Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 19
E começa...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente lindaa...
me desculpe por ter demorado a postar, mas é que eu estou passando muito mal ultimamente, e meu pai teve que doar meu pc e agora tenho que ficar usando o da minha irmã!



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Estava na hora.

O dia chegara, acordei mais cedo do que de costume, os últimos três dias passaram voando aos meus olhos, pulei da cama e corri para tomar um banho.  Sequei meu cabelo e o amarrei em um rabo de cavalo alto. E chegou a hora, me parei na frente da cama e olhei meu uniforme um tanto quanto constrangedor. A cor de arei era uma coisa que realmente parecia transparente.

Respirei fundo e coloquei a uniforme, e assim como em lorenzo a roupa ficara totalmente colada ao meu corpo, eu me sentia totalmente pelada, peguei um casaco e coloquei por cima, mesmo não sentindo calor era apenas para cobrir meus seios que ficavam extremamente bem delineados sobre o tecido, depois de resolvido o problema da roupa, comecei a colocar minhas armas em seus devidos compartimentos.

Sai do meu quarto com uma vergonha enorme, mais eu já tinha coisas com o que fazer, passei em frente ao quarto de John e esperei ele abrir, a pessoa que abriu não era exatamente um cara, mais sim miica vestindo a blusa de John, fiquei meio constrangida com a cena e acho que ela também ficou.

- ah...oi – miica tentou puxar a blusa que eu vira John usando ontem para baixo.

 - oi – sorri – sabe, eu queria passar aqui só para ver cárites antes de partir.

- claro – finalmente ela entendeu – entre, john está no banho mas pode entrar.

Fiquei meia envergonhada de adentrar assim no cantinho deles, mas precisava me despedir e isso não mudaria a minha vontade de ver cárites.

Ele estava deitado, enroladinho numa quantidade de panos que me diziam que ele estava bem confortável.

Me ajoelhei perto dele e acariciei seus chifrinhos.

- oi amor – murmurei baixinho – vim te dar um beijo.

Ele baliu para mim baixinho e voltou a dormir.

- amanda – john apareceu pronto para trabalhar – o que faz aqui?

- vim dar um tchau pra ele – me levantei

Ele me abraçou com força.

- volta pra mim gatinha.

- pode deixar – sorri – vaso ruim não quebra.

- boa sorte chefinha – miica falou meia chorosa – vou ficar esperando.

Me despedi de miica e john, eles pareciam felizes juntos e eu fiquei contente em ver que ele arrumara uma garota que cuidaria dele, e ele cuidaria do meu pequeno cervo. Todos ficariam felizes.

Fui para o ponto de encontro com os outros soldados, eles estavam se arrumando, havia concedido galabris para os comandantes e agora eles a estavam preparando para a batalha.

Meu corpo estava vibrando lindamente, me sentia nervosa e feliz ao mesmo tempo então subi em minha moto para tentar acalmar os nervos.

- por que está em seu veiculo soldado? – a foz irritante da minha mãe bem atrás de mim.

- e por que eu me importaria com o que você pensa?

Me virei irritada e fiquei estática, o uniforme que comandante completo.

- desculpe-me – engoli em seco - senhora.

- gosto mais assim. E tire esse casaco.

De poder a uma pessoa e verá como essa pessoa realmente é, foi o que ela me disse uma vez.

Sai de perto dela o mais rápido que pude, procurei gabriella com os olhos e confesso que em meio a tantos soldados demorei um pouco para encontrá-la, ela estava junto com connor e dorian.

- você está de casaco – gabriella comentou corada.

- tive que colocar – sorri tão constrangida quanto ela.

- eu adorei o uniforme de vocês – connor sorriu.

- tarado – ralhei.

Atenção seus bandos de lesmas preguiçosas – minha mãe falou com sonoro -  todos subindo em suas motos, vamos voar.

Mandei um beijo para gabriella com as pontas dos dedos e voltei a minha posição. Coloquei meu capacete e subi em minha moto, os portões se abriram e quase pude sentir o ar quente que vinha de lá de fora, respirei fundo e retirei meu casaco.

Chegara a hora.

- primeiro pelotão – ouvi pelo comunicador – avançar.

Era minha deixa, segui com os outros soldados para fora, vendo a luz do sol brilhar menos intensamente do que de costume.

Firme fiquei olhando gabriella pelo visor, não iria perde-la de vista. Ela parecia nervosa, e eu não poderia culpa-la, ela era a única que não deveria estar aqui.

Nós viajamos o dia inteiro sob o sol e não tivemos permissão para parar por nada, e para mim em particular era nostálgico ficar ali, coisas aconteceram aqui, coisas boas que eu não iria esquecer tão rápido.

Foco amanda. Foco.

Eu já estava cansada de ficar sentada em cima de uma moto e o sol já estava quase tocando o chão quando finalmente recebi permissão para descer.

Todos estavam sobrecarregados, poderia parecer estranho, mas é cansativo ficar o dia inteiro sentado.

Ajudei dorian montar a barraca que eu e gabriella dividiríamos.

Quando terminamos fomos nos juntar  aos outros na barraca de alimentos, que era muitas vezes maior do que qualquer uma outra.

Entrei na fila para pegar o alimento e me sentei com gabriella que já estava devorando sua tigela de comida, dessa vez, nada de palitetes suspeitos, nossa comida era substancial.

- oi – comecei a comer.

- hey – gabriella respondeu com a boca cheia – você ouviu o comandante geral dizendo que chegaremos lá com a proposta inicial de paz.

- serio? – lorenzo se sentou ao meu lado – que mentira mais esfarrapada, eles não vão aceitar propostas de paz.

- eu estou com ele – concordei.

- é apenas para dizer que tentamos resolver o problema pacificamente – connor falou baixinho.

- gente – gabriella interrompeu nossa conversa diplomática – acho que não podemos falar mal de nosso pelotão dentro do pelotão.

Começamos a rir, ela tinha razão não era ético reclamar de ordens superiores.

- o tempo estimado para o fim do jantar e de três minutos – o comandante geral anunciou e saiu.

Fiz uma careta. Caras chatos.

Deixei connor e gabriella conversando e enzo foi me acompanhar até minha barraca.

- amanhã vai começar a batalha de verdade – ele passou a mão por meus ombros.

Senti meu corpo se arrepiar na expectativa.

- então parece que só vamos nos ver amanhã.

- espera – ele me puxou pela mão.

- é melhor não.

- e por que não? – enzo fez um bico.

- por que não é permitido esse tipo de interação física entre os soldados – minha mãe saiu de dentro da minha barraca - e tire suas mãos da minha filha.

Como é que é? Como ela ousa?


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado.