My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 27
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Hey, peoples!
How are you?
Virei americana agora. Mentira!
Só uma coisinha: o próximo cap vai ser muuuuuuuuuito importante pq vai acontecer umas coisas. E eu sei que vocês não vão querer perder, pq só tem leitor tarado nessa fic. Tô brincando, amores.
Enfim, nesse cap, vocês VÃO ter que COMENTAR, se não não tem o 29.



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Pov Reyna

Levantei da cama de Piper olhando curiosa pra Percy, que tentava conter a risada, o que não estava dando certo.

– Por que você está rindo? – Perguntei curiosa.

– Você já vai descobrir! – Ele disse puxando Annie pra fora do quarto.

Eu, hein? Ás vezes o Jackson dá um medinho!

Esperei um pouco até sair do quarto. Atravessei o corredor e sai da casa dos pretores. Bem de frente havia um pedaço de papel dobrado com asas douradas. Olhei pros lados procurando por alguém, mas estava tudo deserto. Peguei o papel voador e desembrulhei. A única coisa que se lia ali eram as palavras: Olhe pra cima.

Que estranho. Pensei.

Dobrei o papel de novo e olhei pra cima, quase sendo esmagada por um carro alegórico voador.

Dei alguns passos pra trás, quando a “coisa” pousou na frente da casa dos pretores. Essa “coisa” definitivamente era uma coisa. Era um carro alegórico com um arco dourado, desse arco, vários ramos de folhas verdes brotavam, as folhas verdes eram cheias de flores douradas. No meio do arco, dois unicórnios olhavam pra mim, o pelo recém-escovado e os chifres brilhando. Aos pés dos unicórnios, grama dourada crescia junto com flores douradas brilhantes. Sentado em uma cadeira de veludo vermelha com detalhes dourados, Leo me encarava com olhos arregalados e a boca escancarada.

Ele usava uma camisa preta, com um paletó cinza por cima e uma calça branca, com um tênis preto. Deuses, como ele estava sexy naquelas calças! Homem de calça branca já é lindo, mas Leonardo Valdez é outro nível.

O carro alegórico pousou e Leo se levantou, ainda me encarando de olhos arregalados. Desviei o olhar envergonhada, ele percebeu e pigarreou.

– Então... Eu... Reyna?

– Oi.

– Você está... – Ele levantou da cadeira e desceu da coisa. – Você está... Uau!

– Não sei se digo obrigado, ou se te dou um tapa na cara.

Ele riu, negando com a cabeça e pegou minha mão.

– Eu falei que tinha tudo esquematizado e cronometrado, não falei?

– Falou, mas...

– Olha isso! – Ele disse ficando ao meu lado e tirando um controle remoto do bolso. O controle era mais ou menos do tamanho de um iphone 4s. Ele apertou um botão e a tela se acendeu. Várias imagens surgiram, e Leo digitou alguns comandos.

A coisa fez um chiado e começou a se expandir. Do arco cresceram dois postes, amarrado nesses postes tinha uma facha com “Reyna, vai ao baile comigo?” escrito com letras douradas. De trás dos postes fogos de artifícios começaram a explodir, formando um ponto de interrogação dourado no céu escuro.

– Aceita? – Ele perguntou me olhando esperançoso.

– Eu... – As palavras não saiam da minha boca. – Eu... É claro que aceito!

Ele sorriu e me puxou pra um beijo. Tapei sua boca e fiz que não com a cabeça.

– Minha greve ainda não acabou.

– Mas que merd... – Ele gritou, mas tapei sua boca.

– Xingar não vai adiantar nada, agora vamos que eu quero dançar. – Falei puxando sua mão.

Ele apertou um botão no controle, e o carro alegórico flutuou pra longe.

– Pra onde ele vai? – Perguntei apontando pra “coisa”.

– Bunker 9. – Ele disse. Fiz uma cara de interrogação, já que não faço a mínima ideia de que merda isso seja. – Ele foi pra casa!

Considerei a sua resposta e nós dois fomos para baile.

(...)

– Rey! – Piper gritou assim que me viu. – Vem dançar!

Ela me puxou para o meio da pista de dança, deixando Leo junto com Jason e Frank. Estava tocando Feel so Close, do Calvin Harris. Um garçom passou com uma bandeja cheia de copinhos coloridos. Piper pegou dois, um pra mim e um pra ela.

– Vira de uma vez! – Ela gritou por causa da música.

Virei o copo junto com ela e nós duas começamos a dançar. Depois de feel so close colocaram feel this moment. Comecei a rebolar, descer até o chão, fazer tudo. De repente sinto alguém me cutucando, viro e encaro Annabeth com o cabelo todo bagunçado, uns quarenta roxos no pescoço e o vestido lá em cima.

– Tá vendo o Leo? – Ela pergunta apontando pra ele, que está a ponto de ter um treco. Seu rosto está vermelho, só falta sair fumacinha das orelhas, a garrafa de cerveja que ele tem na mão, está quase quebrando de tanto que ele está a apertando e já da pra ver um leve volume no meio de suas pernas. – Provoque o máximo que conseguir! Isso sempre funciona. – A loira diz e some no meio da multidão.

Volto a dançar com Piper. Pra minha sorte, o Dj colocou aquelas músicas brasileiras, que dá pra você rebolar, descer até o chão, empinar a bunda, enfim, fazer essas coisas.

Eu gosto dessa dança sensual
Que faz bumbum mexer, que faz bumbum mexer
Eu gosto dessa dança sensual
Que faz geral descer que faz geral...

...Vou pro baile
Vou zuar
Quando toca o funk as minas botam pra quebrar
Na boate DJ vai tocar
Ao som do Koringa ninguém para de dançar

De vez em quando olhava a situação do Leo. Ia de mal a pior. Ignorei seus olhares, e os dos outros garotos, e continuei dançando de um jeito mais sensual.

Na favela o baile é lazer
Quando solta o tamborzão
Com a mão no joelho
Olhando pro lado
Descendo até o chão
Mulherada adora curtir
Elas sabem seduzir
Com loira, morena ou mulata, hoje eu vou me divertir

Eu gosto dessa dança sensual
Que faz bumbum mexer, que faz bumbum mexer
Eu gosto dessa dança sensual
Que faz geral descer, que faz geral... (desce que desce que desce)

Logo que essa terminou, outra da começou a tocar.

Esse é o malha funk

Os muleques são dengoso

Vem pra cá tchutchuca linda

Os muleques são dengoso

Tudo normal até a parte do refrão.

O vira de ladinho
Levanta a perninha
Descendo e subindo
To perdendo a linha
O vira de ladinho
Levanta a perninha
Descendo e subindo

A música continuou, e eu ainda descia até o chão, fazendo de tudo pra provocar o Leo. Já no finalzinho dessa música, eu cheguei ao ápice dele. Fui rebolando até o chão, com o dedo na boca. Ele largou a garrafa de cerveja na mesa e veio até mim. Só que no meio do caminho, Percy entrou na frente dele e disse algo que eu não consegui ouvir. Ele assentiu e voltou a me olhar com luxúria.

Mandei uma piscadela pra ele e voltei a dançar. Depois de algumas horas eu não me aguentava mais de pé.

– Eu vou beber alguma coisa! – Gritei pra Piper.

– Ok! – Ela gritou de volta.

Sai da pista de dança e fui até o bar.

– Uma cerveja, por favor. – Pedi.

– É pra já. – O garçom respondeu. Ele era moreno, com olhos castanhos claros, bonitinho, até. – O que uma gata como você, faz dançando sozinha?

– Ela está procurando um cavalheiro aparecer! – Falei olhando desafiante pra Leo, que estava atrás do garçom, só que mais distante.

– E como você acha que é esse cavalheiro? – Perguntou o garçom.

Peguei o copo de sua mão e me aproximei de seu ouvido. – Exatamente como o meu namorado!

Sorri triunfante pra ele, que me olhou surpreso. Tomei um gole da cerveja e sai da área do bar. Vaguei pela pista de dança procurando uma das meninas, mas não achei.

Encostei-me A e em uma das colunas do Fórum e varri o local atrás de um dos meus amigos.

De repente sinto alguém agarrando minha cintura e lábios quentes e molhados beijam meu pescoço.

– Topa sair daqui? – Diz Leo com uma voz rouca e sexy no meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada.

– Tem algum lugar em mente? – Pergunto me virando e encarando seus olhos, agora, totalmente pretos.

– Eu sempre tenho!


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Notas finais do capítulo

P.S.: Os erros na letra das músicas não é culpa minha, elas são assim mesmo.
Se vocês quiserem saber os nomes tão aqui:
Dança Sensual, da Mc Koringa
Vira de Ladinho, do Malha Funk