A Bruxa em Forks escrita por madu


Capítulo 7
Capítulo 7 Depressão e Port Angeles




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Cap.7 Depressão e Port Angeles.

    No domingo realmente tinha um grande trabalho pra fazer. Alfred insistiu em me levar pra La Push, queria que eu conhecesse seus amigos de infância, mas realmente não pude ir. Aproveitei o tempo para terminar meu trabalho e escrever cartas pra toda família, Godrico estava muito folgado. Foi um dia proveitoso.

    Na segunda-feira o dia amanheceu com sol e sem neblina, estava super animada. Despedi-me de Alfred e fui pra escola toda feliz, iria ver Edward novamente e agora a gente poderia conversar.

    Não foi como eu esperava, ele não foi pra aula. Tentei imaginar o porquê de todos os Cullens terem faltado, mas nunca li muito sobre vampiros na minha vida, entendia mais de lobisomens, mas de vampiros só o básico pra reconhecê-los: algumas características e pontos fracos. Nunca me aprofundei no assunto. Será que aconteceu alguma coisa com eles?

    À tarde, como estava de sol, resolvi preparar o jantar e depois ir curtir o dia lá no jardim. Estava arrumando a comida quando entra uma corujinha minúscula na cozinha e fica me rondando. Píchi estava com duas cartas. Fiquei emocionada, peguei as cartas e fui pro jardim lê-las ao sol, levei uma manta para não me molhar na grama.

_ Ah Pichí, que legal! Eu mandei cartas pra eles ontem. - falei com a corujinha que ficava voando em cima da minha cabeça, toda feliz.

_ Vamos, vai descansar agora. Pode usar as coisas do Godrico, ele não esta. -e ela entendeu e foi pra dentro de casa de novo.

    Peguei as cartas, uma da mamãe e outra da Ginna. Contando como estava tudo e dizendo que a família sentia muito a minha falta. Mamãe estava com saudades e Ginna me contava como estavam todos os amigos. Meu irmão George estava pedindo a ajuda de Rony na Gemialidades e Rony estava indo muito bem, me falou de seu namoro e das brigas de Rony com Hermione. Como Lilá Brown estava superando o fato de que agora que ela era um lobisomem.

    Foi uma tarde muito agradável com sol e cartas de notícias familiares, isso me distraiu do assunto Edward por um bom tempo.

    Na terça-feira foi pior que na segunda-feira, porque eu realmente estava com saudades dele já fazia cinco dias que eu não o via.

    Eu e as meninas combinamos de ir a Port Angeles, elas queriam comprar vestidos para o baile e eu queria ver uns livros numa livraria bruxa que eu sabia que tinha lá, era meio escondida, mas não ia ser difícil de achar. Fomos com o carro de Jéssica, ela estava eufórica para andar no meu, mas eu não sabia o caminho direito até lá.

   Foi gostoso, ela dirige rápido. É muito bom viajar de carro, a velocidade me proporciona uma sensação muito boa, não era como voar numa vassoura a 240 quilômetros por hora, mas ainda sim era muito bom.

    Fomos numa loja onde as meninas poderiam escolher os vestidos, as ajudei um pouco e combinei de me encontrar com elas no restaurante onde o carro estava estacionado, não poderia levá-las na livraria, com certeza teria que usar magia pra entrar. Já podia até ver a cara de Jéssica me vendo usar magia.

    Achei a livraria muito fácil, ficava perto das docas. Perguntei para o vendedor se tinha um livro sobre vampiros, a resposta dele não me agradou.

_ Ah, esses mestiços imundos. Não tenho muita coisa, se for para pegar o veneno não tenho nada, mas para o que você quer: matar ou tirar o veneno?

_ Por favor, eu não quero roubar veneno de ninguém e nem matar. Só queria saber as principais características, me aprofundar no assunto um pouco, é para um trabalho para a escola.

    Como a maioria dos Bruxos pensa como esse livreiro idiota, não adianta discutir. Para eles os vampiros só servem pra se roubar o veneno que é muito usado pra fabricação de alguns remédios muito potentes, como e Esquelecresce. Por isso era perigoso para o Edward ficar perto de mim. Minha família e meus amigos não são assim, esse foi um dos motivos daquela guerra. Liberdade para todas as criaturas, sem distinção, esse é o plano de Hermione, que todos os seres sejam tratados com dignidade.

    Acabei comprando um livro que abordava o assunto de maneira geral, porém continha mais detalhes do que eu já conhecia.

    Fui ao encontro das meninas, mas depois de andar um tempo percebi que estava perdida, estava me preparando para aparatar quando uns rapazes apareceram perto de mim, então não seria possível fazer isso perto dos trouxas. Voltei a andar sentido contrário ao cais, mas os rapazes estavam indo pelo mesmo caminho que eu. Depois de um tempo percebi que eles estavam me seguido e logo à frente tinha mais alguns rapazes. Os idiotas estavam tentando me roubar, só podia ser piada.

_ Oi benzinho, porque você não fica com a gente um pouquinho? - ele tinha um bafo de cerveja trouxa, era nojento.

_ Sinto muito, quem sabe outro dia. -fui sarcástica. Ele segurou no meu braço e os outros começaram a rir.

_ Não, hoje mesmo. Eu quero hoje, gostosa. – aproximou sua boca imunda do meu rosto. Quase vomitei de nojo, sua atitude foi o suficiente para eu reagir, peguei minha varinha e mentalizei “Protego”, o idiota levou um baque como se tivesse encostado-se em uma tomada elétrica. Seu corpo foi pra trás, ele soltou meu corpo com violência e caiu. Os outros três ficaram sem saber o que aconteceu, acharam que eu tinha batido nele, que eu era forte. Nem viram a varinha na minha mão, então vieram pra cima de mim. Já ia me preparar para o confronto, estava mentalizando de novo o escudo e então escuto um carro derrapando.

_ Entra no carro. – já sabia de quem era aquela voz. Fiz o que me foi pedido, já guardando minha varinha. Ninguém viu, se sou pega não quero nem pensar.

    Logo depois, ele estava deslizando pelas ruas como um louco. Seu olhar no pára-brisa parecia o daquele dia na aula, um olhar assassino.

_ Você está bem? – perguntei, estava ficando preocupada com ele.

_ Não. – ele respondeu sem olhar pra mim.

Ele dirigiu até a saída da cidade e parou. Virou-se pra mim e perguntou:

_ Bella, você está bem? – que pergunta mais idiota. Estava tudo perfeito, ele estava comigo, mas não disse isso a ele. Porém estava me avaliando, será que ele me viu usando magia?

_ Estou. – respondi.

_ Então me distraia, por favor. Fala qualquer coisa.

    Lembrei da Jéssica comentando que o Tyler tava falando pra todo mundo que iria me levar ao Baile. Respirei fundo e soltei tudo que pensava em fazer com o Tyler amanhã.

_ Vou explodir o carro do Tyler amanhã. Não, melhor, vou explodir o Tyler amanhã depois da aula. Vai virar fumaça, mas não posso fazer isso, seria um ato terrorista e poderia até ser presa depois. Eu posso atropelá-lo, mas aquele carro esquisito que o Alfred comprou pra mim poderia matá-lo também, então eu iria pra cadeia do mesmo jeito. Acho que eu posso dar um soco na cara dele então. É, seria o mais adequado, o importante é que eu não vou ao baile com ele. – parei. Só de falar de matar o Tyler já tinha aliviado a tensão que eu sentia de saber que ele estava falando para todos que iria me levar no baile e também a tensão de ter tido um confronto com trouxas. E agora, como vou fazer? Posso ser expulsa do país por usar magia na frente dos trouxas! Calma Bella, não vai acontecer nada. Eles nem viram que você usou magia, estavam cegos por causa do amigo no chão e você só se defendeu.

_ Eu soube disso. – ele me disse. Parecia que tinha funcionado, ouvir as besteiras que eu tinha na cabeça pareceu diverti-lo. Mas eu ainda estava com raiva do Tyler e nervosa pelo acontecido.

_ Argh, é por isso que a Laurem não gosta de mim. – falei, estava frustrada. – Você melhorou? – perguntei

_ Um pouco, minha vontade é de voltar e caçar aqueles... – ele não terminou a frase.

_ Ah. – foi só o que eu consegui dizer.

_ Tenho que voltar, as meninas vão ficar preocupadas. – lembrei-o que eu tinha companhia.

    Ele voltou para a cidade e estacionou perto do restaurante, ao lado do carro da Jéssica. Espera aí, eu não disse onde era pra gente se encontrar. Será que ele pode ler mentes? Impossível, isso seria muito embaraçoso. Aff.

_ O que você está fazendo? – perguntei quando o vi descer do carro e abrir a porta pra mim.

_ Levando você pra jantar. – já do meu lado na calçada.

_ Como você sabia? – mas Ângela e Jéssica já estavam na rua, indo na direção contraria.

_ Acho melhor você chamar as duas, se eu topar com aqueles caras de novo, não vou conseguir me segurar. – ele estava com o olhar assassino de novo.

    Chamei as meninas e ficou combinado que eu iria com o Edward para casa, mas ele queria que eu comesse primeiro. Hoje ele não me escapa, vai ter que me contar tudo. Se não me contar, falo que sei o que ele é.

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N/A: conversa só no próximo cap hahaha, ta eu fui má mas só um pouco kk

Reviews?

Bjss

Madu

XD


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