The One - Who'll Be Chosen escrita por SmileydaMiley


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Oieee!! Quero dizer que estou muuuuito emocionada por já ter oito leitores numa fic tão recente e vocês que comentaram: SUAS LINDAS ♥♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/414222/chapter/2

Capítulo 2

Desci para o jantar sem ainda conseguir tirar o vestido e a sessão de fotos da cabeça. Eu estava ansiosa o suficiente para quase esquecer que Maxon não falara comigo por malditos cinco dias. Quase esquecer.

Quando cheguei à sala de jantar todas as meninas já estavam lá, sentei ao lado de Elise. Não demorou muito para que o rei a rainha e Maxon entrassem. Todas nos levantamos para reverenciá-los. Voltamos a sentar em silêncio. Assim que sentei, pude sentir um par de olhos queimando em mim. Não o par de olhos que eu queria, era o Rei Clarkson. Isso já havia se tornado uma rotina bem intimidante. E eu não podia fazer nada. Nem contar para Maxon como o pai dele me ameaçara, a mim e a minha família. Então eu apenas fingia que não era comigo.

- Então moças – Rainha Amberly rompeu o silêncio – Como foi a escolha dos vestidos? – Todas começaram um coro de “Ótima” e “Os vestidos eram lindos”, eu permaneci quieta – E você Srta. America? – Levantei a cabeça à menção direta do meu nome. Eu sorri apenas me focando na amigável rainha e ignorando o rei que me analisava afiadamente, sem me dar o trabalho de registrar a reação de Maxon.

- Maravilhosa – Meu sorriso aumentou – Tenho certeza de que os vestidos de todas nós foram muito bem escolhidos – Ela me devolveu o sorriso. Não resisti e pousei meu olhar em Maxon. Foi a hora perfeita. Ele estava mexendo a orelha. Tentei segurar o sorriso. Não fui muito bem sucedida.

Depois disso o jantar pareceu durar uma eternidade, eu mal podia esperar para falar com Maxon dali alguns minutos. Quando finalmente subimos a nossos quartos fui quase correndo até o meu, quando cheguei à porta estava Aspen.

- Srta. America – Ele me reverenciou.

- Soldado Leger – Respondi - Meio cedo pra guarda não? – Perguntei. Ele olhou discretamente pros lados.

- Na verdade esperava falar com você Meri – Meu coração de um salto ao escutá-lo me chamar de “Meri”.

- Aspen, err... – Não sabia como dizê-lo que Maxon iria ao meu quarto em alguns minutos e não poderíamos conversar.

- Ah! – Ele pareceu entender – Ele vem aqui não é? – Aspen disse “Ele” com o tom ácido.

-Aspen – Comecei.

- Boa Noite, Srta. America – Ele olhava além de mim, Olhei e vi Kriss caminhando próxima a nós.

- Boa Noite, Soldado Leger – Disse rapidamente e entrei em meu quarto com a alegria não mais tão esfusiante. Agora eu e Aspen sempre acabavamos voltando aos frios “Srta. America” e “Soldado Leger”. Joguei-me na cama. Aspen que até meses atrás eu pensava ser o único amor da minha vida, agora estava sendo apenas soldado Leger. Meu coração apertava forte ao pensar nisso. Em como nosso amor havia se mutado em algo tão estranho e tudo que tinhamos vivido já parecia tão distante. Eu estava me segurando para não derramar nenhuma lágrima quando ouvi batidas na porta. Meu humor se modificou como alguém liga e desliga um interruptor. Fui até a porta quase em pulinhos e abri-a com um sorriso, porém meu o mesmo desvaneceu quando vi a caixinha prata nas mãos de Maxon.

- Você cuida de mim uma vez e eu já fico mal acostumado – Ele disse brincalhão. Tentei engolir o nó em minha garganta enquanto fechava a porta. Indiquei para que sentasse na cama e ele foi já retirando a camisa. (N/A: ETAAAA PORRAA JÁ MAXON? KKKK) Eu logo me apressei para perto dele depositando a caixinha em um local conveniente para que eu cuidasse de seus ferimentos. Quando olhei de volta, sua camisa já havia ido. (N/A: É AGORA AMERICA, ATACA!) E como no abrigo, fiquei impressionada com a perfeição de seu peito e abdomen esculpidos. Tentei não encarar e me ajoelhei em cima da cama para poder ter um melhor acesso à suas costas. Respirei fundo e comecei a retirar os curativos. Suas feridas pareciam bem melhores que antes, já estavam bem mais cicatrizadas. Entretanto isso não foi o suficiente para conter as minhas lágrimas – America – Maxon pegou a minha mão me consolando.

- Não é nada – Falei me referindo ao meu choro – Eu posso fazer isso – Ele virou o rosto o suficiente para me olhar e confirmar isso, dei-lhe um sorriso fraco e ele pareceu aceitá-lo mesmo que um pouco a contragosto – Sabe, ajudaria bem mais se você falasse comigo – Disse despreocupadamente. Fiz um ruído ofendido.

- Olha quem fala! – Me defendi.

- America eu já te disse – Ele disse como um aviso.

- Eu sei, eu sei! – Afirmei – Você não tem escolha – Peguei a loção desinfetante da caixinha – Mas sinceramente – Me aproximei do seu ouvido – Cinco dias, Maxon! – Disse lentamente. Ele riu baixo. E eu comecei a passar a loção. Logo após peguei a medicação, seus ombros estavam tensos ele sabia o que estava por vir. Toquei o remédio em suas costas e pude ver os músculos de seu braço extremamente tensionados apertando a madeira da cama, acompanhado de seus ombros também retesados. Continuei a passar o remédio me esforçando para não romper em lágrimas. Peguei o próximo frasquinho e passei em suas costas sabendo que aquele faria a dor do contato do remédio com as feridas amenizar. Logo ele já estava mais relaxado. Soltei a respiração que eu prendi sem ter notado. O abracei por trás, pelos ombros, e depositei um leve beijo no arco do seu pescoço aninhando minha cabeça lá – Se for tratado assim todas as vezes que ficar cinco dias longe de você me lembre de repetir isso mais vezes - Puxei seu rosto de modo que ele me visse e dei meu olhar mais mortal.

- Nem pense nisso – Ele riu baixinho e eu peguei as bandagens para terminar os curativos – Então – Disse tentando manter a conversa – Agora eu sou apenas sua enfermeira é? – Tentei soar brincalhona. Mas um pequeno pedaço de mágoa escapou na minha voz – E nem venha com esse “America” – O cortei antes que ele começasse – Pronto, terminei – Disse um pouco relutante.

- Obrigada – Me sentei ao seu lado.

- Você não tem que me agradecer – Ele pegou sua camisa, não pude deixar de encarar os movimentos de seus braços fortes no pequeno gesto. Eu estava abertamente encarando. Quando ele virou-se de volta colocando a camisa em parte, com os botões ainda abertos ele percebeu meu rubor.

- America você está corada? – Ele perguntou incrédulo. Eu corei mais violentamente ainda – Por que você... – Então olhou pra si mesmo e rompeu em uma gargalhada. Dei um tapa em seu braço para que ele parasse. Não adiantou. Ele riu ainda mais.

- Pára Maxon! – Pedi. Ele não parou. Bufei irritada – Bem, se você cansou de curtir com a minha cara vai gostar de saber que hoje eu tive que mentir pra sua mãe – Ele parou e me olhou curioso – Ela me agradeceu por salvar sua vida hoje à tarde – Falei agradecida por ele ter parado de rir – Eu me senti tão culpada – Afirmei – Me deu vontade de contar que era mentira e implorar por perdão – Continuei – E ela ainda me ajudou com o vestido – Mesmo que fosse para a minha permanência ali, ainda me sentia culpada de mentir para a mãe de Maxon.

- Minha mãe te ajudou com o vestido?

- Foi nisso que você se prendeu? – Ele deu de ombros. Suspirei – indiretamente sim, e eu devo dizer que ela acertou em cheio. O vestido é perfeito – Lembrei-me encantada.

- Não dá pra você correr para onde quer que este vestido esteja e o vestir para mim agora? – Disse com uma careta.

- Não - Sorri – Só amanhã – Ele revirou os olhos. Suspirei encarando seu rosto – Gostaria de ter me demorado um pouco mais em seus curativos – Olhei em seus olhos – Não quero que vá embora. Senti a sua falta – Ele abriu os braços e eu me aninhei e seu peito.

- Eu também senti sua falta, America – Ele estava acariciando meus cabelos – Se fosse como eu queria, não iria embora. Nunca iria embora – Ele beijou o topo da minha cabeça.

- Não vá – Disse muito baixinho. Ele nada respondeu – Ou pelo menos não me faça mais esperar tanto tempo – Ele riu baixinho – Estou falando sério! – Me desvencilhei de seus braços. Queria olhar em seus olhos – Entendo que tenha que dar chance as outras – Eu podia sentir meu peito apertar forte – Mas não se esqueça de mim – Minha voz tremeu um pouco. Ele pegou meu rosto entre as mãos e acariciou minha bochecha com o polegar.

- Eu nunca poderia me esquecer de você – Disse intensamente.

Nossos rostos tão próximos. Seu hálito inebriando meu olfato. Fechei os olhos e coloquei minha mão sobre a sua. Não demorou muito até que ele tivesse colado nossos lábios. A saudade reverberou dentro de mim dolorosamente, minhas mãos se dirigiram aos seus cabelos macios, passando meus dedos por eles e o puxando mais pra mim. Maxon me puxou pela cintura colando mais nossos corpos. Os beijos castos se tornando mais vorazes. Já estavamos ofegantes quando ambos percebemos que estava na hora de parar. (N/A: FAZ COMO A BELLA AMERICA, CHORA POR SEXO VAI!)

- Acho que devo ir – Ele disse encarando a porta relutante.

- É – respondi. Ele se levantou e começou a caminhar até a porta – Hum, Maxon sua camisa – Indiquei a camisa que não estava abotoada revelando seu abdomên digno de uma estátua. Ele sorriu malicioso.

- Foi nisso que você se prendeu? – Ele abotoou a camisa rapidamente, ao mesmo tempo que eu voltava a corar. Maxon deu um beijo em minha testa sussurrou um “Boa noite, querida” e foi embora. Deitei na cama pensando em nós dois, na sessão de fotos e adormeci sem nem perceber.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram? Comentem? E o que acharam das minhas NA's?
COMENTEM, COMENTEM, COMENTEM!