Elena chega a um lugar quente, cheio de fogo e com cheiro de enxofre, do nada aparece um homem alto, forte com cabelos negros e olhos azuis que faz seu sangue ferver. Fazia tanto tempo que ela não sentia isso.

— Então é isto que você chama  de inferno? - A mulher parecia menos que impressionada, quando olhou ao redor da sala de espera.

Damon tinha tratado com algumas humanas bem lindas durante séculos, já que ele era o senhor do inferno. Todos elas eventualmente se quebravam como biscoitos. Esta também o faria.

— Fogo e enxofre ao seu serviço — respondeu.

— O fogo é encantador — enrugou o pequeno nariz. — Exagerou com o enxofre.

— Não me recordo ter pedido sua opinião — assinalou-lhe.

— Não se supõe que teria que se vestir de vermelho,e ter chifres e uma calda?

— Desculpe? - Tinha escoltado milhares de almas à perdição eterna. Muitas tinham choramingado e rogado perdão. Outras tinham insistido que estavam ali por algum engano, e que não pertenciam ao inferno. Nenhuma tinha questionado antes seu guarda-roupa.

— Quando Stefan disse que me estava enviando ao inferno, pensei que faria algo um pouco mais acreditável.

— Quem é Stefan?

Deveria saber do que estava falando. Normalmente recebia um relatório completo sobre as almas enviadas à perdição. Esta simplesmente tinha aparecido no interior de sua porta, levando os restos do que parecia um penhoar, e um corpo que fazia que seu pênis se endurecesse.

— Stefan é o meu ex-marido. Quase que me fez cagar de medo. Apareceu com uma faca e me fez em pedacinhos — levantou os farrapos de seu penhoar. — Parecia realmente louco e assustador, mas suponho que só queria me deixar nervosa e rir de mim.

— Estava realmente louco—disse Damon — Te matou. Está no inferno.

— Claro — e cruzou os braços sobre o peito. A ação lhe levantou os seios, deixando-os realmente tentadores. Não eram muito grandes, mas eram adoravelmente redondos. Quando os olhou, os mamilos se ergueram em duras pontas.

— Digo, é bastante lindo para ser o Diabo —lhe dedicou um apreciativo sorriso —. Mas tem um verdadeiro monstro e está em suas calças.

E justo agora, seu pênis enorme tentava-lhe a cabeça como louco.

Mas primeiro, tinha que esclarecer algumas coisas antes de ocupar-se disso.

— Veja bem, Senhorita…

— Senhora — lhe corrigiu —. Não sou virgem deste a escola, e estou segura, como o inferno, de que não vou me chamar Senhorita depois desse desastroso matrimônio.

— Qual é seu nome?

— Elena Gilbert. E o teu?

— Damon.

— Interessante — respondeu —. Damon de que?

— Damon Salvatore, Senhor das Trevas. — Ela pôs os olhos em branco.

— Contratou-te o Stefan para me assustar, e evitar que lhe processe, lhe persiga o traseiro por todo o país?

— Isto não nos leva a lado nenhum — estalou os dedos, e os fogos do inferno apareceram ao redor das bordas da sala. Eram impressionantes, mas mantinham a temperatura baixa. Um tentador corpo feminino permanecia de pé a só uns poucos metros dele. Não havia razão para desperdiçá-lo nas chamas. Seus olhos se abriram desmesurados e a boca formou uma pequena “O”.

— Uau!!! Como fez isso?

Ele estalou os dedos e o fogo trocou de cor, a laranja brilhante.

— O Senhor das Trevas pode fazer um montão de coisas.

A brincalhona luz revoou sobre sua pele, lhe dando um adorável rubor.

Ela se passou as mãos pelo corpo, da garganta, os peitos e baixando ao ventre.

— Isto me põe quente.

— Está fazendo o mesmo comigo.

Quanto tempo tinha passado desde que tinha desejado uma fêmea humana?

A maioria se encolhia e choramingava. Além disso, todas as mulheres que tinha conhecido devido a seu trabalho, faziam algo mau. Elena Gilbert era diferente.

Não sabia nada a respeito dela, exceto que algum idiota chamado Stefan tinha matado-a. Que perda. Esse Stefan era quem pertencia aqui, ao inferno, não essa magnífica criatura.

— Está seguro de que isto é o inferno? — Perguntou —. Parece muito melhor que o céu.

—E inclusive ficará melhor em um minuto.

Estalou os dedos outra vez e a banheira de hidromassagem que não tinha usado em um par de séculos, apareceu. Feito de sólida rocha parecia uma montanha na primavera, água borbulhando em seu interior.

— Dá um inferno de massagem… perdoando a expressão — mas muito sexy para desfrutá-lo sem um amante.

Seus olhos se abriram com interesse, e ela caminhou para a banheira.

— Precioso.

Ele ordenou com a mão, e um cubo de gelo e duas taças de champanha apareceram sobre um lado da mesa e uma garrafa de fino vinho francês aparecia no gelo. Encheu as taças com o brilhante vinho e entregou uma a Elena.

— Saúde.

Ela chocou a taça contra a sua.

Agarrou-lhe a mão e a ajudou a inclinar-se na tina. Quando se afundou na água, ela tomou um sorvo de vinho e o observou sobre o bordo da taça. Sua expressão continha um mundo de promessas, e seu membro respondeu. Tinha estado duro desde a primeira vez que ela apareceu. Agora, sua palpitante carne exigia recompensa. Embora, sem pressa, tomaria seu tempo e saborearia cada momento. Fez desaparecer todas suas roupas. Eficaz talento, esse. Em um segundo, as calças de couro continham sua dureza em seu lugar, e ao seguinte, elevava-se livre. Elena deixou que seu olhar vagasse sobre ele, e lambeu os lábios quando olhou entre as suas pernas. Ele se meteu dentro da banheira e se deslizou na água perto dela. Ela se aproximou com impaciência. Demônio tinha passado muito tempo sem os prazeres do sexo oposto. Agora, uma impaciente mulher ofereceu a si mesmo como sacrifício a sua luxúria. Ele inclinou a taça na boca dela, só o justo para molhar esses lábios com vinho, depois provou o líquido com sua língua.

Era difícil dizer que era mais doce… o vinho, ou o beijo. Ela suspirou, e a respiração se deslizou no interior de sua boca. Poderia havê-la devorado justo então, e ali. Deslizando-a, baixando sobre sua ereção, e transando com ela até que ambos gozassem. Mas perderia alguns dos prazeres desse corpo se agisse depressa.

Em vez disso, beijou-a outra vez, rodeando-a, trazendo-a contra ele e unindo sua boca a dela. Seus lábios responderam aos seus, explorando as esquinas e depois o centro. Quando lhe ofereceu a língua, ela enrolou a ponta da sua.

Agora o fogo dançava ao redor da banheira, embora não tivesse ordenado. Com apenas um beijo, tinha-lhe aceso tão completamente, que tinha causado uma espontânea combustão de fogo infernal. Ele descansou a cabeça contra um lado de seu rosto.