Amor À Primeira Vista❤❤ escrita por Denise Reis


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Leiam e comentem, please.



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Rick estava na sala de espera do hospital. Estava louco de ansiedade por notícias de Kate. Meu Deus! Ela havia ficado aflita para pegar o taxi a fim de não chegarem atrasados ao Departamento de Imigração, desgrudara-se da mão dele e atravessara a rua sem olhar para os lados e não percebeu o carro que vinha correndo em sua direção e, não deu outra, foi atropelada. Por sorte, a ambulância chegou a menos de cinco minutos e a levou ao hospital. Kate chegou desacordada, e assim permanecia, o que preocupava os médicos que cuidavam dela. Depois de exames rápidos mesmo sem a necessidade da intervenção de aparelhos sofisticados de última geração, os médicos perceberam que ela não tinha quebrado nenhum osso, contudo, tinham que verificar acerca da existência ou não de hemorragia interna, fato que ocorria frequentemente em casos de atropelamento. Os médicos já iam chamar a enfermeira a fim de preparar Kate para os exames de imagem para tal fim, quando, ela, meio sonolenta, vai despertando aos poucos, falando coisa com coisa, do tipo, “Rick, onde está minha aliança?..” “nossos bebês... vão nascer lindos...”. Os dois médicos olham um para o outro e em seguida, para o anel de noivado da paciente. Chamam a enfermeira e determinam a suspensão do exame de imagem.

Lá fora, Richard não aguenta mais andar de um lado para o ouro. Olha para o elevador e vê sua mãe e Alexis saindo de lá, acompanhadas de Christopher Burgerston e Lanie. Todos abraçam e confortam Castle.

— Rick, assim que você telefonou para a livraria – Burgerston fala – eu mandei comunicar o incidente ao Departamento de Imigração, justificando a ausência de vocês.

— Fez bem, Christopher. Tomara que eles venham e vejam como a minha Kate está machucada. Tomara que ela não tenha quebrado nada nem esteja com hemorragia, pois eu não suportaria vê-la sofrer, muito menos perdê-la. Meu Deus! Meu Deus! Não deixe que nada de mal aconteça com a Kate. – Rick se desespera e dá um murro na parede. – Porque eu não apertei a mão dela quando eu percebi que ela ia se soltar? Porque? Porque?

— Calma, Rick – falou Lanie – Você precisa ficar calmo. Todos nós precisamos ficar calmos para podermos pensar melhor. A Kate vai precisar de você. Ouça bem. Eu também dou plantões neste hospital, portanto tenho acesso a todas as dependências. Vou dar uma olhadinha na Kate e volto para dar informações. Ok?

No fundo do corredor, dois homens acompanhavam toda a cena. Eles estavam calados, apenas apreciando as atitudes e não perdiam um só detalhe. Viam e ouviam tudo, inclusive a explosão e a aflição de Richard Castle. Estavam atentos ao desenrolar do episódio.

Lanie já estava de saída, quando um dos médicos chegou, olhando para Richard.

— Sr. Castle, ela está chamando pelo senhor.

Rick arregalou os olhos de alivio, beijou a mãe e a filha e retirou-se para ver Kate.

Ao chegar à sala de exames onde ela estava sendo atendida, Richard pegou as mãos da moça, juntou-as e as beijou. Depois, beijou sua testa. Ela estava com a perna direita machucada e a enfermeira estava terminando de imobilizá-la.

— Kate, querida, que susto que eu levei. Mas graças a Deus você está bem. Que bom que eu posso tê-la aqui comigo – Rick estava muito emocionado e conseguiu falar sem fazer nenhuma gracinha e beijou sua testa novamente.

Neste momento o outro médico que também estava atendendo Kate adentra o recinto com exames na mão e informa ao casal – Acho que tenho a notícias que vocês tanto esperavam. O bebê está bem. Ele não sofreu nada. A gravidez ainda é muito recente e continuará no seu ritmo normal. Podem ficar tranquilos – Kate e Rick se entreolham atônitos, silenciosos, com os olhos arregalados, em choque, mas antes de emitir qualquer comentário, ouvem a voz de um homem que estava parado à porta.

— Então eles vão ter um filho...

Era o Sr. John McDonald, ao lado do Sr. Michael Wilkson, ambos do Departamento de Imigração.

Todos no ambiente olharam para o moço que continuou a falar - Eles realmente têm um relacionamento real ... Eles não estavam mentindo... Não era uma interpretação... Bem que eu achei que aquelas palavras melosas, aqueles olhares eletrizantes, aqueles abraços, etc, etc, etc, estavam perfeito demais para ser encenação... – Wilkson, sem perceber, pensava alto. Assim que sentiu o olhar meteórico do seu colega, McDonald, é que ‘a ficha caiu’ e tentou consertar a situação – Parabéns pelo bebê Sr. Castle e Srta, Beckett. Mas vocês iam nos esconder esse ‘pequeno’ detalhe?

Sem conseguir entender como, mas sem deixar transparecer a emoção e o choque que estava sentindo ao descobrir que Kate estava esperando um Castle’s baby, Rick que estava ao lado do leito, com uma mão fazendo carinho nos cabelos de Kate e com a outra acarinhava a barriga da moça, entrou “no jogo” para defender a vida deles e comentou – Sr. Wilkson, você chamou nosso filho de “pequeno detalhe”. Pois, é. É um detalhe muito íntimo e pessoal e, como tal, só diz respeito a nós dois, eu e Kate, que somos os pais dele e também a nossa família. Mas eu já tinha comunicado a vocês que eu e ela somos noivos e que vamos nos casar. Essa informação já era suficiente. – Fingindo surpresa por vê-los aqui, Richard continuou o “jogo” - Contudo, estou curioso para saber como descobriram que estávamos aqui. Conte-nos.

— Bem, como vocês tinham horário marcado no nosso departamento e, estavam bastante atrasados, além de termos recebido mensagem do nosso departamento que a livraria havia informado do acidente da Srta. Beckett, o que poderia ser uma mentira – ele frisou sem constrangimento - eu próprio telefonei para a livraria a procura da Srta. Beckett e lá confirmaram a informação e me deram o nome e o endereço do hospital e, como neste meu departamento estamos sempre sendo enganados por pessoas que fazem de TUDO – enfatizou a palavra “tudo” - para nos ludibriar a fim de não serem obrigados retornar à sua terra natal, então viemos ver com nossos próprios olhos o real estado de saúde da Srta. Beckett. Temos, inclusive a autorização legal de examinar o prontuário médico e conversar com o médico que a acompanha, caso se faça necessário. Acreditam nisso? – sorriram sarcasticamente para Richard.

— Fiquem à vontade. – Richard falou entredentes.

Os dois inspetores preferiram ocultar do casal o fato de que tinham assistido discretamente do fundo do corredor toda a emoção, a ansiedade e o descontrole do Richard ao ficar esperando notícias de Katherine — Não será mais necessário examinar o prontuário. Nós já fizemos isso... Quer dizer, olhamos o prontuário antes da chegada do exame de gravidez.

Ao ouvir isto, Richard torceu a boca, chateado, e se dirigiu a um dos médicos – Tem como fornecer uma cópia do teste de gravidez?

— Sim. Com certeza.

Os inspetores assentiram e se dirigiram ao médico – Eu irei até Diretoria do Hospital e esperarei a cópia do exame. – Retornando sua atenção para Katherine, um dos moços falou - Telefonaremos para vocês para agendarmos uma nova reunião.

John McDonald e Michael Wilkson deixaram a sala de exames onde Kate estava deitada.

Assim que ficaram sozinhos no ambiente, ambos comovidos pelo momento, ficaram se olhando, oportunidade em que Kate aproveitou para interpelar Richard - Rick, eu não sei como eu estou grávida... Como isso aconteceu? – perguntou Kate, emocionada, sussurrando bem baixinho, com os olhos assustados e lacrimejando.

— Kate, eu vou te explicar. – falou Rick de uma forma propositadamente exagerada, parecendo que estava falando com uma criancinha - Aliás, eu não tinha idéia que você não sabia como eram feitos os bebês – fingiu estar espantado - Primeiramente tenho que te preparar. Preste muita atenção ao que vou de dizer: não são as cegonhas que trazem os bebês. Ai meu Deus. Pronto. Eu disse. Você ficou chocada? – falou ele muito divertido.

Assim que Kate o ouviu, ela revirou os olhos e antes mesmo dela comentar algo, ele continuou – Huummm! Pelo revirar dos seus olhos, já vi que você acreditava em cegonhas, acertei? – disse ele divertido, para descontrair a situação.

— Richard Alexander Rodgers-Castle. Eu estou falando sério – sussurrou Kate – Nós nos conhecemos há menos de dois dias e eu já estou grávida – Como pode ser isso?

— Kate – tornou Rick fazendo nova gracinha e falou no mesmo tom que a Kate usava: sussurrando – Kate, bastava termos feito amor uma única vez, o que não foi o nosso caso, linda. Você entendeu agora ou quer que eu desenhe? Pela sua cara de raiva acho que você não entendeu. Tudo bem, eu vou explicar melhor. Mas desta vez preste atenção.

— Richard Alexander Rodgers-Castle. Eu não estou achando um pingo de graça. Eu não estou brincando. – Sussurava novamente - Fale sério pelo menos neste momento. Vamos ter um filho. Nossa vida está mudando drasticamente. O que é que você vai falar para a Martha... e para a Alexis? Ai meu Deus! Que Deus nos ajude! – Kate botou as mãos na cabeça como se a cabeça estivesse estourando. – Rick, eu estou grávida, começou a chorar, de tensão, preocupação e de emoção. – Estou esperando um bebê Castle! Eu já estava alegre por ter te encontrado, estava feliz porque vou casar com você, por amor... Mas estar grávida!!??... É demais para minha cabeça. Ainda não ‘caiu a ficha’. Eu estou feliz, muito feliz mesmo, mas ao mesmo tempo estou também muito angustiada e assustada. Eu estava entrando na sua vida: uma pessoa sozinha, e de repente já somos duas pessoas: eu e um bebê. A Martha e a Alexis... Eu estou muito preocupada com você, com elas duas. Rick, fale alguma coisa.

Rick deu um selinho em Kate, segurou suas mãos, fixando seus lindos olhos azuis nos assustados olhos verdes dela.

— Kate, eu preciso que você perceba que nós fomos abençoados. É, minha linda. Tudo isso que está acontecendo conosco, este romance e o nosso casamento, Deus percebeu que é tudo verdadeiro. Eu não inventei aquela história somente para te livrar do departamento da imigração. Eu realmente estava apaixonado por você e tinha certeza que você ficou interessada em mim. – Disse meio que fazendo uma gracinha para descontrair Kate porque não queria que ela continuasse chorando – Não precisa mais fingir, Kate, pois eu sei que eu sou irresistível. – Kate sorriu e parou de chorar. – Voltando a falar sério, Rick continuou a discorrer sobre o amor que sentiam um pelo outro. – O que temos é um sentimento muito especial, Kate. É mágico. True love, razão pela qual Deus nos abençoou com esse bebê, meu amor – falou isso passando a mão pela barriga ainda lisa de Kate.

De repente, os dois perguntam ao mesmo tempo:

— Como foi que o médico descobriu a gravidez?

Neste momento o médico entra na sala de exames e ouve a pergunta do casal.

Kate e Richard percebem o médico.

— Primeiramente, parabéns pelo bebê! Pelo visto vocês não sabiam.

— Não, não sabíamos. – Disse Kate.

— Mas estamos muito felizes com a notícia. Não podíamos ter uma notícia melhor, não é, Kate? – Rick disse sorrindo, não cabendo em si de felicidade.

— Pois é. – o médico voltou a falar. - Quando a Srta. Beckett chegou a este hospital, ela estava desacordada e não havia nenhum indício de fratura. Também não havia nenhum corte externo que necessitasse de sutura, apenas escoriações na perna cujos curativos e ataduras foram providenciados. Contudo, precisávamos saber se havia hemorragia interna causada pela forte pancada resultante do atropelamento, e, para fazer tal investigação, estávamos preparando a paciente para fazer exames de imagem, quando, de repente, ela recuperou aos poucos a consciência e perguntou por você, Sr. Castle e começou a falar do casamento de vocês e perguntou pela aliança e pelos seus “bebês Castles”. Pronto, ela tinha falado a palavra mágica: bebês. Então, nós queríamos saber se os “bebês Castles” em questão já existiam ou ainda estavam no seu ventre. Cancelamos imediatamente o exame de imagem e fizemos a análise clínica de sangue para detectar a gravidez e, ‘bingo!’. Positivo. Uma vez descoberta a gravidez, utilizamos outros métodos para finalmente descobrir que não havia hemorragia interna. Você está com sua saúde perfeita. – falou o médico olhando diretamente para Kate - Tem apenas que procurar um médico obstetra de sua preferência para acompanhar sua gravidez até a hora do parto e... Boa sorte. Vou assinar sua alta médica e depois poderá ir para casa.

Assim que o médico saiu, Kate satisfeita ao saber que estava grávida e em perfeito estado de saúde, jogou seus braços por sobre a cabeça de Rick como se o estivesse laçando e o abraçou com muito carinho. Em seguida. Afastou o rosto e ficou mirando seus olhos. Aos poucos, seus lábios se encontraram num beijo apaixonado e demorado.

— Kate, você vai se mudar para o loft hoje mesmo. Vamos aproveitar que o Christopher deu folga para você resolver os assuntos da imigração, aliás, você está com esses curativos na perna, não ia poder trabalhar mesmo, então vamos fazer a mudança. Você não vai precisar carregar peso algum. Eu vou contratar uma empresa de logística e você apenas vai ficar ao lado orientando. Concorda comigo, minha lindinha?

— Não, Castle. Não concordo. Eu preciso continuar morando no meu apartamento. Só vou para o loft depois que nos casarmos.

— Então... tudo bem. Já que você não vai para o loft, eu vou ficar com você no seu apartamento. Resolvido.

Ela não esperava por isto, mas adorou saber que ele queria ficar com ela, então concordou — Ok.

— Você vai aceitar assim tão fácil? Sem nenhum comentário atravessado? Sem nem revirar os olhos ou torcer a boca ou fazer birra, Kate?

— É, Rick. Vá se acostumando. Eu só faço comentário atravessado, reviro os olhos, torço a boca e faço birra quando você me irrita, Castle, o que não é o caso, ‘bonitão’ – sorriram juntos. - Ops! Mas eu sou uma tola mesmo. Agora que eu entendi a sua jogada. Você pensa que vai casar comigo para ficar mandando em mim, é Castle? Se for isso, você está muito enganado. Eu estou acostumada a ter meus próprios pensamentos e a tomar minhas próprias decisões e eu não estou precisando de babá. Só vou precisar de babá quando o bebê nascer. Você fica no seu apartamento que eu fico no meu até o casamento. Estamos entendidos?

— Terminou o seu discurso, Senhora Dona Da Situação? Até que você começou bem. Mas você consegue ser mais teimosa do que eu... Não me interrompa meu amor. Na verdade, Kate, eu não quero ser sua babá, eu quero apenas cuidar de você, mimar você, dengar você, namorar você... Porque já que eu não posso voltar no tempo, ou seja, recuperar o tempo onde eu não conhecia você, eu quero, pelo menos aproveitar todo o tempo que eu tiver para ficar com você, mesmo que seja só para ficar te olhando, sua bobinha. Mas eu não vou ‘só’ te olhar, viu? Agora sou eu quem vou perguntar: Estamos entendidos?

— Tudo bem. Oh, Rick, me desculpe o nervoso... É que eu não estou acostumada a ter ninguém por perto me ajudando, me denegando. – Kate fez cara de cachorro pidão. - Mas eu vou me acostumar, pode ter certeza. Você ainda quer ir ficar comigo depois de toda grosseria que eu fiz, meu bonitão? Eu vou amar tê-lo comigo. Você não faz idéia.

— Kate, não brinque com fogo, amor. Assim você me deixa maluco. – Richard deu-lhe um beijo. – Te amo, te amo, te amo. Ai, meu Deus. É melhor mudarmos de assunto porque eu não sei não. – Ela o puxou, deu um beijo rápido nos seus lábios. – Kate, eu sei que sou irresistível, mas tente se controlar. Ufff! Kate, enquanto o médico não chega com a sua alta médica, que tal pensarmos numa data para o nosso casamento? – Richard notou que ela ficou pensativa – Eu vou te ajudar para facilitar. Por exemplo... Daqui a duas semanas, o tempo suficiente para cicatrizar os ferimentos de sua perna. O que você me diz. E o local da cerimônia pode ser nos Hamptons onde eu tenho uma linda casa em frente à praia. A casa é rodeada de varandas largas, tem também um jardim muito grande em volta e um amplo gramado. Poderemos contratar uma empresa especializada em organizar festa naquela região, com direito a flores e decoração completa, champanhe, vinho, petiscos, salgados, almoço, sobremesa, e todo o tipo de alimentos que se precisar numa festa de casamento. Eu ainda posso reservar um hotel inteiro para os convidados. Deixe por minha conta. Eu arco com tudo. Não se preocupe.

— Richard Castle. Vai ficar muito caro, você é rico, por acaso? – Kate perguntou sussurrando, meio que constrangida com aquela situação.

— Na verdade Kate, eu sou um escritor de best-sellers muito bem sucedido. A Lanie não te falou também que eu saí na coluna do solteiro bilionário mais cobiçado de Nova York? Sou o solteiro nº 1... – Rick falou sorrindo fazendo um trejeito engraçado no rosto, para descontrair aquele assunto pesado.

Mal terminou de falar e Kate o corrigiu – Você quer dizer... Você era o solteiro n 1, não é mesmo?

— Ops! – ele engoliu em seco e, com sorriso amarelo, concordou com ela – Sim, eu era o solteiro n 1. – ambos riram – Sim, retornando a sua pergunta... Não se preocupe com despesa... Su não gastar dinheiro para dar felicidade a minha família, eu vou gastar dinheiro com quem e com o que?

Eles riram muito e se beijaram.

Foram interrompidos pelo médico que chegou acompanhado da enfermeira com a alta médica. A enfermeira desativou o soro que tinha sido administrado em Kate, tirou toda a parafernália de equipamentos que também tinham sido usados nela.

Despediram-se da equipe médica e saíram da sala de exames.

Rick empurrava a cadeira de rodas de Kate e foram se encontrar com os amigos, que receberam Kate de braços abertos.

Martha foi a primeira a abraçar a moça, fazendo um carinho na sua face, colocando seus cabelos para traz da orelha – Minha filha, que susto que você nos deu. Logo agora que eu já estou tão apaixonada por você, minha querida. – disse isso dando um beijo na face de Kate.

Alexia, com a feição preocupada, se juntou a sua avó – Kate, eu estou tão assustada. Graças a Deus que você está bem, disse dando um beijo na outra face da moça.

Kate se sentiu feliz e amada pela família de Rick, o que era maravilhoso, pois ela havia chegado tão inesperadamente na vida delas que até se emocionou. Deu um beijo na face de cada uma.

Christopher Burgerston deu um beijo na face de Kate e disse – Fico feliz que você esteja bem, filha.

Afastou-se e ficou assistindo a tudo... somente observando.

— Olha quem está ai, a coisinha mais linda daquela livraria. – Lanie se dirigiu à Kate falou descontraindo o ambiente, sentindo que ali havia muita emoção. – Gente, vocês não sabem da maior... – ela fazia uma cara engraçada – Vocês achavam que estavam emocionados, né? Kate atropelada... Kate não quebrou perna, nem braço, nem precisou levar nenhum ponto... Kate não tem hemorragia interna... Já está tudo bem, eu conversei com meus colegas de plantão, mas agora eu quero ver a cara de vocês... Eu vou contar uma...

— Lanie, deixa que eu conto... - Falou Richard, que parou e contemplou a todos. Um silêncio profundo se formou. Richard foi até Katherine a abraçou e depositou um selinho nos seus lábios. O silêncio continuou.

Lanie, impaciente, falou – Se você continuar provocando a todos, assim, Richard Castle, eu vou falar.

— Fique caladinha, Dra. Lanie Parish – brincou a amiga que sorriu para ela. – Você pode, por favor, deixar o Castle falar com o pessoal, minha querida, até porque, é ele que é o Mestre Das Palavras. – Kate deu um selinho no seu noivo.

— Ok! Você me convenceu. – Lanie falou fazendo bico, fingindo que estava emburrada. – Todos riram da situação.

O silêncio retornou rapidamente.

Rick sentiu que tinha a atenção de todos, resolveu não provoca-los mais. Segurou as mãos de Katherine e comunicou: Mamãe, Alexia e Christopher. Lanie, você já sabe. – olhou fingindo estar chateado com a nova amiga - Bem... Que eu e a Kate estamos apaixonados, vocês já sabem. Que nós vamos nos casar, vocês também já sabem. A novidade é que a Kate está grávida. Um bebê Caste.

Foi uma comoção geral. Percebeu o olhar de espanto de Martha, principalmente de Alexis, e por isso, dirigiu-se especialmente para ela.

— Minha ruivinha linda. Você ainda vai ser o meu bebê. Não fique preocupada, vou continuar brincando com você do que você quiser, por exemplo, de paintball, de polícia e bandido, poderemos continuar fazendo guerra de travesseiros na hora de dormir, poderemos assistir aos filmes de assombração, contanto que você me proteja, filhota – e fingiu roer as unhas de medo das assombrações - Eu vou me casar com a Kate e vou ganhar mais um filhinho ou filhinha, contudo, vou sempre continuar sendo seu paizão e você nunca vai deixar de ser minha filhinha número um, Alexia. Estamos entendidos, abóbora?

Com cara de quem estava dando bronca, a garota encara o pai — Primeiro, eu não sou um bebê, pois eu já tenho quatorze anos. Segundo, não estou preocupada com seu casamento ou com o nascimento do meu irmão... aliás, eu estou, sim.– Alexis se dirigiu para Kate – Kate, você tem certeza que meu pai tem maturidade suficiente para casar com você e ser pai do meu irmão ou irmã? Cuidado, ainda dá tempo de você pensar. – E piscou para ela para mostrar que estava brincando.

Todos riram com aquela pergunta espirituosa de Alexis. Tal pai, tal filha.

Em seguida, a ruivinha abraçou e beijou Kate e depois se jogou nos braços do pai, demonstrando sua alegria ao saber da notícia da gravidez da moça.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por não terem me matado. rsrsrs
Gostaram????? Comentem. Please.



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