Não sei, acho que deve ter dedo do Breu nesta história. Tudo bem que ele foi derrotado logo antes deu me tornar um guardião, mas esses vilões de hoje em dia tem as novas tecnologias, então sei lá.

Sobrevoei uma vila de vikings que me olharam meio que confusos. Afinal não é todo dia que veem um garoto lindo como eu voando. Continuei indo reto. Até que cansei de voar (ok, eu nunca canso de voar, é que eu to com vontade de olhar dentro da mata). Enquanto caminhava descalço em pedrinhas de cascalho – que estavam bem molhadas por sinal – eu tocava o meu cajado nas coisas á minha volta. Aquele lugar é muito verde! Precisa de um branco básico.

– UOU! Aquilo que eu chamo de dragão!

Na beira de um riacho, bebendo água – se for possível um dragão beber água – havia um dragão branco. Muito da ora, Banguela nem chega aos pés desse aí! (N/Banguela: Eu sou bem melhor) (N/Jack: saia do meu POV e dragões nem falam!).

Agora essa, então interrompendo meus pontos de vista! Enfim...

O dragão havia notado minha presença e parecia um tanto, desconfiado.

– Raurr

– E aí guri?! Como vai a vida? Soltando muito fogo por aí?

Acho que ele não gostou muito do meu papo. O dragão se preparou para soltar uma bola de fogo. Pulei com tudo para o lado quando por mim, passou uma rajada de... GELO?

– CARA!!! UM DRAÇÂO QUE SOLTA GELO! HÁ! TOMA ESSA MUNDO! SEU NOME SERÁ SNOW! CARA! ISSO È MUITO LEGAL!

O dragão pareceu feliz com o novo nome e com a minha felicidade por ele soltar gelo. Cheguei mais perto e sentei no drago. Não deve ser tão difícil né? Flutuei e sentei com cuidado. Ele tinha uma temperatura gostosa. Provavelmente ele era gelado, já que não morri de calor assim que sentei nele.

Ele levantou voo calmamente e logo avistei Soluço e Merida. Assim tivemos que ajudar Punzie a conseguir domar o dragão dela. Sabia que ela não ia conseguir, é frágil de mais. Ela sentou atrás de mim e olhava para todos os cantos. Quando conseguimos um dragão vei logo Soluço dizendo:

– Bom, precisamos ir atrás de Banguela -.

– Caramba, Soluço, você só pensa nesse dragãozinho aí? - disse Merida.

– Cala a boca, sua....

– Gente, gente, sem discussões. Do jeito que estão brigando, é melhor nos dividirmos: eu vou com o Soluço procurar aqui, em Berk, e Frost e Merida vão voar aqui perto - sugeriu Punzie.

– Fechou – eu disse.

Merida é uma pessoa muito lerda voando, toda hora ficava tentando ir mais rápido batendo os pés ao lado do dragão.

– Você sabe que isto não é um cavalo né?!

– Jura Frost?!

– Jack! – eu disse corrigindo, por que todos de chamam de Frost?

– Jack! Frost! Tanto faz! – ela disse com raiva.

– Aí que esquentadinha!

– Humpf! Como se controla esta coisa?

– Primeiro, é um dragão, e provavelmente ele não deve gostar de você!

– Como se o seu gostasse né Frost?

– Pois ele me ama não é Snow?!

– Snow?! Háháhá você deu um nome pro dragão!

– Qual o problema?

– Nenhum, nenhum!

– Agora vamos nos concentrar em achar o Banquela!

– Ta,ta!

Sobrevoamos pela floresta, até que avistamos uma caverna ou clareira, não sei a diferença, e parecia que havia sons de... choro?

– Vamos ali!

– Ok. – disse Merida entendendo o que eu queria.

Quando descemos vimos Punzie chorando no ombro do Soluço.

– O que aconteceu? – eu perguntei.