My Happy Ending escrita por brubs


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIII
Como vocês estão?
Eu to meio Chatiada, mas isso não interessa.
Sobre o capítulo: Gente, eu sei que isso é chato, e tudo mais, mas meu. O que custa comentar um capítulo? No cap 17 eu só tive um comentário! UM!!! Na moral, eu sei que vocês não gostam de ficar lendo isso, mas meu. Eu fiquei triste, é sério. Dá vontade de parar de escrever. Mesmo que vocês não gostem do cap, comentem. Se quiserem me xingar, xinguem, se quiserem dar alguma ideia pra fic, pode dar, eu vou aceitar todas com o maior carinho!
De qualquer forma, aproveitem o cap!
E COMENTEM!!! E se quiserem recomendar a fic, pode.
P.S.: Desculpem demorar tanto, mas é que deu bloqueio criativo, e eu não sabia como escrever.



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Pov Leo

Se eu consegui dormir? Não. Não preguei os olhos á noite inteira.

Minha cabeça parecia um relógio gigante. Eu podia até imaginar as engrenagens girando em perfeita sincronização. Mas não dessa vez. Essa noite eu só pensava em possíveis maneiras de como matar um filho de Ares. Juro que nunca senti tanta raiva na minha vida. Derek ia pagar, e muito caro.

Quando voltei para o luau, achando que poderia ter uma noite calma e normal com minha namorada, eu encontro Dakota quase matando Derek de tanta porrada. Ele socava Derek com tanta força que eu pensei que ele achava que Derek fosse um saco de areia. Frank e mais alguns garotos tiveram muito trabalho pra segurar Dakota.

Perguntei o que tinha acontecido e Dakota me disse que Derek havia tentado machucar Reyna, por causa de uma garota chamada Melanie. A raiva falou mais alto que o bom senso naquela hora e meus punhos se incendiaram. Eu parti pra cima de Derek. Dei um soco em seu nariz, que começou a sangrar, dei uma pancada em sua cabeça, que fez com que ele desmaiasse.

Quando finalmente certifiquei-me de que Derek não acordaria tão cedo, sai de cima dele e perguntei a Dakota onde estava Reyna. Ele disse que Percy tirou Reyna de lá, antes que Derek a machucasse. Ou o contrario. Corri até a casa dos pretores e encontrei Percy saindo do quarto de Reyna. Passei reto por ele, ignorando seus comentários e entrei no quarto.

Bom o resto vocês já sabem!

Senti Reyna se mexer ao meu lado e abri os olhos. Ela estava com o rosto brilhando por causa do suor, virava de um lado pro outro e murmurava algumas coisas que eu não entendi.

Toquei sua testa e quase tive um treco. Reyna estava queimando, literalmente, sua testa estava muito quente. Tentei chamar seu nome, mas ela não acordou. Toquei seu braço, mas nem isso deu certo. Já estava começando a ficar preocupado.

– Reyna. – Falei calmamente. – Acorda.

Ela virou o rosto e disse algo parecido com “por favor, não faça isso”.

– Reyna! – Falei já começando a entrar em pânico.

– Reyna, pelo amor dos deuses, acorda! – Sentei na cama e coloquei-a em meu colo, acariciando seu rosto.

– NÃO ATIRA! – Ela gritou se levantando repentinamente da cama.

Tentei acalmá-la, mas não deu certo. Seu rosto estava brilhando por causa do suor, seus olhos castanhos estavam vermelhos e arregalados e ela tremia mais do que antes. Levantei-me da cama e fui até ela devagar com os braços pra cima, em forma de rendição.

– Reyna... – Falei tocando seu pulso.

– Não me toque! – Ela disse. Sua expressão era de puro terror.

– Está tudo bem. – Falei ficando a alguns metros de distância, por segurança. – Sou eu, Leo. Não vou te machucar!

Ela pareceu confusa, mas logo sua expressão mudou pra arrependimento. Seus olhos não estavam mais tão vermelhos e nem mais arregalados. Ela parou de tremer e me analisou.

– Ah meus deuses, Leo! Eu sinto muito, eu não queria... – Ela parou de falar e sentou-se na cama, afundando o rosto nas mãos. – Me desculpa, é que no sonho...

– Ei, está tudo bem. – Falei me sentando ao seu lado e abraçando-a de lado. – Foi só um sonho!

Ela me olhou de uma forma sombria, igual ao Di Angelo. – Não foi só um sonho. Eu vi... Eu vi uma coisa que aconteceu.

– O que você viu? – Perguntei segurando sua mão.

– Eu vi a morte dela, Leo. – Ela disse com os olhos marejados. – Eu vi a morte da Melanie.

– Calma. – Falei abraçando-a. Ela começou a chorar e afundou a cabeça em meu peito. – Quem é Melanie?

– É uma longa história. – Ela disse levantando a cabeça pra me olhar. – Eu não posso te contar.

– Você ainda não confia em mim, não é? – Falei levantando e indo até a janela de seu quarto.

Era horrível saber que Reyna não confiava em mim. Doía no fundo do meu coração. Nós estávamos juntos agora. Eu confiava nela, seria legal se ela também confiasse em mim.

– Não, Leo. – Ela disse se levantando e me abraçando por trás. – Eu confio em você! Só não aguentaria te perder! Você é a única coisa que me importa!

Virei-me e abracei-a com força. Ela escondeu a cabeça em meu ombro e pude ouvi-la chorando baixinho.

– Você não vai me perder!

– Você não conhece o Derek. – Ela disse com a voz abafada. – Não sabe do que ele seria capaz!

– Eu não ligo pro Derek! – Falei chamando sua atenção. Ela levantou a cabeça e eu olhei no fundo de seus olhos. – Eu estou preocupado com você. Esse seu sonho... Quem é Melanie?

– Você devia! – Ela disse sustentando meu olhar. – Melanie era irmã do Derek. Ele matou a própria irmã!

Ok, essa foi como se uma flecha das caçadoras tivesse acertado meu coração. Por que ele matou a própria irmã?

– Por quê?

Reyna trocou o peso do corpo de um pé para o outro e desviou o olhar. Quando ela voltou a me encarar, seus olhos estavam repletos de lágrimas de novo.

– Ela... – Tentou dizer entre os soluços. – Ela n-não contou pra e-ele onde eu estava. Ela se arriscou pra me proteger.

Não conheço essa tal de Melanie, mas ela já ganhou meu respeito. O que quer que Derek queria saber sobre Reyna, não poderia ser boa coisa. Ela deu a própria pra deixar Reyna em segurança.

– Então Melanie também era semideusa? – Perguntei.

Se ela era uma semideusa, nem teve a chance de chegar a um dos acampamentos. Derek era romano, Melanie poderia ser grega, como Jason e Thalia.

– Não. – Ela disse secando a última lágrima com as costas da mão.

– Como se eles eram irmãos? – Perguntei confuso.

– Marte encontrou a mãe de Derek em Las Vegas. Em uma luta de MMA. Eles se apaixonaram e tiveram Derek. Mas como todos os deuses não podiam ficar com os mortais, Marte voltou pro Olimpo. Dois anos depois a mãe de Derek conheceu um mortal. Ai eles tiveram a Melanie. O cara tratava Derek como se fosse seu filho, mas Derek sabia que ele não era, e sabia também que Melanie não era sua irmã.

Reyna tinha parado de chorar e agora contava tudo em um tom cansado, como se já não aguentasse mais contar essa história pra ninguém.

– Quando Marte descobriu que a mãe de Derek traiu-o, o deus quis se vingar. Ele voltou a casa deles, no meio da noite, e matou o pai de Melanie. A mãe tentou se explicar, mas o deus estava possesso demais pra ouvi-la, ele fincou sua lança no coração da mulher. Desde então, Derek e Melanie vivem sozinhos, em Seattle, no casarão do pai de Melanie.

– Uau... – Foi a única coisa que saiu da minha boca, não me julguem.

– Por favor não me faça contar mais coisas. – Ela disse olhando em meus olhos. Sua voz estava triste e suplicante. – É difícil falar sobre o que aconteceu lá.

– Tudo bem, não precisa me contar mais nada. – Falei segurando sua mão. – Mas você sabe que um dia vai ter que me contar.

Ela suspirou, mas assentiu. Enquanto segurava sua mão, eu fazia movimentos circulares com o dedão, nas costas de sua mão. Ela soltou uma risada e baixou a cabeça.

– O que foi? – Perguntei rindo de sua risada.

– Faz cócegas! – Ela disse rindo.

– Mesmo? – Perguntei com um sorriso maroto. – E onde mais você tem cócegas, my queen?

– Não se atreva! – Ela diz, tarde demais.

Abracei sua cintura e deitei-a na cama, deitando logo em seguida em cima dela. Fiz cócegas em seu pescoço e em sua barriga. Ela ria descontroladamente. E, na minha humilde opinião, ela ficava lindamente linda quando ria.

– Leo... Para... Faz... – Ela dizia entre risadas.

– Não. – Falei com um sorriso bobo. – Você fica linda quando ri.

Ela corou com meu comentário e eu parei de fazer cócegas.

Reyna fitava-me com aqueles lindos olhos castanhos. Eu tive que me segurar pra não beijá-la. Seus lábios eram carnudos e estavam um pouco rosados. Quando voltei a olhar seus olhos percebi que eles ficaram um pouco mais escuros e ele, agora, fitava minha boca. Hesitei um pouco, Reyna tinha acabado de sair de um choque, não seria...

Não terminei de raciocinar. Reyna levantou o tronco e selou nossos lábios em um beijo quente. Nossas línguas travavam uma batalha gostosa e o gosto de cereja ainda não saiu de seus lábios. A cada beijo, selinho ou qualquer outra coisa, eu esquecia completamente do mundo. Era como se, quando nós dois estávamos juntos, tudo desaparecia. Só importava eu e Reyna, mas ninguém.

As coisas já estavam esquentando, quando me dei conta, Reyna já estava sem sua camisola e eu já estava perdendo minha camiseta. Admito uma coisa: a cada dia que se passa Reyna fica mais gostosa. Suas curvas eram... Como posso descrever isso em uma língua não pervertida? Convidativas! Isso! Reyna era convidativa!

Mas com a nossa sorte, sempre tem alguém pra atrapalhar.

– Hum... Gente? – Perguntou Hazel na porta. – O café da manhã? Vocês não vem?


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem!
Até o próximo!
Bejooooss