Lena Pov.

Droga! Droga! Mil vezes droga! Por quê?! Por que tudo tinha de voltar como antes?! Eu estou de volta a essa cidade novamente! E Louise? Oh, pobre Louise, nem ao menos sei onde estas... Mas... Minha família? Como pude ser tão idiota ao ponto de pensar que eles iriam viver pra sempre assim como eu? Sou uma tola...

Livrei-me de meus pensamentos e logo entrei no primeiro bar que vi pela frente. Alguns caras me encaravam, certamente pela minha beleza. Sentei-me e fiquei ali parada como estatua olhando os milhares de copos pendurados.

–– Olá, gostaria de algo? –– Uma garota perguntou, certamente a atendente.

–– Não obrigada... –– Falei seca.

–– Ora, ora. Quem está de volta –– Escutei aquela voz irritante de sempre.

–– Mesmo após um século, você continua com esse seu tom de humor não é mesmo... Damon –– Falei e sorri de canto.

–– Você... Está muito gata –– Disse e ri.

–– E você continua um sem vergonha –– Falei.

–– Por que voltou? Você sumiu há muito tempo, Stefan sentia muito sua falta –– Falou e logo me lembrei... Stefan esse nome se ecoou em minha cabeça.

–– Stefan? Onde ele está? Posso vê-lo? –– Minha euforia estava a level 1.000.

–– Na minha antiga casa, quer dizer na minha nova casa... Ah você entendeu –– Disse e sai rápido com minha velocidade e logo eu já estava na frente da casa dos Salvatore.

Como Stefan estaria? Será que... Ele ainda me ama com antes?

Não esperei e logo vi que a porta estava aberta. Entrei e me deparei no corredor, aquela casa... Continua a mesma coisa e sai andando olhando cada detalhe.

–– Hmm... Stefan continua com seu bom gosto para literatura –– Falei a mim mesma vendo seus livros todos organizados em uma prateleira.

Continuei vendo até ser jogada contra a parede e alguém me segurar pelos braços atrás das costas ainda no chão imobilizada.

–– Lena?! –– Escutei aquela voz e logo me soltou e eu me virei para encará-lo.

–– Stefan! –– Exclamei e pulei em seu colo lhe dando um beijo.

Ele segurou minha cintura e logo desci de seu colo e o encarei.

–– Nossa... Como assim? Como voltou? –– Perguntei.

–– É uma longa historia, talvez outro dia ela será contada –– Falei, até por que... É melhor ele não saber da existência do Nik... Por enquanto não.

–– Não acredito que você voltou –– Disse sorrindo como bobo e o beijei novamente.

–– Agora, podemos ficar juntos como antes! –– Exclamei e ele ficou um pouco tenso.

–– Sobre isso... Eu... Estou com outra pessoa –– Disse e aquilo cortou meu coração... Como assim outra pessoa!?

–– Quem? –– Perguntei séria.

–– Elena... Gilbert –– Falou.

–– Não a conheço, e nem pretendo conhecer! –– Saí nervosa e chorando.

Estava acabada... Stefan era tudo pra mim... Meu amor, mas... É claro que ele não esperaria por mim, para ele eu estava morta.

Acabei matando todos que via pela frente, todos mesmo. Minha angustia me consumia, e acabei voltando para mansão de Nik.

–– Chegou tarde –– Disse enquanto eu continuava de cabeça baixa, não queria que ele me visse chorando, mas ele percebeu e logo estava segurando meu rosto para encará-lo –– O que houve?

–– Nada! –– Exclamei.

–– Como nada?! Você me chega aqui chorando e me diz que não é nada! Esta brincando comigo Lena? –– Perguntou alterado, esse era o problema de Niklaus, seu jeito protetor sobre mim, e eu nunca entendi o porquê.

–– Stefan está com outra... –– Falei e o abracei –– Com outra Nik!

–– Ã... Er... Então você soube não é, hey Lena você é linda e há milhares de vampiros por ai –– Falou e eu relaxei mais.

–– É... Não vou ficar chorando aqui, tenho mais o que fazer –– Falei –– Alias... Tenho que procurar o corpo de Louise

–– Hmm... Sobre isso estou tomando providencias, já mandei um de meus híbridos procurar pelo corpo –– Falou e eu sorri.

–– Obrigada –– Falei e ele me abraçou  novamente.

Klaus sempre foi assim... Meigo com as pessoas que ele realmente gosta, até por que pelo que entendi, seu medo é de ficar sozinho.

–– Nik... Se eu dia eu for... Você ficara sozinho e... –– Não terminei e ele me impediu.

–– Você jamais irá! Nunca irá me deixar sozinho, nunca –– Me apertou mais em seu abraço.

E como eu disse... Seu pior medo e de ficar Sozinho...

(...)