Coincidências Ou Destino? escrita por Everlak


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos, andei enrolando um pouco até aqui na história. Mas é nesse capítulo que a história começa a se desenrolar. Vão surgir várias dúvidas para vocês mas não se preocupem, essas duvidas serão decifradas ao longo os capítulos no seu devido tempo, ok? Bem, só me resta desejar boa leitura.



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Peeta tinha estragado tudo. Quando eu começara a apreciar a companhia dele ele me chama de rato de biblioteca. Sim, eu sou mesmo mas não gosto de o ouvir. Dormi super mal nessa noite pensando. Resolvi que era hora de uma mudança. Na hora de um recomeço. Deixar a garota tímida para trás.

– Johanna? – perguntei para ver se ela estava dormindo.

– Hum? – ela levantou a cabeça da sua almofada e olhou para mim com sono.

– Desculpa, não teria acordar. Eu só gostava de saber se poderia me ajudar.

– Claro, o que precisa. – Ela colocou-se de pé e dirigiu-se para seu armário.

– Preciso de uma mudança de visual completa. Pode vir comigo ao shopping?

– Claro!! Vou só tomar um banho e vamos logo! – ela expressou entusiasmo e foi para o banheiro.

Eu seria uma nova Katniss. Eu seria confiante, não deixaria ninguém pisar-me. Então ninguém poderia ser indiferente a mim. Eu precisava disso.

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POV Peeta

Eu sou um idiota mesmo. Porque eu falei aquilo para ela? Claro, porque sou um idiota. Não era minha intenção, mas eu percebi que magoei ela. Eu irei ainda hoje pedir-lhe desculpa. Meu telemóvel começou a tocar.

– Alô?

– Peeta, conseguimos. Encontramos o seu paradeiro. – a voz do outro lado falava.

– É serio Pai? Onde está? – não acredito. Finalmente uma pista.

– Mais perto do que imagina. Já disponibilizamos homens ir buscar. Logo conseguiremos apanhá-lo filho.

– A justiça será finalmente reposta! – não sei se estava ansioso ou com raiva. Ele destruiu minha família, matou minha mãe. Agora pagará por isso. – Eu quero fazer as honras pai.

– Tem certeza filho? – meu pai parecia hesitante.

– Tenho! Eu serei o primeiro a entrar nessa sala. Estou indo para aí. – Desligo a chamada e logo recebo uma mensagem. Abro e vejo que é da Glimmer.

“Amor, soube as novidades? Finalmente terás a vingança que ansiavas por tanto tempo. Te encontro lá?

P.S.: Eu te amo, você sabe disso.”

Sorrio. Glimmer sempre foi meu suporte, sempre meu apoio. Eu a amava por isso. Digito rapidamente de novo para ela.

“ Sim, meu amor, justiça será finalmente feita. Essa gente se arrependerá por tudo o que me fez. Vou fazê-lo sofrer tanto como eu sofri. Te vejo lá. Também te amo, obrigado por tudo. “

Coloco o telemóvel no bolso e me dirijo rapidamente para minha moto preta reluzente. Quanto mais depressa lá chegasse melhor. Cheguei lá o mais depressa que pude, tomando vários caminhos secundários para ter a certeza que não era seguido. O nosso ponto de encontro era fora da cidade, num local isolado. Meu pai comandava várias operações de lá. Aquele local era uma espécie de fábrica abandonada, degradada por fora, mas por dentro totalmente remodelada, com vários quartos luxuosos e salas de comando com as tecnologias de primeira. Me identifiquei no portão para um dos guardas e deixei a moto na garagem. Glimmer estava lá à minha espera. Me mandou um pequeno sorriso e eu me aproximei dela lhe dando um beijo. Quase que corremos em direção ao centro, uma sala usada pelo meu pai e alguns de seus guardas.

– Filho! – meu pai me abraçou – Como vai a universidade?

– Pai, onde está ele?- questionei ignorando sua pergunta.

– Eles não chegaram ainda. Devem estar mesmo a chegar. – Meu pai coloca sua mão no meu ombro. – Glimmer, como você está?

– Com saudades disto aqui… - ela responde sorrindo – Universidade não é para mim. Aqui sim é meu lugar, mas minha mãe não acha o mesmo.

– E sua mãe tem razão. Vocês três já passaram tempo demais aqui. Nunca os devíamos ter trazido para esse lugar. Mike é que fez bem, levando o seu filho para longe.

– Eu não concordo pai. Ele pode parecer feliz mas nunca saberá o porque da sua família estar desmoronando e não terá a oportunidade de se vingar – eu esclareço

– Vigança não é tudo na vida filho. Você tem que saber isso. – Antes que eu responda, uma mulher, alta e de cabelos loiros bem vestida aparece na sala.

– Mãe! Que saudades! – Glim se lança no pescoço da mulher que gargalhava feliz por ver sua filha.

– Meu Anjo, como você cresceu! Seu pai está tomando bem conta de você? – questiona.

– Claro mãe! Nem me deixa sair com um guarda disfarçado atrás de mim. – Sua mãe assente aprovando.

– Todo o cuidado é pouco filha – Glimmer faz uma careta – eu sei que você foi treinada e tudo mais mas ainda assim precisa de protecção.

– Novidades? – Meu pai pergunta interrompendo o momento familiar.

– Sim, isso que eu vinha falar com você. – A boca dela retorce-se em desagrado. – Não apanhamos ele.

– Quê? Como assim? – meu pai explode – nós tínhamos seu DNA, nossos computadores o estão seguindo para todo o lado, como pode ter escapado.

– Haymitch, o ADN não era dele. Mas ainda assim apanhámos a pessoa correspondente às amostras. Estão trazendo a pessoa para cá.

– Como não era o ADN dele? Isso não é possível! – eu tento compreender o que se passa.

– Eu também não acho que isso seja possível – Meu pai me apoia.

– Não era o ADN dele. Simples assim – Mãe de Glimmer esclarece calmamente.

– Mãe, como têm a certeza que o ADN não era dele? – Glim se intromete .

– Os guardas chamados para esta missão seguiram o sinal que lhe demos e não foi a ele que encontraram. –

– Ele pode estar diferente e vocês não o terem reconhecido – comento

– Peeta, acredite em mim não era ele.

– Então de quem era o ADN? – Interrogo já ficando irritado com toda a situação. Estivemos tão perto…

– Eu realmente não sei. Eu próprio recolhi a amostra na casa em que ele viveu antes de fugir. – meu pai parecia tão desnorteado quanto eu. Nesse momento aparece Plutarch com uns papéis na mão.

– Amigos, é obvio agora que ele não vivia sozinho. – Ele levantou os papeis no ar.

– Estás a dizer que ele era casado? É isso? – deduzi

– Talvez, não sei. Mas este ADN corresponde a outra pessoa. – Ele faz suspense.

– Desembucha – pedimos todos

– Há uma razão para pensar que este ADN era dele. Porque realmente este é muito similar ao dele. – Meu pai arranca os papeis da mão dele e sua cara fica branca. – Ele…

– Ele tem um filho! – Plutarch completa.

beijos!!!!!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam? Não contavam com isto pois não? Muhahahaha até próximo capítulo. Beijos



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