A Realeza - Casamento Real escrita por Mia Golden


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Acham que é o fim? Não, não.
Não poderia terminar assim, pois resolvi escrever alguns capítulos adicionais.

* A Festa de casamento
* O Cantinho do amor
* A Lua de mel parte 1 & 2

EM BREVE!!! Beijos da MGolden ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405545/chapter/25

Capitulo 25

Abri meus olhos. Hoje era meu casamento. Ainda deitada na cama, passou um filme na minha cabeça de tudo que passei até chagar aquele dia. Tudo valeu a pena. Afinal, eu iria passar o resto da minha vida com o príncipe mais lindo do mundo. De repente ouvi minha porta se abrindo. Minhas criadas, minha mãe e a rainha, minhas irmãs e até Marlee e Fran entraram no quarto.

- Vamos lá America! – disse a rainha me cutucando – hoje é um dia especial e precisa se preparar para estar linda para a hora do casamento - Me sentei na cama e logo May se juntou a mim.

- Nossa America! – disse May – você não esta nervosa? – perguntou ela.

- Err... só um pouquinho – disse.

- É normal ficar nervosa – disse minha mãe.

- Hoje a senhorita terá o dia para arrumar os cabelos, as unhas, terá massagens entre outras coisas – disse Anne.

- Afinal, tem que ficar bonita para o Maxon para a noite de núpcias – disse May. Todas as mulheres olharam para ela, eu fiquei vermelha feito um pimentão.

- May Singer? – disse minha mãe olhando para May como se estivesse prestes a comê-la com os olhos.

- Desculpe – disse ela se encolhendo.

- Bem... – disse Marlee – vamos começar então?

Elas me ajudaram a sair da cama. Logo entraram uma equipe para embelezar a todas. Tomei banho de banheira com pétalas de rosas. Fizeram massagem, e até um pouco de Ioga para relaxar. Logo depois fizeram minhas unhas das mãos e dos pés. Comi pouco naquele dia por que realmente estava um pouco nervosa.

Foram horas de embelezamento e muita conversa. Imagine varias mulheres em um mesmo lugar e em um momento como esse. Era conversa sobre tudo relacionado a casamento, quer dizer, não em muitos detalhes por que havia menores no lugar. Eu, por muitas vezes me envergonhava violentamente pelos tais assuntos. As mais experientes riam de como eu ficava, enquanto as menores não entendiam nada.

Já eram seis horas. O casamento seria as sete na igreja central de Angeles. Já tinham feito meu cabelo com um penteado lindo e uma maquiagem leve e usava brincos de diamantes e um colar, também de diamantes. Ainda estava de roupão a espera do meu vestido que logo seria trazido por minhas criadas. Minha mãe ficou comigo no quarto para me manter tranquila. Logo a rainha se juntou a nós. Ela estava com um lindo vestido azul marinho que mostrava bem como era uma rainha elegante. Minha mãe também não ficou para trás, ela usava um vestido cor pêssego, lindo. Passaram-se mais dez minutos e logo minhas criadas entraram com o vestido. Meu Deus! Nunca tinha visto algo tão lindo. Ele era cor pérola e tomara que caia, e nele foram bordados varias pedrinhas de diamante. Era bem bufante. Perfeito!

Elas me ajudaram a vestir. Arrumaram alguma coisa ali e aqui. Enfim, estava pronta. Todas me olharam admiradas e completamente maravilhadas da maneira como fiquei. Fui me virando aos poucos para me olhar no espelho. Quando enfim me vi. Perdi as palavras.

- Nossa! – disse emocionada. Minha mãe chegou atrás de mim.

- Você está linda querida – disse ela. Percebi que minha mãe também estava emocionada. Me virei para olha-la.

- Obrigado mamãe – disse pegando sua mão – e não fique assim! Ainda irei precisar de você em muitos momentos da minha vida.  – Ela me abraçou.

A rainha Amberly saiu antes para se juntar ao rei Clarkson. Eles tinham que estar na igreja antes da noiva chagar. Minha mãe e minhas criadas logo depois saíram também. Deveria esperar meu pai. Não demorou um minuto e ele bateu na porta e entrou. Quando meu pai me viu, ele se emocionou.

- Papai, por favor, não chore! Senão também irei chorar! – disse indo em sua direção e o abraçando. Ele me apertou forte.

- America, minha filha! Como você está linda! – disse ele ainda abraçado a mim – Maxon tem muita sorte – disse ele agora me afastando para me olhar – E espero que ele a faça muito feliz. – disse ele.

- E ele vai papai, por que ele me ama – disse sorrindo.

- É eu sei, ele já provou isso – disse meu pai – então, vamos? – perguntou ele.

- Sim – disse.

- Então vamos! – disse ele dando o braço para mim – Por que uma limusine nos espera – disse ele com um sorrisinho.

- Limusine? – perguntei.

- Sim, e é branca – disse meu pai.

Descemos até o andar de baixo. Aspen era o responsável por minha segurança por pedido de Maxon. Eu e meu pai entramos na linda limusine. Quando saímos pelo portão, o povo todo esperava para que eu passasse. Pessoas choravam e mandavam beijos para o lado do carro. Estava tão feliz que seria a representante de um povo incrível como o povo de Illéa.

Com a segurança abrindo caminho para que o carro passasse em meio à multidão, chagamos a igreja em dez minutos, ou seja, já eram duas para as sete. Respirei fundo e olhei para meu pai. Ele também me olhou e pegou minha mão que estava com uma luva, e a beijou.

- Pronta? – perguntou meu pai. Balancei a cabeça concordando.

Logo abriram a porta para que saíssemos. Quando coloquei meus pés para fora do carro, olhei para trás, por cima do carro e avistei o povo por toda a parte e acenei. O povo todo retribuiu meu gesto. Logo subimos as escadarias da igreja. Eu e meu pai paramos na porta. Minhas madrinhas se juntaram a nós. Elas estavam com um vestido longo, um pouco mais justo cor champagne. Todas elas seguravam um ramo de flores silvestres nas mãos. Eu estava com um buquê de rosas vermelhas com um laço em volta, perfeito!

Os sinos bateram as sete. As portas foram se abrindo, e enfim, avistei a igreja por dentro. Estava completamente lotada. Agarrei o braço do meu pai. As madrinhas foram as primeiras a ir. Quando a ultima saiu, que era minha irmã Kenna, era chegada minha vez. Fechei os olhos mais uma vez e respirei fundo. Quando os abri, mantive o foco que era o altar. Maxon estava a minha espera. Quando eu e meu pai damos o primeiro passo, a música começou a tocar.

Mantive um sorriso emocionado em meu rosto. Todos me olhavam e me reverenciavam. A cada passo que eu dava, avistava rostos conhecidos e desconhecidos. O corredor era um pouco longo, mas podia avistar o altar. Lá se via o padre ao centro do altar, atrás dele estavam o rei e a rainha em pé em frente aos seus tronos, eles estavam impecáveis com suas lindas roupas da realeza e suas coroas. Quando dei mais alguns passos, avistei Maxon, ele estava de costas. Meu coração começou a bater mais rápido. Enfim, chegamos ao altar. Neste momento Maxon se virou para mim e seus olhos brilharam. Ele estava lindo naquela roupa preta cheia de detalhes em ouro, típica roupa de um príncipe. Ele estava com uma espada do lado direito da cintura, e é claro, sua coroa. Meu pai me levou mais próximo dele, me largou e o cumprimentou. Logo meu pai pegou minha mão e colocou na mão dele. Maxon a pegou e a beijou. Ouvi quando ele disse baixinho: “Eu te amo!”, na qual respondi também: “ Te amo também!”.

Seguramos nossas mãos no qual ficamos frente a frente. O padre começou dizendo algumas coisas em latim. Eu e Maxon não tirávamos os olhos um do outro. O padre pegou e abençoou nossas alianças e era hora de enfim, nos tornarmos marido e mulher. O padre primeiro perguntou se eu aceitava. Disse sim. Logo perguntou a Maxon. Ele disse com certeza. Enfim, era hora dos votos. Eu comecei:

- Eu, America Singer, aceito você, Maxon Calix Schreave, príncipe de Illéa, como meu esposo, para amá-lo e respeitá-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe. – disse essas palavras de todo o meu coração. Logo coloquei a aliança em Maxon, que alias, era uma linda aliança de ouro onde na dele, tinha meu nome do lado de dentro, e a dele, com certeza, tinha o meu nome.  Maxon parecia estar emocionado. Enfim, era sua vez.

- Eu, Maxon Calix Schreave, príncipe de Illéa, aceito você, America Singer, como minha esposa, para amá-la e respeitá-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, todos os dias da minha vida, até que a morte nos separe. – disse ele dando uma piscadinha e colocando minha aliança.

Logo o padre se virou e foi em direção a um guarda real, ele segurava uma coroa. Minha coroa! Ele a pegou e veio trazendo em minha direção. O rei Clarkson que estava logo atrás saiu de seu lugar e veio em minha direção. Seria coroada naquele momento. Olhei para Maxon que me mandou um olhar de serenidade. Então mantive a calma. Olhei para o rei e ele sorriu para mim. Poderia achar que ele estava rindo de mim por maldade, mas não percebi isso, ele realmente estava vendo que eu poderia ser a substituta de sua esposa junto com Maxon no futuro. Sorri de volta para ele.

O padre pediu para que eu me ajoelhasse em sua frente para que o rei Clarkson me nomeasse e colocasse a coroa em minha cabeça. Então, me ajoelhei. Dei uma olhadinha rápida para a rainha Amberly, ela estava chorando, mas estava chorando de felicidade. Abaixei minha cabeça, então percebi que o rei se aproximou de mim e começou a dizer:

- Eu, o rei de Illéa, com o poder dado a mim, tenho a honra de nomear você, America Singer Schreave, como a nossa princesa – ouvi ele dizendo.

 E neste momento senti a coroa sendo colocada em minha cabeça. Uma lágrima rolou por meu rosto. Sentia o peso daquela coroa e agora era definitivamente da realeza. Soltei o ar e percebi que ele estendeu a mão para mim. Aceitei, e ele me ajudou a levantar. O rei balançou a cabeça como se estivesse concordando, e sorriu mais uma vez. Então me virei em direção às pessoas que estavam na igreja. Maxon se aproximou e pegou minha mão. Então o padre disse:

- Senhoras e senhores, o príncipe e princesa de Illéa – Então todas as pessoas se curvaram para nós dois.

Eu e Maxon começamos a caminhar outra vez pelo corredor. Eu não sabia se sorria ou chorava. Parecia estar em um sonho. Olhei para Maxon e ele se aproximou do meu ouvido.

- Tenho uma surpresa – disse ele.

- Qual? – disse.

- Espere nós chegarmos lá fora – disse ele sorrindo.

Quando chegamos do lado de fora da igreja, fiquei completamente maravilhada. Uma carruagem branca com quatro cavalos brancos com penas na cabeça nos esperava. Fiquei sem palavras. Ela era toda aberta para que nós pudéssemos ficar mais próximos do povo, alias, passaríamos pelo meio deles.

- Maxon! Que lindo! – disse olhando para ele.

Ele sorriu de volta e me levou até a carruagem. Subimos e logo começamos a andar. Quando passamos pelo portão da igreja o povo veio à loucura. Eu e Maxon acenávamos para eles e eles devolviam. Alguns jogavam flores para nós. Eu estava me sentindo realmente em um conto de fadas. Me virei para olhar para Maxon, ele estava me olhando.

- O que foi? – perguntei.

- Como você é linda! – disse ele me puxando mais perto – Hoje é o melhor dia da minha vida.

- Da minha também – disse acariciando seu rosto.

- Obrigado por fazer parte da minha vida – disse ele olhando em meus olhos.

- Obrigado, por você ser a minha vida – disse. Ele me puxou até seus lábios e me beijou.

Eu até poderia achar que nunca seria capaz de me tornar uma princesa, mas, Maxon me mostrou que eu era muito capaz. Ele sempre foi uma pessoa que nunca desacreditou em mim. Ele me escolheu. Ele me amava e faria tudo por mim. Eu o amava, e hoje eu sei, sou capaz de tudo por ele e ele é a pessoa mais importante da minha vida. Passarei o resto dos meus dias ao seu lado e viveríamos felizes para sempre.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!