In Hell by Mistake escrita por Rafaela Salvatore


Capítulo 4
Capítulo 3 - Céu ou Inferno?


Notas iniciais do capítulo

Ultimo capitulo....



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—Não te incomodará. Tem a palavra de Damon sobre isso. Ela se refugiou em seus braços e elevou a cabeça sorrindo para ele.

—Senhor das Trevas, Hum? Que doce.

Ele teve que rir ante isso.

—Seu último marido não pensará assim, uma vez que me encarregue dele.

—Ferra ao Stefan.

—A partir de agora, só ferro a ti - respondeu—. Entretanto, temos que nos vestir antes que ele apareça aqui.

Dedicou-lhe  um  sexy  olhar.  Ele  estalou  os  dedos,  e  roupas  de  couro  apareceram sobre ambos os corpos. Via-se normal nele. Sobre ela, mostrava cada curva perfeita. Ela afastou-se um passo saindo de seu abraço e, estirando os braços, fez uma pequena pirueta.

—Encantador.

Justo então, o portal se abriu e um homem nu se cambaleou ao interior.

—Ei, que lugar é esse?

—Stefan Salvatore, suponho - disse Damon.

—Quem é você? —Perguntou Stefan.

Damon olhou ao homem de cima abaixo e então se centrou em sua flácida franga.

—Casou-te com este tipo? Elena se encolheu de ombros.

—Não foi minha melhor decisão.

Os olhos do Stefan se entrecerrarão, a cara ficou vermelha pela raiva.

—Puta, deveria ter sabido que tinha algo que ver com isto.

Damon foi até o idiota e o esbofeteou com o dorso da mão.

—Não fale com a dama dessa forma.

—Ela é minha esposa. Posso lhe falar da forma que me dê vontade.

—Está  equivocado,  imbecil  —Damon lhe  agarrou  por  debaixo  dos  braços  e  lhe  jogou contra a parede — Era a sua esposa.

—Não houve divórcio — respondeu Stefan — Ainda é minha.

—Deixei-te faz meses, Stefan - disse Elena—. Acabou.

—Matarei você primeiro.

—Interessante que diga isso — Damon lhe esmagou de novo—. Porque isso é exatamente o que fez.

Stefan lhe olhou confuso durante um instante.

—Isto não é um pesadelo?

—OH, é um pesadelo, mas para ti é real, maldito bastardo.

—Mas no sonho a destrocei.

—E  a  morte  lhes  voltou  a  pôr  juntos,  no  mesmo  buraco  que  tem  em  sua  própria cabeça, Stefan.

Stefan tinha uma expressão doentia na cara.

—Se ela estiver morta…

—Então você também está - concluiu Damon.

—Merda.

Damon lhe liberou, e caiu ao chão.

—Realmente, desta vez fez tudo muito bem - disse Elena—. Matou aos dois.

—Merda,  merda,  merda - Stefan  se  passou  as  mãos  pela  cara—.  Assim,  onde está esse outro lugar em meu sonho?

—Implica harpas e gente com asas? —Perguntou Damon.

—Como sabe? —perguntou Stefan.

—Sou Damon. Isto é o Inferno. Aquilo era o céu, gênio.

Tudo  aquilo  estava  começando  a  ter  sentido.  Não  tinha  recebido  um  relatório  sobre a Elena, porque se supunha que tinha que ter ido ao céu. De algum jeito, o Grande Homem tinha  trocado  as  almas,  e  enviado  Stefan  ao  descanso  eterno,  e  Elena,  à perdição eterna.

Felizmente,  o  inferno  não  podia  processá-la  sem  a  correta  papelada,  e  ela, entretanto tinha terminado com ele.

—Não quero estar no inferno - disse Stefan.

—Muito tarde, idiota. E o obtiveste com seu desastre de personalidade. Elena lhe tocou o braço.

—Tem que ser realmente atormentado?

—Não é pior do que ele te fez - se levou seus dedos aos lábios—. Não têm eleição, neném.

—Ei, Não toque a minha esposa! —gritou Stefan.

—Adeus, Stefan- respondeu Damon, abriu-se  um  portal  na  parede  do  fundo.  Este  sugou  ao Stef  no  interior  das chamas, e então ele caiu. Durante um momento, os gritos encheram a habitação, mas logo o portal se fechou de novo, deixando-os sozinhos. Esse era só um problema a menos.  Elena não pertencia ali. Damon a agasalhou em seus braços.

—Pronta para o céu?

Ela se mordeu o lábio e lhe sorriu.

—Mais dessa banheira quente?

—Sinto muito, doçura. Isso significa harpas e asas. Supõe-se que está destinada a ir a um bom lugar.

—A merda com isso. Quero ficar aqui contigo.

—E  eu  também  quero  que  fique  — respondeu.  Abrasadora  maldição,  claro  que queria. O inferno era o inferno, inclusive se você for o regente. Entretanto, tudo se tinha convertido   em   rotina   e   aborrecimento.   Só   podia   condenar   às   almas   até que começavam   a   condensar-se   em   uma.   Elena   tinha   dado   significado   a   sua   existência,   e malditamente seguro que fazia feliz ao seu pênis.

—Ei, possivelmente se não dissermos a Deus que estou aqui embaixo… - Ela comentou.

—OH, ele sabe. Ele sabe tudo. Algumas vezes é realmente um espinho no traseiro.

—Enviou aqui o Stefan, mas ainda não me chamou - disse.

Certo. Não o tinha feito. Damon ficou ali, sustentando a Elena perto e enviando sondagens  mentais.  Não  houve  nenhum  trovão.  Nenhum  som  de  trompetistas  celestiais. Inclusive o tom de “Tem um email” permanecia em silêncio. Possivelmente o Homem de cima havia realmente se enganado desta vez. Possivelmente não era todo o Onisciente que se supunha que era.

—Ei, neném - disse Damon finalmente—. Acredito que tem razão.

—Ficarei?

—Parece que terá que me agüentar.

—Yuhuuuu! —Gritou. Jogou os braços ao pescoço e se esmagou a si mesmo contra sua longitude.

—Por uma vez, Deus se enganou — disse—. Mas o aproveitarei.

Inclinou-se  para  beijá-la.  No  momento  em  que  seus  lábios  se  tocaram,  um  luminoso  raio atravessou a habitação. Uma profunda voz como o oceano a seguiu:

—Eu não cometo enganos.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado....