Vira Tempo escrita por amelia_cullen


Capítulo 5
~* O começo do Fim. parte I *~


Notas iniciais do capítulo

Oooooi!
Bom, esse capítulo vai ser dividido em duas partes.
Posto a outra assim que concluir!
Mas eu quero reviews para isso, hein? ;p

Ah, destaque especial pras minhas leitoras fiéis! *o*
Bibizoca,
Nagune_misuki e
Mahzinha_
Thaaanks! :*


Bom isso é tudo, por enquanto!
Depois da próxiam parte, iniciara a segunda fase da fic, com novos personagens! *-*
Continuem acompanhando!
Espero que gostem!

Beeejos :*
Cah.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/39950/chapter/5

Thiago tinha um sorrisão de orelha a orelha agora. Saiu correndo, derrubando a pobre da enfermeira ao passar. Severo foi calmamente até a mulher e pôs a mão em seu ombro.

-Dê um desconto pra ele. Estava muito nervoso. – ele sorria, se dirigindo ao quarto da esposa.

Lilian estava lá; seu olhos muito verdes, marejados, seu sorriso meigo, acariciando a filha.

-Sev! – ela sorria ainda mais ao vê-lo. – É a nossa menininha querido!

-Meus parabéns, amor! Ela é muito linda. – ele lhe dava um beijo na testa. – Tudo bem com você?

-Tá brincando? Eu estou ótima! E como está a Su?

-Bem, Thiago está la com ela. É um menino.

-Oh! O Pontas deve estar dando pulos. – ela ria.

-Bom, você sabe como ele é... – ele ria também.

-Viu? Eu te disse que podíamos ter uma criança loirinha! – Lilian acariciava as mechas douradas da criança.

-É. E ela tem os olhos verdes iguais aos da mãe!

-Verdade. – a ruiva suspirava. – E onde está o meu pequeno Draco?

-Ah! Está com o Roinck. Quer que eu chame?

-Mas é claro! Eu quero meus filhotes pertinho de mim!

Com um acendo de varinha, Severo chamava o elfo, que desaparatou no mesmo instante, com o pequeno Draco (que agora já era mais da metade do tamanho de Roinck).

-Mama! – o loirinho estendia os braçinhos, abrindo um sorrisão para a ruiva.

-Oi, meu amor! – ela dizia, enquanto Severo ia levando a criança até a mãe. – Upa! Eu estava com saudades! – ela o abraçava.

-Esta é sua irmãzinha. – Severo apontava a menorzinha

-E como vamos chama-la, amor?

-Ué. Você e a Susana já não tinham decidido os nomes? – ele ria.

-Bem. O Pontas que escolheu o nome do filho, e nós pensamos em Katherine. Mas não sei se você gosta...

-Está perfeito, Lilly. A nossa pequena Kate!

-Ête! – Draco agitava as mãozinhas, sorrindo.

-Isso mesmo, querido. – Lilian beijava as mãozinhas do filho. – a nossa Kate.

De repente, chega à porta, fazendo folia, um Sirius muito sorridente. Vinha seguido pela enfermeira que ralhava com ele.

-Não pode entrar aqui assim, senhor Black. Não é horário de visitas! – eles chegavam à porta.

-Tudo bem, ele é o padrinho. – Severo dizia entre risos para a enfermeira, que saia dali resmungando.

-Este hospital está virando uma zona! – ela bufava.

-Mulherzinha estressada! – Sirius já ia abraçando Snape.

-Parabéns Papi!

Severo respondeu com um resmungo. *¬¬*

-E onde está a minha futura artilheira da Grifinória? – ele ia até Lilian. – Oi ruiva!

-Olá Almofadinhas! – a mulher ria. – Esta é a Kate. – ela entregava a menina no colo de Sirius.

-Eu não vou quebrar né? – ele pegava a criança, meio sem jeito. – Oi Katezinha! Eu sou seu padrinho, sabia? Sou eu que vou te ensinar todas as coisas divertidas de se fazer. – ele piscava. – Tudo o que aqueles bundões ali não te ensinarem.

Severo e Lilian giravam os olhos.

-Ela é tão pequenininha! – Sirius tinha um sorriso meio débil.

-O que esperava? – Lilian ria.

-Ela tem os seus olhos, Lilly! – ele olhava de uma para a outra.

-Isso foi um elogio?

-É. Pode ser. – ele piscava. – Mas eu é que não vou dizer isso com o Sevinho por perto! – ele sorria maroto para os dois.

-Com licença! – Thiago batia na porta e ia entrando, seguido pelo leito de Susana que ia flutuando e pela enfermeira, com cara de poucos amigos.

-Pronto, senhor Potter. Espero que agora pare de perturbar as enfermeiras.

Severo, Lilian e Sirius ficaram parados, de boca aberta, observando a inusitada cena que se formava. O leito onde estavam Susana e o bebê parou bem ao lado do de Lilian.

-Mas o que é...? *oO*

-Nem pergunte! – Susana ria.

-Oi Su! – A ruiva sorria para a amiga. – Parabéns pelo seu garotinho!

-Obrigada Lilly. Pra você também, é uma linda menininha!

Thiago já ia entregando o filho no colo de Snape.

-Este é o Harry, seu afilhado.

-Tenha cuidado, Pontas! – ele ralhava, pegando a criança com cuidado e levando até Lilian.

-Olá, pequeno Harry! – ele sorria para o afilhado.

Draco já pulava instintivamente no colo de Thiago.

-Opa! E aí, garotão! Você viu que linda a sua maninha?

-Ok, já chega dessa bagunça. Quero todo mundo pra fora. As mamães precisam descansar. – a enfermeira os expulsava dali.

Nunca aquele lugar tinha visto tanta bagunça como naquele pouco tempo em que estiveram ali.

 

 

-Surpresaa!

Lilian ouvia gritarem la da sala, quando entrava na casa do Largo Grimmauld. Severo e Thiago haviam entrado na frente. E Susana estava logo atrás dela, parando no hall de entrada.

-Tudo isso pra mim? – elas ouviam a voz de Thiago.

-Hunf! Foi com esse idiota que estragamos a surpresa? – Sirius bufava.

-Eu te disse que nós tínhamos que gritar só quando elas entrassem aqui. – era a voz de Marlene.

-Não sabem nem fazer uma surpresa... – Alice ria deles.

-Ah, olha quem fala, Melancia...

-Do que você me chamou?

-Er... nada.

-Iii... começou... – Marlene ria.

-Protejam seus ouvidos. – dizia Lupin.

-Siiiiiirius Black! Você não sabe o que é uma mulher grávida, com fome, e irritada!

 Portanto FECHE A SUA BOCA SE QUISER VIVER!

-Er.. Desculpa Alicezinha. Você quer um sapo chocolate?

A morena e a ruiva trocaram olhares divertidos e foram em seguida para a sala, onde os amigos já as esperavam.

-Ér... Surpresa? – Sirius estendia os braços, já tirando Kate do colo de Lilian.

-Eu achei que ia morrer de saudades da minha princesinha!

-Só faz uma hora que você saiu do hospital. – Severo dizia.

Agora com os braços livres, Lilian já ia abraçando os amigos que ali estavam.

-E onde está o Pedro? – Lilian perguntava para Lupin.

-Eu não sei. – ele dava os ombros. – tenho certeza de que enviamos uma carta avisando.

-Bom, ele já deve estar chegando. – ela sorria.

-É uma linda menina, Lilly. E tem os seus olhos. – Frank sorria.

-Acho que perdeu a filha. – Lupin apontava Sirius, que brincava, todo bobo, com Kate.

-Ele não sai de perto dela um segundo. Fora que ele não para de falar sobre ensinar quadribol a ela e tudo mais... – ela virava os olhos.

-Me digam uma coisa.. - Susana quase não continha o riso. Quem está a fim de ver umas fotografias? – ela segurava um envelope nas mãos.

-E o quê, por Merlin seria isso? – dizia Lupin.

-Ah, não! – Sirius ia decidido até ela para pegar o envelope. Na mesma hora, Susana atirou para Lilian, que ficava dançando com o envelope e provocando Sirius.

-Ah, você quer? – ela balançava o envelope para ele.

-Me dê isso, ruiva!

-Vem pegar! – ela saia correndo para trás do sofá.

-Ah, qual é, Lilly? Você não teria nenhuma chance.

-Medo, Almofadinhas?

-Chega disso. – Severo pegava a carta e começava a abrir demoradamente, provando Sirius.

 -Você... não... Argh Sevinho. Está bem, abra. – ele cruzava os braços, fazendo biquinho.

-Ah, agora eu quero saber o que tem ai! – Marlene se manifestava.

-Isso, só depois do jantar. – Thiago passara correndo e furtara a carta, guardando-a nas vestes.

-Te dou vinte galeões se queimar isso, Pontas querido!

-Vai sonhando...

-Ahhh, qual é? Não tem nada demais ai.

-Se não tem nada demais, não tem problema nenhum agente dar uma olhada depois de comer..

-Trinta e cinco?

-Nem por cem, meu caro Almofadinhas. Assunto encerrado. Até depois do jantar, claro. – Thiago sorria maroto.

-Você por acaso já foi ver se o Monstro não assassinou o pobre Roinck la na cozinha? – perguntava Marlene.

-Cacetada! Eu esqueci. – ele passada pelo olhar assassino de Lilian.

-Monstro!

-Sim... senhor. – Monstro tinha uma cara nada amigável. Era visível seu mau humor.

-O-onde esta o Roinck?

-Na cozinha... senhor. Limpando a mesa. – ele dizia com desprezo.

-Porra Sirius onde você colocou a porcaria da carta? – Thiago berrava.

-Olha a boca! Tem crianças aqui. - Alice ralhava com ele.

-Não peguei, caramba! Nem vem. Como é que eu ia pegar se eu tô aqui?

-Então quem foi?

*silêncio*

-Eu. Tô. Com. FOME! – Alice já ia para a cozinha.

-Ok, vamos comer. Mas eu to de olho em você. – Thiago apontava dois dedos para seus próprios olhos e depois para Sirius.

-Caramba, quando é que vocês vão crescer? – Severo dizia, meio irritado.

-Ah, larga mão de ser chato, senhor “Eu-trabalho-no-ministério” – dizia Thiago.

-Alguém tem que ser sério por aqui. Do contrário, as crianças vão pensar que moram no jardim de infância..

-É verdade, Potter, vê se cresce. – Sirius debochava.

-Meu Deus, olha quem fala! Ô senhor “gu-gu-da-da” da Kate. – Lupin o provocava.

-Ora, seu... – ele corria atrás de Lupin.

-O jantar está na mesa. – Roinck aparecia na sala, quase sendo acertado por um vaso que Sirius jogou em Lupin.

-Ah. Finalmente. – Alice bufava.

-Cara, alguém já notou como a Alice dobrou o índice temperamental dela ultimamente? – era Thiago.

-Porque será, não é? – Susana o encarava fulminando com o olhar.

-Que gritaria é essa? Marlene descia as escadas.

-As crianças estão dormindo. Ou vocês já esqueceram?

-Putz. Caramba. Eu tinha esquecido. Foi mal. – Sirius disse irônico - Ah sim, você já pensou em LANÇAR UM ABAFIATO no quarto?

-Não precisaria. SE VOCÊ CALASSE A BOCA!

-Ok. Chega, chega, já passou. Tudo é alegria, nós nos amamos e somos uma familia feliz. -  Susana se metia.

 -Hey, quem quer cantar? – Thiago fazia sua “cara feliz”.

-NÃO! – todos diziam ao mesmo tempo.

-Ok. Já que é da vontade de todos... – ele pigarreava. – “Eu te amo...

-Argh... – Alice o ignorava e sentava na mesa.

-....Você me ama....

-Maravilha. Agora vamos ter um jantar suuuper harmonioso. – Lilian virava os olhos.

-Nós somos uma...

-POTTER! – todos diziam juntos.

-Ta bom, ta bom. Sem cantoria na mesa.

-Mas e as fotos? – Marlene pedia.

-Sumiram. - Sirius tinha um sorriso de orelha a orelha.

-Como assim, sumiram?

-Sumindo.

-Quem deixou o Sirius pegar?

-Nomgom. – Thiago dizia de boca cheia.

-Sumiram mesmo. – Severo dizia mais sério.

-Por via das dúvidas, eu ficaria de olho na conta bancária do Pontas. Se aparecerem Trinta e cinco galeões “do nada” agente já sabe onde está a carta. – dizia Lupin

-Hey! – Thiago se indignara.

-Vocês já decidiram o nome? – Lilian virava-se para Alice, desviando o assunto.

-Acho que sim. – ela tomava um gole de suco. – Pensamos em Neville ou Aurora, se for menina.

-Que gracinha – Sirius debochava. A ‘Alice no país das maravilhas’ e a ‘Bela adormecida’.

Todos, menos Lilian, olharam para ele, sem entender nada.

-São contos de fada do mundo Trouxa... – ele dizia como se aquilo fosse óbvio.

-E desde quando você sabe alguma coisa sobre os trouxas?

-Ta. Ta. Eu li os livros que a Lilian comprou para a Kate. Mas é só porque eu vou ter que ler pra ela depois.

-Aaaham. – Lupin debochava.

-Ah, cala a boca, Aluado!

O resto do jantar foi normal. Quer dizer, nada é tão normal quando se tem Thiago e Sirius num mesmo ambiente, mas eles não discutiram mais.

 

-Oi papai! – Draco ia abraçar Snape logo que ele entrou pela porta. Tinha sido um dia cansativo no ministério. Muitos desaparecimentos e cada vez mais ataques aos trouxas. Alguns dos comensais mais perigosos estavam soltos, desde a última grande fuga. O loirinho brincava sozinho na sala. Severo se admirava de ver como o filho era independente e quieto, desde muito pequeno.

O moreno tirou a capa e pendurou-a no cabideiro, indo em seguida para a cozinha.

-Ola, querido! – Lilian dizia, dando mingau para Kate. – diz oi pro papai, filha!

-Tudo bem com as minhas garotas? – ele beijava a bochecha rosada de Kate, beijando Lilian em seguida.

-Nasceu o menino de Frank e Alice, Sev!

-Hum, que ótimo. E eles estão bem?

-Sim. Falei com Augusta hoje de manhã. É um belo garoto, segundo a avó. Parece que eles decidiram chama-lo de Neville mesmo.

-Ok. Acho que vamos dar um tempo pra eles. Semana que vem nós vamos vê-los, já que o Pontas e o Almofadinhas conseguiram fazer agente ser banido do hospital pelo mínimo de seis meses...

-Ainda não acredito que não vou poder ir ver a Alice só por causa daqueles dois...

-Nem eu...

-Frank já disse que vai voltar ao trabalho na semana que vem...

-Por Merlin, quanta teimosia! Eu já cansei de falar pra ele que aproveitasse esse tempo. Não é só pra ele ficar mais com o filho, mas é por uma questão de segurança também. As coisas nãos estão nada boas para o lado dos nossos aurores, Moody anda muito preocupado com ele e com Alice. É o segundo auror que aparece morto, só esta semana.

-Eu fico tão preocupada por Alice... – Lilian mordia o lábio inferior.

-Não se preocupe tanto. – ele beijava a testa da ruiva – Vai ficar tudo bem...

-Ah, Thiago convidou para um almoço na casa deles no domingo. Frank, Alice, Sirius, Pedro e Marlene também vão. Digo que nós vamos?

-Claro. Assim eu já converso com o Frank.

-Sev! Eu tinha me esquecido de contar! – ela dizia eufórica. – Draco fez o seu primeiro feitiço hoje!

-Jura? – Snape erguia a sobrancelha para ela.

-Ele fez flutuar o sabonete quando estava no banho. Foi coisa pouca, mas foi a sua primeira mágica! – ela sorria muito e Severo também

 

-Você já viu os novos vizinhos, Lilly? – Snape perguntou, sentando-se na mesa e puxando uma maçã do cesto.

-Oh, sim! Eles tem um menino da idade de Kate... Muito simpática a mulher. Rosana o nome dela, e Samuel, me parece o nome dele. Mas porque está perguntando isso?

-Por nada... é só que me sinto mais tranquilo de saber que estou te deixando em um lugar de boa vizinhança. Samuel trabalha no departamento de acidentes mágicos. É boa gente...

-Hum...

Nesse momento, Draco cruza a cozinha e vai até a mãe. Tinha um enorme corte em um dos dedos, mas segurava firme e não derramou sequer uma lágrima. Lilian fechou o ferimento com um aceno de varinha.

-Não estava doendo, querido?

-Hun hun – ele fazia negativamente com a cabeça, esfregando os olhos e voltando para a sala.

 

Ouviram um estampido próximo da porta e em seguida, Sirius Black entrava sorridente.

-E ai, carinha? – ele bagunçava os cabelos loiro-platinados de Draco.

-Oi. – Draco respondia com um sorrisão.

-Boa noite, minha princesa! – ele estendia os braços para Kate, que abria um sorrisão indo para o colo dele.

-Humm.. o cheiro está ótimo! – ele beijava a bochecha da ruiva, de olho na panela que fumegava no fogo.

-Fica para o jantar? – Lilian perguntava risonha.

-Bom, já que insistem tanto...

-Eu não insisti nada... – Severo dizia sarcástico.

-Ouch! Boa noite pra você também. E essa doeu, Sevinho!

-Oh, como se você algum dia fosse deixar de ser tão cara-de-pau e começasse a se importar com as minhas indiretas...

-Roinck, temos mais um para o jantar! – Lilian avisava o elfo, que estava cortando batatas mais ao fundo da cozinha.

-Sim, senhora! – o elfo baixava a cabeça para o que fazia, levitando mais batatas até o monte onde ele cortava.

 

(...)

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, gostram, odiaram?
Comentem.
E se tiverem erros, por favor corrijam.
Eu tava com preguiça de ler de novo antes de postar.. XD

:*
Cah



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Vira Tempo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.