A Realeza - Casamento Real escrita por Mia Golden


Capítulo 2
Capítulo 2




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Capitulo 2

Acordei-me com o barulho de minhas criadas no quarto, elas estavam preparando meu banho. Estava exausta do dia anterior, mas sabia que tinha que deixar a preguiça de lado porque hoje seria meu primeiro café como parte da família real e também com a minha família.

Meus pais, May e Gerad estavam no palácio desde ontem de manhã, mal os vi porque o dia foi muito corrido e logo depois com o anuncio,eu só consegui abraça-los e depois nos separamos porque tive que dar várias entrevistas para jornais de vários lugares do mundo. O que me deixou com um pouco de vergonha, pois ainda não sabia como lidar com este tipo de assédio.

– Levante senhorita America – disse Mary se aproximando do meu rosto. – Hoje é um novo dia. – falou como se estivesse cantando.

Resmunguei um pouco e me sentei na cama me espreguiçando. Minhas criadas começaram a rir. Não entendi.

– Porque estão rindo? – perguntei desconfiada.

– Desculpe senhorita... é que... – Lucy pegou um pequeno espelho redondo com cabo – olhe como está seu cabelo? – disse ainda sorrindo.

Peguei o espelho e avistei o meu pior reflexo desde quando cheguei no palácio.Meu cabelo estava parecendo um ninho de passarinho do lado esquerdo e estava com olheiras. Parecia um panda. Fiquei de boca aberta com minha aparência. Pulei da cama.

– Que horror! – disse colocando a mão por cima do ninho de passarinho. Mary,Lucy e Anne continuavam a rir. – Vocês ainda estão rindo de mim não é? – disse entrando na brincadeira. Elas riram mais.

– Nos desculpe senhorita. – disse Anne se contendo das risadas.

Não me sentia ofendida por elas, já eram muito mais que criadas, se tornaram minhas melhores amigas, junto com Marlee. O que me dava liberdade em me sentir mais à vontade. E situações como essas eram muito comuns.

– Tudo bem. – disse – Vamos lá meninas, me ajudem! – disse colocando os chinelos – Preciso me arrumar muito bem hoje porque será meu primeiro café da manhã como parte da família real. Não posso me atrasar.

Corri para o banheiro para tomar um bom banho. Lavei os cabelos para amenizar a bagunça. Enquanto isso minhas criadas preparavam minhas roupas. Anne deixou tudo pronto para secar e arrumar meu cabelo.

Como já era novembro, o clima não era muito frio e nem muito quente e mesmo assim estava agradável. Sai do banho, me sequei e me enrolei em um roupão e fui para meu quarto. Lá, Anne secou meus cabelos em uma rapidez profissional. Ela os escovou tão bem que ficaram bem mais lisos, depois do milagre que fez nas minhas madeixas, ela fez uma trança embutida no qual ficou perfeito, puxou uma franja pelo meu rosto para ficar colado em minha testa do lado direito. Minhas roupas eram uma saia plissada branca e um casaquinho de cashmere vermelho com sapatilhas cor creme. Lindos. E mais o meu colar de pássaro dado pelo meu pai e brincos pequenos de pérola.

Me vesti o mais rápido que pude, mesmo assim me senti linda.Comparado do jeito que me acordei, aquilo era um milagre. Estava prestes a sair na porta quando ouvi alguém bater e fui abrir. Era Maxon.

Ele me observou como se tivesse me visto pela primeira vez. – Nossa America, como você está linda! – disse com um sorriso, e pegou minha mão e me puxou para um abraço e me beijou na boca. Joguei meus braços ao redor de seu pescoço e retribui o beijo. Nos afastamos e olhamos um para o outro ainda abraçados.

– Dormiu bem meu querido? – disse. O que fez Maxon rir com meu comentário porque até então, só ele que me chamava assim.

– Não tem como não dormir bem, sabendo que todas as minhas manhãs vou acordar e você vai estar aqui... – disse acariciando meu rosto – assim tão linda. – Corei.

Sabia que estas palavras se referiam também com o nosso casamento. Imaginar Maxon ao meu lado na cama todas as manhãs me deixava um pouco zonza. Até porque existiam outras questões que ainda não queria pensar mas , sabia que aconteceria depois do casamento.Tentei me manter discreta com minha vergonha.

– Você também está muito lindo hoje – disse passando as mãos pelo seu peito – aliás, gostei muito de como você se vestiu hoje... está mais comum – disse o observando. O que fez ele se olhar também.

– É que eu ainda não coloquei meu paletó, irei pegar no meu quarto. – disse – Eu só vim aqui para ver se você já estava pronta.

– Sim, já estou pronta.

– Então vamos?

– Claro. – disse pegando em sua mão.

Fui em direção às escadas, mas Maxon me puxou para o outro lado.

– Aonde vai? – disse.

– Irei pegar meu casaco, lembra? – disse apontando a cabeça na direção do seu quarto.

– Maxon, nós não iremos nos atrasar? – disse com uma cara preocupada.

Ele balançou a cabeça em negativa mas estava com um sorriso de garotinho que estava prestes a fazer uma travessura.O olhei com os olhos meio cerrados.Ele começou a me puxar pela mão.

– Vamos, só irei pegar meu casaco, vai ser rápido. – disse enquanto andava na minha frente.

Nós entramos em seu quarto e Maxon foi logo pegar o seu paletó que estava sobre uma cadeira. Distrai-me com algumas fotos que estavam em cima de uma mesa. A grande maioria eram minhas sendo pega de surpresa. Comecei a rir com as caras que fazia nas fotos e lembrei,“ ainda bem que ele não me viu hoje pela manhã”. Distraída com as fotografias, Maxon chegou por trás colocando seus braços ao redor da minha cintura no qual ficava de costas para seu peito.

– Por favor, me diz que você vai queimar algumas dessas coisas. – disse apontando para as fotos.

– Mas por quê? Você está tão bem nelas! – disse sorrindo.

– O quê? Maxon olha para essa foto. – disse apontando para uma foto minha em que ele havia tirado quando ainda estava no outro quarto. Fiquei tão branca que parecia ter visto um fantasma. Ele começou a rir.

– Não ria. – disse lhe dando uma bronca. – E se alguém achar essas fotos, que vergonha! – disse olhando para ele ainda virada. O que fez ele rir mais.Comecei a puxar seu braço para me soltar, só que quanto mais forçava mais ele me segurava. Percebi um sorriso com segundas intenções.

– Achei que você era mais forte America. – disse com um sorrisinho maldoso.

– Você está me provocando não é? – disse enquanto ainda tentava me livrar de seus braços fortes.

De repente tive a ideia de lhe dar cócegas em suas costelas. Rindo ele me soltou e peguei as fotos e corri para o outro lado do quarto. Ainda se contendo da risada Maxon parou na minha frente mantendo uma boa distancia.

– A esta hora da manhã e você quer brincar de pegar é? – disse ele com um ar brincalhão.

– Não é isso, eu só quero dar um fim nessas fotos feias. – disse fazendo beicinho. Ele balançou a cabeça concordando, mas parecia estar planejando algo.

Mas com um bote ele me alcançou – gritei com o susto – Ele me agarrou e conseguiu tirar as fotos de minha mão. Ele ria como se fosse um moleque travesso.

– Isso não é justo... – disse colocando as mãos na cintura – você é mais forte do que eu!

– Gosto destas fotos America. – disse olhando para elas – Por que de trás delas tem histórias que passamos juntos. – disse olhando para mim, no qual sorri.

– Está bem Maxon... – disse com um suspiro – pode ficar com elas, mas... não mostre para ninguém!

– Prometo. – disse sorrindo.

– E outra... – disse balançando o dedo em sua direção em brincadeira – um dia ainda vou ganhar de você viu?

– Ganhar o que? – perguntou curioso.

– Quando eu pegar uma coisa e não querer lhe dar, você não conseguir me dominar com esses seus brações fortes. – disse.

– Eu tenho braços fortes é? – disse de um jeito brincalhão na qual fiquei vermelha feito um pimentão. Olhei para o chão constrangida quando de repente Maxon veio em minha direção e me pegou no colo. Assustei-me com esse gesto. Ele se aproximou do meu rosto e me beijou comigo ainda em seu colo no meio de seu quarto. Senti uma coisa estranha no meu estomago, nunca tinha me sentido assim. Era um calor de baixo para cima.

Maxon me beijava como se eu fosse tudo em sua vida. Era como se o tempo tivesse parado naquele momento. Em seus braço parecia estar flutuando. Uma coisa que nunca tínhamos nos dado a liberdade, agora começamos a desfrutar que eram os beijos mais longos e quentes. Afastei meu rosto ainda um pouco sem ar.

– Maxon... – disse em um sussurro procurando ar. Ainda estava em seu colo. – precisamos ir. – consegui dizer. Ele me desceu de seu colo e arrumei minhas roupas. Ele se aproximou e colocou minha mexa de cabelo que tinha desmanchado de trás de minha orelha.

– Você tem razão, vamos descer por que senão virão atrás de nós. – disse com um sorriso carinhoso. Sorri e então ele me abraçou e descemos para o café.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado :)
Em breve vem mais!



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