Maré De Sentimentos escrita por R_Che
Notas iniciais do capítulo
Olá!Sei que estou em falha convosco, e por isso é que mesmo sendo este um capitulo pequenino eu vou postar. Peço desculpa pela ausência, mas estive 1 semana a preparar-me para um exame importante, e outra semana em Barcelona de férias. (Conhecem? TÊM DE IR! É MARAVILHOSO)Já não tenho capitulos escritos, ou seja, agora tenho de os escrever antes de postar, e por isso devo demorar mais tempo entre capitulos, mas não se preocupem... eu vou despachar-me rápido. Muito obrigada a quem lê e comenta, eu não tenho respondido individualmente, mas leio tudo e são esses comentários o que me mantém aqui. Há também quem me relembre que eu tenho mais histórias pendentes, e eu prometo que não vou deixar de as acabar, mas primeiro vou acabar esta. Espero que gostem (ainda que seja curtinho).
C: Dra. Rachel, a Dra. Quinn deixou um recado para si. – disse Carla ao ver Rachel entrar no escritório após a hora de almoço.
R: O quê? – perguntou a morena com a sobrancelha franzida.
C: Ela mandou dizer que daqui a dois dias precisa que vá com ela a Madrid.
R: A Madrid? Fazer o quê? – perguntou Rachel chateada.
C: A Dra. disse que tinham de assistir a uma reunião importante acerca do espaço para o novo hotel.
R: E porque é que eu preciso de ir? Ela não pode tratar disso sozinha?
C: Não faço ideia Dra. Foi o recado que ela me pediu que lhe entregasse.
R: Obrigada Carla. Ela está no gabinete?
C: Sim, está. Voltou à cerca de dez minutos.
R: Ok, obrigada. – Rachel dirigiu-se com alguma calma ao gabinete de Quinn e tocou à porta. A morena tinha adoptado a sua postura inicial com a loira. O pouco que falava para ela era sobre assuntos da empresa. A loira respondeu que entrasse e ela entrou com o seu ar mais profissional. – A Carla disse que tenho de ir contigo a Madrid, explica lá isso por favor.
Q: Olá Rachel. – disse Quinn com um sorriso simpático mas triste. – Sim. Parece que há um problema acerca das dimensões da planta que desenhaste.
R: Qual problema?
Q: Não sei, eles disseram que não é compatível com o espaço, e que se tem de fazer alterações.
R: Porque é que não vêm cá eles? O caminho é o mesmo.
Q: Eu tenho de ir a Espanha tratar de outra questão com a sede Europeia, e aproveitava-se a viagem.
R: Está bem, então e isso é depois de amanhã?
Q: Sim, e é cedo.
R: A que horas é o voo?
Q: Às 7h30 da manhã. – Quinn respirou fundo ao perceber que Rachel não impôs qualquer inconveniente. A loira tinha decidido que aquela viagem seria fulcral para a tentativa de uma reaproximação com Rachel. Desde a última conversa entre elas que as coisas estavam muito frias.
R: Ok. Até logo. – e sem deixar a loira responder, Rachel saiu do gabinete dela.
À noite, e já em casa, Maria serviu o jantar a Quinn quando Rachel entrou em casa. A morena tinha um ar muito cansado, mas também desanimado. Pousou a mala e dirigiu-se à casa de jantar.
R: Maria, preparas-me uma salada? Não te importas?
M: Claro que preparo minha senhora. Quer só a salada? Tenho uns bifinhos de frango feitos.
R: Obrigada Maria, só a salada. Não tenho fome. – Quinn, que ia começar a comer quando Rachel entrou, pousou os talheres e assistiu à conversa. Depois de Rachel se sentar à mesa, a loira decidiu meter conversa da melhor maneira que conseguiu.
Q: Não sabia que vinhas jantar. Se soubesse tinha esperado, desculpa. – Rachel manteve os olhos num ponto fixo da mesa e não respondeu. Quinn voltou a tentar. – Estás bem? – mas a morena voltou a não dizer nada. – Rachel, por favor. Eu já te pedi desculpa, e já te expliquei o porquê de ter sido tão desagradável. E imagino que nunca vás esquecer o que eu disse, mas podias pelo menos tentar perdoar-me?
R: Quinn, eu gostava de jantar em paz. Já disse tudo o que tinha a dizer acerca desse assunto.
Q: Desculpa. – mas Quinn não estava a pedir desculpa pelo facto de ter puxado novamente o assunto. Quinn estava a pedir desculpa novamente pelo que disse. Enquanto se desculpava, pousou a sua mão sobre a mão de Rachel. A morena retirou-a rapidamente, mas ao contrário do que estava à espera, Quinn levantou-se da cadeira e pousou o joelho direito no chão ao lado da cadeira de Rachel. – Não podemos continuar assim. Não depois de tudo o que tu já sabes e de tudo o que eu já sei também. – Rachel fixou o olhar nos olhos de Quinn e só o desviou após a entrada de Maria com a sua salada. A governanta nada disse, pousou a salada e voltou a sair. Rachel agradeceu a Maria e voltou a olhar para Quinn, que permanecia imóvel no mesmo sitio.
R: Posso jantar? – Quinn segurou-lhe o olhar e não respondeu. – O que é que tu queres que eu te diga? Eu não acredito em ti. Satisfeita? Eu não acredito nessa história descabida do advogado. Não acredito, é surreal. Podias ter-te esforçado um bocadinho mais… - Quinn levantou-se do chão mas não se afastou, pelo contrário, aproximou-se ainda mais da morena. Embora Rachel não quisesse demonstrar fraqueza, perdeu o raciocínio e petrificou com a proximidade da loira. Quinn notou, pousou os olhos nos lábios da morena e sentiu que ela tinha deixado de respirar.
Q: Eu amo-te. – Rachel engoliu em seco, e os seus olhos viajaram para os lábios de Quinn. Não teve tempo de os fechar quando sentiu aqueles lábios a pousar nos seus. Inspirou fundo e sentiu as duas mãos de Quinn a pousar na sua cara. Aquela era a sensação mais delirante que alguma vez sentiu. Quinn por seu lado, pretendia depositar todo o seu amor naquele beijo.
R: Não! – depois de largos segundos, a morena reagiu. Levantou-se da mesa atrapalhada e saiu da sala de jantar sem dizer nada a Quinn. A loira ficou com um sorriso no rosto, e apontou mentalmente o primeiro passo de sucesso na sua luta pela reaproximação.
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ObrigadaComentários?Beijo a todos