Pov Reyna

– Eu sempre tenho! – Leo disse me guiando pra fora do Fórum.

Nós demoramos mais do que o normal pra chegar ao quarto dele, já que toda hora ele parava pra me beijar, mas eu não deixava, ai ele ficava irritado e nós voltávamos a andar, até ele tentar de novo.

Quando chegamos á porta, ele abriu, me dando passagem pra entrar. Estava tudo tão lindo!

Velas iluminavam o local, rosas vermelhas enfeitavam a cama e outros móveis, o quarto tinha um leve cheiro de incenso, mas não muito forte.

– Gostou? – Ele perguntou trancando a porta.

– Se eu gostei? – Falei, direcionando o olhar pra ele. – Eu amei!

Ele me deu um sorriso gentil e apontou pra cama. Sentei e ele se sentou ao meu lado. Um silêncio constrangedor tomou conta do quarto.

– Não vamos deixar as coisas mais estranhas! – Ele disse pegando minha mão e olhando em meus olhos. – Se você não estiver preparada, se achar que ainda não é a hora, eu vou entender. Eu posso esperar. Por você, eu posso esperar o tempo que for!

– Você não precisa esperar! – Digo. – Eu... Eu sinto que essa é a hora. Eu... Eu quero isso!

Leo me deu um beijo na testa e me deitou na cama, deitando-se por cima. Ele juntou nossos lábios em um beijo cheio de paixão, calmo, por assim dizer.

Ele desceu suas mãos até meu quadril, apertando-o com força. Aprofundou mais o beijo, mas ainda sim apaixonante. Quando suas mãos subiram por meus braços, eu senti a pele que ele tocava queimar. Era uma experiência nova e prazerosa! O moreno parou o beijo e levantou o tronco. Ele tirou a própria blusa, deixando seus braços fortes e seu tanquinho bem definido de fora. Minha boca se abriu em um perfeito “o”. Leo, percebendo, sorriu convencido e me puxou pra cima.

Sem desviar o olhar de mim, ela abriu o zíper do meu vestido, fazendo-o deslizar por meu corpo. Pegou o vestido e jogou em algum canto do quarto. Seus olhos passeavam por meu corpo, como se memorizasse cada centímetro de pele.

– Você é linda! – Ele disse voltando o olhar pra meus olhos e acariciando meu rosto. – Nunca me deixe esquecer disto!

– Não vou! – Falei, ele puxou meu rosto de encontro ao seu, e nós nos deitamos, sem parar o beijo.

Suas mãos passeavam por meu corpo, e as minhas pelo dele, de vez em quando arranhando suas costas, fazendo-o soltar um gemido. Ele inverteu as posições, ficando por baixo. Suas mãos subiram por minhas costas, até o fecho do sutiã. Ele abriu-o e me encarou como se pedisse permissão. Assenti levemente, o tecido de seda deslizou por meus braços e eu joguei-o em algum canto do quarto.

Um gemido escapou da boca de Leo, quando ele focalizou o olhar em meus seios. Não pude deixar de corar. Fechei os olhos, sentindo o ar ficar mais pesado. Eu não tinha coragem de abrir os olhos, mas depois de um tempinho abri. Ouvi Leo soltar um gemido. Seus olhos passeavam por todo meu corpo e sempre paravam em meus seios, o que só me fazia corar mais ainda.

– Como eu disse... Linda! – Ele disse segurando meu rosto.

Senti suas mãos subindo por minha cintura, enquanto eu acariciava seus músculos. Quando sinto suas mãos tocaram meus seios, um choque percorre minha espinha, e eu hesitei, fazendo com que Leo desviasse o olhar para mim. Ele sorriu gentilmente e trocou as posições, ficando por cima. Ele se abaixou e alcançou com os lábios um de meus peitos. Seus lábios mordiam, chupavam e lambiam meu seio direito, enquanto sua mão acariciava o outro. Eu apenas agarrava seus cabelos e puxava com força. Nunca havia me imaginado ali! Quer dizer, já tinha sim, mas não era bem assim. E também não tinha me imaginado com o Leo.

Com a outra mão, ele desceu até minha calcinha e tirou-a agilmente, eu, meio que sem saber o que fazer, desci minhas mãos até sua calça e tirei-a junto com sua cueca, revelando seu membro. Grande, definitivamente grande.

Dessa vez, nós tínhamos ido além dos limites. Não daria pra voltar atrás agora, e eu também não queria. Ele desceu suas mãos até minha intimidade e senti meus músculos se retraírem. Eu não sabia como seria, só sabia que queria, e muito. Ficamos alguns segundos entre beijos e carícias, vindos de Leo, até eu me acostumar com a ideia.

– Pronta? – Ele perguntou me encarando.

– Pronta! – Respondi, sai mais confiante do que realmente estava.

– Me avise se eu te machucar, ok? – Ele falou.

Assenti e ele me deu um selinho.

Leo pegou um pacotinho roxo do bolso da calça, que eu deduzi que fosse a camisinha e desenrolou em seu membro. Ele posicionou-se perto da minha entrada, me penetrando devagar. No começo eu não senti nada, mas quanto mais Leo adentrava em mim, mais o desconforto ia aumentando, fazendo com que eu gemesse de dor e fechasse os olhos com força. Leo beijava meus lábios carinhosamente, como se soubesse como era pra mim.

Quando senti que ele já havia me penetrado por completo ele parou. Me acostumei com o desconforto. Ele pareceu perceber, pois aprofundou mais o beijo e eu correspondi com a mesma intensidade. Depois de alguns segundos, Leo já se movimentava dentro de mim, me levando ao prazer. Cada vez ia ficando melhor, Eu, já acostumada com a dor, pude perceber como aquilo era prazeroso. Nós nos beijávamos com urgência.

De vez em quando, parávamos pra respirar e gemer, um pouco eu e um pouco ele. Depois de estar completamente relaxada, Leo levantou um pouco o tronco e me olhou divertido.

– Pronta pra conhecer o melhor lado do sexo?

Olhei pra ele meio hesitante, mas seu sorriso sapeca me ganhou. – Pronta.

Ele saiu completamente de dentro de mim e enfiou um dedo em minha intimidade, estimulando meu clitóris e beijava meu pescoço. Gemi de prazer enquanto ele introduzia mais um dedo. Correntes elétricas passavam por meu corpo. Ele introduziu mais um dedo, massageou minha intimidade e depois retirou-os. Pensei que já tinha terminado, como eu estava enganada.

Ele rolou na cama, fazendo com que eu ficasse por cima. Olhei pra ele meio incerta, mas com a piscadela que eu recebi, não precisava de palavras. Tomei seus lábios em um beijo voraz. Leo levou uma das mãos até minha cintura e a outra até minha nuca. Me posicionei em cima de seu membro e rebolei, sentindo o grande membro dele prestes a me penetrar de novo. Leo soltou um gemido alto.

Me inclinei pra beija-lo. Ele puxou minha cintura mais pra perto, fazendo seu membro entrar rapidamente. Inverteu as posições e começou a estocar com força. Meus gemidos aumentavam cada vez que chegava perto do meu ápice. Fechei os olhos com força. Leo acelerou mais os movimentos, e cada vez com mais força. Quando finalmente nós dois gozamos, ele caiu exausto em cima de mim.

– E ainda se diz virgem! – Leo falou, com a voz cansada e a respiração alterada. Ele saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado. Senti falta daquilo dentro de mim. Ele me puxou pra perto dele, apoiei a cabeça em seu peito.

– Eu sou virgem! – Falei percebendo o que acabou de acontecer. – Bom, pelo menos era, até você aparecer. – Notei o quanto minha voz estava cansada.

– Eu estou te levando pro lado escuro da força! – Ele disse rindo. Nós dois acabamos rindo juntos.

Um silêncio tomou conta do quarto, mas não era um silêncio constrangedor. Depois de alguns minutos, Leo se senta na cama e me olha preocupado.

– Na última estocada... Eu te machuquei? – Ele perguntou.

– Não. – Falei.

– Mesmo?

– Mesmo. – Falei me levantando e sentando-me a sua frente. – Foi perfeito!

Ele sorriu pra mim e me puxou para um beijo.

E foi assim o resto da noite. Nós não transamos de novo. Nenhum dos dois estava disposto, mas ficamos entre beijos quentes e carícias, até eu me aninhar em seu peito e nós dois cairmos no sono.

Imaginem que cena feliz!