The Big Four - Forever Friendship escrita por isaac, Juliana Moreira


Capítulo 31
Capítulo 31 - Salvando... As Salvas?


Notas iniciais do capítulo

Galera, desculpa! Eu nunca demorei tanto para atualizar, mas nunca mais venho entrando. Meu tempo foi ocupado completamente, o colégio, a fisioterapia, o aparelho (pois é, estou usando aparelho. É aparelho de dente, OK? Móvel), tudo acabou com meu tempo...
Vim atualizar porque estou inspirada também, okay?
Lettih'go!



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Capítulo 31 - Salvando... As Salvas?

(POV Jack)

Eu estava liderando o treinamento.

Criei bonecos de neve para treinarem, as armas, tudo. A grama, muito verde, enregelou com a neve e o gelo que caíam.

– Eu vou ali - gritei.

Não disse quando voltaria, mas parti.

Saí voando pois sabia que Breu as prenderia naquele lugar. Para enfraquecer-me emotivamente, enfraquecer a todos nós, e impedir-nos de salvá-las.

Aquele...

Mas freei antes de chegar lá. Vi uma tempestade de neve assolada por chamas ardentes, e uma mancha ruiva parada no chão.

Lia.

Hugo.

Merida.

Aumentei a velocidade com minha própria tempestade de neve, e acho que Lia e Hugo perceberam, pois o conflito de dois elementos diminuiu um pouco. (Para esclarecer, neve é ar).

Logo cheguei lá, e percebi que Lia fraquejava. Ela usara muito de seus poderes, seus olhos dourados brilhavam insana e fracamente.

Antes de ir ajudá-la, hesitei por um instante: percebi algo mais em seu olhar, todo direcionado a Hugo.

Ela não lamentaria perder. Não queria mais fazê-lo tão triste, bravo. O... amava.

Porém, imediatamente fui ajudá-la. A amava, e não a veria morrer com o desmedido do filho do Breu.

Lancei um raio no peito de Hugo e ele caiu.

– Hugo - disse, rouca e fracamente, Lia, correndo na direção dele.

– Lia, você está bem?? - perguntei imediatamente.

– Melhor que o Hugo! Por que lançou em seu coração? Precisamos ajudá-lo!! Fred saberá o que fazer.

– Ela tem razão - Merida me segurou, quando eu ia em direção à Lia. - Ele é o nosso colega, precisa de ajuda.

Então percebi que a ruiva não sabia.

– Ele é filho do Breu.

Ela, por um momento, foi abalada. Mas logo continuou a me segurar.

– Não importa. Até agora ele se mostrou o contrário do pai, foi nosso amigo, nos ajudou. Não é motivo para atacá-lo.

– Obrigada, Meri - murmurou Lia.

– Quem é esse Fred? - perguntei.

– Meu irmão mais velho. Jack, Merida, vão atrás dele, por favor!

– Vamos, Frost.

Fiz para ela um veículo voador de gelo e saí voando, mas, antes, fui até Lia.

– Eu te amo não importa o quanto você o ame.

– Mas eu não...

– Você o ama. Mas ainda te amo, Lia.

Arranquei voo e Merida guiou-nos até Gharnes.

No lado norte, avistei um hospital, pronto-socorro, enfermaria, qualquer coisa. Algo assim.

Merida estacionou seu veículo e entrou correndo no hospital/pronto-socorro/enfermaria, que agora vai ser chamado de HPSE.

Entrei e vi uma garota linda conversando com Merida.

Seus cabelos eram muito negros e batiam no quadril. Os olhos perfeitamente verdes eram destacados pela roupa toda branca com uma cruz vermelha de enfermeira no peito da roupa. "Savannah", dizia a plaqueta em seu uniforme.

– Hã... Savannah? - perguntei quando Merida correu para dentro do HPSE em busca desse tal de Fred.

– Sim, senhor? - ela me olhou profundamente.

– Eu queria saber se aqui tem algum medicamento específico para algo específico...

– O quê? E me chame de Sav, ok?

– Claro, hã, Sav. Vocês têm medicamento para cura de poderes?

– Poderes, senhor?

– Sim... Suponhamos que alguém tem poderes de... gelo, neve. E seus poderes estão fracos, desmantelados. Têm algum medicamento para isso?

– Bem, não, mas... Quem é essa pessoa?

Savannah estava inquisidora, parecia saber que eu mencionava Lia. Ficava fofa daquele jeito.

– Lia. A princesa, presidenta, governante, o que quer que ela seja daqui.

– Sim, temos. Mas apenas no quarto dela.

Savannah estalou os dedos e comentou:

– O medicamento estará brilhando quando chegar lá.

– Sav?

– Sim, senhor?

– Quando minha amiga ruiva passar, avise que fui para o quarto de Lia, por favor. Que Jack Frost foi.

– Tudo bem, senhor Frost.

Agradeci à Sav e fui para o quarto de Lia.

Entrei e logo vi um brilho forte vindo de um vidro de cristal. Mas ao invés de ir direto para o vidro, vi algo que ele iluminava: uma coleção de livros queimados e em frangalhos.

Toquei em uma edição e fui levada para uma memória, um pensamento, um pedaço da história de Lia contido naqueles livros.

– COMO ASSIM?! – Lia gritou para um Hugo indiferente do outro lado do quarto. – VOCÊ DESTRUIU! COMO PODE?

– Foi sem querer...

– SEM QUERER? Você destruiu tudo... m-meus livros... despedaçados.

– Eu posso comprar outros...

– CHEGA! NÃO QUERO OUTROS! ELES FORAM DADOS PELA MINHA MÃE!

– PARE DE RECLAMAR! SÓ POR QUE SUA MÃE MORREU NÃO É MOTIVO!

– SEU PAI PELO MENOS ESTÁ VIVO!

– ELE É O BREU! UM PAI DESSES PRA MIM ESTÁ MORTO!

– Você deveria dar valor ao que tem! – ela disse com lágrimas nos olhos – VAI LÁ AGORA! VOLTE PARA SUAS EMPREGADINHAS, SUAS PEGUETES, VOLTE PRA VIDINHA DE CORFORTO! NUNCA MAIS APAREÇA NA MINHA FRENTE!

Então ela tacou uma bola de gelo em Hugo que derreteu rapidamente. Ela era mais forte que ele, raramente ele era capaz de derreter suas bolas de gelo. Mas ela estava com raiva.

– ÓTIMO! FIQUE AÍ COM ESSES LIVROS DE MERDA DADOS POR SUA MÃE MORTA!

– AGORA PASSOU DOS LIMITES! SAIA DAQUI!

– Eu não deveria ter te contado meus segredos...

– S-A-I-A!


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Notas finais do capítulo

Quem lembra dessa antiga memória???? Quem lembra de Fred?????
E quem quiser que Savannah continue aparecendo e faça mais contribuições é só comentar sobre isso!
Sua vez, Ju! Arrasa!



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