Paradoxo escrita por Sky Salvatore


Capítulo 27
Capítulo 26 - Warrior


Notas iniciais do capítulo

Heey Shadowlindos >
Desculpem a demora o capítulo estava estava escrito mas, estava com preguiça de postar. Espero que gostem eu amei escrever.


Boa Leitura



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POV Clary

Havia colocado um vestido vermelho bonito (como manda a tradição dos caçadores de sombras) que Isabelle comprara para mim, eu ficava charmosa nele. Izzy parecia saber exatamente o que ficava bom em mim. Arrumei meus cabelos em um coque bem feito deixando alguns cachos do lado de fora. Fiz uma maquiagem simples, não sabia mexer bem nessas coisas.

Calcei um sapato com saltinho que também fora presente de Izzy. Jace estava me esperando do lado de fora, ele estava vestido formalmente de preto como sempre.

–Você está linda – disse ele beijando minha bochecha.

–Obrigado, Sr. Herondale – sorri.

Alec vestia o mesmo tipo de roupa de Jace, ambos estavam bonitos. Max também iria com a gente e ele vestia algo menos formal que combinava mais com sua idade. Simon e Magnus não podiam entrar na cidade do silêncio então, preparariam algo para quando voltássemos.

Maryse vestia um vestido azul que a deixava com cara de mãe enquanto Izzy colocou um “modelito” vermelho perfeito que a deixava mais velha e mais nova ao mesmo tempo.

Fomos todos em uma carruagem que eu não preferia saber como realmente funcionava. Não demoramos a chegar. Convidamos, Myra, Jem e Tessa que já nos esperavam junto aos irmãos do silêncio.

Venham comigo – disse um irmão do silêncio – Não é uma cerimônia longa, exceto para o Jace que acha isso, não é James?

–É uma bela cerimonia – concordou Jem.

Ficava triste pelo Jem, perder alguém tão próximo quanto esse Will deveria ser.

Escute:Beth Crowley – Warrior

Entramos em uma das milhares de entradas, era um círculo perfeito os irmãos do silêncio ficavam em uma espécie de capelas separados. Todos conseguiam ver o que aconteceria.

Você me fascinou

Envolta em sombras e sigilo

A beleza de um anjo quebrado

– Isabella Sophie Lightwood & Clarissa Adele Lightwood, fiquem no centro e deem as mãos.

Foi o que fizemos ficamos uma de frente para outra e nós demos as mãos. Os irmãos começaram a entoar uma canção que nós não conhecíamos e nem conseguíamos entender. Ao nosso redor outros parabatai foram aparecendo, mortos ou vivos.

Jace e Alec se juntaram ao círculo, o tal de Will apareceu atrás de Isabelle e um dos irmãos fez um sinal com a mão para que Jem se juntasse ao parabatai. Pude ver ele sorrindo e os olhos de Tessa brilhando. Will era realmente bonito e uma versão morena de Jace.

Aventurei-me com cuidado

Medo do que você pensou que eu seria

Mas logo eu estava enlaçada

Você me leva pela mão, eu pergunto quem eu sou

–Aqui está todas as gerações dos maiores parabatai da história dos caçadores de sombras. Aqueles cuja fé, fidelidade, amor, compaixão é maior que qualquer outra. O amor que as unirá hoje para sempre não reflete em algo mundano. Raziel escolheu vocês para serem ligadas pelo fio da vida – disse ele – Vocês serão ligadas por um código eterno.

Ao nosso redor os parabatai começaram a entoar o juramento. Eu sabia que era ele porque Isabelle me mostrara outro dia.

Ensina-me a lutar, eu vou lhe mostrar como ganhar

Você é minha falha mortal, e eu sou o seu pecado fatal

Deixe-me sentir a dor, a dor,

A queimadura sob a minha pele

– Para onde quer que tu fores, irei eu; Onde quer que morreres morrerei eu; E ali serei sepultado; Faça-me assim o Anjo, e outro tanto; Se outra coisa que não seja a morte me separar de ti – disseram eles todos juntos.

O irmão do silêncio veio até nós e cortou a palma de nossas mãos levemente e depois junto a minha com a de Isabelle.

Repitam o juramento – disse ele em nossas mentes.

Nos olhamos e respiramos fundo.

Ponham-me à prova, eu vou provar que eu sou forte

Não me deixe acreditar, que o que nós sentimos é errado

Eu finalmente vejo que você sabia o que estava

Para onde quer que tu fores, irei eu – disse em voz alta.

– Onde quer que morreres morrerei eu – completou Isabelle – E ali serei sepultado.

–Faça-me assim o Anjo, e outro tanto – digo.

–Se outra coisa que não seja a morte me separar de ti – disseram nós duas juntas

Dentro de mim o tempo todo

Que por trás desse exterior macio, encontra-se uma guerreira

Minha memória se recusou

Separar as mentiras da verdade

Um caçador deve escolher apenas um parabatai em sua vida e não pode realizar o ritual mais de uma vez – disse ele – Jonathan e David foram os primeiros parabatai. David nem sempre foi um irmão do silêncio. Eles foram ligados para toda a morte.

E procurar o passado que minha mente criou

Continuei empurrando através

Pé firme que você

Na mesma medida, amado e odiado

O irmão do silêncio nos deu duas estelas. Sabíamos o que tínhamos que fazer. Desenhamos nossa runa de parabatai no pescoço uma da outra, aquela queimação gostosa nos marcava para sempre. Fizemos com perfeição nossas marcas e devolvemos as estelas.

O sangue liga vocês, assim como ligaram esses que estão a sua volta. Ser parabatai significa:

Saber que amar é destruir e que destruir é ser amado e que juntos vamos descobrir isso da pior maneira – disse Will olhando para Jem.

–Saber que o amor mundano não é nada parecido com o que nós parabatai sentimos – disse Jem.

–Saber que no mundo ninguém te conhece melhor que o seu parabatai, ele é o seu porto seguro – disse Jace.

–Saber que nas sombras ele será sua luz – sorriu Alec.

–Saber que o amor nunca morre – disseram os outros.

As fotos ganham vida. Acordo no meio da noite

Abro meus olhos, eu devo estar sonhando

Agarro meu travesseiro apertado

Me preparo para a luta. Ouvi dizer que ver é acreditar

Os parabatai sumiram, ficando apenas Jace, Jem e Alec. A cerimonia havia acabado.

Unidas pela alma – terminou dizendo ele.

Eu e Izzy nos abraçamos. Éramos uma só.

[...]

Quando voltamos Magnus e Simon tinham preparado um jantar especial, era estranho estar ligado a alguém mas, ao mesmo tempo perfeito. Maryse já tinha falado com Isabelle e agora me chamava para conversar.

–Nunca imaginei que Isabelle fosse se ligar a alguém como se ligou em você, ela era tão sozinha antes de você Clary. Eu sei que a culpa disso é minha – disse ela – Quero que entenda...

–Eu entendo – a interrompi.

–Entende?

–Entendo, você fez porque me amava. Não porque me odiava.

–Eu lhe amo Clary, você nunca deixou de ser minha filha.

–Então por favor, seja minha mãe – disse com lágrimas nos olhos.

Abracei Maryse forte. Eu queria uma mãe, precisava de uma.

–Serei sua mãe para sempre minha filha – disse ela.


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Notas finais do capítulo

Gostam ?