Gênesis escrita por Mielly Milena


Capítulo 18
Escolhas!


Notas iniciais do capítulo

LIndas agradeço a quem novamente favoritou minha historia...obrigada.
Ps: o bip aqui mencionado é o aparelho que substitui o celular, eu coloquei esse nome porque gosto como sooa!



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- então – lorenzo tomou um copo de suco – ainda não me deu a resposta mais importante.

- e qual seria?

- você tem namorado –

- você é direto – ressaltei – não, não tenho namorado.

- tenho que ser – ele garfou o raviolli – então tenho duas respostas, ou os homens daqui são muito idiotas ou você terminou um relacionamento recentemente.

- qual você acha que é o verdadeiro?

- os homens daqui não são idiotas nesse quesito – lorenzo ponderou um pouco – então você deve ter saído desse relacionamento que deve ter sido importante.

Bingo.

Tentei não deixar transparecer que ele havia acertado, lorenzo era bonito, forte e agora descobri que era inteligente.

Terminamos o almoço juntos, ficamos conversando um tempo sobre coisas fúteis, ele me contou sobre a cidade dele, e tentei contar sobre mim, descobrira que não havia apenas um fênix, mais sim dezenas espalhados pelo mundo.

Deveria ter percebido que apenas uma escola não comportaria gente de todo planeta.

- vocês dois – um sombra baixo e malhado se aproximou de nós – estamos sendo chamados para provas de equipamento, agora.

Lorenzo se levantou fazendo uma reverencia.

- sim senhor.

 Ele me ofereceu a mão e eu a peguei

Fomos ao complexo de armas ver no que dariam para a guerra, ela se aproximava rapidamente como uma ampulheta com sua areia se esvaindo.

Nos separamos indo cada uma para a fila com sua inicial, recebi uma maleta grande cinza que continha uma arma de grosso calibre, várias estrelas, uma adaga. Peguei uma estrela e acionei seu dispositivo, as duas fileiras de dentes virados em lados opostos começaram a girar loucamente, aquilo com certeza era algo mortal.

- amanda – senti um aperto muito familiar pegar meu braço.

Olhei irritada para nicolae, por que ele sempre tinha que aparecer e tornar tão difícil minha tarefa de esquecê-lo.

Ele olhou em volta, para o luxo de gente que havia no complexo, então me puxou para um canto mais afastado.

- amanda – ele começou.

- não – interrompi – já chega, não quero ouvir você, de verdade nicolae, já chega, me deixe me paz.

- mas...eu só...

- não –me estressei – para com isso, será que não vê que só esta me magoando?

- amanda – era lorenzo, droga – tudo bem aqui?

 - tudo – sorri – só estou falando com....

- noivo

- um velho amigo – ignorei nicolae – mas já acabamos.

- não vai me apresentar seu novo amigo? – nicolae perguntou sombriamente.

- lorenzo, nicolae – apresentei rapidamente – nicolae lorenzo.

- é um prazer – nicolae cumprimentou seriamente.

No momento que toque no nome de nicolae lorenzo ficou estático.

- prazer...majestade – ele falou mais rouco do que o normal.

Droga, ele reconheceu.

- temos que ir – peguei a mão de lorenzo e sai o mais rápido possível dali.

Peguei minha maleta do chão e levei para meu quarto, com meu novo amigo logo atrás de mim.

- você estava falando com o rei – ele bateu a porta – em pessoa.

- é, eu meio que conheço ele.

- como?

- bem – suspirei – eu era a noiva dele.

- você? – ele abriu a boca – não acredito que aquelas notícias que eu li eram sobre você.

- eu não fiz aquelas coisas lorenzo.

- acredito em você – ele sorriu – e me chame de Enzo, só não espalha, isso é só para os íntimos.

- já somos íntimos? – brinquei – achei que você estava encantado com meu ex agora mesmo.

- e estou – ele deu de ombros – mas isso não significa que ele foi um babaca de perder você e que eu não vá tentar tirar proveito disso.

- acho que eu deveria bater em você por me dizer algo assim.

- que tal depois? – ele colocou a maleta em cima da minha cama – vamos ver o que ganhamos?

Abri minha maleta novamente, a mesma arma, as estrelas, e minha adaga longa que eu gostava tanto. Descobri que a maleta era de fundo falso, retirei a tampa de cima e dentro estava meu conjunto de uniforme, na cor de areia para não nos destacarmos na paisagem, bela estratégia. Levantei minha roupa, ela parecia um tanto, pegajosa, ficaria extremamente colada ao meu corpo, pior que os conjuntos pretos que eu usara no ano passado

- vou querer ver como fica –enzo retirou a blusa polo que usava e vestiu a blusa do unifome.

Nem me pareceu que ele estava usando alguma coisa, a blusa era quase da cor da sua própria pele, dava para ver cada gominho do seu peitoral como se estivesse sem nada por cima.

- uau – ele sorriu torto com covinhas – não sinto o tecido, e como se eu não estivesse usando nada.

- não sente e eu não o vejo – brinquei – não vou usar isso.

- deve ser para nos movermos com mais liberdade – lorenzo esticou os braços para os lados e para cima – isso é incrível, eu amei.

Depois de vê-lo brincara com a roupa nova ele finalmente se trocou e voltamos para o treinamento, dessa vez, usando nossas novas armas, nosso kit de armamento também continha bolinhas escuras que formavam nevoeiro, de efeito para fazer as pessoas desmaiarem ou ficarem tontas, e segundo o manual, dentro de cada um de nossos bolsos havia uma pequena bala rosa, para caso fossemos capturados, você mastiga, e da aos seus aliados sua localização exata, e se eles não chegarem em 24 horas, ela libera substancias  químicas que te matavam em menos de 20 minutos. Nos libertava por assim dizer, afinal não havia graça viver se fosse para se cativo.

Quando finalmente fui liberada eu realmente estava cansada, treinar duas vezes por dia não me parecia o suficiente para compensar, mas eu ia dar o melhor de mim, nem um dos meus iriam morrer nessa batalha.

Tomei um banho quente na banheira deixando o suor sair com a água, esfregando os músculos cansados.

Peguei a toalha, enrolando-a em meu corpo, me olhando no espelho passei a mão onde horas antes Nicolae havia pego.

Sentia falta do seu toque, de como ele me beijava, me mordia. Talvez eu fosse orgulhosa demais para admitir, mas eu o queria aqui comigo, nesse momento, me abraçando e dizendo para mim que ia ficar tudo bem, que eu era capas de lutar mesmo não praticando tanto, que ele acreditava na minha capacidade, e que me amava.

Encarei a figura refletida no espelho, ela com certeza não parecia feliz, o cabelo molhado estava pingando na pia e no chão, o nariz estava meio vermelho e os olhos estavam transbordando.

- merda – xinguei.

Enxuguei os olhos com a ponta da toalha, fui até o quarto colocando um pijama cinza que nath me dera.

Aconcheguei meu corpo contra o colchão, a sensação era maravilhosa.

- vamos dormir - falei – a guerra vai começar.


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Notas finais do capítulo

Proximo capitulo...
Vamos marcha!