A Realeza - Casamento Real escrita por Mia Golden


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Pessoal, esta história já esta chegando ao fim e até o momento estou amando todos os comentários, e feliz por vocês estarem gostando. Mas depois que terminar está história , irei parar de escrever sobre a Seleção (pelo menos por um tempo).
Vou começar a escrever uma nova história que vai se chamar "I Love Nerd", espero que leiam também e possam gostar assim como gostam de A Realeza - Casamento Real.

Amo todos vocês ♥ MGolden*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/405545/chapter/17

Capitulo 17

– O Aspen, mãe? – perguntei a ela

– Sim, é ele.

– Mas o que ele esta fazendo aqui? – perguntei surpresa.

– Eu não sei mas, ele parece com pressa.

De repente senti meu coração palpitar. Será que aconteceu alguma coisa com Maxon? Se tivesse acontecido alguma coisa com ele, eu morreria! Comecei a tremer.

– Mamãe, será que aconteceu alguma coisa com o Maxon? – perguntei nervosa.

– Não America, é claro que não. – disse ela vindo em minha direção.

– E como você sabe? –perguntei.

– Eu não sei – disse ela – só acredito que não aconteceu nada com ele. Não seja pessimista querida!

Respirei fundo e desci. Minhas pernas pareciam gelatina. Se fosse uma noticia ruim não iria estar preparada. Quando cheguei ao andar de baixo, vi Aspen. Ele estava usando uma roupa normal. Por um momento eu relaxei, pois, se fosse alguma noticia ruim ele estaria vestindo sua farda. Pelo menos, eu acho.

– Aspen?

– Meri? Como você está? – disse ele vindo em minha direção. Ele me olhava de cima a baixo, parecia me olhar como se estivesse ferida.

– Eu estou... Aspen o que você quer aqui? – perguntei logo.

– Preciso falar com você urgentemente. – disse ele

– O que aconteceu? – perguntei já tremendo.

– America precisa falar com você a sós – disse ele. Me virei e percebi que minha mãe estava nos observando.

– Mamãe, será que poderíamos falar a sós, por favor? – disse a ela em suplica. Ela me olhou depois olhou para Aspen.

– Esta bem, fique a vontade Aspen. – disse ela indo em direção a cozinha.

– Não se preocupe, ela sabe tudo o que aconteceu entre nós. – disse a ele.

– Ela sabe? – perguntou Aspen.

– Sim, tudo.

– E como ela reagiu? – perguntou ele.

– Ela não teve a reação que eu esperava.

– Como assim? – disse ele.

– Ela não ficou chateada.

– Então isso é bom... America não vim até aqui para falar do que aconteceu com a gente no passado. – disse ele – preciso lhe contar uma coisa.

– O que aconteceu? – perguntei a ele – aconteceu aguma coisa com o Maxon?

– Não, não aconteceu nada com ele. – disse Aspen colocando a mão no meu ombro. Relaxei.

– Afinal, o que você faz aqui?

– Estou de folga Meri, por isso aproveitei para vir até Carolina ver minha família e ver você.

– Pelo jeito você já soube de mim e o Maxon. – disse.

– Eu já sabia que aconteceria. – disse ele.

O olhei incrédula. Aspen já sabia que eu terminaria com Maxon? Como assim?

– Como assim, você já sabia? – perguntei a ele.

– Já chega de enrolar Meri, vou lhe contar.

– Aspen, por favor... o que está acontecendo? – disse sentindo meu coração a mil.

Ele respirou fundo e começou: - Lembra quando estávamos conversando no jardim ontem de manhã? – ele perguntou. Eu concordei – Bem, logo eu fui fazer uma ronda por dentro do castelo e fui verificar os esconderijos usados pela família real em caso de ataques rebeldes – ele continuou – então, entrei em um destes esconderijos e comecei a caminhar por dentro dele – neste momento ele olhou bem dentro dos meus olhos – fui seguindo vozes e quando cheguei perto da parede consegui ouvir. Era você conversando com o rei Clarkson Meri.

– O quê? – disse quase sem ar.

– Eu ouvi Meri, ouvi tudo o que ele disse a você – disse ele me pegando pelos ombros – ouvi aquela proposta absurda que ele lhe fez.

– Aspen, eu... – comecei a falar e já começava a chorar de novo.

– Meri, minha vontade foi de entrar naquela sala e acabar com a raça dele – disse ele entre os dentes – como ele pode fazer isso com o próprio filho. – ele surtou.

– Mas ele me fez escolher Aspen! – disse chorando.

– Mas isso não justifica a atitude dele! Ele é louco! – disse ele batendo as mãos nos joelhos.

– Mas eu magoei o Maxon, disse algo muito ruim a ele. – disse enxugando as lágrimas.

– Mas o que você disse de tão ruim Mari? – perguntou Aspen.

– Disse que não era mais pura. – falei morrendo de vergonha. Aspen me encarou.

– Você disse isso mesmo?

– Disse.

– Nossa Meri, realmente isso foi forte – ele disse – se ele acreditou, com certeza imagina que isso foi comigo. Concordei.

– Você sabe muito bem que ele sabe de nós dois, e que você foi o meu único namorado até eu ficar com ele. – disse olhando para baixo.

– Ele não pode acreditar nisso, é absurdo! – disse ele passando as mãos pelo cabelo.

– Ele ficou muito triste e chateado, mas, não tiro a razão dele. – disse.

– Mas é mentira Meri! – ele falou mais alto.

– Acha que eu não sei Aspen? – comecei falando entre lágrimas – Acha que é fácil passar pelo que eu passei? – comecei a caminhar pela sala – eu estava sem saída, completamente atordoada, tive que escolher – agora olhei para ele. Aspen parecia estar com os olhos cheios d’água – independente de quem escolhesse, sofreria do mesmo jeito.

– Meri, eu sinto muito – disse ele vindo em minha direção e me abraçando.

– Aspen,eu amo ele! – disse abraçada em Aspen – Sei que nada justifica eu ter escolhido você em vez dele mas...

–Shhh! Tudo bem Meri, não precisa se justificar – disse ele ainda abraçado comigo.

– Não ache que por eu ter escolhido você...

– Meri, eu entendo – disse ele me afastando e me olhando nos olhos – foi exatamente como me senti quando terminei com você para que fosse para a seleção – ele continuou – sei que é diferente do que você passou, mas, foi a mesma sensação que eu tive quando fiquei longe de você. Mas sabia que seguiria em frente e lutaria para ser feliz.

– Você tem razão, eu nunca tinha visto por este lado quando foi você – disse a ele – mas, ele talvez possa seguir em frente, mas eu não.

– Meri, ele lhe ama – disse Aspen – hoje de manhã antes de viajar, eu o vi andando pelo castelo.

– Você o viu? – perguntei já sentindo saudades.

– Sim, mas... – disse Aspen olhando para o lado.

– Mas o quê? – perguntei

– Realmente ele estava bastante abatido – disse ele – mas mesmo assim, o pai dele o obrigou a viajar para resolver algumas coisas.

– Aquele homem não tem coração. – disse me sentindo triste por Maxon estar naquele estado – ele vai ficar muito tempo fora?

– Pelo que eu soube, ele vai ficar só algumas horas fora. Ele volta hoje mesmo, provavelmente à noite. – disse Aspen.

– Espero que ele seja feliz – disse com um suspiro.

– E ele será, mas ao seu lado – disse Aspen.

– Como?

– America, você salvou minha vida e eu devo muito a você – disse ele.

– Você é meu amigo Aspen, quero que você seja feliz – disse.

– Eu também quero – disse ele.

– Você volta hoje? – perguntei.

– Sim, daqui a duas horas estou pegando o avião para voltar – disse ele.

– Que faça uma boa viagem de volta – disse colocando a mão em seu ombro. Aspen me encarou e começou a rir. Não entendi.

– O que você tem? – perguntei desconfiada.

– America, acha que viria até aqui para lhe falar algumas coisas e depois ir embora? – disse ele.

– Do que está falando Aspen? – perguntei.

– Quando voltar hoje para o palácio – disse ele – vou encontrar o Maxon e vou contar tudo a ele America – ele continuou - , tudo o que o pai dele fez com você. Tudo o que você passou nas mãos daquele tirano. Ele precisa saber quem é o pai dele Meri.

Naquele momento senti minhas pernas ficarem frouxas e me sentei no sofá. Comecei a chorar mais ainda.

– Meri? Eu disse algo errado? – disse Aspen se ajoelhando na minha frente para ver meu rosto.

– Não... eu só... não esperava isso – disse chorando – obrigado Aspen, obrigado mesmo – disse o abraçando – diga a ele que eu o amo, e que nunca deixei de ama-lo. Morreria por ele.

– Eu digo, não se preocupe – disse ele limpando minhas lágrimas.

Aspen se levantou e eu também. Sua tentativa de ajudar a mim me fez perceber que muitas vezes as nossas escolhas tem consequências, e a minha consequência é de Aspen me retribuir o que eu lhe fiz com outro favor. No meu caso, contar tudo o que o rei fez comigo a Maxon. Eu seria eternamente grata por Aspen. Ele se endireitou e foi em direção a porta para partir.

– Meri? – disse ele se virando para mim.

– Sim.

– Vou pedir a Lucy em casamento. – disse ele sorrindo. Não me contive e o abracei outra vez.

– Aspen!Isso é maravilhoso! – disse.

– Pois é, hoje mesmo vou pedi-la – disse ele.

– Tenho certeza que ela vai aceitar! – disse.

– Ela é uma pessoa incrível, e tem sentimentos fortes por mim – disse ele.

– Tem mesmo – concordei.

– Bem, então, preciso ir – disse ele saindo pela porta.

– Tome cuidado com o rei Aspen – disse a ele o levando até a rua.

– Não! Agora é a vez dele tomar cuidado Meri – disse Aspen já chagando ao portão – aquele homem vai aprender a respeitar você – ele olhou para mim – ele vai ter que pagar por tudo o que ele fez com você e o Maxon.

– Você vai enfrenta-lo? – perguntei tensa. Só eu sabia o que aquele monstro era capaz.

– Não, eu não – ele disse com um sorrisinho – mas Maxon vai.

– Maxon? Ele não é o tipo de pessoa que faz mal a alguém, muito menos seu pai – disse.

– Acha mesmo que ele será o mesmo, depois de saber o que o pai dele fez com você? – disse ele.

– Acho que não mesmo – disse pensando. A chama do meu coração que estava pequena desde a conversa com minha mãe, agora estava maior.

– Preciso ir Meri, tenho que ver minha mãe e meus irmãos. – disse ele passando pelo portão.

– Obrigada Aspen – disse pegando sua mão.

– Você será uma grande rainha Meri – disse ele – e aquele rei “Malkson” – disse Aspen. Tive que rir com o apelido que ele deu ao rei – ele terá que se conformar com isso. O povo de Illéa ama você America, e o Maxon também.

Aspen beijou minha mão e partiu. Fiquei parada no portão olhando ele ir. Aspen era minha esperança de voltar para Maxon. E se der tudo certo, voltarei e não cairei mais nas artimanhas daquele homem. O rei Clarkson tinha que pagar. Morte para ele seria pouco, ele teria que sofrer como eu sofri.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!