso depois, mas o que acha de voltarmos?

–Vamos seguir o cano. Acho que sair por esse bueiro não vai ser uma boa ideia.

Seguimos cano adentro e saímos na estação de tratamento, perto da linha do trem. Não gosto daqui, é onde a maioria dos traficantes mais poderosos de Manhattan fica. Assim que saímos, vários mendigos drogados e bêbados nos ofereceram qualquer tipo de coisa. Mas quando chegamos na entrada da plataforma (N/A: 9 ) tivemos problemas. Só estavam deixando passar quem bebesse a garrafa inteira de Vodka em trinta segundos. Percy tinha quebrado a Anaklusmus na luta contra a Dracaenae e eu estava muito fraco, também por causa da luta, para viajar pelas sombras. Era nossa única saída.

–Algum dos garotos gostaria de tentar? –Perguntou o mais alto e musculoso.

–Percy? Sabe, você é maior de idade. –Digo eu. Eu era dois anos mais novo, só tinha 15 anos, mas Percy tinha 17. Acho que não seria ilegal se vissem ele bêbado.

–Nico, pra dirigir é 16 anos, pra beber álcool é 21 anos. Não estamos mais em 1945.

Os traficantes me olharam confusos, mas gritaram impacientes:

–Vão beber ou não?

–Qual é, donzelas? Querem beber só com 21?

–Eu não tenho o dia todo, maricas.

–Tá bom, eu bebo, contando que eu tenho mais de 70 anos mesmo. –Eu falo irritado. Eles cronometram o tempo e tomo tudo em vinte segundos cravados.

–Uou garoto, parabéns. Agora você passa. Mas seu amigo ainda não bebeu.

–Vamos Percy, beba. Quero acabar logo com isso. –De repente senti uma dor de cabeça aguda.

Percy bebeu tudo em um gole só, mas quase não conseguiu. Vinte e sete segundos! Quando saímos paramos em um botequim que tinha lá perto. Ambos estávamos enjoados e o barman recomendou mais Vodka. Logo, tanto eu quanto Percy estávamos bêbados. Estávamos andando cambaleantes pela rua quando uma música eletrônica começa a tocar bem baixo e à medida que nos aproximamos da esquina, ela aumenta. Era a inauguração da nova discoteca de Nova Iorque, Midnight. Entramos e fomos empurrados para a pista de dança. Como não havia nada melhor pra fazer, começamos a dançar. Depois de muito tempo, fui voltando a mim e percebi o que estava acontecendo. Percy estava se enroscando em uma loira e um loiro, visivelmente tingido, estava me passando uma cantada. Puxei Percy pra longe dela e saí de lá com passos fortes.

–Ei, Nico, para com isso! Eu ia descobrir o telefone dela.

–Percy, por mais que eu odeie admitir, você tem namorada. E estamos em uma missão de resgatar sua ex! Então para de ficar olhando pra cada avião que passa e me escuta! –Dei um tapa nele. Acho que isso o levou de volta pra realidade.

–Nico? Que horas são? Já anoiteceu a quanto tempo?

–São duas da manhã! Isa e Will devem estar nos procurando feito loucos! Vamos voltar pro Central Park e tentar enviar uma mensagem de Íris.

Voltamos em silêncio. Pensando bem, não conseguia nem falar direito de tanta dor de cabeça e Percy estava gemendo de dor, provavelmente a cabeça também e seus lábios sangravam. Sinceramente, não quero saber o motivo.

–Eu beijei alguém? Eu to com um gosto estranho na boca.

–É sangue Percy. Sua boca tá sangrando.

–O que? Por que?

–Provavelmente aquelas vadias que te beijaram foram selvagens demais com você. Ou talvez você tenha sido com elas e elas te morderam por legítima defesa.

–Eu beijei muitas vadias? Quantas?

–Que eu tenha visto pelo menos umas quatro.

–Não vamos comentar nada disso, certo? Se eles perguntarem, vamos falar que fomos andar pra ver como eu estava e...

–E fomos atacados. Ficamos escondidos até que todos fossem embora.

–Perfeito. –Depois de um tempo, Percy tornou a falar. –E se... Eles ainda não tiverem chegado?

– O que quer dizer?

–Quero dizer... E se eles, sei lá... Fugiram, estão passeando juntos, não sei.

–Aí esperamos por eles e exigimos uma explicação.

Ao chegarmos lá... Ninguém tinha aparecido.

POV Isa

–Will, achamos um tesouro perdido! Não está nem um pouco animado?

–Claro, mas não sei o que isso vai ajudar.

–Pode ter algum jeito de levarmos pra superfície. Isso cura qualquer coisa! Até mesmo a pior das doenças. Se tivesse um jeito... –Dizia enquanto tentava arrancar um diamante da parede.

–Acho que se você fizer isso, vai tudo desabar. –Dizia ele, socando as paredes.

–Eu sei, eu vi Indiana Jones.

–Indiana o que? –Ele socou a parede com uma força mínima, mas que moveu a parede para trás.

–Parabéns, Will.Você achou uma porta secreta!

Entrei nela e quase meu coração quase pulou pela boca. Milhares... Não. Milhões de peixes, baleias e tubarões estavam em minha frente. Parecia um aquário gigante, talvez com todas as espécies de animais marinhos que existem. Era extremamente lindo e tinha um submarino pronto para a partida, com o Delta estampado na parte lateral.

–Dédalo construiu isso.

–Mas... Por que alguém faria isso? Qual o propósito de ter todas as espécies de animais marinhos?

–Você não vê? Jacqueline era ambientalista. Ela projetou isso querendo preservar as espécies. É uma grande arca de Noé. Há vários animais por espécie e as pedras os mantém vivos para sempre.Provavelmente só há fêmeas ou machos para duas espécies não cruzarem. Ela era uma gênia!

–Que espécie é aquela? –Disse ele apontando para um tubarão completamente estranho, que eu nunca vira na vida.

–Provavelmente aqui abriga espécies que nunca vimos ou que pensávamos estarem extintas. Como aquele Megalodon!

Um tubarão com mais de 50m de comprimento veio das profundezas e abocanhou um peixe de um cardume.

–Achei que tinham se adaptado e virado tubarões brancos, mas sobraram alguns!

–Olha, sem querer cortar sua animação, mas temos que sair daqui.

–Por que? É tão maravilhoso! Ainda tem o submarino para explorarmos por dentro.

–Esse é o problema. Eu sou claustrofóbico, e essa caverna, esse aquário me dá medo.

–Ok. Me espera na caverna, eu já volto.

Ele tentou protestar, mas nem o escutei. Entrei no submarino e saí navegando. Um instante depois, outro estava ao meu lado, comandado por Will. Ele estava pálido como giz, mas firme. Depois de se acostumar um pouco, ele relaxou. Mas acho que quando eu segui em frente, ele se enrolou e ao invés de apertar o botão de andar, no caso nadar, ele apertou o que lança carne e peixes crus. Aconteceu muito rápido. Vários tubarões em volta de Will. Baleias e peixes desesperados para fugir, sair de perto de seus predadores. Quando vi que o maior de todos os tubarões estava se preparava para dar o bote e abocanhar o submarino de Will de uma vez, eu me descontrolei. Gritei com meus pulmões ardendo, mina garganta em fogo, meus olhos até lacrimejaram e meus ouvidos doeram.

Depois de alguns segundos de silencio, os tubarões se retiraram e o submarino começou a afundar lentamente. Saí do meu submarino e corri para o de Will. Tirei-o de lá e alguns golfinhos me ajudaram a sair. O levei para a caverna eu cura e ele acordou com um sobressalto.

–TUBARÕES!

–Calma. Tá tudo bem. Eles já foram. –Disse deitando sua cabeça em meu colo e afagando lentamente para acalmá-lo. –Você está seguro agora. Nada vai te machucar.

Ele ficou muito frágil. Não conseguiu respirar direito por pelo menos meia hora. Ficava piscando constantemente para ver se não era um sonho e ele estava na verdade no submarino. Eu abracei-o e cantei para ele. Sendo filho de Apolo, acho que uma boa música o acalma. Depois do que parecei ser duas horas depois, já estávamos nos preparando para voltar pra superfície.

–Está pronto? –Ele assentiu. –Prometo não te soltar, ok? –Ele assentiu novamente.

Contamos até três e nadamos lagoa acima. Com cuidado, já que a mudança de pressão pode ser fatal, mas chegamos a salvo. Já estava escuro, deveria ser, no mínimo, uma da manhã. Voltamos para o acampamento e Percy e Nico não tinham chegado. Resolvi comer em algum Mc Donald’s ou em qualquer lugar. Fomos dar uma volta, descansar um pouco. Pedimos duas casquinhas e voltamos lentamente para o Central Park. Ao chegarmos lá, Nico e Percy estavam dormindo, pareciam ter apagado lá mesmo. Deite-me ao lado de Percy, abraçada a ele. Depois de meia hora, Will me acordou dizendo que teve um pesadelo com tubarões. Cantei uma canção e voltei a dormir.

POV Will

Com certeza tubarões são meu segundo maior medo, depois de pessoas muito desafinadas que se acham a tal. Acordei no meio da noite varias vezes, até que não aguentei mais e dormi abraçado com a Izzy. Izzy é um bom apelido, é mais americano. Antes de pegar no sono, vi Nico acordando e deitando-se usando Percy como travesseiro. Acho que ele não está muito sóbrio. E Percy está com o rosto sujo de sangue seco, mas só um pouco na boca e no queixo. O que quer que tenham feito, não quero descobrir.

Flashback off


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Notas finais do capítulo

É isso. Ficou meio grandinho. Vou pensar em postar uma fic hentai original se eu não tiver mais nenhum surto de criatividade. MASSSSS, em todo o caso, eu vou continuar com essa sem problemas. Só depende de você, caro leitor.
Beijos



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