No Pain,No Gain. escrita por Nani_meyer


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoas!!
Espero que estejam gostando.
Trago aqui notícias não muito boas,mas necessárias.
Eu pensei, pensei, pensei... E decidi excluir minha primeira fic, Lembranças de Uma Órfã.
Sim, sim, eu odeio deixar coisas pela metade, mas como já expliquei na nota do capítulo passado, o enredo convergiu para um buraco sem fundo. Gostaria muito de saber como posso salvá-la, mas a história em si ficou sem sentido e cheia de detalhes insignificantes, exaustiva.
Por isso, enquanto eu tento reescrevê-la, deixo vocês aqui com No Pain, No Gain.
Peço perdão às minhas leitoras de LDUO, mas eu realmente preciso fazer isso. Recomeçar a história, deixá-la bem mais agradável e bem escrita para vocês lerem e para eu ler também.
Decisions, decisions haha.
Boa tarde e espero que goste do capítulo:). Edward não está nada feliz kkkkk
Nani.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/417570/chapter/3

POV Bella

O primeiro mês de aula passaram sem muitas novidades. As aulas conseguiram ficar mais chatas, os professores mais mal-comidos e Lauren Mallory ainda mais rodada. Como se fosse possível.

-As aulas, os professores ou Lauren?- perguntou Alice para mim. Ela estava aprendendo rápido o jogo de perguntas.

-Os três, Allie. Os três.

Alice tinha passado do estágio colegas de gangue para amigas. E eu estava gostando muito disso, principalmente agora que ela e Jasper estavam... Se conhecendo. Depois do nosso cinema há quatro semanas, ela e o meu melhor amigo passaram a conversar mais e até a se tornarem uma dupla na aula de Biologia- graças aos céus o loiro parou de agir como um menino de cinco anos e começou a falar direito perto da baixinha.

Ontem à noite, quando nós voltamos de Port Angeles, convenci Jazz a deixá-la em casa. E era exatamente o que tinha acontecido na frente da casa dos Brandon que Alice estava toda animada me contando.

-Aaaah, Bellinha, o Jazz beija tão bem! Nunca pensei que ele fosse ter coragem para me beijar. Estava quase entrando em decomposição quando tomou iniciativa. Mas... Aaaah, todo esse tempo de amor platônico meu valeu a pena. Não poderia ter sido mais perfeito.

-Você já gostava dele antes?

-Claro que sim, como nunca notou?? Eu gosto dele desde quando ele chegou à Forks.- disse, enrubescendo. –Daí quando me aproximei de Angela, que era novata ano passado, e ela era sua parceira de Cálculo eu vi um fiozinho de esperança.

-Sua falsa, pensei que quisesse ser minha amiga mesmo!- disse eu, com um pouco de drama. Adorava cutucar Alice com isso, ela era muito sensível.

-Eu queria, de verdade, mas não podia ignorar a oportunidade que surgia na minha frente. Vai me dizer que não faria o mesmo com o gostosão do seu vizinho? – a olhei, com ar de tédio. – Aaaah, sim... Desculpe.

Aquele dia. Como me arrependo amargamente por ter ido falar com o Cullen há um mês atrás. Edward agiu como um cavalo, dizendo que preferia ficar em casa e construir o seu futuro com pessoas que não davam valor ao esforço que fazem.

‘’ Em plena segunda-feira ainda. Não, Isabella, não quero sair com vocês’’. E voltou para dentro de sua cada, a passos firmes. E eu fiquei com cara de idiota na frente de sua casa, louca para gritar ‘’ Imbecil’’ e mostrar-lhe o dedo do meio. No entanto meu respeito por Mary Cullen era maior do que minha raiva pelo seu sobrinho rabugento e ranzinza.

Nos corredores eu evito o encarar; quando chego em casa e ele está sem camisa na varanda lendo alguma coisa, o que me dá mais raiva ainda. Já basta ele ser rude, agora pornográfico?? Pelo amor de Deus!

Agora as aulas de Biologia que já era um saco estão piore, já que não posso mudar de parceiro; as de Literatura um pouco menos porque eu gosto da matéria. Mas a postura prepotente do garoto ruivo que sentava ao meu lado conseguia acabar com a beleza de se estudar Victor Hugo. Os Miseráveis, Os Miseráveis... Merda de Cullen miserável.

-Senhorita Swan, disse alguma coisa?- perguntou a Sra. Estevez, abaixando seus óculos de gatinha para me encarar melhor.

-Não senhora.- falei, enrubescendo e colocando-me ereta novamente. Vi de relance a coisa ruiva do meu lado bufar alguma coisa.

No final da aula daquela fatídica segunda- feira, Jasper pulou em meu pescoço pela terceira vez naquele mês, praticamente me dando uma fratura exposta por quase cair de mau jeito no gelado chão da Forks High School. A primeira na volta às aulas; a segunda em meu aniversário; e agora.

-Cacete, Jasper, O QUE FOI?

-Alice aceitou ir ao Homecoming comigo!- e saiu dando pulinhos, como uma boa gazela que eu ainda duvidava que Jazz fosse.

Depois de ter lhe dado um cascudo bem dado por ter me assustado e o chamado de menininha por estar gritando desse jeito, só consegui o desejar boa sorte.

-Allie é um amor de pessoa. Não foda tudo com ela, tá?

-Não irei. Prometo que farei tudo nos conformes com ela. – sua fala me assustou. Nunca havia o visto tão sério daquele jeito. Muito menos falando ‘’nos conformes’’.

-E aí, com quem vai ao baile?- e minha mudez respondeu por mim. Ninguém havia me convidado, a não ser o tarado do Mike Newton, e preferia ficar em casa ensaiando ao ter que arrancar as bolas do Newton no final da festa por ele ter tentado segundas bases comigo. Jasper tentou ao máximo me convencer a ir, mas aparentemente estava tão sem saída quanto eu.

Cheguei à minha aula de balé cansada pelo dia chato. Aquele era o momento em que nem Cullen resmungando, nem Jazz me enchendo o saco, nem Alice quicando, nem Lauren sendo uma vadia – nada me distrairia. Era o único momento em que eu realmente me sentia livre das pressões da pacata vida cotidiana de Forks, de estar no último ano e de toda a merda que eu passei.

Optei por fazer a coreografia sem sapatilhas. Meus pés estavam me matando hoje e provavelmente executar os passos e as pontas sem sapatilha poderia até piorá-los, mas me recusava a calcá-las. Também queria treinar um pouco como a maioria dos dançarinos de balé moderno. Sem a ‘’prisão’’ das sapatilhas de ponta, apenas seus pés e a música.

E quando o Cisne Branco veio a mim eu me senti voando.

POV Edward

-Er... Não quer ir ao cinema comigo, Jazz e Alice?

Os olhos avelã de minha estranha vizinha ainda me perseguiam involuntariamente, mesmo após um mês da noite em que eu agi como um completo idiota com ela.

-Cinema... Jazz e Alice?

Cinema.

Algo tão simples e banal na vida de um adolescente... Como eu iria contar à Isabella que eu nunca nem havia ido a um com amigos? Ainda mais em uma segunda –feira?

Eu queria explicar que minha infância foi retirada ao máximo de mim, que nunca havia tido um verdadeiro amigo a não ser meu primo Emmet, filho de tia Mary; que eu não sabia andar de bicicleta sem rodinha, que nunca havia torcido o pulso ou o pé, muito menos quebrado alguma coisa. Que eu não era um adolescente, nunca fui e minha ida a Forks apenas tinha me assegurado isso.

Além do mais, meu primeiro dia na microcidade foi marcado pela merda de ser um novato estranho e por uma briga infernal com meu pai. Tudo porque os resultados de minhas tentativas de estágio para escritórios de advocacia em Nova York haviam sido recusados. Mesmo que eu já tivesse dito que não os queria de qualquer jeito.

Apesar dos incontestáveis dotes acadêmicos de Edward Cullen, não notamos no rapaz a paixão que ser um defensor da Justiça requer.

Não havia ficado nem um pouco surpreso- minhas entrevistas foram vazias e quando me perguntavam o motivo de querer aqueles estágios, eu só conseguia responder : ‘’ Porque trará orgulho a meus pais’’. Assim, Carlisle quis meu fígado e posteriormente me ligou. Ficamos uma hora ao telefone, eu gritando em meu quarto, enquanto tia Mary batia na porta perguntando se estava tudo bem e se eu queria pizza.

Fiquei com uma puta dor de cabeça e passei o telefone para minha tia, que só faltou mandá-lo tomar lá, dizendo que não se pode estressar uma pessoa antes de uma refeição. Desci as escadas informando que iria colocar o lixo para fora antes de comer, para ver se a noite nublada de Forks acalmava meus ânimos. E foi com aquele clima desagradável que Isabella Swan veio falar comigo.

Apenas conseguia sentir a raiva que meu pai despertava em mim, a raiva de sempre ter sido um fraco para enfrentá-lo, o que piorou quando ela me fez uma pergunta tão simples sobre algo que eu nunca tinha feito. Eu já havia transado com dezenas de garotas, mas sequer tinha pisado num cinema em pleno dia de semana.

Assim que a deixei plantada no meu quintal e entrei na casa de tia Mary, minha consciência me alertou, dizendo-me que eu tinha sido um escroto. Logo, vi-me voltando para fora, encontrando apenas o lixo que eu havia deixado minutos atrás e o vento congelante. Tia Mary me abraçou.

Um abraço... Algo que nem Esme havia me dado com tanto carinho. Após alguns segundos entorpecido pela raiva e pela surpresa de ter recebido o primeiro abraço sincero de minha vida, a irmã mais velha de meu pai me soltou, dizendo:

-Você é um adolescente, Edward. Aqui... Eu deixo você agir como tal.

-Não posso, Tia Mary. Se eu quiser um dia me ver livre de Carlisle, a última coisa que eu tenho que fazer é agir como um adolescente. Vamos jantar.- falei, tentando não ser gélido e acho que não conseguindo.

Aquele um mês passou arrastado. Não me atrevi a tentar me desculpar com Isabella e esta, apesar de me ignorar completamente nas aulas que fazíamos juntos, continuava a me lançar aqueles olhares curiosos. Acho que nem mesmo ela sabia o que fazia, o que a tornava mais adorável.

Eu disse adorável? Enfim.

Minhas horas de estudo eram programadas, como fora a minha vida toda. Estava com as matérias adiantadas, o que me dava o luxo de poder começar a ver alguns conteúdos do primeiro período de Medicina. Eu havia me consagrado em menos de um mês como o preferido dos professores e o aluno prodígio, como sempre.

Mas Mary me importunou tanto para que na segunda semana aqui eu me vi caminhando em direção ao Ginásio Poliesportivo de Forks, próximo a um estúdio de dança com pintura rosa desgastada. Assim, todas as segundas, quartas e sábados eu treinava depois da aula, por uma hora.

-Você é Edward Cullen?? Nossa!! Não sabe a honra que é ter um dos melhores nadadores da Costa Oeste treinando aqui!! O que o trouxe à nossa humilde cidade?

Depois de duas semanas, as pessoas pararam um pouco de comentar sobre mim no ginásio, incluindo James Stuart, o treinador da equipe de natação de Forks. Agora eu tinha uma rotina, o que me irritava. Cada vez mais eu me adaptava a minha nova realidade.

Então, cá estava eu, numa segunda-feira, na semana do tão falado Baile Homecoming, cujo tema eu vagamente me lembro como sendo de algum livro brega de Shakespeare. Todos na escola estavam loucos com a festa: as meninas surtando escolhendo vestidos com cores berrantes e os meninos suando frio ao convidá-las. Isso estava apenas piorando meu humor já horrível. Droga, eu estava precisando de sexo e daqueles bem sujos mesmo. Talvez aquela tal de Lauren- que anda me secando descaradamente desde que pisei nessa cidade- possa me ajudar com isso.

O som de Another Brick on The Wall, do Pink Floyd estava em seus últimos acordes quando- pela primeira vez na minha vida- eu me senti tentado a ir espiar a aula de balé no estúdio caindo aos pedaços. Assim que coloquei a cara na janela que dava para ampla sala espelhada repleta de barras, nunca me senti tão idiota por não ter feito isso nas primeiras duas semanas.

Quem diria que as meninas do Ensino Médio de Forks eram tão gostosinhas. Sempre achei balé um saco, mas tinha que admitir seus benefícios para o corpo e a mente. Não sendo um canalha, eu realmente achava que era um ótimo passatempo e que relaxava a mente. Não era à toa que a Arte era utilizada no tratamento alternativo de doenças que afetam a mente e o emocional, como a depressão e as fobias, além de câncer e gastrite.

No entanto, algo acima da sala de balé me chamou mais atenção. Tive a impressão de que conhecia a música, mas algo nela estava modificado. Conclui que era uma música clássica velha e chata, mas naquele momento, com aquela modificação que a deixava mais leve e atraente, vi-me subindo a árvore que havia ao lado do estúdio, de onde eu poderia perfeitamente espiar o segundo andar. Como um perfeito tarado voyer.

Meu queixo apenas foi parar no meu saco, que por acaso estava imprensado entre os milhões de galhos que tinha naquela árvore.

Isabella Swan, a garota que eu evitava como o diabo fugindo da cruz, estava com um colan preto que deixava suas costas nuas, dando-me uma bela visão de seus músculos sensualmente definidos do pescoço até o final de sua espinha. A microssaia também preta só evidenciava suas coxas bem trabalhadas pelo balé.

Tentando me esconder por entre as folhas, vi quando ela atravessou transversalmente a sala inteira quase que imaculadamente. Seu coque parecia estar preso à sua cabeça como se tivesse sido utilizado milhões de toneladas de haispray. Chegando perto da janela, sua barriga reta e seu colo com o tamanho perfeito para... Esquece.

Nos pés... Nada. Isabella dançava aquela coreografia difícil pra caralho, com todas aquelas elevações, sem a tal maldita ponta. E dançava como se o mundo inteiro pudesse explodir que ela iria continuar dançando. Como se ela pudesse fazer aquilo para todo o sempre. Pertencendo a dança e a dança pertencendo a ela. E eu me senti um completo viado ao falar isso.

Ao final da música, Isabella parou numa posição que devia ter um nome no balé e eu não sabia e depois se deitou no chão, respirando fundo e olhando para o teto. Mesmo exausta, sentou-se e mirou sua imagem no espelho, a coluna ereta e as pernas cruzadas na posição da ‘’borboletinha’’.

-Você não exige seu espaço, Bella. Você o ganha. E o ganhará.

Nem notei que estava sem respirar quando ao final de seu monólogo de motivação eu soltei um suspiro profundo. Estava sem palavras para o que havia acabado de assistir e me odiei por isso. Qualquer um dança balé, é Arte, usada apenas como meio de relaxar a mente.

Desci da árvore ainda atordoado com o que tinha acabado de ver e irritado por perceber que eu havia ficado alterado por conta disso. Me senti um tolo e idiota por ter ficado tão interessado em ver Bella dançar que até subi em uma árvore e quase cai dela. Tudo bem que eu não sabia que era Bella dançando na parte de cima, mas mesmo assim.

Nadei como nunca havia nadado naquele dia. Meu treinador se assustou com o tempo que estava fazendo os 600 metros nado livre. Eu me sentia exausto e ofegante, mas apenas daquele modo conseguia relaxar. Não só pelo fato de estar em uma microcidade, com o meu pai me aporrinhando , minha mãe desapontada comigo e que eu não era um adolescente. Mas porque por alguns minutos Bella Swan dançando balé me fez esquecer de tudo isso.

Eu não quis admitir na época, mas me senti hipnotizado pela forma como Isabella dançava. O modo como ela fazia aquilo ser parte dela. Assim como eu queria fazer com a Medicina.

Cheguei em casa ainda um pouco carrancudo. Odiei-me ainda mais quando percebi que estava me roendo de curiosidade para saber mais sobre a menina do estúdio caindo aos pedaços. Ainda assim, sabendo que não adiantaria muito ficar daquele jeito por causa da Swan, vi-me perguntando à Tia Mary, eu e ela lavando a louça do jantar.

-Tia Mary... Você sabia que Isabella Swan era bailarina?

Minha tia não poderia ter ficado mais surpresa com minha pergunta. Eu mesmo estava. Tentou disfarçar um sorrisinho, em vão, e eu fiquei irritado com as segundas intenções que ela via em meu questionamento. Arrependi-me amargamente.

-Quem não sabe? Ela é o orgulho da cidade. Dança desde pequena... Está tentando ganhar bolsas para dançar em grandes companhias. Aposto que com a garra que ela tem, conseguirá tudo o que quiser.

-É... Fiquei sabendo hoje que ela dançava. Ela... Ela é muito boa. – pisquei, atordoado com as palavras que saíram de minha boca. Tia Mary parecia estar se divertindo às minhas custas.

-É... Ela me surpreendeu por continuar na luta após tudo o que ela passou. Era apenas uma menina...

-O que? O que aconteceu a ela?- de repente a irmã de meu pai ficou desconfortável. Olhou para mim, com olhos tristes, e disse:

-Acho que cabe a ela contar a você.

Nem em um milhão de anos a minha vizinha estranha iria me contar. Nunca mais iria ter nenhum contato com aquela menina. Por mais que agora a curiosidade me corroesse mais ainda.

Tratei de ir dormir depois que revisei alguns assuntos de Cálculo e Biologia, tentando ao máximo não olhar pela janela, para espiar Isabella pela segunda vez naquele dia. E notar o quanto estava me querendo saber sobre ela me irritou. Porra, eu parecia uma garota com TPM, me irritando com absolutamente tudo.

No dia seguinte acordei como sempre às 5 da manhã, fiz meu café e o de Mary- que ainda dormia- e saí para correr. Volte exausto para casa, mas feliz pelo fato de em todo o trajeto não ter pensado em Isabella e no seu corpo naquele colan.

-Queria saber como você tem disposição para fazer isso todo dia de manhã.- falou Mary, pronta para o trabalho como professora na Forks Elementary School , com ar cansado e colocando sua bolsa na cadeira seu lado. Ao observá-la, enfim pude ver o quanto era parecido com Carlisle. Mesmos cabelos loiros, mesmo nariz reto e anguloso, mesmos olhos verdes... Mas diferentemente do ‘’General de Ferro’’, esses olhos não eram vazios e frios. Eram calorosos e convidativos como os de minha mãe. Pelo menos, nas vezes que pude ver esses sentimentos nela.

-Faz bem para a mente.

-E o que atormenta sua mente, Edward?- ela perguntou, tomando um gole de seu chá de camomila. Talvez precisasse dele.

-Você sabe bem o que.

-Acho que deveria se enturmar mais com os alunos do colégio. Acredito que devem ser bem diferentes daqueles que costuma conhecer em seus colégios particulares. Aliás...- disse um pouco receosa pelo meu olhar de ‘’Não vou me socializar nem por um decreto de Carlisle’’- Ouvi falar que é neste fim de semana o Baile Homecoming. Por que não convida Bella para ir?

Naquele momento, ao invés de minha visão ficar vermelha, como sempre acontece quando sou contrariado ou fazem uma proposta estúpida como esta, eu fiquei intrigado. Mas que diabos passa pela cabeça de minha tia? Ela é maconheira nos tempos livres?

-M-m-m-as o que...

-Hahá, como sempre o medo de convidar uma garota para sair congela qualquer homem.

-Não congelei!! Só não consigo acreditar o quão idiota essa proposta é! – soltei, a raiva finalmente chegando. Tia Mary não ficou chateada nem nada, apenas tomou mais um gole de seu chá e me olhou, como se eu fosse um experimento científico muito intrigante.

-Eu o desafio.

-O que...

-Eu o desafio, sobrinho querido, a chamar Bella Swan para o baile e voltar à meia noite para casa, com uma foto de vocês dois na minha máquina polaroide. Caso o faça, eu prometo despistar seu pai de você por três semanas. Começando no sábado, dia do baile.

Silêncio. Minha respiração estava pesada e não conseguia acreditar no que ela havia acabado de me propor.

Chamar Isabella ao baile? A garota que provavelmente me odeia, com toda razão? Caralho...

Realmente ir a um baile?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quem quer dar um soco em Edward?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "No Pain,No Gain." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.